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Daddy You, Daughter Me korean movie review
Completed
Daddy You, Daughter Me
0 people found this review helpful
by Mmarimenezes
26 days ago
Completed
Overall 8.0
Story 5.5
Acting/Cast 7.0
Music 5.0
Rewatch Value 7.5
This review may contain spoilers

Um filme de troca de corpos que mistura comédia, emoção e uma boa dose de lições familiares!

Esse enredo com troca de corpos foi uma mistura improvável (mas deliciosa) de risadas e momentos tocantes. A filha está naquela fase caótica da adolescência: paixonites, crises existenciais e um boletim meio capenga. Já o pai, coitado, está tentando encontrar um jeito de ser presente, mesmo sem saber muito bem como. E aí… BAM! Eles trocam de corpos. O que era caos vira ainda mais caos – e é aí que a mágica acontece.

Com a confusão, eles acabam se entendendo melhor. O pai, agora vivendo na pele da filha, finalmente percebe os sentimentos e dilemas dela – e até ajuda com o crush! Ele também começa a valorizar o sonho dela de seguir carreira musical. Já a filha, andando por aí como o próprio pai, vê o quanto ele rala pra manter tudo funcionando, economizando cada moedinha.

Apesar do tema ter potencial pra virar um dramalhão, os roteiristas acertaram na dose e conseguiram deixar tudo bem leve e engraçado. As cenas cômicas são ótimas e os atores se jogaram nos papéis invertidos com vontade. Esse tipo de história já foi contado mil vezes (alô, “Sexta-Feira Muito Louca”), mas aqui o charme dos personagens e o bom timing de comédia fazem toda a diferença.

Ye Je Moon é simplesmente um fenômeno – ele encarnou uma adolescente com uma naturalidade hilária. E Jung So Min, gente… que maravilhosa como paizão! Ela mandou muito bem na linguagem corporal e nas falas. Dá pra ver que os dois pensaram mesmo em como o outro agiria, e isso fez tudo funcionar.

É o tipo de filme que eu assistiria de novo tranquilamente num dia que eu só quero relaxar e dar umas boas risadas. Perfeito pra ver com a família toda, inclusive.

Ah, e tem uma mensagem importante no meio de toda essa bagunça: a gente só entende de verdade o outro quando anda um pouquinho nos sapatos dele. Nesse caso, literalmente! O final, com os créditos, dá até aquele quentinho no coração.

Se eu fosse resumir, diria que é uma “Sexta-Feira Muito Louca”, só que mais fofa e com pai e filha trocando de lugar. A atuação é o ponto alto – Jung So Min arrasou demais como um senhorzinho estressado, e Yoon Je Moon foi hilário como uma adolescente emotiva. As cenas do karaokê e do encontro são impagáveis!

Claro, nem tudo são flores. Algumas cenas pareceram ter dublês (karaokê e uma com o psicólogo, por exemplo), e senti falta de mais desenvolvimento para a mãe e o psicólogo, que pareciam que iam ser importantes, mas quase não aparecem. Além disso, tem uma colega da Do Yeon com uma história familiar bem pesada que ficou jogada ali, só servindo pra destacar o quanto ela deveria valorizar o pai.

No fim das contas, parece que a filha aprendeu mais que o pai – então o aprendizado ficou meio desigual. Mas mesmo assim, foi uma experiência bem divertida. Ri alto várias vezes e recomendo se você estiver procurando algo leve sobre laços familiares.

Ah, e detalhe: esse foi um dos projeto da Jung So Min que eu realmente gostei… ironicamente, quando ela está interpretando um homem! Por isso que eu digo que às vezes o problema não é a atriz, e sim os papéis que dão pra ela.

O enredo é meio clichê, mas a atuação exagerada e cômica dos protagonistas compensa tudo. Yoon Je Moon toda bobinha como adolescente foi hilário, e a Somin correndo atrás dele como pai bravo me matou de rir. Sem falar na cena dele dançando Sistar – ouro puro!
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