This review may contain spoilers
Visual 10/10, química 11/10 e profundidade 3/10
Love Sea apareceu pra mim num dia em que eu só queria assistir alguma coisa bonita, com cara de verão, pra dar uma desligada. E, visualmente, ele cumpre a missão: céu azul, mar limpinho, foto suave, um monte de cena gostosa para ver no fim de um dia desgastante. Tongrak e Mahasamut seguram o romance com uma química do tipo que não precisa de muito esforço, eles trocam um olhar, fazem um afago distraído, e eu já tô ali curtindo. É fácil se agarrar a eles.
Mas quanto mais os episódios passam, mais fica claro que o roteiro tá apaixonado só pelo Rak. Tudo gira em torno do bloqueio criativo dele, das inseguranças dele… e o Mut? Quase nada. O cara larga a própria vida inteira por amor, a série até tenta consertar no final dizendo que não foi bem assim, mas o estrago já tava feito: praticamente nenhum espaço pra mostrar quem ele era antes, o que perdeu, o que quer daqui pra frente. Fica faltando conhecer o Mut de verdade, não só o namorado bonitinho.
Também não dá pra fingir que o fandom tóxico não atrapalhou. Eu tava lá, felizinha vendo o casal secundário, Vie e Mook, torcendo pra que elas tivessem momentos próprios… e cadê? Foram sumindo. E, pior, fui ver comentários e esse foi meu erro, a Mook virou alvo de hate gratuito, gente reclamando dela existir e ocupar tempo de tela. A personagem existe, tem sentimentos, tem espaço, e só isso já foi o suficiente pra parte do fandom decidir que ela era “inútil” ou “irritante”. E, sinceramente, é sempre a mesma história: basta uma mulher existir em um BL que já vira saco de pancada automático. Sério, custava dar um arco decente pras meninas? Elas mereciam o mesmo cuidado que o drama deu pros meninos, mas parece que o roteiro esqueceu.
Apesar dessas frustrações, confesso: terminei presa ao romance principal. Ver Rak e Mut se entendendo, mesmo com todos os tropeços e a correção meio em cima da hora sobre “não largue toda a sua vida por macho”, me deu aquele quentinho no coração. No fim, Love Sea é exatamente isso pra mim: não inventa moda, não aprofunda tudo que podia, mas tem momentos de carinho que fizeram meu dia melhor. Só queria que o Mut tivesse tido a mesma atenção que o Rak, e que a Vie e a Mook não tivessem sido tratadas como figurante de luxo.
Mas quanto mais os episódios passam, mais fica claro que o roteiro tá apaixonado só pelo Rak. Tudo gira em torno do bloqueio criativo dele, das inseguranças dele… e o Mut? Quase nada. O cara larga a própria vida inteira por amor, a série até tenta consertar no final dizendo que não foi bem assim, mas o estrago já tava feito: praticamente nenhum espaço pra mostrar quem ele era antes, o que perdeu, o que quer daqui pra frente. Fica faltando conhecer o Mut de verdade, não só o namorado bonitinho.
Também não dá pra fingir que o fandom tóxico não atrapalhou. Eu tava lá, felizinha vendo o casal secundário, Vie e Mook, torcendo pra que elas tivessem momentos próprios… e cadê? Foram sumindo. E, pior, fui ver comentários e esse foi meu erro, a Mook virou alvo de hate gratuito, gente reclamando dela existir e ocupar tempo de tela. A personagem existe, tem sentimentos, tem espaço, e só isso já foi o suficiente pra parte do fandom decidir que ela era “inútil” ou “irritante”. E, sinceramente, é sempre a mesma história: basta uma mulher existir em um BL que já vira saco de pancada automático. Sério, custava dar um arco decente pras meninas? Elas mereciam o mesmo cuidado que o drama deu pros meninos, mas parece que o roteiro esqueceu.
Apesar dessas frustrações, confesso: terminei presa ao romance principal. Ver Rak e Mut se entendendo, mesmo com todos os tropeços e a correção meio em cima da hora sobre “não largue toda a sua vida por macho”, me deu aquele quentinho no coração. No fim, Love Sea é exatamente isso pra mim: não inventa moda, não aprofunda tudo que podia, mas tem momentos de carinho que fizeram meu dia melhor. Só queria que o Mut tivesse tido a mesma atenção que o Rak, e que a Vie e a Mook não tivessem sido tratadas como figurante de luxo.
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