This review may contain spoilers
Começa bem, mas depois se perde
Logo no começo, Big Dragon já chega com o pé na porta: Yai, o “Grande”, resolve armar pro Mangkorn, o “Dragão”, numa noite de bar, colocando sonífero na bebida dele. Só que o plano dá tão errado que vira outra coisa, eles acabam transando, rola uma noite intensa e, pra fechar o pacote do caos, Mangkorn ainda rouba a gravação da foda toda. É tenso, é escandaloso e é impossível não querer saber até onde essa bagunça vai parar.
O que realmente segura tudo é a química absurda entre os dois. Não é exagero, é aquela tensão carregada, toque que parece real, olhar que fala mais que diálogo. É o tipo de conexão que faz muita gente assistir até o fim mesmo com o roteiro tropeçando. Porque, vamos ser sinceros, sem essa química, a série teria desmoronado fácil.
E o roteiro... Começa quente, com promessa de vingança e jogo de poder, mas lá pro meio parece esquecer de onde veio e resolve virar romance fofinho, com direito a melodrama familiar e triângulo amoroso que a gente já viu mil vezes. A tensão inicial simplesmente some, e a história perde aquela pegada ousada que chamou atenção no começo. Em alguns momentos, dá até a sensação de que as cenas foram escritas só pra colocar Yai e Mangkorn juntinhos, sem se preocupar muito se fazia sentido no conjunto.
Apesar disso, não dá pra negar que a série é linda visualmente, tem uma produção bem cuidada e uma trilha sonora que ajuda no clima. E os dois protagonistas carregam tudo nas costas com tanta força que dá pra perdoar uma boa parte das falhas.
No fim, essa série não é nenhum marco do gênero, mas também não é descartável. É caótico, sensual, com romance de novela e um enredo que às vezes esquece pra onde tá indo. Se você quer mais coerência e profundidade, talvez se irrite. Mas se for pela química e pelo clima intenso, vale a tentativa, mesmo que, em alguns episódios, você acabe se perguntando “o que eu tô vendo?”.
O que realmente segura tudo é a química absurda entre os dois. Não é exagero, é aquela tensão carregada, toque que parece real, olhar que fala mais que diálogo. É o tipo de conexão que faz muita gente assistir até o fim mesmo com o roteiro tropeçando. Porque, vamos ser sinceros, sem essa química, a série teria desmoronado fácil.
E o roteiro... Começa quente, com promessa de vingança e jogo de poder, mas lá pro meio parece esquecer de onde veio e resolve virar romance fofinho, com direito a melodrama familiar e triângulo amoroso que a gente já viu mil vezes. A tensão inicial simplesmente some, e a história perde aquela pegada ousada que chamou atenção no começo. Em alguns momentos, dá até a sensação de que as cenas foram escritas só pra colocar Yai e Mangkorn juntinhos, sem se preocupar muito se fazia sentido no conjunto.
Apesar disso, não dá pra negar que a série é linda visualmente, tem uma produção bem cuidada e uma trilha sonora que ajuda no clima. E os dois protagonistas carregam tudo nas costas com tanta força que dá pra perdoar uma boa parte das falhas.
No fim, essa série não é nenhum marco do gênero, mas também não é descartável. É caótico, sensual, com romance de novela e um enredo que às vezes esquece pra onde tá indo. Se você quer mais coerência e profundidade, talvez se irrite. Mas se for pela química e pelo clima intenso, vale a tentativa, mesmo que, em alguns episódios, você acabe se perguntando “o que eu tô vendo?”.
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