This review may contain spoilers
Não é perfeita, mas eu até que gostei
Os primeiros episódios até têm seu charme, mas são bem sofridos de acompanhar. A série já começa jogando a gente na situação absurda de um líderzinho de gangue do ensino médio, que claramente não tem muita inteligência, tentando mandar em um universitário como se fosse normal. Eu ainda fico chocada tentando entender por que uma pessoa mais velha toparia passar por um papel tão vergonhoso por causa de alguém mais novo. Simplesmente não fazia sentido pra mim. E como eu detesto qualquer coisa que envolva bullying, já entrei na história com aquele ranço pronto.
Aí a gente começa a conhecer o Noey, com aquele jeitinho completamente fora da realidade, meio inocente, meio maluco das ideias, e sem perceber eu já tava presa ali. Já o Thiwa… olha, complicado. A atuação dele chama atenção, mas do jeito esquisito: é travada, meio desconfortável, meio entediante. Até hoje não sei se aquilo foi uma decisão consciente ou se ele simplesmente não tinha muita experiência pra entregar algo melhor.
Muita gente comenta que a série melhora depois do episódio 8, e sim, eu também senti isso, mas só até certo ponto. A dinâmica entre eles fica um pouco mais natural e o Noey finalmente ganha mais camadas. Mas o Thiwa sinceramente, não vai pra lugar nenhum. O personagem continua preso na mesma vibe irritante do começo. Toda vez que ele aparecia daquele jeito esquisito e cansativo, eu só queria pular a cena e seguir em frente.
E aqueles conflitos espalhados pela série? Noey com Bas, Noey com Phayu, Noey com o próprio Thiwa, sinceramente, nada disso chega a algum lugar. Se a ideia era criar drama, podiam ao menos ter entregado uma resolução minimamente sólida, mas tudo parece jogado só pra incomodar os personagens. O conflito com o Bas é tão raso que chega a ser irritante. É violência gratuita só pra gerar caos, e pior: a solução era óbvia. O cara esfaqueou a mãe do Noey, então, honestamente, era só chamar a polícia e fim, mas preferiram só ignorar isso e pronto.
Com o Phayu, até existe uma tentativa de criar tensão com ciúme, mas é tão mal construída que desaparece em segundos. Os dois parecem aqueles cachorros que ficam latindo um pro outro através do portão, mas basta o portão abrir que eles congelam. Fica ridículo. E com o Thiwa, então, é só mais do mesmo. O desgaste entre ele e o Noey é o mesmo desde o começo, e nunca evolui. No final, nenhum desses conflitos se desenvolve de verdade. Eles só ficam ali, ocupando espaço, sem impactar nada de forma real. É vazio, é disperso, e não acrescenta nada à história.
No fim das contas, o que eu mais queria era ver como eles iam resolver a situação com os pais do Thi, e simplesmente não resolvem. Eles aparecem, criam um desconforto enorme, leva o Thi embora, desaparecem e ninguém mais toca no assunto. Se pelo menos tivessem fechado dizendo que os pais precisavam de tempo pra aceitar, tudo bem. Mas não: eles só somem, como se nunca tivessem existido. E o casal ainda termina com uma postura de “vou viver minha vida assim mesmo”. Aí eu fico pensando… se era pra ser desse jeito, por que não fizeram isso lá no começo?
E não para por aí. A série apresenta várias coisas que parecem importantes e depois simplesmente abandona, deixando tudo meio solto, sem muita continuidade. Mesmo assim, acaba funcionando como um entretenimento leve. Não pede atenção total, não exige emoção, não cria grandes expectativas. É daquele tipo de série pra deixar rodando quando você só quer descansar a cabeça. Não é das piores que já assisti, mas também está longe de entrar na lista das melhores.
Ah, e as cenas pós créditos, sinceramente, perfeitas. Um detalhe tão simples, mas tão criativo, que quase compensou todo o resto. Eu realmente adorei.
Aí a gente começa a conhecer o Noey, com aquele jeitinho completamente fora da realidade, meio inocente, meio maluco das ideias, e sem perceber eu já tava presa ali. Já o Thiwa… olha, complicado. A atuação dele chama atenção, mas do jeito esquisito: é travada, meio desconfortável, meio entediante. Até hoje não sei se aquilo foi uma decisão consciente ou se ele simplesmente não tinha muita experiência pra entregar algo melhor.
Muita gente comenta que a série melhora depois do episódio 8, e sim, eu também senti isso, mas só até certo ponto. A dinâmica entre eles fica um pouco mais natural e o Noey finalmente ganha mais camadas. Mas o Thiwa sinceramente, não vai pra lugar nenhum. O personagem continua preso na mesma vibe irritante do começo. Toda vez que ele aparecia daquele jeito esquisito e cansativo, eu só queria pular a cena e seguir em frente.
E aqueles conflitos espalhados pela série? Noey com Bas, Noey com Phayu, Noey com o próprio Thiwa, sinceramente, nada disso chega a algum lugar. Se a ideia era criar drama, podiam ao menos ter entregado uma resolução minimamente sólida, mas tudo parece jogado só pra incomodar os personagens. O conflito com o Bas é tão raso que chega a ser irritante. É violência gratuita só pra gerar caos, e pior: a solução era óbvia. O cara esfaqueou a mãe do Noey, então, honestamente, era só chamar a polícia e fim, mas preferiram só ignorar isso e pronto.
Com o Phayu, até existe uma tentativa de criar tensão com ciúme, mas é tão mal construída que desaparece em segundos. Os dois parecem aqueles cachorros que ficam latindo um pro outro através do portão, mas basta o portão abrir que eles congelam. Fica ridículo. E com o Thiwa, então, é só mais do mesmo. O desgaste entre ele e o Noey é o mesmo desde o começo, e nunca evolui. No final, nenhum desses conflitos se desenvolve de verdade. Eles só ficam ali, ocupando espaço, sem impactar nada de forma real. É vazio, é disperso, e não acrescenta nada à história.
No fim das contas, o que eu mais queria era ver como eles iam resolver a situação com os pais do Thi, e simplesmente não resolvem. Eles aparecem, criam um desconforto enorme, leva o Thi embora, desaparecem e ninguém mais toca no assunto. Se pelo menos tivessem fechado dizendo que os pais precisavam de tempo pra aceitar, tudo bem. Mas não: eles só somem, como se nunca tivessem existido. E o casal ainda termina com uma postura de “vou viver minha vida assim mesmo”. Aí eu fico pensando… se era pra ser desse jeito, por que não fizeram isso lá no começo?
E não para por aí. A série apresenta várias coisas que parecem importantes e depois simplesmente abandona, deixando tudo meio solto, sem muita continuidade. Mesmo assim, acaba funcionando como um entretenimento leve. Não pede atenção total, não exige emoção, não cria grandes expectativas. É daquele tipo de série pra deixar rodando quando você só quer descansar a cabeça. Não é das piores que já assisti, mas também está longe de entrar na lista das melhores.
Ah, e as cenas pós créditos, sinceramente, perfeitas. Um detalhe tão simples, mas tão criativo, que quase compensou todo o resto. Eu realmente adorei.
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