This review may contain spoilers
Quem diria, hein? Kidnap tem um relacionamento mais saudável que muita série fofa por ai
O negócio começa com o Min, que é ator e dublê, vivendo o caos: irmão doente, dívidas até o pescoço, e aí ele aceita a genial ideia de sequestrar um jovem milionário, o Q. Pois é, já começou errado. Só que tudo piora quando o chefe manda ele matar o menino… e o Min simplesmente não consegue. Em vez disso, esconde o Q em casa e finge que fez o serviço. A partir daí, é ladeira abaixo.
O que eu gostei é que Kidnap não tenta enfeitar crime. Tem dilema moral, culpa, sobrevivência, romance e suspense tudo junto. E sim, Min e Q têm química, daquelas que dá gosto de ver. Mas o que mais me ganhou foi ver o Q, mesmo machucado (e com um pezinho na síndrome de Estocolmo), se recuperando aos poucos, voltando pra terapia (ponto extra, porque BL mostrando terapia de verdade é quase um milagre) e o Min virando o porto seguro dele. Foi sincero, e isso me pegou.
Foi gostoso demais ver um romance saudável se desenvolver, mesmo tendo começado de um jeito bem torto. Não teve aquela romantização absurda do crime ou do trauma, e sim um crescimento gradual, com respeito e cuidado real entre eles. A relação foi sendo construída com confiança, apoio e afeto genuíno, e isso fez toda diferença pra que eu me importasse com o casal até o fim.
Agora… não é perfeição não, viu? Essa ideia de uma quadrilha dar uma missão dessas pra alguém tão inexperiente quanto o Min é meio “ahn?”. Fora umas escolhas de trilha sonora que me tiraram da cena na hora, parecia que eu tava vendo outra coisa. E teve umas decisões de roteiro que me fizeram revirar os olhos, mas ok, segui.
Visualmente, é mais bem produzida que muito BL por aí. E o romance aqui não é jogado no colo da gente, tipo “amor à primeira respirada”. É algo que cresce na marra, com peso dramático, com trauma junto. O Q passa um sufoco real, e a série mostra isso sem apagar tudo com aquele famoso “o amor cura tudo” que a gente já conhece e detesta.
Eu vi gente elogiando a química natural, aquele clima que vem de olhares e tensão real, e também o cuidado com o trauma do Q. Mas também teve quem detestou e achou tudo raso, mal dirigido e com personagens de uma camada só. Ou seja: não é unanimidade.
No fim, Kidnap me pegou justamente por ser confuso, moralmente torto e, ainda assim, ter uns momentos de verdade que te acertam no peito. Não é pra ver esperando fofura, mas se você curte personagens quebrados tentando se encontrar no meio do caos, essa série entrega justamente isso.
O que eu gostei é que Kidnap não tenta enfeitar crime. Tem dilema moral, culpa, sobrevivência, romance e suspense tudo junto. E sim, Min e Q têm química, daquelas que dá gosto de ver. Mas o que mais me ganhou foi ver o Q, mesmo machucado (e com um pezinho na síndrome de Estocolmo), se recuperando aos poucos, voltando pra terapia (ponto extra, porque BL mostrando terapia de verdade é quase um milagre) e o Min virando o porto seguro dele. Foi sincero, e isso me pegou.
Foi gostoso demais ver um romance saudável se desenvolver, mesmo tendo começado de um jeito bem torto. Não teve aquela romantização absurda do crime ou do trauma, e sim um crescimento gradual, com respeito e cuidado real entre eles. A relação foi sendo construída com confiança, apoio e afeto genuíno, e isso fez toda diferença pra que eu me importasse com o casal até o fim.
Agora… não é perfeição não, viu? Essa ideia de uma quadrilha dar uma missão dessas pra alguém tão inexperiente quanto o Min é meio “ahn?”. Fora umas escolhas de trilha sonora que me tiraram da cena na hora, parecia que eu tava vendo outra coisa. E teve umas decisões de roteiro que me fizeram revirar os olhos, mas ok, segui.
Visualmente, é mais bem produzida que muito BL por aí. E o romance aqui não é jogado no colo da gente, tipo “amor à primeira respirada”. É algo que cresce na marra, com peso dramático, com trauma junto. O Q passa um sufoco real, e a série mostra isso sem apagar tudo com aquele famoso “o amor cura tudo” que a gente já conhece e detesta.
Eu vi gente elogiando a química natural, aquele clima que vem de olhares e tensão real, e também o cuidado com o trauma do Q. Mas também teve quem detestou e achou tudo raso, mal dirigido e com personagens de uma camada só. Ou seja: não é unanimidade.
No fim, Kidnap me pegou justamente por ser confuso, moralmente torto e, ainda assim, ter uns momentos de verdade que te acertam no peito. Não é pra ver esperando fofura, mas se você curte personagens quebrados tentando se encontrar no meio do caos, essa série entrega justamente isso.
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