É bonitinho, mas não cria raiz no coração
A primeira temporada de Love Area é aquela experiência de BL que parece promissora no papel, mas na prática é tipo comida de aplicativo que chega fria: os ingredientes estavam lá, mas a entrega... ficou devendo.
A história gira em torno de Valen, o clássico jovem frio e reservado (porque trauma é moeda corrente em BL), que cruza o caminho de Kaitoon, um doce garçonzinho com coração de ouro e a profundidade emocional de um bordado de almofada. Juntos, eles trabalham em um restaurante e começam a desenvolver aquela relação lenta que o BL tailandês adora, só que aqui, a lentidão vira coma narrativo.
A química entre os protagonistas é... ok. Não explode, não derrete telas, mas também não afunda o barco. Só que o roteiro insiste tanto em diálogos óbvios, silêncios desconfortáveis e repetições emocionais que a série parece patinar no gelo fino do “quase vai”. Toda vez que você acha que vai rolar algo mais significativo, a série joga um “problema do passado” ou um “olhar pensativo” e retrocede dez casas no jogo do amor.
Como se não bastasse, a produção ainda tropeça em erros de continuidade dignos de novela de verão: copos que mudam de lugar sozinhos, roupas que desaparecem e reaparecem entre cortes, e personagens que somem de cena como se tivessem sido abduzidos. Dá até vontade de montar um bingo dos erros por episódio.
Visualmente, Love Area tenta ser elegante, mas é como um café hipster sem café bom: bonito, mas vazio. A trilha sonora soa como uma playlist genérica de "romance suave", e a direção de atores parece do tipo "faça o que der, tá valendo".
É bonitinho, mas não cria raiz.
A história gira em torno de Valen, o clássico jovem frio e reservado (porque trauma é moeda corrente em BL), que cruza o caminho de Kaitoon, um doce garçonzinho com coração de ouro e a profundidade emocional de um bordado de almofada. Juntos, eles trabalham em um restaurante e começam a desenvolver aquela relação lenta que o BL tailandês adora, só que aqui, a lentidão vira coma narrativo.
A química entre os protagonistas é... ok. Não explode, não derrete telas, mas também não afunda o barco. Só que o roteiro insiste tanto em diálogos óbvios, silêncios desconfortáveis e repetições emocionais que a série parece patinar no gelo fino do “quase vai”. Toda vez que você acha que vai rolar algo mais significativo, a série joga um “problema do passado” ou um “olhar pensativo” e retrocede dez casas no jogo do amor.
Como se não bastasse, a produção ainda tropeça em erros de continuidade dignos de novela de verão: copos que mudam de lugar sozinhos, roupas que desaparecem e reaparecem entre cortes, e personagens que somem de cena como se tivessem sido abduzidos. Dá até vontade de montar um bingo dos erros por episódio.
Visualmente, Love Area tenta ser elegante, mas é como um café hipster sem café bom: bonito, mas vazio. A trilha sonora soa como uma playlist genérica de "romance suave", e a direção de atores parece do tipo "faça o que der, tá valendo".
É bonitinho, mas não cria raiz.
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