Details

  • Last Online: 5 days ago
  • Gender: Female
  • Location: Brasil, Rio de Janeiro
  • Contribution Points: 0 LV0
  • Roles:
  • Join Date: January 12, 2014
Completed
Mad for Each Other
1 people found this review helpful
by Lisse
Sep 3, 2021
13 of 13 episodes seen
Completed 0
Overall 9.5
Story 9.0
Acting/Cast 9.0
Music 8.0
Rewatch Value 9.0
Hwi Oh e Min Kyung se encontram na rua por acaso e começam com os dois pés esquerdos quando a Min Kyung acha que ele é um pervertido que a está seguindo, mas é só um mal entendido, pois os dois moram no mesmo prédio.

Hwi Oh tem problemas para controlar a raiva e Min Kyung é incapaz de confiar nas pessoas ao seu redor. No entanto, por mais que ambos não queiram, são sempre colocados juntos por alguma casualidade, e uma delas é quando aparece um verdadeiro pervertido no bairro e a Associação de Mulheres decide patrulhar as ruas da vizinhança para ver se conseguem prender o dito cujo que anda amendrontando as moradoras.

Conforme os episódios vão passando, descobrimos com o que cada personagem está lidando de acordo com as consultas no psicólogo. Achei o máximo inserirem esse fato no enredo, já que coreanos são tão avessos à tratamentos psiquiátricos. E digo que fiquei muito surpresa, pois não imaginei que iria ser algo tão profundo para ambos.

Hwi Oh era um detetive da divisão de crimes violentos que após uma decisão impensada coloca a prória segurança e de seus colegas em risco. No entanto, ele tem certeza que a falha na emboscada não foi sua culpa, há algo mais profundo na situação. E por isso é afastado de seu cargo.

O que levou Min Kyung a não se conseguir se livrar de rotinas compulsórias foi algo que me atingiu muito. Ao ser maninpulada por um cara, acaba caindo numa teia de chantagens enorme por quem achava que podia confiar e não consegue se livrar disso. Acho que qualquer mulher que assistir esse drama vai se sentir condoida por ela.

Cada episódio ter um título e amo isso, torna a trama mais interessante de ser acompanhada. A atuação é brilhante, e mesmo que eu nunca tenha visto os atores antes em algum drama coreano, é bom saber que ainda existem muitos bons atores para conhecer.

Amo casais briguentos, e é uma briga tão boa! Os dois são engraçados, trocando farpas por coisas bobas, sendo que é isso que eles precisam para se aproximarem.

A mãe de Hwi Oh semre o incentiva para que ele case, mas ele passou por algo traumatizante no passado após o afastamento do emprego. Mas com a chegada da Min Kyung e a preocupação sincera por ela, os sentimentos de ambos mudam.

O elenco não é muito vasto, mas é interessante no ponto certo. Temos a participação da linda Lee So Hyun, mas conhecida como a vocalista principal do AKMU, também temos diversidade com a atuação de Ahn Woo Yeon e uma Associação de Mulheres que mais fofocam do que qualquer outra coisa, mas nos proporcionam bons momentos divertidos.

A roteirista Ah Kyung estreiou muito bem. Não conseguiria achar um roteiro tão bem escrito e com temas importantes que eu gostaria que estivesse disponível numa plataforma como a Netflix. E ainda mais que tenha estreiado com dublagem.

Esses dois merecem o mundo, são super fofos e quando estão em um relacionamento ficam ainda melhores. Adorei esse drama do começo ao final, e não me canso de revê-lo.

Com episódios de 30 minutos de duração, Loucos Um Pelo Outros é aquele drama para ver sem se cansar, com um romance clichê, boa dose de farpas, comédia e um final de fazer o coração transbordar.

Até a próxima! ⤳

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Extracurricular
1 people found this review helpful
by Lisse
Feb 1, 2021
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 9.5
Music 7.0
Rewatch Value 10
Extracurricular é um drama sul-coreano com 10 episódios com 1 hora de duração, transmitido em abril de 2020. Foi produzido exclusivamente para a Netflix pelo roteirista Jin Han Sae.

A primeira impressão que temos é que Oh Ji Soo tem notas perfeitas, nenhum deméritos ou advertências, tornando-o assim o filho que toda mãe gostaria de ter. Porém, a família dele não poderia ser mais imperfeita, visto que foi abandonado e mora sozinho. O que restou para ele foi não ter grandes ambições, sua única intenção é se formar e ter uma vida normal, mas para isso ele precisa de apenas uma coisa para atingir todos os objetivos: dinheiro.

Ser o perfeito aluno nerd faz com que Ji Soo seja invisível, chato e longe de ser suspeito sobre o que realmente faz às escondidas. Mas é Gyu Ri, com sua popularidade, inteligência e jeito dissimulado que descobrirá que ele está escondendo um enorme segredo ao serem colocados no Clube de Problemas Sociais da escola. O mundinho calmo e bem recompensado financeiramente do garoto cai por terra quando ela rouba o celular que tem o aplicativo de proteção e agendamento para prostitutas.

Citação: "Ele é calmo e quieto, um bom exemplo para os outros. Um aluno exemplar que raramente causa problemas."

É preciso alertar que por mais que o drama não tenha cenas explícitas, aborda assuntos que vão de tráfico sexual, violência, síndrome do pânico, suicídio e críticas sociais relacionadas à jovens e adultos.

A chantagem e os problemas que aparecem dá uma reviravolta na trama e fica mais claro notarmos a verdadeira índole dos personagens. As meninas que Ji Soo "toma conta" sob o apelido de "tio" começam a correr perigo se ele não aceitar Gyu Ri como parceira nos negócios. Num primeiro momento achei a Gyu Ri com uma áurea bem sinistra, mas depois parei para pensar, vi que o Ji Soo não era totalmente inocente por mais que ele passe essa impressão com seu ar inocente.

E vai por mim, depois disso sua cabeça não vai parar de girar. Eu questionava todas as cenas. Em vários momentos senti que meu julgamento sobre as questões de moralidade abordadas estavam sendo testadas ao máximo. Por mais que eu me distanciasse continuava não sabendo que destino dar aos personagens já que envolvia vários tipos de crime. E quando me perguntava: "O que faria se fosse comigo?", a pergunta ficava sem resposta. Personagens imperfeitos com sua ambiguidade sempre trazem desconforto e temos isso de sobra dentro da trama.

O Sr. Lee é o adulto na situação, bem contraditório, aliás. No entanto, é ele quem protege as meninas e as tira de várias enrascadas, mas o modo como se importa muito com a Min Hee é bonito. E quando entendemos o motivo dela fazer o que faz é mais revoltante ainda, já que o motivo envolve o Gi Tae, o namorado ridículo dela. Relacionamento esse, que além de tóxico, é autodepreciativo. A relação complexa entre o Sr. Lee e a Min Hee com diversas vertentes: cafetão, cliente, funcionária e protetor não deveria inspirar tantos cuidados por parte de ambos, mas é. E novamente, a linha entre o certo e o errado volta ao debate, pois a amizade sincera deles é muito carismática.

Eu amo dramas escolares, mas não estava preparada para o que encontrei. "Extracurricular" passa bem longe do convencional, e foi bom esse diferencial. A proposta aqui é como os jovens solucionam seus problemas e quais meios escusos usam, onde a maioria tem uma vida fora do comum, falam palavrão, fazem bullying e são fanfarrões. A crítica social e o dilema moral são gritantes. Com certeza, nem todo mundo irá gostar devido ao sangue e violência gráfica, além de abordar a prostituição.

Creio que a possibilidade de escrever algo com um alcance internacional deu ao roteirista a "permissão" de inovar, algo que só conseguimos ver bem nos filmes coreanos, - pois eles mesmo consideram como um outro tipo de entretenimento -, nunca nos dramas que são politicamente corretos. Mas o escritor foi bastante consciente com um alerta de ajuda aos jovens que estiverem passando por algo parecido em todos os finais de episódio.
Assim como nos livros, sou apaixonada quando o título se relaciona com o conteúdo que encontramos. Extracurricular é tão cheios de nuances, sarcástico e intenso. Em nenhum momento soa desinteressante e ainda consegue mexer com o seu psicológico, pois cada episódio tem uma boa dose de apreensão e suspense.

Houve notícias de uma segunda temporada por insatisfação de alguns no modo como termina o último episódio, mas nada foi confirmado até agora. E gosto assim, pois adorei o final. No entanto, o roteirista Jin Han Sae foi novamente selecionado para escrever algo exclusivo para a Netflix. Ficamos no aguardo de que Glitch tenha um suspense tão bom e impactante como Extracurricular.

Se mesmo assim, você ainda está com receio/medo de assistir, indico que tente primeiro "Everthing and Nothing" no Kocowa, tem um tema parecido só que mais levinho. Porém, se for se aventurar, é uma boa escolha e não haverá arrependimentos.

A fotografia é bem sombria, o que dá a trama o que propõe desde o início a intensidade necessária. A música de abertura fica grudada na cabeça, além de outras músicas americanas que são inseridas em diversos episódios. E uma facilidade para aqueles que não estão acostumados com o idioma original coreano é que "Extracurricular" conta com dublagem desde sua estreia. Não há desculpa para assistir.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Jumping Girl
1 people found this review helpful
by Lisse
Feb 1, 2019
15 of 15 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 4.0
Acting/Cast 6.0
Music 4.0
Rewatch Value 5.0
This review may contain spoilers
Jumping Girl é baseado em um webtoon homônimo sobre uma garota que após prestar serviços de segurança para um idol, acaba com má fama por ter pulado em cima do astro mais queridinho do país. E acompanhamos a coitada da Sang Ah se escondendo o tempo todo para não ser reconhecida, e se fosse só isso, já estaria bom; mas a pobrezinha ainda perde o emprego, a liberdade e não pode ir para canto nenhum.

E esse é um dos primeiros pontos negativos do drama, pois eu achava que seria engraçado, mas não tem nada de divertido em um começo triste assim. É bem baixo astral, mas é bastante crível para a realidade sul coreana, já que as fãs lá são super loucas. Então acredito que muitos devem ter gostado.

Infelizmente essa não vai ser uma resenha tão positiva assim, porque o drama não foi tão bom na minha humilde opinião. Primeiro vamos falar do tal astro que nem deveria ser famoso. Se existe uma pessoa apagada, sem graça e antipático é o Seo Ah Shin. Que idol bosta! Eu teria caído em cima dele e dado uns bons tapas para ele acordar pra vida e tratar bem as pessoas.

Outro ponto negativo é a Lee Yenny, caracterizada de amiga bosta. Coitada da Sang Ah, não nasceu com sorte. Porque para ter uma amiga ciumenta, que diz que vai ajudar, mas na hora H foge da raia, é ser muito azarenta. E a amiga ainda acaba indo trabalhar para o tal idol antipático e acabam juntos. Bem do tipo: se merecem!

A única coisa boa desse drama todo é o Ga Eul. E eu teria apagado todo esse enredo flop e teria feito um romance de amigos que se apaixonam, pois a queda gigantesca que o Ga Eun tem pela Sang Ah é muito linda e fofinha. Durante os 45 minutos de cada um dos 3 episódios que compõe esse drama tem vários flashbacks que vai ser impossível não se apaixonar.

E graças a Deus tem um final feliz. Demora um pouco para rolar, mas tem. Ufa, que alívio! Porque seria triste falar de só coisas ruins sobre esse drama. Não comecei 2019 tão bem no quesito doramas, mas por ser rapidinho nem vou ficar tão triste. São raros os minidramas com enredos que realmente valem a pena.

Que o próximo seja melhor!

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
The Undateables
1 people found this review helpful
by Lisse
Oct 15, 2018
32 of 32 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 9.5
Rewatch Value 10
Eu sempre tenho motivos para ver alguns dramas - se vocês ainda não notaram isso, né -, e esse foi o Nam Goong Min. Esse homi maravilindo que tem o sorriso mais fofo que já vi. Não sei, só é! Amo demais. E ele é um ator que conheci logo no começo da minha vida dorameira e está no posto de ator preferido.

Em "Handsome Guy and Jung Eum", Nam Goong Min interpreta o Hoon Nam que é dono de uma galeria que faz todos os tipos de exposições, mas principalmente de bonecos famosos e raros. Brinquedos é sua paixão desde criança e que nunca deixou de dar carinho e apreciá-los.

Mas a história toda se concentra na vida da Jung Eum, uma mulher que após o trauma com água teve que deixar a vida de saltadora profissional de lado e começar do zero. E como o pai dela sempre arrumava encontro ás cegas, mas como filha rebelde mandava as amigas no seu lugar, e foi assim que conseguiu o emprego numa agência de encontros.

Além de Hoon Nam ser dono de uma galeria, também escreve de forma anônima para uma revista que seu amigo tem uma coluna de relacionamentos. Ele é muito bom no que faz e em como lidar com as várias facetas do namoro; mas a ironia é que ele não namorou muitas vezes.

E o destino dessas duas pessoas se entrelaçam quando Jung Eum recebe um xeque-mate da gerente de que precisa desencalhar "Os Inconquistáveis", aqueles membros da agência que nunca conseguem ir adiante num encontro e firmar namoro. E para ela é algo muito difícil, pois não é á toa que levam esse nome. São pessoas com personalidades únicas que vão render muitas risadas, mas que independente disso são maravilhosas que também merecem encontrar o amor.

E é a coluna da revista e as fofocas de que Han Noom é bom no que faz que fará com que a Jung Eum ligue o radar nesse homem que pode ajudá-la a sair do sufoco. E as coisas que essa mulher maravilhosa vai fazer para conseguir o que quer não está no gibi e me proporcionou momentos muito engraçados e divertidos. A atriz Jung Eum (pasmen! esse é mesmo o nome dela) arrasa na interpretação de uma mulher bem doidinha e que sabe o que quer.

Não poderia deixar de falar do médico gato desse drama. Joon Soo que trabalha na área de reabilitação, é também o melhor amigo da Jung Eum. Desde a infância o relacionamento deles é muito bom e é muito legal ver uma amizade de sexos opostos que não deixa nada a desejar. É real, bonito e muito divertido como uma amizade de infância deve ser.

Amei esse drama desde o primeiro episódio, pois era um daqueles levinhos, super divertidos com cenas cômicas e que tem um romance que cresce de forma surpreendente, mas que não deixa nada a desejar. Até achei que seria clichês e encaminharia para a previsibilidade, mas não tem nada disso.

Porém, outras facetas no drama que é bem legal, como Joon Soon que acaba revelando um amor não correspondido, e também a Seon Hi, amiga da Jung Eum, que se apaixona por uma pessoa que não quer relacionamentos sérios.

E apesar de ter um foco bom nos personagens principais, esse drama coreano é mais que isso. Muitos personagens secundários e terciários roubam a cena, como nos casos que a Jung Eum precisa solucionar e analisar detalhadamente cada pessoa e encontrar o parceiro ideal, que muitas vezes é muito além daquilo que imaginamos ou queremos.

A ligação entre passado e presente é muito forte e muito interessante, e nos ajuda a criar uma relação mais intensa para todos os personagens. Um drama com relacionamentos entre adultos que eu amei demais e um casal que teve uma química muito boa.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
The 100th Love with You
1 people found this review helpful
by Lisse
Jul 10, 2017
Completed 0
Overall 8.0
Story 9.0
Acting/Cast 7.0
Music 8.0
Rewatch Value 8.0
Já fazia algum tempo que não via um bom filme japonês e decidi apostar em Kimi to 100 Kaime No Koi simplesmente porque me senti atraida pela premissa de viagem no tempo.



Aoi junto com seus amigos Riku, Naoya, Rina e Tetsuta são parte de uma banda independente que tocam por prazer no meio tempo em que estudam na mesma faculdade. Eles estão se preparando para o festival de verão onde se apresentarão.



Só por aí já gostei muito, pois a capa não dá muitas informações se o enredo se passa numa escola ou não. Mas adorei ser um filme um pouco mais abrangente, dos protagonistas serem um pouco mais velhos e trazer temos como o que fazer da vida, intercâmbio e vida na universidade.



Logo nos primeiros minutos notamos romance não correspondido entre alguns desses amigos e uma pequena confusão se forma, levando ao ápice do incidente em que Aoi se envolve. No entanto, a jovem consegue acordar uma semana antes de tudo acontecer, a deixando bem transtornada.



E é a partir daí vemos que Riku esconde mais coisas do que imaginamos, e é uma grata surpresa. Estava muito apreensiva se essa parte da trama em voltar no tempo seria chata e maçante; mas não, muito pelo contrário. Satomi Oshima, que é o roteirista do filme, fez um ótimo trabalho . Mas também vale lembrar que Kimi to... é um live action baseado no mangá com mesmo nome escrito por Kumichi Yoshizuki com 3 volumes, então os créditos podem ser do autor do mangá.



Desse momento em que Aoi volta no tempo com ajuda do Riku há uma revelação de sentimentos muito embazadas no passado no casal e fica fácil de sentir que o romance esteve ali desde sempre. Então, Aoi e Riku decidem reviver o tempo como casal, e um amor muito bonito por sinal.



"Eu quero viver este momento com você. Vamos juntos por toda a vida."



Além disso, a produção cinematográfica merece muito elogios. Os locais escolhidos, a ótima fotografia, os closers. Acho tudo de muito bom gosto e passa um visual muito bonito para quem assiste. Além da trilha sonoro que é bem fofa, juvenil e romântica.



"O futuro sem você não tem significado para mim"



As duas últimas canções são muito bonitas, e transmite todos os sentimentos que a história inteira quis passar. Quero saber como os personagens não choraram porque eu simplesmente desabei. Lençol foi preciso! Além de mostrar as tradições da cultura asiática, como a comemoração de 100° dia para algumas coisas, seja relacionamento amoroso ou amizade, dando todo sentido ao título do filme. Posso amar mais por isso?

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Family by Choice
0 people found this review helpful
by Lisse
Mar 2, 2025
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 10
Acting/Cast 10
Music 8.0
Rewatch Value 7.0

Uma família linda que dá gosto de ver

“Family by choice“ é um remake do drama chinês “Go Ahead”.

Ju Won e seu pai vivem uma vida muito feliz mesmo que a família não esteja mais completa após o falecimento da mãe. Quando a nova família do andar de cima se muda, Ju Won acha que aconteceu o que ela mais desejava: um novo amigo. E por problemas familiares, essa mãe decide ir embora, então acontece um milage: ela deixa o filho pra trás e a doce menininha faz de San Ha parte da família porque sempre desejou um irmão. E para a família ficar maior, o pai dela adota Hae Jun, após uma amiga pedir um favor.

A dinâmica familiar desse drama é muito boa. Três jovens crescendo como irmãos e dois pais/homens no papel de criar e cuidar dos filhos. Ju Won cresce e vê certas dificuldades deles não serem seus irmãos legítimos porque as meninas da escola causam problemas para ela e sempre desdenham da sua família, e isso a faz querer trocar de sobrenome.

O drama é dividido em três partes: quando eles são crianças, adolescentes e adultos. É bem inteligente, pois vemos os personagens crescendo, amadurecendo e tomando decisões que mudam suas vidas.

Hae Jun é o único ali que não tem ligação sanguínea com nenhum outra pessoa da família, e isso o faz se sentir preterido e anseia muito pelo retorno da mãe. Em dado momento, o pai rico que nunca conheceu aparece querendo alguém para ser seu herdeiro e propondo dar uma vida de luxo para o filho estudar no exterior. E a tia, irmã da mãe dele, acha que é uma boa ideia.

Olha, essa mulher me fez passar tanta raiva! Aliás, não só ela, porque as mulheres desse drama são uma pior que a outra. Não salva uma mãe decente nesse drama, nenhuma figura feminina tem um pingo de discernimento e sanidade. Abusaram disso nesse drama, sai uma e entra outra, um eterno revezamento. Os adolescentes não tem paz! Mas a felicidade são as figuras paternas que os defendem com unhas e dentes. Amo muito os pais desse kdrama 🤩

A mãe do San Ha também volta do esgoto para fazer da vida do garoto um inferno quando quer que ele saia da cidadezinha onde sempre viveu para estudar em Seul. Eu super concordo que ele teria mais oportunidades na vida se fosse já que dos 3 jovens, sempre foi o mais estudioso; no entanto, um pedido dessa mãe era para ser negado com todas as forças.

A mãe dele é tão mimada insistindo que ele deve muito a ela pelo que fez no passado, ou seja, um plot importante na história que só ela acha que foi culpa dele. Aff!! Mas agora como tem uma filha de outro casamente quer que seus filhos se conheçam e tenham um bom relacionamento. Desculpa escrever isso, mas é UMA CHATA DO CARALHO! Ela me enervou tanto e em tantos momentos que não sei como não tive um deslocamento de retina. Ela esqueceu que havia dois adultos na casa e que o San Ha era só uma criança?

Que amiga maravilhosa é a Park Dal, e torci tanto para que desse certo os sentimentos dela pelo Hae Jun. Eles combinavam muito! É uma pena que ele demora para perceber e aceitá-la porque seria delicioso ver esse romance crescendo; é muito triste ver bons casais secundários sendo jogados no lixo. Ela é outra personagem maravilhosa, mas que tem uma mãe péssima. Reafirmo aqui que nenhuma mãe nesse drama presta.

Diferente do drama chinês, esse remake tem coisas me agradaram muitíssimo. Principalmente quando a Ju Won está na adolescência e começa a reparar nos meninos e um garoto da escola se apaixona por ela. Os “irmãos“ ficam tão encuimados que é uma delícia as cenas deles a defendendo e achando que não deveria namorar.

Eu adoro a personalidade certeira da Ju Won, que diz o que quer e na hora que quer, ainda mais quando a mãe do San Ha volta e o quer de volta. É tão bom vê-lo sendo defendido por alguém que realmente o amo. Até porque o que essa mulher está sentindo é tudo menos amor fraternal.

Um ponto que sempre foi meu maior questionamento desde que soube que esse remake ia sair é sobre como eles desenvolveriam a dinâmica dos pais, ou seja, dois homens criando os filhos juntos. Para mim, o drama chinês tem uma vibe homoafetiva muito grande, onde fica claro que o cozinheiro é mais do lar, cuida da casa e dos filhos, e o policial é mais a pessoa que sai para conseguir o sustento; delimitando ali muito bem o que conhecemos como a tradiocional família só que dentro de uma relação gay. E infelizmente isso não acontece no drama coreano! Eu queria que tivesse? Sim, mas os coreanos são muito caretas para isso. Eles deixaram bem claro que há desejo sexual hétero para os personagens, pois em um dado momento é falado para o policial sobre casar de novo, e apesar dele dizer que não pensa muito nisso, agora que o filho é adulto talvez seja uma boa ideia. E já com o cozinheiro, (e já peço desculpa pelo spoiler), ele casa no final com uma mulher (óbvio). Sinceramente isso fez o drama desandar para mim, principalmente no final. Isso era a graça do drama chinês, eles se “desentendendo“, o cozinheiro pedindo para o policial ter mais atenção com as crianças, e ele apenas sendo o provedor da família. Eram dinâmicas bem claras, e que não precisava de novos desenvolvimentos, mas como eu disse, a Coreia é muito careta e homofóbica.

Então é por isso que tirei uma estrela da minha nota e ficou devendo um pouquinho de evolução do casal principal no final. Tem a parte do outro irmão descobrindo, o que fica engraçadinho no último episódio, mas achei que eles não terminam como um casal sólido com todos os pingos nos “is” e tals.

Mas super valeu! Foi ótimo ver o Hwang In Youp no seu primeiro papel romântico tendo um final feliz, e fiquei encantada na atuação do Bae Hyeon Seong e quero ver outros dramas com ele. Nem preciso dizer que a atuação dos atores mirins são espetaculares, essa leva que em breve serão os atores adolescentes e adultos está de alta qualidade.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Will Love in Spring
0 people found this review helpful
by Lisse
Mar 2, 2025
21 of 21 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 9.0
Acting/Cast 9.0
Music 8.0
Rewatch Value 7.0

Sensível, mas faltou evolução do casal

Baseado na novel “Lover“ da autora She Mi Su, “Will Love in Spring“, narra a história de Mai Dong, um homem que foi muito rebelde na juventude, mas após vivenciar um evento que mudou sua vida se tornou um maquiador funerário. E Zhuang Jie que o conheceu na escola e foi muito ajudada por ele quando não conseguia andar direito por causa de um acidente de carro que matou seu pai e a deixou daquele jeito. E mesmo contra todas as possibilidades, surgiu entre ele algo maior que cumplicidade e não foi desenvolvido.

Dez anos depois, ambos trabalharam muito duro na vida. Ela se torna uma vendedora de renome no ramo médico e ele um tanatopraxista muito exigente e que leva o trabalho de ensinar outros muito à sério. Adorei a profissão dele, um maquiador de mortos não é uma profissão que as pessoas veem como algo maravilhoso, afinal, na cultura asiática (para alguns) lidar com a morte é quase uma maldição.

Mai Dong deixou a rebledia de lado, mas seu jeito sério ainda intimida alguns e também a sua profissão. Vive com a avó que quer casá-lo de qualquer jeito, visto que não quer deixar o neto sem uma família. Ele não tem um relacionamento com os pais, mesmo que eles tenham prometido voltar, mas não cumpriram com sua palavra.

Zhuang Jie teve uma paixão por ele na escola, e quando volta para a cidadezinha em que moravam acaba contando para ele o que sentia por causa de uma situação com a avó dele. Ela é muito corajosa e muito deslumbrante; ainda mais nos momentos em que o tema da deficiência por mais que o tema da perna ocorra constantemente na trama é sempre ela dizendo que nunca se diminuiu, se esforçou e creio que muito disso veio por conhecer Mai Don.

A família dela é linda com tantas camadas. Liao Tao, a mãe, é a minha favorita; uma mulher que perdeu o marido, casou novamente e é muito trabalhadora e apenas quer o bem para os filhos. Zhuang Yan é seu irmão de sangue que não sabe bem o que fazer na vida e Niao Niao, a irmã mais nova desse casamento recente. E mais uma vez vemos a dureza de uma comunidade e da maldade do ser humano quando todos na cidade dizem que as mulheres da família são amaldiçoadas.

Há mulheres muito fortes nesse drama. A avó Chen que quer o bem do neto, e a amiga dela, a cartomante Lin, dão uma vida e trazem uma amizade madura para a tela com fofoquinhas, dificuldades na vida e a beleza/tristeza em envelhecer.

O casal tem muita química e me conquistaram logo de cara, tanto pela coragem dela como o fato dele ficar abalado e não esperar uma declaração romântica logo de cara. Mas é um drama que fala principalmente sobre a solidão; Mai Dong é emocionalmente e fisicamente solitário, Jie apesar de toda a força também sofre por causa da dor crônica e fadiga em relação a sua deficiência. E como esperado, não é fácil para esse casal. Por meio de lutas constantes, eles gradualmente se entendem, se respeitam, curam suas “imperfeições“ um com o outro.

Também há entre eles objetivos diferentes que não ficam claros por causa da falta de comunicação. E esse é meu ponto negativo no drama, pois esse drama ganharia muito mais pontos comigo se não houvesse esse problema entre eles. Eu queria conversas já que eles tinham sido amigos na adolescência; e algumas vezes Jie coloca Mai Dong em uma posição de macho escroto que ele não merecia apenas por não se comunicarem melhor. Ela agia como uma menina mimada e sem maturidade, coisa que ela não era.

O ponto super positivo em “Will love in spring“ é a profissão do Mai Dong. A tanatopraxia é o procedimento que visa conservar, embalsamar, higienizar e cuidar da aparência do defunto para o velório. E no caso do personagem, ele maquiava e até reconstruía alguma parte em 3D se houvesse alguma deformidade que impediria o sepultamento, o que realmente constitui a necromaquiagem. É importante trazer esse assunto à tona porque na sociedade asiática a despedida na morte é algo levado muito à sério, pois o morto é velado por 3 dias e depois é realizada a cremação.

Amo temas de luto e morte, junto com suas muitas reflexões. Então o drama ganhou muitos pontos comigo por ter um roteiro bonito e sensível escrito pela Even Jian, e vou ficar de olho nela para próximos dramas chineses. Apesar de o romance ter deixado à desejar para mim em evolução e até um final mais impactante.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Squid Game
0 people found this review helpful
by Lisse
Jan 2, 2025
9 of 9 episodes seen
Completed 0
Overall 4.0
Story 4.0
Acting/Cast 6.0
Music 6.0
Rewatch Value 1.0
This review may contain spoilers

Meu instinto é maravilhoso

Quando meu instinto diz que não vou gostar de algo é muito certeiro. E realmente não vi nada para curtir aqui, pois é só um drama sobre matar pessoas aleatoriamente e para o entretenimento.

Gi Hun é um homem imprestável: um péssimo pai, marido e filho. Não é capaz de lembrar o aniversário da filha e deixa a mãe sofrer com dores nos pés a ponto de precisar amputar. Então quando ele vira o n° 456 foi impossível para mim sentir compaixão por ele, ou até mesmo achar que ele sentia pena de alguém ali nos jogos como tentaram me convencer; por exemplo, quando ele reencontra o amigo de infância ou se afeiçoa ao velhinho (n° 1), que ele trai logo em seguida, diga-se de passagem.

Eu queria saber quem era o idiota que criou os jogos e o motivo disso. Acho que no final aibda fiquei sem saber. Tráfico de órgãos? Irmão que jogou e endoidou (no caso o irmão do policial que era o cara da máscara preta)? Sei lá, e sinceramente não fiz muito esforço em compreender.

Queria muito ter gostado, pois sou uma grande fã de distopia. Jogos Vorazes principalmente, e que deixa um legado aí de protagonista maravilhosa e que tem um propósito.

Aqui tbm tem xenobobia, que não foi mais declarada pq era pra netflix com o personagem Ali Abdul, outro "fraco" sendo passado pra trás pelo Sang U (n° 218), a única pessoa ali que não fingia que era péssima.

As minhas personagens favoritas foram as maravilhosas: Mi Neyo (n° 212) que era fraca nos sentimentos, usou sexo como moeda de troca, mas no fim cumpriu o que prometeu: ferrou a vida de um macho escroto. E a norte-coreana Sae Byeok (n° 67), deu a vida no jogo, tinha uma história de luta na vida e ainda conseguiu fazer uma amiga. Foram as que salvaram no quesito de enredo/plot.

Round 6 é um drama coreano que fala sobre a ganância desenfreada. Foi isso que entendi um pouco, o cara lá gostava de brincar com a ganância dos fracos que estavam muito fodidos na vida. Então fica a lição: cuidado com o que deseja hehe

Eu juro que tentei ver algo de bom! E ainda fui perguntar a uma amiga que viu, e ela me disse algo esclarecedor: "ninguém falou muito dos personagens, só da matança". Em resumo é isso: um elenco bom, roteiro péssimo e muita morte sem sentido. Agora entendo pq os coreanos não gostaram desse drama quando lançou, estavam certíssimos.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Business Marriage
0 people found this review helpful
by Lisse
Oct 23, 2024
9 of 9 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 6.0
Acting/Cast 6.0
Music 6.0
Rewatch Value 3.0

Algo básico e clichê

Fui nesse jdrama já sabendo o que eu ia encontrar: um relacionamento falso em que ambos prometem não se apaixonar porque senão o acordo acaba. E foi isso que recebi. Aqui não tem decepção alguma.

Aliás, nada diferente de outros jdramas dentro do mesmo tempo que já encontrei.

Sayama Miyabi está devastada após terminar com o noivo de longa data, pois via no relacionamento algo promissor, mas em meio a uma comemoração tudo acaba. Nesse mesmo dia, conhece Donose Tsukasa, mas só irão se encontrar novamente quando Miyabi apresenta o apartamento dos sonhos para ele. Ambos percebem que tem um conceito parecido sobre relacionamento, já que ela está desiludida e ele lida com a pressão familiar de casar.

Um acordo é feito, passam a morar juntos e logo Miyabi percebe que vê Tsukasa com outros olhos. Aos poucos a recíproca se torna verdadeira, porém, o embate os deixa indecisos. E como todo o jdrama precisa outras pessoas aparecerem para que a clichê do ciúme acontecça para se darem conta do que está havendo de verdade. Final feliz.

Poderia ter tido algo diferente, o roteirista nem se deu ao trabalho de ser um pouco mais criativo. Talvez a única coisa que torna esse drama “diferente“ é que ele transam e prometem não se apaixonar. Tá bom, querida, pode se iludir.

Os atores entregaram o básico. A coisa da timidez, pouca conversa e muito clichê. Eu estava procurando algo rápido e que entregasse um romance bobo, e recebi.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Song of the Bandits
0 people found this review helpful
by Lisse
Jan 19, 2024
9 of 9 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 8.0
Acting/Cast 8.0
Music 10
Rewatch Value 8.0

Atuação, figurino e ost impecáveis

Não canso de falar como os coreanos gostam de contar a história do país e são mestres nisso; sempre encontrando uma nova forma ou um ponto de vista para isso, e fica genial!

Ambientado durante o período colonial japonês na década de 20, temos aqui um enredo com muita ação em que o povo privado do seu direito e meios de subsistência se revoltam e lutam por uma Coreia que exista fora da opressão.

Lee Yoon passou muitos anos dentro do regime ditatorial como um soldado, mas após participar de um extermínio, a culpa não o permite continuar. Após abandonar o lado do Japão, virando assim um traidor do país e do seu amigo, o comandante Kang Il, uma caçada começa.

Kang Il é um opressor e não existe uma célula desse homem que pense com clareza. É odioso, então a busca por vingança é incontrolável. Então ele contrata uma assassina de aluguel e encomenda a morte de Lee Yoon.

Aqui entra a melhor personagem desse k-drama: Eon Nyeon Yi, a assassina. As cenas de ação protagonizada por ela é de tirar o fôlego, além de seu ideal de vida solitário, mas ao encontrar outros oprimidos, ela vê que não está sozinha. De todos os personagens, Nyeon Yi foi a que mais notei um crescimento constante na trama, tanto a narrativa da história de uma jovem fragilizada até se torna a mulher sedenta por vingança e que faz qualquer coisa para atingir seus objetivos. Maravilhosa!

Apesar de ser um drama estritamente masculino, as mulheres roubam a cena. Temos Hee Shin, uma nobre que está buscando métodos ao seu alcance para reerguer seu país, e também Seon Bok, que através de um disfarce consegue colocar esses "bandidos" nos lugares em que precisam. Mulher portando arma é meu fraco! hehe

O final não me desagradou. É de se esperar que em sageuks não haja muita conclusão visto ser um período em que a solução não é dada de uma hora para outra, afinal, foram 35 anos de muita luta até a liberdade. Então, foi um bom final e que dá um super gancho para outra temporada.

Sou obcecada por dramas históricos bem feitos, elenco bem escolhido, figurinos impecáveis
e uma ost que não deixa a desejar.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Hey Sensei, Don't You Know?
0 people found this review helpful
by Lisse
Jan 14, 2024
6 of 6 episodes seen
Completed 0
Overall 4.0
Story 5.0
Acting/Cast 4.0
Music 2.0
Rewatch Value 4.0

Alguns j-dramas deixam a desejar...

Hanai Ao é uma romancista de mangá que faz todo o possível para dar seu melhor no trabalho, virar a noite e até esquecer que é uma pessoa de carne e osso que precisa cuidar da aparência.

Um dia em que o trabalho não vai bem e recebe uma bronca do seu editor, percebe que faz tempo que não lava o cabelo e entra num salão. É assim que conhece o Riichi, um cabelereiro que não só muda o visual dela, mas também acaba se apaixonando à primeira vista.

Curti a história sendo contado com os dois pontos de vista. Riichi é um cara muito apaixonado, que não liga se a namorada trabalha horas a mais, é atento e preocupado. E Hanai, como nunca namorou, aprende a como alocar o namorado em sua vida agitada.

É um jdrama com apenas 6 episódios e com um final feliz, porém inconclusivo. Uma coisa que não gostei muito é a falta de toque físico e beijos sem graça. Tem? Sim! Mas parece que para a protagonista é um grande sacrifício encostar a boca na do boy. Esse exagero de inocência me estressa, e por isso tirei mais uma estrela.

Eu gostei do ator, mas nem tanto da atriz. No entanto, achei a trama legal, principalmente os conflitos na agenda e um terceiro interesse amoroso que não complica demais a trama.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Duty after School: Part 2
0 people found this review helpful
by Lisse
Jan 4, 2024
4 of 4 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 6.0
Acting/Cast 10
Music 6.0
Rewatch Value 6.0

Miraram em "All of us are dead", mas entregaram nada

Infelizmente esses quatro episódios que enceram a trajetória da incrível história de "Duty After School" me deixou muito desanimada. Quis encontrar mais ação, brigas e jovens tentando salvar suas vidas, mas encontrei um final chato, sem carisma e bem sem noção.

Já sabíamos que muito dos alunos não se davam bem, mas pelos na 1° temporada encontramos adolescentes fazendo o melhor para acertar, enquanto aqui, tudo subiu a cabeça. Eu adoro intriga, mas dentro de uma ficção científica onde é importante ser o braço direito de quem está ajudando não colou.

O último episódio então me enervou de um jeito que apenas fui adiantando pra chegar logo no final. Até preferiria que tudo tivesse sido um sonho, e não esse final tosco. Fui esperando um "All of us are dead" e achei um roteiro fraco e capenga.

Adorei muitos dos atores jovens e espero que ganhem alguma relevância, pois são muito bons.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Extraordinary Attorney Woo
0 people found this review helpful
by Lisse
Sep 4, 2022
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 6.0
Rewatch Value 10
Extraordinary Attorney Woo (Uma Advogada Extraordinária) é um drama, dirigido por Yu In Sik e escrito por Moon Ji Won, produzido pelo canal de televisão ENA, encontrado facilmente na Netflix.

O drama nos conta a história da advogada novata Woo Young Woo que foi diagnosticada desde a infância com TEA (Transtorno do Espectro do Autismo).
Mesmo com um comportamento que gera um certo desconforto para as pessoas ao seu redor, é perceptível como a Woo se sente validada e útil quando é contratada na Hanbada, um comportamento não muito diferente do que qualquer pessoa no mundo.

Mesmo sendo considerada um gênio, é o dia a dia no ambiente de trabalho que ela se permite ampliar seu próprio universo, lidando com pessoas novas, aprendendo a ter mais empatia pelo próximo e deixando que outros a conheçam. Mas nem tudo são flores, Woo também vai se confrontar com a antipatia, ciúmes e inveja, e assim como tudo na vida, isso lhe serve como aprendizado.

O roteiro como um todo foi muito bem elaborado, com episódios que trouxeram um diferencial da abordagem e conceitos jurídicos que iam além do que olhos leigos podiam ver, além de nunca ser previsíveis. Como os episódios três e dez que abordaram personagens diferenciados dentro do espectro autista, não deixando de trazer sua individualidade e características próprias.

E no quesito romance, Jun Ho, o colega de trabalho da Woo, é um sabor à parte. Ele nunca precisou ser o mocinho super-herói que a tira de todos os problemas dentro da trama, simplesmente entra no mundo da advogada sem preconceitos e fazendo de tudo para entendê-la. E por mais que encontre certos percalços ao longo do caminho, ele luta pelo relacionamento, mesmo que seja algo desconfortável aos olhos dos outros.

Como sempre, as amizades são o que mais me encantam. E apesar de sempre dizer que coreanos não fazem amizades muito profundas, preciso me redimir. Geu Ra Mi é uma amiga muito divertida e junto com Woo revolucionaram o modo como os coreanos dizer o tão famoso "안녕하세요", o popular "oi". Mas foi a advogada Soo Yeon que me ganhou por ser a amiga de faculdade da Woo e nunca a tratar como uma adversária. Além do modo como a própria Woo deixa claro que a vê como alguém muito especial. Elas foram ótimas amigas do início ao fim.

Em uma cena com menos de dois minutos, "Uma Advogada Extraordinária" me fez chorar como um bebê. Não é novidade eu vir aqui rasgar seda sobre amizades em doramas, mas esse aspecto nesse drama foi demais para o meu coração.

A amizade entre a Woo e a doidinha da Geu Ma Ri fica bem delineada no episódio quatro, onde tiveram um início bem conturbado, mas em que as duas ganharam e sustentam uma longa amizade com suas diferenças.

Já com a Su Yeon, num primeiro momento, eu fiquei muito em dúvida de como seria o papel dela, mas conforme os episódios vão passando vemos como ela é uma pessoa privilegiada em muitos sentidos e tinha tudo para se sentir superior. Apesar de ser ela quem dá munição para o advogado Min Woo abalar a vida da Young Woo, mas como qualquer pessoa, não temos controle do alcance de certas informações. No entanto, é também através dessa personagem que temos um vislumbre de como as duas foram amigas na época da faculdade.

"Você é como o sol da primavera. Eu penso assim desde a época faculdade de Direito. Você me falava onde era a sala de aula quando as aulas acabavam e quando mudava os assuntos das provas. Você tentou impedir os outros alunos de implicarem comigo, me enganarem ou me intimidarem. Mesmo agora, você me ajuda com as garrafas de água e me disse que vai avisar quando eles servirem kimpap de novo no refeitório. Você é brilhante, calorosa, gentil e doce como pessoa. Você é a Choi Su Yeon, sol da primavera."

Eu amo como a Young Woo tem uma percepção incrível da personalidade das pessoas e tem essa linda distinção de quem quer ao seu lado ou não, já que é ela quem diz querer ser a amiga da Geu Ra Mi. Da mesma forma que é ela quem diz essa linda fala no episódio cinco e que abalou as minhas estruturas, olhando para a Su Yeon com muito amor e carinho. Ela é uma pessoa autista que recebe muito carinho, mas que também sabe dar.

E são essas mesma amigas que defendem a Young Woo com unhas e dentes! Eu amo a sororidade e amor existente em "Uma Advogada Extraordinária". Amizades, romance, um lindo relacionamento entre pai e filha, justiça, maternidade compulsória, injustiça, saúde mental e muito da cultura coreana faz desse k-drama um prato cheio. Pode preparar os lencinhos e também esteja pronto para ótimas gargalhadas.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Adult Trainee
0 people found this review helpful
by Lisse
Jan 13, 2022
7 of 7 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 6.0
Acting/Cast 8.0
Music 6.0
Rewatch Value 5.0
Eu fui com tudo nesse k-drama por ser de high school, e quem me conhece sabe que sou cadelinha desse estilo. No entanto, o que encontrei no primeiro episódio não me pegou.

Jae Min é viciado em masturbação, mas quando ouve seu interesse amoroso falando como tem repulsa dos meninos que praticam isso, é a motivação necessária para que o convença a parar. Assim, ele entra para um grupo anti-masturbação que tem como meta chegar ao 100° dia sem a prática, e enquanto isso, tenta conquistar a Ye Kyung.

Foi interessante ver a Coreia arriscando num roteiro com tema mais sexual e isso conta demais, porém, esses dois primeiros episódios foram no estilo 'não me importo nem um pouco', ainda mais que achei os personagens sem carisma e não vi o propósito.

Já não posso dizer a mesma coisa do próximo casal. MELDEUS!! Yu Ra é uma menina conservadora que não deixou seu ex-namorado passar além dos beijinhos e por isso o namoro acabou. Agora, ele começa um relacionamento com sua melhor amiga e isso a deixa puta da vida, levando-a a pedir que seu melhor amigo, Nam Ho, finja ser seu namorado. As coisas avançam por meio de muita chantagem, o que é bem engraçadinho de acompanhar, além de vermos como a amizade deles surgiu.

Eu amo plot de amigos que se apaixonam!!! E fui muito bem servida nos episódios 3 a 5, que delícia meldeus! Nam Ho e Yu Ra são fofos além da conta, e ela vai gradualmente se apaixonando por ele enquanto precisam fingir tanto. As mãos dadas, o primeiro beijo, a intenção de fazer algo a mais quando estão sozinhos, enquanto isso tudo vai mexendo com seu ponto de vista conservador da Yu Ra estando dentro de um relacionamento. Há um grande plot twist (reviravolta) que me fez gritar demais. E que sabor!! Tô viciada nesses 3 episódios.

A última história é a da Na Eun, que nunca teve um namorado, é gorda e é sempre maltratada na escola por bullying. Ao receber uma carta anônima, Na Eun começa a desconfiar de possíveis rapazes da turma que poderiam ser seu admirador secreto, e isso a faz se aproximar de Kang Joo, um astro kpop que é da sua turma.

Entre segredos e descobertas, eu gostei muito de como a Na Eun vai ser dismestificando do fato de ser gorda. Apesar de lutar com a balança e ser criticada por isso, é a carta anônima que mostra como ela é bonita exatamente como é. Os dois últimos episódios não me agradaram muito, mas curti demais o desfecho.

No geral, foi um drama que mais desgostei do que curti, salvando-se apenas menos da metade da história. No entanto, fica a dica para quem gosta de dramas mais levinho e despretencioso.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Douse Mou Nigerarenai
0 people found this review helpful
by Lisse
Jan 12, 2022
9 of 9 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 6.0
Acting/Cast 6.0
Music 4.0
Rewatch Value 4.0
Adapto da série de mangás "Anyway, I Won't Run Away" de Kazui Kazumi, e roteirizado e dirigido por Kawahara Yo.

Eu queria ter gostado mais dessa história, pois a Nodakura é o tipo de protagonista que eu gosto. Ela é muito esforçada e está fazendo seu melhor para conseguir um emprego de tempo integral, mas só tem conseguido trabalhos de meio período. Mas ao presenciar a briga de um casal, ela se mete e o cara a usa para sair da situação constrangedora. Horas depois, descobre que ele é o CEO da Solo Design e é contratada.

O modo inocente da Nodakura é ao mesmo tempo irritante e o que atrai Takumi, mas a história não progride muito a partir daí. É mais ele implicando com ela o tempo todo - coisa que sempre me desanima dentro de j-drama, o modo infantil como as protagonistas são tratadas. E a coitada gosta mesmo do Takumi, e perdi as contas de quantas vezes ela chorou por estar apaixonada ou por sentir empatia por ele.

O grande plot é o passado sombrio dele, já que teve uma grande paixão no passado e essa pessoa não é mais viva. O que acarretou traumas e o medo de se aproximar de novas pessoas e mantê-las em sua vida. Takumi é um protagonista masculino que me agrada, mas ao mesmo tempo não vi nada de muito substancial em seu modo de agir ou de pensar.

O que faz a trama andar é que as pessoas ao redor de Takumi realmente se importam como ele e querem vê-lo felizes. E ele encontra a própria rendenção ao se dar uma chance de resolver seus dilemas e ser mais aberto com seus familiares e amigos.

Para mim foi um drama ok, mas deixou um pouco a desejar no quesito roteiro e melhor desenvolvimento dos personagens.

Read More

Was this review helpful to you?