Confuso, imperfeito… e eu amei mesmo assim
Vice Versa é aquele tipo de BL que tenta fugir do óbvio, e por isso mesmo me chamou atenção. A proposta de mundos paralelos, troca de corpos e “chaves” que conectam pessoas é super criativa. Gosto quando um drama tenta sair do lugar-comum e brincar com ideias diferentes. Mas, mesmo com toda essa originalidade, tive sentimentos bem mistos ao longo da série.
Começando pelo que me prendeu: o Jimmy e o Sea têm uma química muito gostosa de assistir. Os dois entregam uma vibe natural, com momentos sinceros e fofos que me fizeram torcer pelo casal. Além disso, o visual da série é lindo, a fotografia, as cores, tudo tem um clima leve e quase "etéreo", que combina com a ideia de um mundo alternativo.
Mas… nem tudo funcionou pra mim.
Apesar de amar o conceito, achei que o roteiro ficou devendo MUITO na hora de explicar esse universo. As regras do outro mundo são confusas, mudam do nada e, no final das contas, a sensação que fica é que os roteiristas foram inventando conforme o episódio pedia. Isso me tirou um pouco da imersão, porque eu queria entender melhor como tudo funcionava.
Outro ponto que me incomodou foi o ritmo, começou bem, mas lá pela metade ficou meio parado. As conversas existenciais e as reflexões sobre “decisões do coração” cansaram um pouco. Queria mais ação, mais conflito real. E o final… não é ruim, mas também não é tão impactante quanto poderia ser, considerando todo o build-up emocional que teve.
No fim das contas, eu diria que Vice Versa vale a pena se você estiver procurando algo diferente e estiver disposta a embarcar numa viagem meio abstrata e com algumas pontas soltas. Eu curti a proposta, me envolvi com os protagonistas, e mesmo sentindo que a série tinha potencial pra ser ainda mais, eu amei. De verdade. Tem algo na vibe, nos pequenos momentos e na conexão entre os personagens que me conquistou, mesmo com todas as imperfeições. Às vezes, a emoção fala mais alto que a lógica, e foi exatamente isso que aconteceu aqui comigo
Começando pelo que me prendeu: o Jimmy e o Sea têm uma química muito gostosa de assistir. Os dois entregam uma vibe natural, com momentos sinceros e fofos que me fizeram torcer pelo casal. Além disso, o visual da série é lindo, a fotografia, as cores, tudo tem um clima leve e quase "etéreo", que combina com a ideia de um mundo alternativo.
Mas… nem tudo funcionou pra mim.
Apesar de amar o conceito, achei que o roteiro ficou devendo MUITO na hora de explicar esse universo. As regras do outro mundo são confusas, mudam do nada e, no final das contas, a sensação que fica é que os roteiristas foram inventando conforme o episódio pedia. Isso me tirou um pouco da imersão, porque eu queria entender melhor como tudo funcionava.
Outro ponto que me incomodou foi o ritmo, começou bem, mas lá pela metade ficou meio parado. As conversas existenciais e as reflexões sobre “decisões do coração” cansaram um pouco. Queria mais ação, mais conflito real. E o final… não é ruim, mas também não é tão impactante quanto poderia ser, considerando todo o build-up emocional que teve.
No fim das contas, eu diria que Vice Versa vale a pena se você estiver procurando algo diferente e estiver disposta a embarcar numa viagem meio abstrata e com algumas pontas soltas. Eu curti a proposta, me envolvi com os protagonistas, e mesmo sentindo que a série tinha potencial pra ser ainda mais, eu amei. De verdade. Tem algo na vibe, nos pequenos momentos e na conexão entre os personagens que me conquistou, mesmo com todas as imperfeições. Às vezes, a emoção fala mais alto que a lógica, e foi exatamente isso que aconteceu aqui comigo
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