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Completed
The Eclipse
4 people found this review helpful
Aug 13, 2024
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 9.0
Story 8.5
Acting/Cast 9.5
Music 9.0
Rewatch Value 10
This review may contain spoilers

Um BL sobre protofascismo estudantil pode ser muito bom˜

Assisti esse BL em 2024, dois anos depois de seu lançamento, e confesso que gostaria de ter assistido antes, agora que sei como termina. A narrativa é tão interessante quanto insana: Akk é o líder dos monitores de um colégio de elite só para garotos, famoso por seu tradicionalismo e no qual qualquer ato que perturbe a ordem é severamente punido. Ayan é um novato que entrou no colégio três semanas após o início das aulas, e deseja descobrir o que levou à morte de alguém próximo. Contra o autoritarismo do colégio, Ayan se coloca em uma posição antagônica à do líder incidental da juventude semi-fascista do colégio, Akk. As reviravoltas vistas no decorrer dos 12 episódios me surpreenderam positivamente, e conferiram celeridade ao show. Em outras palavras, não existem episódios ruins ou desinteressantes, porque tem sempre alguma coisa muito importante acontecendo, e muitos mistérios a serem descobertos. A química entre os dois atores é tão fluida que eles nem precisariam ser bons atores para que esse BL fosse bom como é. Eles não são maus atores, longe disso, mas ainda que fossem, a série não estaria 100% perdida graças às interações entre eles.
O uso do termo "fascismo" não é exagero da minha parte, inclusive. Não só a construção visual dos episódios deixa a inspiração fascista clara, como falas e cenas voltadas a certas discussões mais políticas em cada episódio relembram ao espectador qual é o alvo da crítica. Nisso a série ganha muito em termos de coragem, pois não é apenas uma narrativa cheia de acontecimentos às vezes muito exagerados de uma escola fascista, mas uma série que tratou de tudo isso na Tailândia de 2022, que enfrentava (como enfrenta até hoje) governos que se formaram não devido à escolha popular ou à monarquia (afinal a Tailândia ainda é um reino), mas a um golpe militar. Se arriscaram muito para produzir esse BL, e valeu a pena.
É perfeito? Não. Mas dá um banho em muitas produções com orçamentos infinitamente maiores que essa, e é preciso valorizar isso. O mundo dos BLs está cada vez melhor produzido, afinal, como um personagem bem nos lembra, "os bls são o soft power da Tailândia", e The Eclipse merece entrar no tímido, mas crescente panteão de grandes produções dos últimos anos.

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6 days ago
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 9.0
Story 9.0
Acting/Cast 9.5
Music 8.0
Rewatch Value 9.5

espetacular

Tem um certo dramalhão exagerado aqui e ali? Sim. Mas é tão bem feito, e tão repleto de bons momentos, que se torna impossível não se encantar por esse BL. Conseguiram criar uma história do personagem “normal” que se torna a fixação de um homem lindo e popular (ainda que eu ache o Hioki mais bonito) sem se tornarem vítimas dos clichês e excessos desse tipo de história.
É inovador e revolucionário? Não. Mas durante aquela meia hora cria ali pra você um lugar tão aconchegante, tão reconfortante, tão capaz de reconstruir a sua fé na humanidade (...) que não tem preço.

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Completed
That Summer
0 people found this review helpful
11 days ago
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 7.5
Story 7.0
Acting/Cast 9.5
Music 8.0
Rewatch Value 7.0
This review may contain spoilers

muito bom… até os três episódios finais

O título da review diz tudo. É um drama muito bem produzido, com atuações convincentes e detalhes técnicos impecáveis, uma prova de como os bl se consolidam cada vez mais em indústria, e uma de peso. O problema, para mim, se dá no final: todos os clichês possíveis foram utilizados, mas não se aprofundou o suficiente nas consequências desses clichês de modo a tornar possível um real aproveitamento por parte da história. Um exemplo: Darvin e Lava ficam um ano sem contato, e, quando se reúnem, parece que nada mudou, e a relação deles avança imediatamente. O roteiro tinha tudo na mão para fazer desse clichê horrendo e desnecessário em algo verdadeiramente interessante. Poderiam explorar as mágoas e incertezas dessa separação, poderiam mostrar o esforço do Davin em reconquistar o Lava (ao invés de fazer o otario ser largado por um ano e ainda pedir em casamento… ugh), e fazer o episódio girar mais em torno deles se amarem apesar de tudo. Tentaram criar ao máximo a angústia para proporcionar uma grande catarse, e terminaram por desperdiçar o final em clichês batidos que podem até servir para emocionar no momento, mas que em nada contribuem para tornar o drama memorável e alvo de revisitas

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Completed
My Secret of Seer
0 people found this review helpful
18 days ago
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 5.5
Story 5.0
Acting/Cast 6.0
Music 6.0
Rewatch Value 4.0
This review may contain spoilers

Quê?

Essa história tinha muito a seu favor, caso tivesse o tempo e o interesse de destrinchar todo o material criado. Tinham as habilidades e o lado sobrenatural do protagonista, somados à descrença de seu interesse romântico e eventual salvador, Phloeng. A isso, adicionaram os mistérios por trás dos personagens secundários e as suas motivações, assim como fantasmas diversos que interagiam com o mundo a sua própria maneira. Tudo isso teria caldo o suficiente para engrossar esse enredo. Entretanto, decidiram abordar tudo isso e muito mais em oito episódios, criando uma verdadeira desconexão entre as ideias que moldaram o roteiro e o produto final. Um dos conflitos mais interessantes, ocorridos entre os dois melhores amigos e a dubiedade das ações motivadas pela insegurança e pela inveja tinham o potencial de ser um dos destaques da trama, que, entretanto, recorreu ao que mais se compara ao apocalipse na vertente budista (da série!) para preencher um final que permaneceu vazio. Os desafios da existência cotidiana do Win, os casais secundários, e todos os outros elementos apresentados durante os sete episódios anteriores foram descartados ou menos desenvolvidos para vermos um homem que não superou o término ir atrás do fantasma que atiçou o Win só para ter outra noite (sim, outra!) com ele. Essas loucuras fariam sentido se a série fosse centrada no programa cujo Phloeng é o dono, e que recebe pessoas dispostas a relatar os embaraços da vida que pensam estar voltados ao espiritual. Os momentos em que mostraram esse programa foram os mais coesos do BL inteiro, e é uma pena que tenham decidido criar esse emaranhado ao invés de apostar na velha fórmula do "simples, mas bem feito"

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