This review may contain spoilers
Uma grande fanfic, e eu amei
Eu não sei nem por onde começar sem acabar fazendo um textão, e sem rir de nervoso ao lembrar do Zon. No fim acabou sendo um textão mesmo.
Vamos falar do que segurou a minha sanidade primeiro: Fighter e Tutor. Esse casal é literalmente o pilar da série, e olha, se não fosse por eles, eu tinha abandonado no episódio três. Eles têm uma química real, daquelas que não se força. Sabe quando os olhares se cruzam e você sente a tensão atravessando a tela? É isso. Desde a primeira cena juntos, já dava pra sentir que o negócio ia ferver, e não decepcionaram nadinha.
O Fighter tem toda aquela vibe durão, fechado, briguento, mas não cai naquele estereótipo chato, porque dá pra ver a vulnerabilidade ali, mesmo quando ele não fala uma palavra. Já o Tutor é exatamente o oposto: sensível, intenso, e com aquela língua afiada que não deixa nada passar. E é justamente esse contraste que faz a dinâmica dos dois pegar fogo.
As brigas deles são tão intensas quanto os momentos de carinho. Você acredita que eles se odeiam e se amam ao mesmo tempo, e isso é mérito puro dos atores. Não parece ensaiado, não é mecânico. Cada toque, cada silêncio, cada olhar prolongado entre os dois tem peso. Tem episódio que o roteiro tá caindo aos pedaços, mas quando os dois entram em cena, você esquece o caos. Eles seguram tudo. São o verdadeiro fanservice que FUNCIONA, porque é bem construído e tem química de verdade.
E vamos falar, né? As cenas mais quentes entre eles são muito bem feitas, e não tô falando só de beijo. Tem intensidade, tem desejo, tem conexão emocional. É sensual e quente sem cair na vulgaridade gratuita. Você vê o envolvimento crescendo episódio por episódio, e é bonito de acompanhar.
Agora, Saifah e Zon… ai, gente. Eu tentei. Tentei gostar mais deles, de verdade. O problema não é nem falta de carisma, porque o Saifah é um doce. Sério, ele tem uma vibe fofa, calma, meio debochada, daquele tipo que sorri e você já perdoa qualquer coisa. E o Zon também é um fofo no fundo. Bem no fundo. Porque, na superfície, ele parece um personagem que escapou direto de um anime dublado dos anos 90: sempre no volume máximo, tropeçando no próprio pé, correndo em círculos, gritando por absolutamente tudo.
Teve episódio que eu precisei pausar só pra respirar e lembrar que aquilo era uma série de verdade e não uma pegadinha do cérebro. Teve cena que eu juro que ouvi meus dois neurônios se despedindo, cansados da tortura sensorial. Mas aí, entre um colapso e outro, surgia uma cena fofinha dos dois e eu pensava: “ok, dá pra salvar alguma coisa aqui”. Porque quando o Zon para de surtar por cinco minutos e o Saifah usa aquele jeitinho tranquilo pra se aproximar, rola uma química tímida, um carinho gostoso de ver. Só que, infelizmente, a maioria dos momentos deles parecia mais um sketch de comédia física do que um BL com desenvolvimento de casal.
O romance entre os dois tinha potencial, sabe? Mas a direção parece que decidiu dobrar a aposta no caos e entregou uma dinâmica baseada no grito e na confusão. E olha… não era sempre divertido. Era cansativo. O Saifah merece um prêmio por paciência. E eu mereço um por aguentar até o fim. Mas vou admitir: por mais que eu tenha surtado, xingado e gritado de volta pra tela, tem um certo charme nesse caos todo. No fundo, esses dois tinham algo especial. Pena que ficou soterrado e não teve um grande avanço igual ao outro casal.
E o roteiro… olha, é fanficzona mesmo. E eu amo uma boa fanfic, só que tem que ter um mínimo de coerência, né? A série se perde completamente entre sonho, realidade, cena que parece delírio coletivo, e um monte de “foi tudo escrito pela irmã dele” como desculpa pra qualquer coisa que acontece. E por falar na irmã… ela começa com um papel super importante, praticamente tocando o terror na vida dos personagens com aquelas fanfics que ela escreve. Mas do nada ela some. Ela desaparece como se nunca tivesse existido, mesmo sendo o estopim de boa parte da confusão emocional da série. Achei preguiçoso. Se você cria um personagem que bagunça tudo, então desenvolve ela também né?
Também tem os erros de continuidade, que estão ali gritando. Roupa que muda de cena pra cena, colar que some e depois aparece, emoção que evapora de uma fala pra outra, e você fica tentando lembrar se perdeu algum episódio no meio. Mas aí a gente lembra que a série foi gravada no meio do caos pandêmico, e dá pra relevar. Era 2020, tudo tava fora do eixo, e ainda assim entregaram o que conseguiram. Então a gente entende.
Mas ó… sendo justa: Why R U? tem muito carisma. Você sente que os atores estavam se divertindo e isso dá uma leveza em meio ao surto generalizado. Teve cena que me fez rir alto de verdade, e por mais que eu tenha reclamado, gritado com a tela e pausado pra respirar fundo… eu acabei me apegando. É isso. O caos venceu.
Mesmo com o Zon berrando como se tivesse sido esfaqueado porque alguém encostou no ombro dele. Mesmo com o roteiro em looping e a irmã roteirista que evaporou. Eu fiquei e fui até o fim. Mas minha sanidade ficou comprometida. Até hoje acho que escuto o grito do Zon ecoando na minha mente quando fecho os olhos.
No fim das contas, assista, você não vai se arrepender.
Vamos falar do que segurou a minha sanidade primeiro: Fighter e Tutor. Esse casal é literalmente o pilar da série, e olha, se não fosse por eles, eu tinha abandonado no episódio três. Eles têm uma química real, daquelas que não se força. Sabe quando os olhares se cruzam e você sente a tensão atravessando a tela? É isso. Desde a primeira cena juntos, já dava pra sentir que o negócio ia ferver, e não decepcionaram nadinha.
O Fighter tem toda aquela vibe durão, fechado, briguento, mas não cai naquele estereótipo chato, porque dá pra ver a vulnerabilidade ali, mesmo quando ele não fala uma palavra. Já o Tutor é exatamente o oposto: sensível, intenso, e com aquela língua afiada que não deixa nada passar. E é justamente esse contraste que faz a dinâmica dos dois pegar fogo.
As brigas deles são tão intensas quanto os momentos de carinho. Você acredita que eles se odeiam e se amam ao mesmo tempo, e isso é mérito puro dos atores. Não parece ensaiado, não é mecânico. Cada toque, cada silêncio, cada olhar prolongado entre os dois tem peso. Tem episódio que o roteiro tá caindo aos pedaços, mas quando os dois entram em cena, você esquece o caos. Eles seguram tudo. São o verdadeiro fanservice que FUNCIONA, porque é bem construído e tem química de verdade.
E vamos falar, né? As cenas mais quentes entre eles são muito bem feitas, e não tô falando só de beijo. Tem intensidade, tem desejo, tem conexão emocional. É sensual e quente sem cair na vulgaridade gratuita. Você vê o envolvimento crescendo episódio por episódio, e é bonito de acompanhar.
Agora, Saifah e Zon… ai, gente. Eu tentei. Tentei gostar mais deles, de verdade. O problema não é nem falta de carisma, porque o Saifah é um doce. Sério, ele tem uma vibe fofa, calma, meio debochada, daquele tipo que sorri e você já perdoa qualquer coisa. E o Zon também é um fofo no fundo. Bem no fundo. Porque, na superfície, ele parece um personagem que escapou direto de um anime dublado dos anos 90: sempre no volume máximo, tropeçando no próprio pé, correndo em círculos, gritando por absolutamente tudo.
Teve episódio que eu precisei pausar só pra respirar e lembrar que aquilo era uma série de verdade e não uma pegadinha do cérebro. Teve cena que eu juro que ouvi meus dois neurônios se despedindo, cansados da tortura sensorial. Mas aí, entre um colapso e outro, surgia uma cena fofinha dos dois e eu pensava: “ok, dá pra salvar alguma coisa aqui”. Porque quando o Zon para de surtar por cinco minutos e o Saifah usa aquele jeitinho tranquilo pra se aproximar, rola uma química tímida, um carinho gostoso de ver. Só que, infelizmente, a maioria dos momentos deles parecia mais um sketch de comédia física do que um BL com desenvolvimento de casal.
O romance entre os dois tinha potencial, sabe? Mas a direção parece que decidiu dobrar a aposta no caos e entregou uma dinâmica baseada no grito e na confusão. E olha… não era sempre divertido. Era cansativo. O Saifah merece um prêmio por paciência. E eu mereço um por aguentar até o fim. Mas vou admitir: por mais que eu tenha surtado, xingado e gritado de volta pra tela, tem um certo charme nesse caos todo. No fundo, esses dois tinham algo especial. Pena que ficou soterrado e não teve um grande avanço igual ao outro casal.
E o roteiro… olha, é fanficzona mesmo. E eu amo uma boa fanfic, só que tem que ter um mínimo de coerência, né? A série se perde completamente entre sonho, realidade, cena que parece delírio coletivo, e um monte de “foi tudo escrito pela irmã dele” como desculpa pra qualquer coisa que acontece. E por falar na irmã… ela começa com um papel super importante, praticamente tocando o terror na vida dos personagens com aquelas fanfics que ela escreve. Mas do nada ela some. Ela desaparece como se nunca tivesse existido, mesmo sendo o estopim de boa parte da confusão emocional da série. Achei preguiçoso. Se você cria um personagem que bagunça tudo, então desenvolve ela também né?
Também tem os erros de continuidade, que estão ali gritando. Roupa que muda de cena pra cena, colar que some e depois aparece, emoção que evapora de uma fala pra outra, e você fica tentando lembrar se perdeu algum episódio no meio. Mas aí a gente lembra que a série foi gravada no meio do caos pandêmico, e dá pra relevar. Era 2020, tudo tava fora do eixo, e ainda assim entregaram o que conseguiram. Então a gente entende.
Mas ó… sendo justa: Why R U? tem muito carisma. Você sente que os atores estavam se divertindo e isso dá uma leveza em meio ao surto generalizado. Teve cena que me fez rir alto de verdade, e por mais que eu tenha reclamado, gritado com a tela e pausado pra respirar fundo… eu acabei me apegando. É isso. O caos venceu.
Mesmo com o Zon berrando como se tivesse sido esfaqueado porque alguém encostou no ombro dele. Mesmo com o roteiro em looping e a irmã roteirista que evaporou. Eu fiquei e fui até o fim. Mas minha sanidade ficou comprometida. Até hoje acho que escuto o grito do Zon ecoando na minha mente quando fecho os olhos.
No fim das contas, assista, você não vai se arrepender.
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