This review may contain spoilers
Amo tanto MaxNat, e queria ter amado a história... mas não deu.
Sabe quando você entra num BL com o coração aberto, esperando ser arrebatada, principalmente porque o elenco é de gente que você já ama de carteirinha? Pois é. Two Worlds foi isso pra mim. Eu fui pelo MaxNat. De novo. E fui feliz, pronta pra sofrer, amar, gritar e terminar o último episódio com aquele sorriso bobo. Mas o que eu encontrei foi... uma viagem.
Literalmente uma viagem. Entre mundos. Com sangue, mortes, mistérios e um roteiro que parecia mais perdido do que os personagens. A ideia era boa. Um cara perde o namorado, cai num mundo paralelo, reencontra um antigo amor que teve lá no passado, vidas passadas, karma, tudo isso. Só que a execução... meu Deus. A execução.
E aqui entra minha indignação: o personagem do Nat basicamente voltou "só" pra "matar" o personagem do Max no outro mundo. Não literalmente, claro. Mas a situação em si, Sério? É isso que o destino resolveu entregar? Eu ainda estou digerindo isso com um certo amargor. Era essa a missão espiritual? Se era pra doer, tudo bem, mas precisava ser tão vazio emocionalmente? Faltou profundidade. Faltou senso. Faltou coração.
O Max, como sempre, entrega tudo. Ele sofre bonito, sofre com alma. Tem olhares dele que dizem mais que páginas de roteiro. Já o Nat... olha, eu queria muito defender. Mas não dá pra fingir que ele segurou o papel. Em várias cenas parecia que ele tava mais confuso que o espectador. Ele melhora nas cenas de intimidade, parece mais solto, mais crível. Mas no drama mesmo, no peso da história, ficou devendo.
Curiosamente, o casal secundário foi o que mais me prendeu. Jao e Wayu têm química, têm propósito, têm desenvolvimento. É triste quando os coadjuvantes fazem mais pelo meu emocional do que o par principal.
A edição é confusa, os cortes são bruscos, e o roteiro se perde tanto que eu comecei a achar que era proposital. Algumas cenas de ação são exageradas, quase violentas demais. E teria sido algo bom, se o roteiro fosse também bom. A trilha sonora tenta dar um clima, mas sozinha não carrega a história.
No fim, Two Worlds não é um desastre. Mas também não é aquela obra que eu vou revisitar com carinho. Foi uma experiência frustrante porque eu queria muito gostar. Queria dizer que foi perfeito só pelo amor que tenho pelo elenco. Mas amar os atores não é o suficiente quando a história não me dá nada sólido pra me apegar.
Assisti até o fim por teimosia e um pouco de fé. Terminei com um suspiro, não de emoção, mas de cansaço. Pra quem ama MaxNat, talvez ainda valha a pena. Mas vá com o coração blindado e expectativas no modo avião. Porque o que veio nesse drama não era o que esse casal merecia, eles mereciam bem mais.
Literalmente uma viagem. Entre mundos. Com sangue, mortes, mistérios e um roteiro que parecia mais perdido do que os personagens. A ideia era boa. Um cara perde o namorado, cai num mundo paralelo, reencontra um antigo amor que teve lá no passado, vidas passadas, karma, tudo isso. Só que a execução... meu Deus. A execução.
E aqui entra minha indignação: o personagem do Nat basicamente voltou "só" pra "matar" o personagem do Max no outro mundo. Não literalmente, claro. Mas a situação em si, Sério? É isso que o destino resolveu entregar? Eu ainda estou digerindo isso com um certo amargor. Era essa a missão espiritual? Se era pra doer, tudo bem, mas precisava ser tão vazio emocionalmente? Faltou profundidade. Faltou senso. Faltou coração.
O Max, como sempre, entrega tudo. Ele sofre bonito, sofre com alma. Tem olhares dele que dizem mais que páginas de roteiro. Já o Nat... olha, eu queria muito defender. Mas não dá pra fingir que ele segurou o papel. Em várias cenas parecia que ele tava mais confuso que o espectador. Ele melhora nas cenas de intimidade, parece mais solto, mais crível. Mas no drama mesmo, no peso da história, ficou devendo.
Curiosamente, o casal secundário foi o que mais me prendeu. Jao e Wayu têm química, têm propósito, têm desenvolvimento. É triste quando os coadjuvantes fazem mais pelo meu emocional do que o par principal.
A edição é confusa, os cortes são bruscos, e o roteiro se perde tanto que eu comecei a achar que era proposital. Algumas cenas de ação são exageradas, quase violentas demais. E teria sido algo bom, se o roteiro fosse também bom. A trilha sonora tenta dar um clima, mas sozinha não carrega a história.
No fim, Two Worlds não é um desastre. Mas também não é aquela obra que eu vou revisitar com carinho. Foi uma experiência frustrante porque eu queria muito gostar. Queria dizer que foi perfeito só pelo amor que tenho pelo elenco. Mas amar os atores não é o suficiente quando a história não me dá nada sólido pra me apegar.
Assisti até o fim por teimosia e um pouco de fé. Terminei com um suspiro, não de emoção, mas de cansaço. Pra quem ama MaxNat, talvez ainda valha a pena. Mas vá com o coração blindado e expectativas no modo avião. Porque o que veio nesse drama não era o que esse casal merecia, eles mereciam bem mais.
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