O romance engatou... mas o roteiro não largou o freio de mão
Na segunda temporada, a promessa era clara: aprofundar os personagens, evoluir o romance, dar carne a essa sopa rala emocional. E até tenta, coitada. Mas Love Area Part 2 tropeça na própria hesitação e vira uma sucessão de cenas que mais parecem replays sentimentais da temporada anterior, só que com mais gente atrapalhando.
Valen e Kaitoon agora estão no estágio "não estamos mais negando o sentimento, mas também não sabemos o que fazer com ele". E aí a série se perde em tramas paralelas desnecessárias, novos personagens com menos carisma que um pão francês dormido, e conflitos que surgem do nada só para ocupar tempo de tela.
O casal principal até tem seus momentos doces, mas eles são diluídos entre diálogos longos, indecisões eternas e uma direção que parece ter medo de deixar alguém sorrir de verdade. O clímax emocional é tão anticlimático que você se pergunta se perdeu algum episódio no meio (spoiler: não perdeu, ele só não foi escrito).
Tecnicamente, a produção até melhora um pouco, mais cenas externas, um toque de ambição aqui e ali, mas nada salva a sensação constante de que a série está tentando esticar uma história que não tinha tanto fio assim.
E claro, os erros de continuidade continuam firmes e fortes, como um easter egg para os olhos treinados: luz do dia que vira noite entre frases, objetos que mudam de posição sozinhos, personagens que aparecem com um figurino e somem com outro. E o destaque inegável: o cabelo de Valen, agora tingido com um spray escolar cor fantasia, que parece ter sido aplicado por uma criança cosplayer em treinamento. A cor muda de cena para cena com vida própria, um personagem à parte. Tanta personalidade que merecia um crédito na abertura.
Esse BL é o tipo de romance que você torce para dar certo só para poder parar de assistir em paz.
Valen e Kaitoon agora estão no estágio "não estamos mais negando o sentimento, mas também não sabemos o que fazer com ele". E aí a série se perde em tramas paralelas desnecessárias, novos personagens com menos carisma que um pão francês dormido, e conflitos que surgem do nada só para ocupar tempo de tela.
O casal principal até tem seus momentos doces, mas eles são diluídos entre diálogos longos, indecisões eternas e uma direção que parece ter medo de deixar alguém sorrir de verdade. O clímax emocional é tão anticlimático que você se pergunta se perdeu algum episódio no meio (spoiler: não perdeu, ele só não foi escrito).
Tecnicamente, a produção até melhora um pouco, mais cenas externas, um toque de ambição aqui e ali, mas nada salva a sensação constante de que a série está tentando esticar uma história que não tinha tanto fio assim.
E claro, os erros de continuidade continuam firmes e fortes, como um easter egg para os olhos treinados: luz do dia que vira noite entre frases, objetos que mudam de posição sozinhos, personagens que aparecem com um figurino e somem com outro. E o destaque inegável: o cabelo de Valen, agora tingido com um spray escolar cor fantasia, que parece ter sido aplicado por uma criança cosplayer em treinamento. A cor muda de cena para cena com vida própria, um personagem à parte. Tanta personalidade que merecia um crédito na abertura.
Esse BL é o tipo de romance que você torce para dar certo só para poder parar de assistir em paz.
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