E, no fim, o drama é sobre controle masculino
Um dos dramas mais complexos com personagens mais tridimensionais que já vi.
No começo minha crítica era sobre como o drama me pareceu didático a já na primeira cena afirmar que a Ah Jin era sociopata, mas gostei de ser surpreendida quando mostraram que aquela era uma narrativa enviesada de um documentário com fins de destruir sua carreira de atriz anos depois.
Muito interessante perceber que as ações da protagonista, antes facilmente colocadas na sua condição de sociopata, ao fim ganham um novo prisma. E se na verdade, ela se aproveitou de um controle por parte de todos os homens de sua vida?
Para o colega de classe de família desestruturada e sem senso de valor, Ah Jin era um instrumento para tornar-se valioso; para o ator depressivo, Ah Jin era o modelo de esposa perfeita para seus sonhos de margarina, mesmo sem consultá-la sobre quais seriam os sonhos dela; para o jogador de beisebol aposentado, Ah Jin era mais uma maneira de se perceber como benfeitor mesmo após a perda de seu sonho; para seu marido psicopata, Ah Jin era o entretenimento, o objeto de mhlher forte pronta para ser quebrada para caber no próprio controle; para seu pai, seu maior algoz, ah jin era a galinha dos ovos de ouro e, ao fim, a pessoa que possivelmente Ah Jin mais amava, seu melhor amigo desde a infância, com quem passou por todas as fases, Song Jeo, só queria que ela coubesse na sua utopia de normalidade e ficasse refém da própria idealização e desejo de ser salvador de sua alma.
todos os personagens homens ao seu modo tinham um desejo de controle por uma mulher bonita, aparentemente frágil. Para sobreviver, para ter um vislumbre de alívio do próprio sofrimento, Ah Jin se aproveitou de suas sedes de controle pelo seu corpo e alma para sobreviver... Até restar, quebrada, sem ninguém ao lado, viva, mas nunca feliz.
No começo minha crítica era sobre como o drama me pareceu didático a já na primeira cena afirmar que a Ah Jin era sociopata, mas gostei de ser surpreendida quando mostraram que aquela era uma narrativa enviesada de um documentário com fins de destruir sua carreira de atriz anos depois.
Muito interessante perceber que as ações da protagonista, antes facilmente colocadas na sua condição de sociopata, ao fim ganham um novo prisma. E se na verdade, ela se aproveitou de um controle por parte de todos os homens de sua vida?
Para o colega de classe de família desestruturada e sem senso de valor, Ah Jin era um instrumento para tornar-se valioso; para o ator depressivo, Ah Jin era o modelo de esposa perfeita para seus sonhos de margarina, mesmo sem consultá-la sobre quais seriam os sonhos dela; para o jogador de beisebol aposentado, Ah Jin era mais uma maneira de se perceber como benfeitor mesmo após a perda de seu sonho; para seu marido psicopata, Ah Jin era o entretenimento, o objeto de mhlher forte pronta para ser quebrada para caber no próprio controle; para seu pai, seu maior algoz, ah jin era a galinha dos ovos de ouro e, ao fim, a pessoa que possivelmente Ah Jin mais amava, seu melhor amigo desde a infância, com quem passou por todas as fases, Song Jeo, só queria que ela coubesse na sua utopia de normalidade e ficasse refém da própria idealização e desejo de ser salvador de sua alma.
todos os personagens homens ao seu modo tinham um desejo de controle por uma mulher bonita, aparentemente frágil. Para sobreviver, para ter um vislumbre de alívio do próprio sofrimento, Ah Jin se aproveitou de suas sedes de controle pelo seu corpo e alma para sobreviver... Até restar, quebrada, sem ninguém ao lado, viva, mas nunca feliz.
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