18 Anos Depois (2024)

Eu não esperava por isso, mas... Que nossas viagens nunca acabem...

Essa co-produção Japão-Taiwan realmente foi belíssima. Os cenários da viagem de Jimmy são de tirar o fôlego, a trilha sonora é sutil e acompanha muito bem todo o desenvolvimento do filme, que tem um roteiro perfeito, pois nos direciona a vivenciar a experiência de vida dos personagens e soube dosar muito o passado/presente se complementando.

A delicadeza em mostrar o presente do Jimmy mais "apático", com tons cinzas e azuis, enquanto os flashbacks de sua juventude alaranjados e com cores vibrantes me deu uma fisgadinha no coração, porque era nítido o quanto aquelas recordações eram importantes e felizes para o personagem.

Quando ele chega ao restaurante no Japão e conversa com o dono, ali percebi que o filme nos direcionaria mais ainda para a jornada dele do que para um possível reencontro, que seria mais uma viagem de cura para sua vida que foi tirada do eixo e sobre sentimentos do passado, não só amorosos, mas a gana para viver.

O Greg Han arrasou em sua atuação, assim como a Kiyohara Kaya e todo o elenco, gostei muito de ver como eles se tornaram próximos no karaoke. E adorei a representação do mural que a personagem Ami fez, toda a sua experiência e momentos importantes foram descritos de forma muito bonita.

Quando ele finalmente chega a Tadami, eu percebi, pelo senhor, que o plot viria, mas acho que por toda a esperança que eu estava tendo para que fosse apenas a promessa de que a viagem não havia acabado, que demorei a assimilar que era realmente o que eu estava assistindo. E quando o Jimmy escreve a carta, ai lágrimas rolaram profundamente, porque eu não esperava que tudo que ele vivenciou foi pelo impacto e negação.

Definitivamente recomendarei este filme as minhas amigas. Eu amo quando assisto algo que me faz refletir por horas, dias e até mesmo que me visite em pensamentos ao longo dos tempos, e esse definitivamente será um deles.

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L'air du temps - The Flow of Time

The movie is Japan-Taiwan co-production that takes us on a journey of Jimmy who after experiencing failures in his adult life embarks on a soul-searching quest to rediscover and meet the love of his youth.
While the story itself may not be groundbreaking and unique, the narration is compelling and engaging. From the afterglow of that first love to the monotony of being a 36 year old guy, the movie effectively captures it all.

The movie explores the theme of self discovery and the importance of taking a break. Sometimes taking a break can provide clarity and a fresh perspective on life. Also sometimes detours can lead us to where we need to be!
The color contrast made it easier to differentiate between present and past scenes. The flashback scenes color tones have certain warmth to it reflecting happy memories while the present scenes were more sombre and grey to fit the melancholy vibe.

The cast delivers believable performances. Greg Hsu as Jimmy, a lost soul who evokes sympathy at times and then his energy in the flashbacks to his youth is convincing. Kiyohara Kaya as Ami does a decent job, though she could have been a bit more expressive. Michieda Shunsuke, as Koji, captures the chaotic spirit of an 18-year-old that is both charming and inspiring in his own way!

The cinematography is stunning. Some locations are so beautifully shot that they make me want to take a trip to Japan soon.

While the ending is somewhat predictable, it still has enough engaging elements to keep you sailing through.

Overall, this was a visual treat with few valuable life lessons on the way along .

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