Com potencial, porém chato
Infelizmente, estou dropando Shokuzai.
É uma pena, porque a premissa tem potencial: uma garotinha é abusada e assassinada, e embora suas quatro melhores amigas tenham visto o rosto do criminoso, nenhuma delas ajuda a polícia. A partir daí, a mãe da menina entra em colapso e promete que cada uma delas pagará por essa omissão. Uma base promissora, mas que foi desperdiçada por escolhas narrativas monótonas e, sinceramente, pouco interessantes.
A estrutura do drama opta por um formato quase procedural, com cada episódio focando em uma das meninas 15 anos após o ocorrido, mostrando como o trauma impactou suas vidas e de que maneira elas vivem sua “expiação” (que é justamente o significado do título).
O problema é que isso se traduz em episódios isolados, longos e esquisitos, cada um mais absurdo e arrastado que o outro. O primeiro episódio ainda conseguiu me prender (um pouco), o segundo já foi mais fraco… e a essa altura, não tenho nenhum interesse em acompanhar a jornada das duas restantes. O padrão se repete: trauma + vida disfuncional + penitência bizarra, tudo entregue com um tom frio, lento e distante.
Apesar da atmosfera desconfortável e até perturbadora que o drama tenta manter, o enredo simplesmente não engata. Não consegui sentir conexão com os personagens, nem curiosidade sobre o desfecho. Até a personagem da mãe, que tinha tudo para ser intensa e dramática, parece desconectada da realidade. Suas ligações com as meninas adultas soam forçadas, e sua vingança, que deveria ser um dos pontos mais impactantes da história, acaba sendo morna e sem força dramática.
É um drama que tenta ser denso e reflexivo, mas para mim, acabou sendo apenas entorpecente. Nem mesmo o mistério principal — a identidade do assassino — conseguiu me despertar vontade de continuar. E se um thriller não consegue manter o interesse por sua maior incógnita, já diz muito.
Shokuzai é um drama que prometia muito, mas entrega pouco. Para mim, foi um sonífero com gosto amargo. Estou encerrando por aqui.
É uma pena, porque a premissa tem potencial: uma garotinha é abusada e assassinada, e embora suas quatro melhores amigas tenham visto o rosto do criminoso, nenhuma delas ajuda a polícia. A partir daí, a mãe da menina entra em colapso e promete que cada uma delas pagará por essa omissão. Uma base promissora, mas que foi desperdiçada por escolhas narrativas monótonas e, sinceramente, pouco interessantes.
A estrutura do drama opta por um formato quase procedural, com cada episódio focando em uma das meninas 15 anos após o ocorrido, mostrando como o trauma impactou suas vidas e de que maneira elas vivem sua “expiação” (que é justamente o significado do título).
O problema é que isso se traduz em episódios isolados, longos e esquisitos, cada um mais absurdo e arrastado que o outro. O primeiro episódio ainda conseguiu me prender (um pouco), o segundo já foi mais fraco… e a essa altura, não tenho nenhum interesse em acompanhar a jornada das duas restantes. O padrão se repete: trauma + vida disfuncional + penitência bizarra, tudo entregue com um tom frio, lento e distante.
Apesar da atmosfera desconfortável e até perturbadora que o drama tenta manter, o enredo simplesmente não engata. Não consegui sentir conexão com os personagens, nem curiosidade sobre o desfecho. Até a personagem da mãe, que tinha tudo para ser intensa e dramática, parece desconectada da realidade. Suas ligações com as meninas adultas soam forçadas, e sua vingança, que deveria ser um dos pontos mais impactantes da história, acaba sendo morna e sem força dramática.
É um drama que tenta ser denso e reflexivo, mas para mim, acabou sendo apenas entorpecente. Nem mesmo o mistério principal — a identidade do assassino — conseguiu me despertar vontade de continuar. E se um thriller não consegue manter o interesse por sua maior incógnita, já diz muito.
Shokuzai é um drama que prometia muito, mas entrega pouco. Para mim, foi um sonífero com gosto amargo. Estou encerrando por aqui.
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