This review may contain spoilers
Recomendo demais <3
Que série boa, puta merda. Eu comecei a assistir sem esperar absolutamente nada, porque aquele pôster parecia anúncio de comédia pastelão tailandesa, e eu já fico cansada só de pensar. Eu não gosto desse tipo de comédia, ainda mais a tailandesa, que adora um exagero, uma vergonha alheia que me dá vontade de fechar os olhos. Então o pôster não ajudou em nada. Mas eu resolvi dar uma chance. Melhor decisão que eu tomei, porque que série boa da desgraça.
Ela te prende num nível que eu nem percebi o tempo passando. O drama, o mistério, a forma como a história vai se montando aos poucos… tudo funciona tão bem que quando vi já era quase cinco da manhã e eu ali, firme, virada, porque simplesmente não consegui parar. É aquele tipo de série que te puxa pelo pescoço e diz “senta e assiste”, e você assiste, sem reclamar.
A história do Alex é muito boa, por mais doida que pareça no começo. O menino fez uma promessa pra mãe que não perderia a virgindade antes dos 18 anos, faltou um minuto pra meia-noite, ele fez merda atrás de merda, a vida futura dele virou um caos completo… e no meio disso tudo tem a câmera Polaroid. Essa câmera aleatória que, do nada, vira portal temporal. Não tem explicação científica, não tem manual, não tem nada. Simplesmente acontece. E sinceramente? A série é tão boa que eu nem me importei, só aceitei e fui.
Quando ele cai no futuro, descobre uma versão completamente torta da própria vida: amigos viraram inimigos, inimigos viraram amigos, ele virou uma pessoa que ele mesmo não compreende bem, e ainda por cima está preso numa carreira que nunca quis seguir. A partir daí é só correria: descobrir como voltar, consertar as cagadas, e lidar com o mistério de cada pessoa ligada às fotos da Polaroid. E acompanhar isso é viciante, porque você literalmente vê o personagem crescer. Ele começa imaturo, meio besta, impulsivo, e aos poucos vai criando consciência, empatia, noção de mundo. E a série faz isso sem ser chata, sem virar palestra, só deixando você sentir junto.
E olha… eu amei como eles abordaram vários assuntos importantes sem transformar tudo num drama pesado ou num circo. Teve identidade de gênero, feminilidade, masculinidade tóxica, sair do armário, bullying, gravidez na adolescência, aborto… tudo feito com cuidado, com dignidade, sem virar piada e sem virar espetáculo. A série conseguiu aquele equilíbrio raro de tratar temas sérios com leveza, não no sentido de banalizar, mas de tornar digerível. E isso, pra mim, só mostra o carinho que tiveram ao escrever.
O final é ate que bom. Ele fecha direitinho o que prometeu. Não ficou perfeito, mas é coerente e emocional do jeito certo. Me deixou com aquela sensação gostosa de “valeu a pena ter ficado acordada até 5 da manhã”.
Enfim, é uma delícia de série. Divertida sem ser idiota, profunda sem ser pesada, e viciante sem apelação. Eu saí apaixonada. Recomendo demais, vai sem medo, é uma daquelas surpresas boas que a gente nem espera e acaba abraçando.
Ela te prende num nível que eu nem percebi o tempo passando. O drama, o mistério, a forma como a história vai se montando aos poucos… tudo funciona tão bem que quando vi já era quase cinco da manhã e eu ali, firme, virada, porque simplesmente não consegui parar. É aquele tipo de série que te puxa pelo pescoço e diz “senta e assiste”, e você assiste, sem reclamar.
A história do Alex é muito boa, por mais doida que pareça no começo. O menino fez uma promessa pra mãe que não perderia a virgindade antes dos 18 anos, faltou um minuto pra meia-noite, ele fez merda atrás de merda, a vida futura dele virou um caos completo… e no meio disso tudo tem a câmera Polaroid. Essa câmera aleatória que, do nada, vira portal temporal. Não tem explicação científica, não tem manual, não tem nada. Simplesmente acontece. E sinceramente? A série é tão boa que eu nem me importei, só aceitei e fui.
Quando ele cai no futuro, descobre uma versão completamente torta da própria vida: amigos viraram inimigos, inimigos viraram amigos, ele virou uma pessoa que ele mesmo não compreende bem, e ainda por cima está preso numa carreira que nunca quis seguir. A partir daí é só correria: descobrir como voltar, consertar as cagadas, e lidar com o mistério de cada pessoa ligada às fotos da Polaroid. E acompanhar isso é viciante, porque você literalmente vê o personagem crescer. Ele começa imaturo, meio besta, impulsivo, e aos poucos vai criando consciência, empatia, noção de mundo. E a série faz isso sem ser chata, sem virar palestra, só deixando você sentir junto.
E olha… eu amei como eles abordaram vários assuntos importantes sem transformar tudo num drama pesado ou num circo. Teve identidade de gênero, feminilidade, masculinidade tóxica, sair do armário, bullying, gravidez na adolescência, aborto… tudo feito com cuidado, com dignidade, sem virar piada e sem virar espetáculo. A série conseguiu aquele equilíbrio raro de tratar temas sérios com leveza, não no sentido de banalizar, mas de tornar digerível. E isso, pra mim, só mostra o carinho que tiveram ao escrever.
O final é ate que bom. Ele fecha direitinho o que prometeu. Não ficou perfeito, mas é coerente e emocional do jeito certo. Me deixou com aquela sensação gostosa de “valeu a pena ter ficado acordada até 5 da manhã”.
Enfim, é uma delícia de série. Divertida sem ser idiota, profunda sem ser pesada, e viciante sem apelação. Eu saí apaixonada. Recomendo demais, vai sem medo, é uma daquelas surpresas boas que a gente nem espera e acaba abraçando.
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