This review may contain spoilers
Definitivamente não é a melhor do ano
Demorei pra vir falar dessa série porque, pra ser bem sincera, eu nem tinha terminado. Cheguei a comentar com a Raiana em uma das resenhas dela que nem lembrava o motivo de ter largado por um tempo, então resolvi assistir o que faltava. E foi aí que a memória voltou direitinho: não terminei antes porque a série simplesmente não é tão incrível assim. Eu fui assistir por pura curiosidade, já que todo mundo estava aclamando e dizendo que era “a melhor do ano”. Mas, quando finalmente vi, percebi que pra mim o hype não condizia com a realidade.
Não estou dizendo que é ruim, longe disso. A série é boa, mas é só isso: boa. É mais uma história comum no meio de tantas outras. O verdadeiro diferencial aqui são os atores e o quanto eles são espontâneos e carismáticos por trás das câmeras. Foi aí que entendi o sucesso todo: não era tanto a série em si, e sim Tian e Ziyu.
Falando da trama, é aquele clichê clássico de um garoto fracassado que perde a namorada e tenta dar a volta por cima, a velha história de “o mundo dá voltas” que a gente já viu várias vezes. Mas, honestamente, eu não consegui sentir simpatia nenhuma pelo Wu Suo. Ele é só um garoto com o ego ferido, que se recusa a baixar a cabeça mesmo quando tá claramente errado. Já o doutorzinho, o verdadeiro protagonista moral dessa história, ganhou meu coração rapidinho, se tivesse uma side story do Xiao Shuai e do Cheng Yu eu assistiria sendo a pessoa mais feliz do mundo.
E o Chi Cheng… sério, eu fiquei com uma dó enorme dele. Que paciência esse homem teve, viu? Toda a confusão entre ele e o Wu Suo girava em torno de mal-entendidos que facilmente poderiam ser resolvidos com uma conversa decente, mas não, o Wu Suo preferia bater de frente em vez de sentar e dialogar. Se fosse comigo, já tinha desistido há muito tempo, porque ninguém merece sofrer por teimosia alheia. E o Chi Cheng também não se ajuda: fica quietinho enquanto o outro faz birra, e eu quase surtava gritando “senta esse garoto e faz ele te ouvir!” Sem contar os pais querendo controlar sua vida, a ex do Wu Suo dando em cima dele e auto declarando namorada, e o ex que volta todo confiante dizendo que quer separá-los depois de ter feito o inferno em sua vida no passado, e o bonito… simplesmente não faz nada. Chi Cheng é passivo demais, aaaaaaaaaaa! Mas, como eu disse, paciência de Jó mesmo… é impressionante que ele tenha aguentado tudo isso sem explodir.
E o mais engraçado é que até Wang Shuo, que é basicamente um maluco psicopata, conseguiu me gerar mais simpatia que o protagonista. Mas no final, tudo se acerta e termina de forma ok, nada espetacular, mas também nada catastrófico. Só que, sinceramente, até ABO Desire me arrancou mais emoções e reações do que essa. No fundo, o que fez Revenged Love conquistar tanta gente foram os bastidores. Tian e Ziyu são uma dupla deliciosa de acompanhar, super fofos e com uma química leve que brilha muito mais quando estão sendo eles mesmos do que nos próprios episódios. Eu veria fácil mais conteúdo dos dois fora da série.
Então sim, eu recomendo, mas não vá esperando a melhor série do ano. Vá pelos atores, e pelos momentos bons que aparecem no meio do caminho. E sinceramente? Se o Wu Suo não fosse tão cabeça dura, a história podia ter sido contada em bem menos de 24 episódios.
Não estou dizendo que é ruim, longe disso. A série é boa, mas é só isso: boa. É mais uma história comum no meio de tantas outras. O verdadeiro diferencial aqui são os atores e o quanto eles são espontâneos e carismáticos por trás das câmeras. Foi aí que entendi o sucesso todo: não era tanto a série em si, e sim Tian e Ziyu.
Falando da trama, é aquele clichê clássico de um garoto fracassado que perde a namorada e tenta dar a volta por cima, a velha história de “o mundo dá voltas” que a gente já viu várias vezes. Mas, honestamente, eu não consegui sentir simpatia nenhuma pelo Wu Suo. Ele é só um garoto com o ego ferido, que se recusa a baixar a cabeça mesmo quando tá claramente errado. Já o doutorzinho, o verdadeiro protagonista moral dessa história, ganhou meu coração rapidinho, se tivesse uma side story do Xiao Shuai e do Cheng Yu eu assistiria sendo a pessoa mais feliz do mundo.
E o Chi Cheng… sério, eu fiquei com uma dó enorme dele. Que paciência esse homem teve, viu? Toda a confusão entre ele e o Wu Suo girava em torno de mal-entendidos que facilmente poderiam ser resolvidos com uma conversa decente, mas não, o Wu Suo preferia bater de frente em vez de sentar e dialogar. Se fosse comigo, já tinha desistido há muito tempo, porque ninguém merece sofrer por teimosia alheia. E o Chi Cheng também não se ajuda: fica quietinho enquanto o outro faz birra, e eu quase surtava gritando “senta esse garoto e faz ele te ouvir!” Sem contar os pais querendo controlar sua vida, a ex do Wu Suo dando em cima dele e auto declarando namorada, e o ex que volta todo confiante dizendo que quer separá-los depois de ter feito o inferno em sua vida no passado, e o bonito… simplesmente não faz nada. Chi Cheng é passivo demais, aaaaaaaaaaa! Mas, como eu disse, paciência de Jó mesmo… é impressionante que ele tenha aguentado tudo isso sem explodir.
E o mais engraçado é que até Wang Shuo, que é basicamente um maluco psicopata, conseguiu me gerar mais simpatia que o protagonista. Mas no final, tudo se acerta e termina de forma ok, nada espetacular, mas também nada catastrófico. Só que, sinceramente, até ABO Desire me arrancou mais emoções e reações do que essa. No fundo, o que fez Revenged Love conquistar tanta gente foram os bastidores. Tian e Ziyu são uma dupla deliciosa de acompanhar, super fofos e com uma química leve que brilha muito mais quando estão sendo eles mesmos do que nos próprios episódios. Eu veria fácil mais conteúdo dos dois fora da série.
Então sim, eu recomendo, mas não vá esperando a melhor série do ano. Vá pelos atores, e pelos momentos bons que aparecem no meio do caminho. E sinceramente? Se o Wu Suo não fosse tão cabeça dura, a história podia ter sido contada em bem menos de 24 episódios.
Was this review helpful to you?


