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  • Join Date: June 2, 2025

Cryssieee

Em algum lugar perdido do Br
I'm the Most Beautiful Count thai drama review
Completed
I'm the Most Beautiful Count
10 people found this review helpful
by Cryssieee
Oct 24, 2025
13 of 13 episodes seen
Completed
Overall 8.5
Story 9.0
Acting/Cast 9.0
Music 8.0
Rewatch Value 8.0
This review may contain spoilers

E lá vem mais um textão hihihi

Desde Pit Babe eu venho sonhando com uma série PingNut, e finalmente veio esse presente chamado I’m the Most Beautiful Count. E olha… que presente mesmo. Aquele tipo de história que te faz pensar “era isso que eu tava esperando e nem sabia”. O conceito de viagem no tempo já foi usado mil vezes, claro, mas aqui eles conseguiram dar uma cara nova, um toque deles. Tem um peso político e moral que não é só jogado pra enfeitar roteiro: a série realmente se envolve com o preconceito e a desigualdade, tanto no mundo antigo quanto no moderno. E ver esses personagens lutando, caindo, tentando mudar as coisas, tentando existir com dignidade me encanta.

E o mais bonito é como essa série consegue equilibrar tudo isso. Drama político, comédia, romance, e ainda tem tempo pra algumas cenas que parecem ter saído de um sonho. Nada fica totalmente leve, mas também não cai no melodrama sem propósito.

O Nut está uma graça. A atuação dele é tão carismática que dá vontade de proteger a personagem e, ao mesmo tempo, bater na testa junto com ela quando tudo dá errado. Esse papel foi feito exatamente pra ele, leve, engraçado, exagerado, expressivo. E o jeito como ele dá conta do exagero da personagem é impressionante. No começo, confesso que achei a Woradej um pouquinho demais (aquele tipo de “meu Deus, respira, menina!”), mas com o tempo passei a ver o encanto nisso. Aquele excesso faz parte dela. E quando o Nut vai equilibrando as cenas sérias com o humor, tudo se encaixa perfeitamente. Principalmente nos encontros entre a Prince e a verdadeira Woradej, da pra ver uma grande diferença de personalidade, enquanto a Prince é exageradamente expressiva, a Woradej é a calmaria em pessoa.

E aí tem o Kosol. A primeira vista a gente pensa logo que ele vai ser um brutamontes grosseiro, mas não, ele é só um brutamontes apaixonado. Ele é aquele tipo de personagem que te faz pensar “é isso, é assim que se ama alguém”. Ele é paciente, respeitoso, completamente encantado por cada pedacinho dela, mesmo depois da mudança de personalidade. Porque antes a Woradej era toda contida, calma, quase etérea, e, depois do envenenamento, vem essa explosão de cores e emoções. E ele fica ali, firme, amando em todas as versões.

Agora, preciso dizer: ver o Lee ganhando um papel de destaque foi um pequeno presente pessoal pra mim. Eu adoro ele, e o Jade é de uma inocência tão pura e divertida que parece quase fora do tempo, um personagem que brilha silenciosamente. Ele é leal aos seus senhores, e a amizade que ele cria com o Chet é preciosa de mais. E Pop e Aton estão incríveis também, é ótimo ver atores que muitas vezes ficam em papéis menores finalmente podendo mostrar tudo que têm.

A história é bem contada, redondinha, com alguns pouquíssimos furos, mas nada que estrague a experiência. É o tipo de série que te conquista mais pelo sentimento e faz você se apegar aos personagens. A fotografia é linda, os figurinos são um deleite, e as locações, um espetáculo à parte.

É uma série divertida pra assistir numa noite fria, enrolada num cobertor e com uma xícara de chocolate quente na mão. I’m the Most Beautiful Count é uma história sobre amor, aceitação e perseverança. Alguns podem não gostar da atuação exagerada do Nut, assim como eu também não gostei no início, mas podem dar uma chance, é uma história que vale a pena assistir.
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