This review may contain spoilers
saudades, expectativas e o peso de voltar
existem poucas coisas tão reais quanto o misto de sentimentos ao ver uma de suas séries favoritas voltar depois de 2 ou 3 anos. uma saudade, um medo de frustração, felicidade por finalmente rever personagens amados, o peso da expectativa.
algumas coisas continuam tão boas quanto na primeira temporada. temos aqui um ótimo elenco — ignoramos o fato de homens de 30 anos interpretando adolescentes e não parecendo nada com adolescentes —, atuações incríveis, com destaque especial para park jihoon, que faz um trabalho excelente desde o início. a ost continua maravilhosa, ainda gosto muito do visual dessa nova temporada, e os personagens têm uma química e um carisma de encher os olhos. os episódios passam sem que a gente perceba, e é tão bom esse sentimento de mergulhar em algo e só dar conta da realidade quando termina... senti muitas coisas similares à primeira vez.
amei a adição dos novos personagens. juntae, gotak e baku são fáceis de gostar e mostraram uma química maravilhosa — não só entre eles, mas também com sieun. os “vilões” também funcionaram bem, dentro do possível. mas aconteceu algo que me fez sentir uma diferença em relação à primeira temporada: a falta de aprofundamento em alguns personagens e relacionamentos.
sieun continua sendo meu personagem favorito, e gostei de como mostraram a forma como a ausência do suho o afetou. achei muito compreensível ele não querer mais se meter em brigas. mas uma coisa é certa: é muito difícil quebrar o ciclo da violência — e isso é algo que vemos desde a primeira temporada. gostei da forma como ele e os meninos foram se aproximando, e até onde chegou a amizade deles.
ainda falando sobre os pontos positivos, adorei ver algumas mudanças sutis no sieun ao longo dos episódios e, principalmente, amei as interações entre ele e o juntae. isso foi um grande acerto. e destaco também as cenas dele com o beomseok — eles acertaram direto na ferida.
senti bastante falta de um melhor desenvolvimento para alguns personagens e relacionamentos apresentados no k-drama — reconheço que weak hero é uma série pequena, com poucos episódios e duração curta, então não há tanto tempo para aprofundar tudo —, mas sinto que isso foi feito de forma melhor na primeira temporada. às vezes, tenho a impressão de que alguns personagens tiveram potenciais muito desperdiçados.
destaco, por exemplo, a relação entre baku e baekjin, que foi tão pouco explorada, mas que tinha potencial para ser algo muito mais interessante. a construção entre beomseok e suho foi algo tão bom que, mesmo que o baku e o baekjin não sigam uma sequência igual à deles, eu tinha a expectativa de que fosse algo que quebrasse nosso coração de forma parecida. gostaria que o retorno ao passado deles e os acontecimentos fossem melhor explorados. até mesmo o próprio baekjin poderia ser mais interessante, caso sua trajetória não fosse mostrada de forma tão superficial. queria muito também ver mais sobre o gotak e aquele acontecimento doloroso — tivemos apenas uma imagem de flashback dele naquela cena com o hyoman, e ficou nisso, o que foi uma pena.
no geral, gostei muito do final dessa temporada. achei um momento perfeito para encerrar tudo o que acompanhamos. mas detestei a cena pós-créditos. para mim, ela quebrou um pouco do impacto do encerramento e me pareceu feita apenas para atiçar uma terceira temporada — que, sinceramente, é melhor nem existir, pois não há necessidade.
apesar de algumas insatisfações, weak hero 2 foi uma das melhores coisas que assisti este ano. foi um sentimento que fazia tempo que eu não experimentava com um k-drama. foi tão boa a nostalgia que senti lembrando da primeira temporada, e o impacto que ela teve — e continua tendo — em mim.
não sou fã de obras centradas em homens, mas weak hero é uma exceção incrível, e sempre vai mexer comigo.
algumas coisas continuam tão boas quanto na primeira temporada. temos aqui um ótimo elenco — ignoramos o fato de homens de 30 anos interpretando adolescentes e não parecendo nada com adolescentes —, atuações incríveis, com destaque especial para park jihoon, que faz um trabalho excelente desde o início. a ost continua maravilhosa, ainda gosto muito do visual dessa nova temporada, e os personagens têm uma química e um carisma de encher os olhos. os episódios passam sem que a gente perceba, e é tão bom esse sentimento de mergulhar em algo e só dar conta da realidade quando termina... senti muitas coisas similares à primeira vez.
amei a adição dos novos personagens. juntae, gotak e baku são fáceis de gostar e mostraram uma química maravilhosa — não só entre eles, mas também com sieun. os “vilões” também funcionaram bem, dentro do possível. mas aconteceu algo que me fez sentir uma diferença em relação à primeira temporada: a falta de aprofundamento em alguns personagens e relacionamentos.
sieun continua sendo meu personagem favorito, e gostei de como mostraram a forma como a ausência do suho o afetou. achei muito compreensível ele não querer mais se meter em brigas. mas uma coisa é certa: é muito difícil quebrar o ciclo da violência — e isso é algo que vemos desde a primeira temporada. gostei da forma como ele e os meninos foram se aproximando, e até onde chegou a amizade deles.
ainda falando sobre os pontos positivos, adorei ver algumas mudanças sutis no sieun ao longo dos episódios e, principalmente, amei as interações entre ele e o juntae. isso foi um grande acerto. e destaco também as cenas dele com o beomseok — eles acertaram direto na ferida.
senti bastante falta de um melhor desenvolvimento para alguns personagens e relacionamentos apresentados no k-drama — reconheço que weak hero é uma série pequena, com poucos episódios e duração curta, então não há tanto tempo para aprofundar tudo —, mas sinto que isso foi feito de forma melhor na primeira temporada. às vezes, tenho a impressão de que alguns personagens tiveram potenciais muito desperdiçados.
destaco, por exemplo, a relação entre baku e baekjin, que foi tão pouco explorada, mas que tinha potencial para ser algo muito mais interessante. a construção entre beomseok e suho foi algo tão bom que, mesmo que o baku e o baekjin não sigam uma sequência igual à deles, eu tinha a expectativa de que fosse algo que quebrasse nosso coração de forma parecida. gostaria que o retorno ao passado deles e os acontecimentos fossem melhor explorados. até mesmo o próprio baekjin poderia ser mais interessante, caso sua trajetória não fosse mostrada de forma tão superficial. queria muito também ver mais sobre o gotak e aquele acontecimento doloroso — tivemos apenas uma imagem de flashback dele naquela cena com o hyoman, e ficou nisso, o que foi uma pena.
no geral, gostei muito do final dessa temporada. achei um momento perfeito para encerrar tudo o que acompanhamos. mas detestei a cena pós-créditos. para mim, ela quebrou um pouco do impacto do encerramento e me pareceu feita apenas para atiçar uma terceira temporada — que, sinceramente, é melhor nem existir, pois não há necessidade.
apesar de algumas insatisfações, weak hero 2 foi uma das melhores coisas que assisti este ano. foi um sentimento que fazia tempo que eu não experimentava com um k-drama. foi tão boa a nostalgia que senti lembrando da primeira temporada, e o impacto que ela teve — e continua tendo — em mim.
não sou fã de obras centradas em homens, mas weak hero é uma exceção incrível, e sempre vai mexer comigo.
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