This review may contain spoilers
E lá vem mais um textão hihihi
Desde Pit Babe eu venho sonhando com uma série PingNut, e finalmente veio esse presente chamado I’m the Most Beautiful Count. E olha… que presente mesmo. Aquele tipo de história que te faz pensar “era isso que eu tava esperando e nem sabia”. O conceito de viagem no tempo já foi usado mil vezes, claro, mas aqui eles conseguiram dar uma cara nova, um toque deles. Tem um peso político e moral que não é só jogado pra enfeitar roteiro: a série realmente se envolve com o preconceito e a desigualdade, tanto no mundo antigo quanto no moderno. E ver esses personagens lutando, caindo, tentando mudar as coisas, tentando existir com dignidade me encanta.
E o mais bonito é como essa série consegue equilibrar tudo isso. Drama político, comédia, romance, e ainda tem tempo pra algumas cenas que parecem ter saído de um sonho. Nada fica totalmente leve, mas também não cai no melodrama sem propósito.
O Nut está uma graça. A atuação dele é tão carismática que dá vontade de proteger a personagem e, ao mesmo tempo, bater na testa junto com ela quando tudo dá errado. Esse papel foi feito exatamente pra ele, leve, engraçado, exagerado, expressivo. E o jeito como ele dá conta do exagero da personagem é impressionante. No começo, confesso que achei a Woradej um pouquinho demais (aquele tipo de “meu Deus, respira, menina!”), mas com o tempo passei a ver o encanto nisso. Aquele excesso faz parte dela. E quando o Nut vai equilibrando as cenas sérias com o humor, tudo se encaixa perfeitamente. Principalmente nos encontros entre a Prince e a verdadeira Woradej, da pra ver uma grande diferença de personalidade, enquanto a Prince é exageradamente expressiva, a Woradej é a calmaria em pessoa.
E aí tem o Kosol. A primeira vista a gente pensa logo que ele vai ser um brutamontes grosseiro, mas não, ele é só um brutamontes apaixonado. Ele é aquele tipo de personagem que te faz pensar “é isso, é assim que se ama alguém”. Ele é paciente, respeitoso, completamente encantado por cada pedacinho dela, mesmo depois da mudança de personalidade. Porque antes a Woradej era toda contida, calma, quase etérea, e, depois do envenenamento, vem essa explosão de cores e emoções. E ele fica ali, firme, amando em todas as versões.
Agora, preciso dizer: ver o Lee ganhando um papel de destaque foi um pequeno presente pessoal pra mim. Eu adoro ele, e o Jade é de uma inocência tão pura e divertida que parece quase fora do tempo, um personagem que brilha silenciosamente. Ele é leal aos seus senhores, e a amizade que ele cria com o Chet é preciosa de mais. E Pop e Aton estão incríveis também, é ótimo ver atores que muitas vezes ficam em papéis menores finalmente podendo mostrar tudo que têm.
A história é bem contada, redondinha, com alguns pouquíssimos furos, mas nada que estrague a experiência. É o tipo de série que te conquista mais pelo sentimento e faz você se apegar aos personagens. A fotografia é linda, os figurinos são um deleite, e as locações, um espetáculo à parte.
É uma série divertida pra assistir numa noite fria, enrolada num cobertor e com uma xícara de chocolate quente na mão. I’m the Most Beautiful Count é uma história sobre amor, aceitação e perseverança. Alguns podem não gostar da atuação exagerada do Nut, assim como eu também não gostei no início, mas podem dar uma chance, é uma história que vale a pena assistir.
E o mais bonito é como essa série consegue equilibrar tudo isso. Drama político, comédia, romance, e ainda tem tempo pra algumas cenas que parecem ter saído de um sonho. Nada fica totalmente leve, mas também não cai no melodrama sem propósito.
O Nut está uma graça. A atuação dele é tão carismática que dá vontade de proteger a personagem e, ao mesmo tempo, bater na testa junto com ela quando tudo dá errado. Esse papel foi feito exatamente pra ele, leve, engraçado, exagerado, expressivo. E o jeito como ele dá conta do exagero da personagem é impressionante. No começo, confesso que achei a Woradej um pouquinho demais (aquele tipo de “meu Deus, respira, menina!”), mas com o tempo passei a ver o encanto nisso. Aquele excesso faz parte dela. E quando o Nut vai equilibrando as cenas sérias com o humor, tudo se encaixa perfeitamente. Principalmente nos encontros entre a Prince e a verdadeira Woradej, da pra ver uma grande diferença de personalidade, enquanto a Prince é exageradamente expressiva, a Woradej é a calmaria em pessoa.
E aí tem o Kosol. A primeira vista a gente pensa logo que ele vai ser um brutamontes grosseiro, mas não, ele é só um brutamontes apaixonado. Ele é aquele tipo de personagem que te faz pensar “é isso, é assim que se ama alguém”. Ele é paciente, respeitoso, completamente encantado por cada pedacinho dela, mesmo depois da mudança de personalidade. Porque antes a Woradej era toda contida, calma, quase etérea, e, depois do envenenamento, vem essa explosão de cores e emoções. E ele fica ali, firme, amando em todas as versões.
Agora, preciso dizer: ver o Lee ganhando um papel de destaque foi um pequeno presente pessoal pra mim. Eu adoro ele, e o Jade é de uma inocência tão pura e divertida que parece quase fora do tempo, um personagem que brilha silenciosamente. Ele é leal aos seus senhores, e a amizade que ele cria com o Chet é preciosa de mais. E Pop e Aton estão incríveis também, é ótimo ver atores que muitas vezes ficam em papéis menores finalmente podendo mostrar tudo que têm.
A história é bem contada, redondinha, com alguns pouquíssimos furos, mas nada que estrague a experiência. É o tipo de série que te conquista mais pelo sentimento e faz você se apegar aos personagens. A fotografia é linda, os figurinos são um deleite, e as locações, um espetáculo à parte.
É uma série divertida pra assistir numa noite fria, enrolada num cobertor e com uma xícara de chocolate quente na mão. I’m the Most Beautiful Count é uma história sobre amor, aceitação e perseverança. Alguns podem não gostar da atuação exagerada do Nut, assim como eu também não gostei no início, mas podem dar uma chance, é uma história que vale a pena assistir.
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