Desinteressante
Com peso no coração decidi abandonar My Girl após três episódios.
É uma decepção ainda maior pelo fato de a premissa estar entre as minhas favoritas: um homem que descobre ter uma filha da qual nunca soube e, após a morte da mãe, precisa assumir a paternidade. Amo esse tipo de história por seu potencial emocional. Acompanhar um personagem inicialmente egoísta ou imaturo amadurecendo por meio do amor e da responsabilidade de cuidar de uma criança sempre mexe comigo. É o tipo de jornada que costuma equilibrar humor, afeto e drama do jeitinho que eu adoro. Mas, infelizmente, não foi isso que encontrei aqui.
O protagonista é, desde o início, um homem bonzinho, ingênuo, que não precisa passar por uma grande transformação. Ele já quer ser um bom pai, já quer conciliar tudo e ser responsável. Na teoria deveria ser positivo, mas na prática tira qualquer possibilidade de desenvolvimento significativo. A narrativa não oferece conflitos reais nem obstáculos emocionais que tornem essa transição interessante.
A filha, embora encantadora, é reduzida a uma criança fofa que não quer incomodar o pai. Ela não tem voz própria, nem momentos de destaque ou emoção. A dinâmica entre os dois, que deveria ser o coração do drama, é rasa e repetitiva.
O enredo também se perde em longas cenas no ambiente de trabalho do protagonista, que pouco acrescentam à história principal. Fica claro que a intenção é criar um conflito entre carreira e paternidade, mas isso é feito de maneira forçada, sem tensão ou consequência real.
Além disso, os flashbacks com a ex-namorada, que poderiam aprofundar o drama e mostrar camadas do luto ou da culpa, se resumem a lembranças genéricas e idealizadas com diálogos sem peso e cenas que não acrescentam nada além de minutos de tela.
Os personagens secundários são todos unidimensionais e servem mais como cenário do que como parte viva da história. Os diálogos são mornos, as cenas carecem de impacto emocional, e o drama, que deveria ser o fio condutor, simplesmente não existe.
Após três episódios, tudo parece girar em torno da mesma fórmula, ele tentando conciliar o trabalho com a paternidade e falhando, enquanto a menina tenta se apagar para não atrapalhar.
Talvez My Girl funcionasse melhor como um filme, com ritmo mais enxuto e uma história mais focada. Mas como drama seriado, falta carisma, propósito e, principalmente, personalidade. É uma trama que promete muito, mas entrega muito pouco. Por isso estou desistindo.
É uma decepção ainda maior pelo fato de a premissa estar entre as minhas favoritas: um homem que descobre ter uma filha da qual nunca soube e, após a morte da mãe, precisa assumir a paternidade. Amo esse tipo de história por seu potencial emocional. Acompanhar um personagem inicialmente egoísta ou imaturo amadurecendo por meio do amor e da responsabilidade de cuidar de uma criança sempre mexe comigo. É o tipo de jornada que costuma equilibrar humor, afeto e drama do jeitinho que eu adoro. Mas, infelizmente, não foi isso que encontrei aqui.
O protagonista é, desde o início, um homem bonzinho, ingênuo, que não precisa passar por uma grande transformação. Ele já quer ser um bom pai, já quer conciliar tudo e ser responsável. Na teoria deveria ser positivo, mas na prática tira qualquer possibilidade de desenvolvimento significativo. A narrativa não oferece conflitos reais nem obstáculos emocionais que tornem essa transição interessante.
A filha, embora encantadora, é reduzida a uma criança fofa que não quer incomodar o pai. Ela não tem voz própria, nem momentos de destaque ou emoção. A dinâmica entre os dois, que deveria ser o coração do drama, é rasa e repetitiva.
O enredo também se perde em longas cenas no ambiente de trabalho do protagonista, que pouco acrescentam à história principal. Fica claro que a intenção é criar um conflito entre carreira e paternidade, mas isso é feito de maneira forçada, sem tensão ou consequência real.
Além disso, os flashbacks com a ex-namorada, que poderiam aprofundar o drama e mostrar camadas do luto ou da culpa, se resumem a lembranças genéricas e idealizadas com diálogos sem peso e cenas que não acrescentam nada além de minutos de tela.
Os personagens secundários são todos unidimensionais e servem mais como cenário do que como parte viva da história. Os diálogos são mornos, as cenas carecem de impacto emocional, e o drama, que deveria ser o fio condutor, simplesmente não existe.
Após três episódios, tudo parece girar em torno da mesma fórmula, ele tentando conciliar o trabalho com a paternidade e falhando, enquanto a menina tenta se apagar para não atrapalhar.
Talvez My Girl funcionasse melhor como um filme, com ritmo mais enxuto e uma história mais focada. Mas como drama seriado, falta carisma, propósito e, principalmente, personalidade. É uma trama que promete muito, mas entrega muito pouco. Por isso estou desistindo.
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