Uma joia rara entre os BLs
Tem histórias que tocam a gente de um jeito difícil de explicar, e Last Twilight foi exatamente isso pra mim. À primeira vista, pode parecer mais um BL com dois rapazes se aproximando aos poucos, se cuidando, se conhecendo… parece até clichê, né? Mas a verdade é que essa série vai muito além disso.
O que me prendeu não foi a promessa de romance, mas a forma como tudo é construído: com delicadeza, profundidade e uma maturidade rara nesse gênero. Não tem pressa. Cada cena parece pensada pra dizer alguma coisa, sobre dor, sobre aceitação, sobre encontrar beleza nas cicatrizes.
Last Twilight não é feito pra quem só quer cenas fofinhas ou fanservice. Aqui, o roteiro mergulha de cabeça em temas difíceis: deficiência visual, autoestima, luto, solidão. E o mais bonito é que tudo isso é tratado com muito respeito. A série não usa a dor como artifício barato, mas como ponto de partida pra falar de reconstrução.
Sim, o ritmo é lento, mas não por falta de conteúdo. Pelo contrário. Cada pausa, cada silêncio, tem um peso. É como se a história pedisse que a gente desacelerasse junto com ela, pra sentir de verdade.
A química entre os protagonistas (Jimmy e Sea) é outro ponto forte. Não tem exagero, nem aquela tensão forçada que às vezes a gente vê em outros BLs. O que eles entregam é intimidade real: construída no cuidado, na escuta, no cotidiano. Dá pra sentir o respeito entre os personagens em cada gesto, em cada troca de olhar.
E não posso deixar de falar dos coadjuvantes, que, felizmente, não estão ali só pra fazer número. Cada um tem um papel claro na trama e ajuda no desenvolvimento emocional da história. É um elenco que funciona de verdade como um conjunto.
A fotografia é linda, os enquadramentos são pensados, e a trilha sonora tem um quê de melancolia que combina perfeitamente com o tom da série. Tem cenas que parecem pinturas, ou poemas visuais. Às vezes, eu pausava só pra admirar. É esse tipo de cuidado que transforma uma história simples em algo memorável.
Se você é fã de BLs mais leves, com beijo em todo episódio, muita tensão e comédia pastelona, talvez ache Last Twilight “parado” demais. Mas se você, como eu, gosta de histórias humanas, com camadas emocionais, com personagens que crescem juntos e se curam aos poucos… então prepara o coração. Essa série vai te pegar de jeito.
Last Twilight não é só mais um BL. É uma história sobre fragilidade, amor e recomeços. Uma série sensível, bonita, com muito a dizer, desde que a gente esteja disposta a escutar com calma.
O que me prendeu não foi a promessa de romance, mas a forma como tudo é construído: com delicadeza, profundidade e uma maturidade rara nesse gênero. Não tem pressa. Cada cena parece pensada pra dizer alguma coisa, sobre dor, sobre aceitação, sobre encontrar beleza nas cicatrizes.
Last Twilight não é feito pra quem só quer cenas fofinhas ou fanservice. Aqui, o roteiro mergulha de cabeça em temas difíceis: deficiência visual, autoestima, luto, solidão. E o mais bonito é que tudo isso é tratado com muito respeito. A série não usa a dor como artifício barato, mas como ponto de partida pra falar de reconstrução.
Sim, o ritmo é lento, mas não por falta de conteúdo. Pelo contrário. Cada pausa, cada silêncio, tem um peso. É como se a história pedisse que a gente desacelerasse junto com ela, pra sentir de verdade.
A química entre os protagonistas (Jimmy e Sea) é outro ponto forte. Não tem exagero, nem aquela tensão forçada que às vezes a gente vê em outros BLs. O que eles entregam é intimidade real: construída no cuidado, na escuta, no cotidiano. Dá pra sentir o respeito entre os personagens em cada gesto, em cada troca de olhar.
E não posso deixar de falar dos coadjuvantes, que, felizmente, não estão ali só pra fazer número. Cada um tem um papel claro na trama e ajuda no desenvolvimento emocional da história. É um elenco que funciona de verdade como um conjunto.
A fotografia é linda, os enquadramentos são pensados, e a trilha sonora tem um quê de melancolia que combina perfeitamente com o tom da série. Tem cenas que parecem pinturas, ou poemas visuais. Às vezes, eu pausava só pra admirar. É esse tipo de cuidado que transforma uma história simples em algo memorável.
Se você é fã de BLs mais leves, com beijo em todo episódio, muita tensão e comédia pastelona, talvez ache Last Twilight “parado” demais. Mas se você, como eu, gosta de histórias humanas, com camadas emocionais, com personagens que crescem juntos e se curam aos poucos… então prepara o coração. Essa série vai te pegar de jeito.
Last Twilight não é só mais um BL. É uma história sobre fragilidade, amor e recomeços. Uma série sensível, bonita, com muito a dizer, desde que a gente esteja disposta a escutar com calma.
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