This review may contain spoilers
Sete anos depois e ainda nenhum diálogo decente
E lá vamos nós de textão, não sou hater e nem quero irritar os fãs da série, mas eu preciso falar.
Voltar pra essa série tendo se passado sete anos na história foi tipo aquela curiosidade de dar uma espiada no perfil do ex pra ver se ele mudou… e, no fim, perceber que não mudou tanto assim. Tinha tudo pra mostrar um amadurecimento real dos personagens, mas a verdade é que, apesar do tempo ter passado, a sensação é de que a cabeça deles ficou presa lá nos tempos da faculdade.
Chato, chato, chato. História chata, diálogos chatos, desenvolvimento chato e decisões ainda mais chatas. Eles já estão juntos há anos, dividindo a vida, mas continuam tomando atitudes imaturas e evitando o básico: conversar. A falta de diálogo entre Tharn e Type chega a ser cansativa. Eles preferem explodir ou se afastar a simplesmente sentar e falar como dois adultos que se amam. É o tipo de coisa que a gente perdoa lá na primeira temporada, quando eles ainda estavam se descobrindo, mas agora? Só me fazia pensar: por que vocês ainda não aprenderam nada?
E não, ciúme descontrolado, chantagem emocional e possessividade não são bonitinhos. Não são "a personalidade deles". São atitudes que a série romantiza, mas que só mostram o quanto esse relacionamento ainda tem pontos problemáticos. O Type continua sendo aquele cara orgulhoso e reativo, e o Tharn, mesmo tentando ser mais racional, ainda acha que só amor resolve tudo, menos a parte de ter que se abrir e ouvir o outro.
O lado bom é que a série tenta trazer um tom mais leve, menos carregado do que a primeira temporada. Tem carinho, tem momentos doces, tem uma sensação de que eles realmente construíram algo. O problema é que isso se perde no meio da repetição de conflitos e num roteiro que parece rodar em círculos. Quando você acha que agora vai, que finalmente aprenderam, lá vem mais uma recaída. E isso cansa.
E aí tem os casais secundários… e, olha, pra quê? A sensação é que foram colocados ali só pra preencher tempo e tentar disfarçar a falta de enredo da trama principal. Doc e Champ passam a série inteira comendo e soltando insinuação, mas sem avançar um milímetro no relacionamento. Cirrus e Phugun... sinceramente, eles só estão ali existindo. Cirrus é um poço de ciúmes e o Phugun age como se tivesse cinco anos. E o casal Leo e Fiat? Eu tentei gostar, mas não deu. A infantilidade do Fiat me tirava do sério, e a completa incapacidade dos dois de se comunicar só deixava tudo mais arrastado.
O drama do hospital entre o Type e o chefe foi, sinceramente, o ponto alto da temporada. A tensão ali teve mais impacto que boa parte do romance todo, e me prendeu de verdade. Uma pena que isso não teve uma conclusão visível. A série simplesmente deixou o assunto no ar como se não tivesse acontecido nada de grave, e ficou por isso mesmo.
A trama principal até tem uns elementos interessantes, como o medo do Type de compromisso, os dilemas do trabalho e o stalker adolescente mimado (meio forçado, mas vá lá). Mas é muito pouco pra uma temporada inteira. E chega um momento em que você percebe: tá todo mundo correndo em círculos, e a história mesmo... tá parada.
Ainda assim, eu não odiei profundamente. O final entrega uma conclusão honesta e até necessária, dentro da proposta da série. Ver eles superando mais uma fase e tentando fazer dar certo aquece um pouco o coração, principalmente se você já acompanhava eles desde o começo.
Só não espere grandes mudanças, nem um romance maduro e bem resolvido. TharnType continua sendo TharnType: cheio de altos e baixos, teimosias e aquela pitada de caos emocional e pirraça que sempre fez parte do pacote. Se você já gostava deles, dá pra assistir e ter uns momentos bons. Mas se você chegou até aqui esperando evolução real... vai com paciência.
Voltar pra essa série tendo se passado sete anos na história foi tipo aquela curiosidade de dar uma espiada no perfil do ex pra ver se ele mudou… e, no fim, perceber que não mudou tanto assim. Tinha tudo pra mostrar um amadurecimento real dos personagens, mas a verdade é que, apesar do tempo ter passado, a sensação é de que a cabeça deles ficou presa lá nos tempos da faculdade.
Chato, chato, chato. História chata, diálogos chatos, desenvolvimento chato e decisões ainda mais chatas. Eles já estão juntos há anos, dividindo a vida, mas continuam tomando atitudes imaturas e evitando o básico: conversar. A falta de diálogo entre Tharn e Type chega a ser cansativa. Eles preferem explodir ou se afastar a simplesmente sentar e falar como dois adultos que se amam. É o tipo de coisa que a gente perdoa lá na primeira temporada, quando eles ainda estavam se descobrindo, mas agora? Só me fazia pensar: por que vocês ainda não aprenderam nada?
E não, ciúme descontrolado, chantagem emocional e possessividade não são bonitinhos. Não são "a personalidade deles". São atitudes que a série romantiza, mas que só mostram o quanto esse relacionamento ainda tem pontos problemáticos. O Type continua sendo aquele cara orgulhoso e reativo, e o Tharn, mesmo tentando ser mais racional, ainda acha que só amor resolve tudo, menos a parte de ter que se abrir e ouvir o outro.
O lado bom é que a série tenta trazer um tom mais leve, menos carregado do que a primeira temporada. Tem carinho, tem momentos doces, tem uma sensação de que eles realmente construíram algo. O problema é que isso se perde no meio da repetição de conflitos e num roteiro que parece rodar em círculos. Quando você acha que agora vai, que finalmente aprenderam, lá vem mais uma recaída. E isso cansa.
E aí tem os casais secundários… e, olha, pra quê? A sensação é que foram colocados ali só pra preencher tempo e tentar disfarçar a falta de enredo da trama principal. Doc e Champ passam a série inteira comendo e soltando insinuação, mas sem avançar um milímetro no relacionamento. Cirrus e Phugun... sinceramente, eles só estão ali existindo. Cirrus é um poço de ciúmes e o Phugun age como se tivesse cinco anos. E o casal Leo e Fiat? Eu tentei gostar, mas não deu. A infantilidade do Fiat me tirava do sério, e a completa incapacidade dos dois de se comunicar só deixava tudo mais arrastado.
O drama do hospital entre o Type e o chefe foi, sinceramente, o ponto alto da temporada. A tensão ali teve mais impacto que boa parte do romance todo, e me prendeu de verdade. Uma pena que isso não teve uma conclusão visível. A série simplesmente deixou o assunto no ar como se não tivesse acontecido nada de grave, e ficou por isso mesmo.
A trama principal até tem uns elementos interessantes, como o medo do Type de compromisso, os dilemas do trabalho e o stalker adolescente mimado (meio forçado, mas vá lá). Mas é muito pouco pra uma temporada inteira. E chega um momento em que você percebe: tá todo mundo correndo em círculos, e a história mesmo... tá parada.
Ainda assim, eu não odiei profundamente. O final entrega uma conclusão honesta e até necessária, dentro da proposta da série. Ver eles superando mais uma fase e tentando fazer dar certo aquece um pouco o coração, principalmente se você já acompanhava eles desde o começo.
Só não espere grandes mudanças, nem um romance maduro e bem resolvido. TharnType continua sendo TharnType: cheio de altos e baixos, teimosias e aquela pitada de caos emocional e pirraça que sempre fez parte do pacote. Se você já gostava deles, dá pra assistir e ter uns momentos bons. Mas se você chegou até aqui esperando evolução real... vai com paciência.
Was this review helpful to you?