This review may contain spoilers
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A série Desire foi aquele tipo de experiência que eu entrei mais por curiosidade do hype do que por real vontade. Sabe quando todo mundo tá falando, soltando edit no feed e você pensa “ok, deixa eu ver o que é que tá acontecendo”? Pois é. Eu fui. E olha, eu entendi o fascínio, mas também entendi que não é pra mim, e fiquei esperando esse último episódio sair pra finalmente dar meu parecer.
A base é o Ômegaverse, e sim, eles realmente exploram bem as dinâmicas típicas do gênero. Tem tensão, tem hierarquia social, tem desejo, tem um monte de elementos que fazem quem curte esse universo ficar vidrado. Mas, tirando o tempero do Ômegaverse, o prato principal é um romance tóxico entre bilionários. E não é aquele “tóxico disfarçado de drama”, é tóxico mesmo. Eu sempre falo isso nas minhas reviews: possessividade e ciúmes doentio não são bonitinhos. E aqui, a série tem vários momentos que passam do limite, e não de um jeito que faça refletir, só incomoda mesmo.
O casal principal carrega a trama, goste ou não. A química dos atores é forte, e eles são fofos de mais no bts, e talvez seja a única razão de eu não ter dropado no terceiro episódio. Eles entregam intensidade, olhares, tensão, mas ao mesmo tempo é impossível ignorar a quantidade de atitudes problemáticas que vão sendo tratadas como se fossem gestos românticos. E aí entra a parte frustrante: a série tem potencial, mas se apoia demais no gênero e no carisma dos atores, esquecendo de construir um relacionamento minimamente saudável.
E se o casal principal já é complicado, o secundário consegue ser pior. O alfa simplesmente maltrata o Gao Tu de formas que me deixavam genuinamente irritada, e eu passei a série inteira torcendo pra ele se livrar daquele encosto. Mas não. No final, deixaram isso aberto, sem um ponto final digno, como se fosse “ok” deixar o destino dele nas entrelinhas. Que ódio que deu, sinceramente.
E quero falar de um detalhe técnico que me incomodou bastante: os cortes são estranhos e a quebra de tempo também, o que deixa tudo um pouco confuso. A sensação é de que falta ligação entre algumas cenas, como se algo tivesse ficado pelo caminho.
E o final… bom, o final foi o mais broxante de todos. Um daqueles episódios que te deixam olhando pra tela com cara de “sério que era só isso?”. O desfecho aberto do Gao Tu foi a cereja do bolo da minha irritação, custava dar um encerramento decente pelo menos pra ele?
No geral, eu entendo o hype, mas sinceramente, essa série é aclamada mais por ser Ômegaverse do que por ser realmente boa. Se você tem paciência, uma cabeça bem equilibrada e não acha ciúmes possessivos algo fofo, até dá pra assistir e tirar suas próprias conclusões. Agora, se você, como eu, tem o ranço acumulado de romances tóxicos sendo empurrados como “grande amor”, vá preparado ou simplesmente passe longe. Eu terminei mais pelo apego aos atores do que pela história em si, e honestamente? Não recomendo, a não ser que você goste de sofrer um pouquinho no processo.
Aqui tô sendo generosa em dar um 7 porque o Ômegaverse foi realmente bem trabalhando, apenas os atores merecem um 10 porque eles são fofissimos. De resto jogo sem dó na caçamba do lixo. E é isso.
A base é o Ômegaverse, e sim, eles realmente exploram bem as dinâmicas típicas do gênero. Tem tensão, tem hierarquia social, tem desejo, tem um monte de elementos que fazem quem curte esse universo ficar vidrado. Mas, tirando o tempero do Ômegaverse, o prato principal é um romance tóxico entre bilionários. E não é aquele “tóxico disfarçado de drama”, é tóxico mesmo. Eu sempre falo isso nas minhas reviews: possessividade e ciúmes doentio não são bonitinhos. E aqui, a série tem vários momentos que passam do limite, e não de um jeito que faça refletir, só incomoda mesmo.
O casal principal carrega a trama, goste ou não. A química dos atores é forte, e eles são fofos de mais no bts, e talvez seja a única razão de eu não ter dropado no terceiro episódio. Eles entregam intensidade, olhares, tensão, mas ao mesmo tempo é impossível ignorar a quantidade de atitudes problemáticas que vão sendo tratadas como se fossem gestos românticos. E aí entra a parte frustrante: a série tem potencial, mas se apoia demais no gênero e no carisma dos atores, esquecendo de construir um relacionamento minimamente saudável.
E se o casal principal já é complicado, o secundário consegue ser pior. O alfa simplesmente maltrata o Gao Tu de formas que me deixavam genuinamente irritada, e eu passei a série inteira torcendo pra ele se livrar daquele encosto. Mas não. No final, deixaram isso aberto, sem um ponto final digno, como se fosse “ok” deixar o destino dele nas entrelinhas. Que ódio que deu, sinceramente.
E quero falar de um detalhe técnico que me incomodou bastante: os cortes são estranhos e a quebra de tempo também, o que deixa tudo um pouco confuso. A sensação é de que falta ligação entre algumas cenas, como se algo tivesse ficado pelo caminho.
E o final… bom, o final foi o mais broxante de todos. Um daqueles episódios que te deixam olhando pra tela com cara de “sério que era só isso?”. O desfecho aberto do Gao Tu foi a cereja do bolo da minha irritação, custava dar um encerramento decente pelo menos pra ele?
No geral, eu entendo o hype, mas sinceramente, essa série é aclamada mais por ser Ômegaverse do que por ser realmente boa. Se você tem paciência, uma cabeça bem equilibrada e não acha ciúmes possessivos algo fofo, até dá pra assistir e tirar suas próprias conclusões. Agora, se você, como eu, tem o ranço acumulado de romances tóxicos sendo empurrados como “grande amor”, vá preparado ou simplesmente passe longe. Eu terminei mais pelo apego aos atores do que pela história em si, e honestamente? Não recomendo, a não ser que você goste de sofrer um pouquinho no processo.
Aqui tô sendo generosa em dar um 7 porque o Ômegaverse foi realmente bem trabalhando, apenas os atores merecem um 10 porque eles são fofissimos. De resto jogo sem dó na caçamba do lixo. E é isso.
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