This review may contain spoilers
Mistura de amor e irritação em cada episódio
Eu achei que seria só mais um romance fofinho com drama básico no fundo, mas não… a série é uma montanha-russa emocional. Teve episódio que eu chorei, em outros suspirei fundo, e do nada eu tava sorrindo feito besta sem nem perceber. O jeito como a série mostra os personagens é tão íntimo que parecia que eu tava ali, do lado deles, sentindo cada medo, cada insegurança e cada migalha de afeto nascer.
O casal principal me ganhou justamente por não ter aquela química óbvia e gritante, mas algo que vai crescendo devagar. A relação deles é intensa, mas ao mesmo tempo frágil, e isso me fez sentir muita coisa. Os personagens secundários também cumprem bem o papel. Eles aparecem na hora certa, seja pra aliviar a tensão, ou pra dar mais drama ao que os protagonistas estão vivendo. Não estão só de enfeite, mas ajudam a mover a história. Eu adoro quando uma série sabe usar seus coadjuvantes desse jeito, sem tanto desperdício.
Claro que não é perfeito. Teve partes em que o drama se arrastou e outras em que eu queria que a relação tivesse sido trabalhada de um jeito mais direto, sem tanta toxicidade. Mas, no fim, a carga emocional falou mais alto. Secret Lover não precisa inventar muito pra prender, porque o que realmente segura a gente são os pequenos momentos de afeto e cumplicidade.
Agora, tem um ponto que não dá pra ignorar apesar de todo sentimento bom que causou em outros momentos: o Han Tuo tem atitudes bem problemáticas. No começo, até parece que ele só está sendo direto e corajoso, mas se olhar bem, o que ele faz é forçar situações. A cena do cinema já deixou isso claro pra mim, o Jun Xi não estava confortável, e ainda assim ele insistiu. E isso se repete em outros momentos, com o Jun Xi cedendo muito mais do que deveria, a cena do banheiro é assédio puro. É incômodo perceber como a série normaliza esse comportamento.
Mesmo sabendo que o Han Tuo tem traumas e ama de forma obsessiva, isso não justifica a maneira possessiva e invasiva dele. O problema é que o roteiro tenta romantizar como se fosse prova de amor verdadeiro, quando na verdade só reforça padrões tóxicos. É uma pena, porque os momentos em que o Jun Xi fala do medo e da ansiedade são genuínos, reais, e mostravam que dava pra construir algo muito mais profundo e sensível sem cair nesses clichês de toxicidade romantizada.
No fim das contas, essa série me deixou com sentimentos mistos que ainda estou digerindo. Tive momentos de raiva, frustração e desconforto por causa das atitudes do Han Tuo, mas ao mesmo tempo senti carinho, afeto e aquela pontinha de esperança junto com os personagens. Terminei com o coração pesado em alguns momentos, mas também aquecido em outros, dividida entre amor e irritação, entre querer abraçar e querer gritar. É uma experiência intensa, e mesmo com todos os altos e baixos, não consigo negar que senti algo verdadeiro o tempo todo, seja raiva ou alegria.
O casal principal me ganhou justamente por não ter aquela química óbvia e gritante, mas algo que vai crescendo devagar. A relação deles é intensa, mas ao mesmo tempo frágil, e isso me fez sentir muita coisa. Os personagens secundários também cumprem bem o papel. Eles aparecem na hora certa, seja pra aliviar a tensão, ou pra dar mais drama ao que os protagonistas estão vivendo. Não estão só de enfeite, mas ajudam a mover a história. Eu adoro quando uma série sabe usar seus coadjuvantes desse jeito, sem tanto desperdício.
Claro que não é perfeito. Teve partes em que o drama se arrastou e outras em que eu queria que a relação tivesse sido trabalhada de um jeito mais direto, sem tanta toxicidade. Mas, no fim, a carga emocional falou mais alto. Secret Lover não precisa inventar muito pra prender, porque o que realmente segura a gente são os pequenos momentos de afeto e cumplicidade.
Agora, tem um ponto que não dá pra ignorar apesar de todo sentimento bom que causou em outros momentos: o Han Tuo tem atitudes bem problemáticas. No começo, até parece que ele só está sendo direto e corajoso, mas se olhar bem, o que ele faz é forçar situações. A cena do cinema já deixou isso claro pra mim, o Jun Xi não estava confortável, e ainda assim ele insistiu. E isso se repete em outros momentos, com o Jun Xi cedendo muito mais do que deveria, a cena do banheiro é assédio puro. É incômodo perceber como a série normaliza esse comportamento.
Mesmo sabendo que o Han Tuo tem traumas e ama de forma obsessiva, isso não justifica a maneira possessiva e invasiva dele. O problema é que o roteiro tenta romantizar como se fosse prova de amor verdadeiro, quando na verdade só reforça padrões tóxicos. É uma pena, porque os momentos em que o Jun Xi fala do medo e da ansiedade são genuínos, reais, e mostravam que dava pra construir algo muito mais profundo e sensível sem cair nesses clichês de toxicidade romantizada.
No fim das contas, essa série me deixou com sentimentos mistos que ainda estou digerindo. Tive momentos de raiva, frustração e desconforto por causa das atitudes do Han Tuo, mas ao mesmo tempo senti carinho, afeto e aquela pontinha de esperança junto com os personagens. Terminei com o coração pesado em alguns momentos, mas também aquecido em outros, dividida entre amor e irritação, entre querer abraçar e querer gritar. É uma experiência intensa, e mesmo com todos os altos e baixos, não consigo negar que senti algo verdadeiro o tempo todo, seja raiva ou alegria.
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