This review may contain spoilers
Um clichê que funcionou muito bem!
Terminei o BL Love The Moonlight e, antes de qualquer análise, eu só queria entender como algo com uma história tão clichê conseguiu funcionar tão bem ao ponto de me deixar completamente fascinado? Não é possível que esse sentimento seja só meu.
Dito isso, Love The Moonlight é, sem exagero, um dos BLs mais interessantes que assisti este ano. E não estou falando apenas da atuação impecável, da fotografia ou da trilha sonora. O que realmente me surpreendeu foi a forma como, dentro de uma narrativa tão conhecida por nós, o clássico amor proibido, a série conseguiu construir algo simbólico, profundo e cheio de significado.
Eles pegam o clichê e transformam em contexto, dentro de uma cultura e um peso histórico. Nos fazendo mergulhar em um tempo onde tudo era ainda mais difícil, onde amar alguém do mesmo gênero não era só um ato de coragem, mas quase um ato de sobrevivência. E nesse cenário, a liberdade de amar carrega o peso doloroso da família, da tradição e das expectativas sociais.
E aí entram meus amados Saenkram e Sarin, pois é impossível não falar deles, afinal, o peso emocional que os dois colocam em cada olhar, cada silêncio, cada tentativa de fugir e, ao mesmo tempo, de permanecer… é incrível. Eles nos fazem sentir a urgência de amar e o medo de perder, como se, em cada cena, eles carregassem o mundo nas costas apenas para existir um no outro.
E é isso que Love The Moonlight quer nos lembrar, que independente da época, a escolha de lutar pelos nossos desejos, pela nossa liberdade e pela nossa felicidade é sempre cotidiana, sempre difícil e sempre atemporal. E que amar exige coragem, ontem, hoje e sempre.
E talvez seja por isso que o BL, mesmo tão cheio de elementos já vistos, não soa repetitivo. Ele se repete porque a vida se repete. Porque, para muitos de nós, a batalha por amar continua sendo a mesma, apenas com novos cenários.
Love The Moonlight me pegou justamente por isso, por mostrar que o amor pode ser bonito, mas também pesado, desejado e arriscado. E que, quando duas pessoas finalmente entendem o que sentem e escolhem viver esse amor, o impacto emocional é tão grande que atravessa qualquer clichê.
Obs: E daqui pra frente, peço pra quem não assistiu, não seguir a leitura, pois o texto pode conter SPOILERS!!!
Mas enfim, quando eu achei que já tinha sentido tudo o que Love The Moonlight queria me entregar… veio o final. E que final, meus amores. QUE FINAL. Há algo profundamente bonito em ver que aqueles que mais julgavam, duvidavam ou tentavam impedir esse amor, justamente eles, foram capazes de mudar. E não por conveniência, mas por afeto, por crescimento, por finalmente enxergarem o que sempre esteve ali, dois jovens querendo amar sem ferir ninguém, apenas existindo com muita verdade.
Porque no fim das contas, permitir-se mudar é o maior de todos os avanços. É assim que vínculos se fortalecem, que relações se transformam e que histórias como essa encontram o espaço que merecem.
Enfim… chega de spoilers.
Só assistam ❤️✨ #LoveInTheMoonlightTH #BoysLoveSeries
Dito isso, Love The Moonlight é, sem exagero, um dos BLs mais interessantes que assisti este ano. E não estou falando apenas da atuação impecável, da fotografia ou da trilha sonora. O que realmente me surpreendeu foi a forma como, dentro de uma narrativa tão conhecida por nós, o clássico amor proibido, a série conseguiu construir algo simbólico, profundo e cheio de significado.
Eles pegam o clichê e transformam em contexto, dentro de uma cultura e um peso histórico. Nos fazendo mergulhar em um tempo onde tudo era ainda mais difícil, onde amar alguém do mesmo gênero não era só um ato de coragem, mas quase um ato de sobrevivência. E nesse cenário, a liberdade de amar carrega o peso doloroso da família, da tradição e das expectativas sociais.
E aí entram meus amados Saenkram e Sarin, pois é impossível não falar deles, afinal, o peso emocional que os dois colocam em cada olhar, cada silêncio, cada tentativa de fugir e, ao mesmo tempo, de permanecer… é incrível. Eles nos fazem sentir a urgência de amar e o medo de perder, como se, em cada cena, eles carregassem o mundo nas costas apenas para existir um no outro.
E é isso que Love The Moonlight quer nos lembrar, que independente da época, a escolha de lutar pelos nossos desejos, pela nossa liberdade e pela nossa felicidade é sempre cotidiana, sempre difícil e sempre atemporal. E que amar exige coragem, ontem, hoje e sempre.
E talvez seja por isso que o BL, mesmo tão cheio de elementos já vistos, não soa repetitivo. Ele se repete porque a vida se repete. Porque, para muitos de nós, a batalha por amar continua sendo a mesma, apenas com novos cenários.
Love The Moonlight me pegou justamente por isso, por mostrar que o amor pode ser bonito, mas também pesado, desejado e arriscado. E que, quando duas pessoas finalmente entendem o que sentem e escolhem viver esse amor, o impacto emocional é tão grande que atravessa qualquer clichê.
Obs: E daqui pra frente, peço pra quem não assistiu, não seguir a leitura, pois o texto pode conter SPOILERS!!!
Mas enfim, quando eu achei que já tinha sentido tudo o que Love The Moonlight queria me entregar… veio o final. E que final, meus amores. QUE FINAL. Há algo profundamente bonito em ver que aqueles que mais julgavam, duvidavam ou tentavam impedir esse amor, justamente eles, foram capazes de mudar. E não por conveniência, mas por afeto, por crescimento, por finalmente enxergarem o que sempre esteve ali, dois jovens querendo amar sem ferir ninguém, apenas existindo com muita verdade.
Porque no fim das contas, permitir-se mudar é o maior de todos os avanços. É assim que vínculos se fortalecem, que relações se transformam e que histórias como essa encontram o espaço que merecem.
Enfim… chega de spoilers.
Só assistam ❤️✨ #LoveInTheMoonlightTH #BoysLoveSeries
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