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Cryssieee

Em algum lugar perdido do Br
The Ex-Morning thai drama review
Completed
The Ex-Morning
6 people found this review helpful
by Cryssieee
Oct 6, 2025
10 of 10 episodes seen
Completed
Overall 9.0
Story 8.0
Acting/Cast 10.0
Music 8.0
Rewatch Value 9.0
This review may contain spoilers

Não é perfeita, mas eu me derreti com a quimica dos SingtoKrist

Não dá pra resumir essa série em um simples “gostei” ou “não gostei”. Ela me fez passar por um monte de sensações diferentes, teve irritação, empatia, curiosidade e até momentos em que eu me peguei sorrindo sem perceber. Foi uma mistura estranha, sabe? É o tipo de história que te irrita e te conquista quase ao mesmo tempo, e quando você percebe, já tá emocionalmente envolvido, torcendo, revirando os olhos e suspirando, tudo de uma vez.

Phi é aquele tipo de personagem que te dá vontade de sacudir e, logo depois, de abraçar. Ele começa lá em cima, cheio de fama, confiança e um ego que ocupa metade da tela, e depois desaba de um jeito que dá até vergonha alheia. Foi frustrante de ver, mas ao mesmo tempo impossível não sentir um pouco de pena. A série mostra bem o peso da queda, aquela mistura de culpa e desespero que vem quando tudo desmorona. Aí entra o Tam, o ex que volta pra ajudar o Phi a tentar reconstruir a própria imagem. E é nesse reencontro que as coisas realmente pegam fogo, porque ver dois ex tentando se manter profissionais enquanto ainda carregam um passado mal resolvido é uma delícia de acompanhar.

Mas confesso que o Phi me tirou do sério várias vezes. Ele é teimoso, orgulhoso e faz questão de se complicar mais do que precisa. O roteiro, às vezes, também se perde um pouco. Tem episódios que dão a sensação de que estão só empurrando a história até o final, sem mergulhar de verdade nas emoções. O Tam, que poderia ser um ponto mais forte, acaba ficando meio apagado em certos momentos, o que é uma pena, porque a calma e a sinceridade dele equilibram bem o temperamento explosivo do Phi.

E o Aou… sério, eu preciso falar dele. Mesmo sendo o “vilão” da história, é simplesmente impossível odiar esse homem. Ele tem um carisma tão natural que desarma qualquer tentativa de raiva. Toda vez que ele aparecia em cena, eu já sabia que ia acabar gostando, mesmo quando ele fazia algo que eu devia detestar. Ele tem aquele tipo de presença magnética. O tipo que faz você pensar “tá, ele tá errado, mas eu entendo”. No fim das contas, ele rouba a cena de um jeito que é difícil não se render completamente.

O final deixou aquele gostinho estranho, sabe? Não foi nada grandioso, mas fez sentido dentro do que a história vinha construindo. Deu pra sentir que houve crescimento, que os personagens realmente aprenderam alguma coisa no processo. Ainda assim, fiquei com a sensação de que dava pra ir mais fundo, queria ver mais vulnerabilidade de verdade, menos orgulho tentando esconder o que tava óbvio. Faltou um pouquinho de coragem ali pra entregar tudo o que a história prometia.

Ah, e sério, preciso falar da atuação do Krist e do Singto, porque é simplesmente deliciosa. É tão natural que você sente cada emoção deles sem esforço nenhum. Até uma risadinha do Krist ou um olhar do Singto já me fazem derreter na hora. Eles não estão apenas interpretando, parece que vivem cada cena de verdade, é o tipo de química que segura tudo, mesmo quando a história vacila um pouco.

No fim, eu fiquei feliz por ter assistido esse BL. Krist e Singto continuam com uma química que parece natural demais pra ser atuação. É o tipo de série que te faz pensar sobre orgulho, fama e como é difícil se reconstruir quando o mundo inteiro tá te olhando. Não é impecável, mas é gostosa de assistir.
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