
perdeu o impacto, sobrou o tédio
??????????????finalizei achando a mesma coisa de quando renovaram para mais temporadas: desnecessário. nem tudo precisa de continuação!! pode ser difícil, mas às vezes, as pessoas precisam lidar com um final aberto e incerto. a primeira temporada é boa e deveria ter ficado por isso mesmo, mas a fama pediu mais.
as personagens femininas carregaram esta temporada nas costas, mas isso não cobre o restante: personagens desinteressantes, insuportáveis e esquecíveis, enredo cansativo, coisas sem sentido, vips superficiais — assim como outras coisas presentes no k-drama — e o protagonista mais tedioso do universo. destaco aqui principalmente o meu descontentamento com o final das personagens femininas. enfim, pelo menos acabou!
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saudades, expectativas e o peso de voltar
existem poucas coisas tão reais quanto o misto de sentimentos ao ver uma de suas séries favoritas voltar depois de 2 ou 3 anos. uma saudade, um medo de frustração, felicidade por finalmente rever personagens amados, o peso da expectativa.algumas coisas continuam tão boas quanto na primeira temporada. temos aqui um ótimo elenco — ignoramos o fato de homens de 30 anos interpretando adolescentes e não parecendo nada com adolescentes —, atuações incríveis, com destaque especial para park jihoon, que faz um trabalho excelente desde o início. a ost continua maravilhosa, ainda gosto muito do visual dessa nova temporada, e os personagens têm uma química e um carisma de encher os olhos. os episódios passam sem que a gente perceba, e é tão bom esse sentimento de mergulhar em algo e só dar conta da realidade quando termina... senti muitas coisas similares à primeira vez.
amei a adição dos novos personagens. juntae, gotak e baku são fáceis de gostar e mostraram uma química maravilhosa — não só entre eles, mas também com sieun. os “vilões” também funcionaram bem, dentro do possível. mas aconteceu algo que me fez sentir uma diferença em relação à primeira temporada: a falta de aprofundamento em alguns personagens e relacionamentos.
sieun continua sendo meu personagem favorito, e gostei de como mostraram a forma como a ausência do suho o afetou. achei muito compreensível ele não querer mais se meter em brigas. mas uma coisa é certa: é muito difícil quebrar o ciclo da violência — e isso é algo que vemos desde a primeira temporada. gostei da forma como ele e os meninos foram se aproximando, e até onde chegou a amizade deles.
ainda falando sobre os pontos positivos, adorei ver algumas mudanças sutis no sieun ao longo dos episódios e, principalmente, amei as interações entre ele e o juntae. isso foi um grande acerto. e destaco também as cenas dele com o beomseok — eles acertaram direto na ferida.
senti bastante falta de um melhor desenvolvimento para alguns personagens e relacionamentos apresentados no k-drama — reconheço que weak hero é uma série pequena, com poucos episódios e duração curta, então não há tanto tempo para aprofundar tudo —, mas sinto que isso foi feito de forma melhor na primeira temporada. às vezes, tenho a impressão de que alguns personagens tiveram potenciais muito desperdiçados.
destaco, por exemplo, a relação entre baku e baekjin, que foi tão pouco explorada, mas que tinha potencial para ser algo muito mais interessante. a construção entre beomseok e suho foi algo tão bom que, mesmo que o baku e o baekjin não sigam uma sequência igual à deles, eu tinha a expectativa de que fosse algo que quebrasse nosso coração de forma parecida. gostaria que o retorno ao passado deles e os acontecimentos fossem melhor explorados. até mesmo o próprio baekjin poderia ser mais interessante, caso sua trajetória não fosse mostrada de forma tão superficial. queria muito também ver mais sobre o gotak e aquele acontecimento doloroso — tivemos apenas uma imagem de flashback dele naquela cena com o hyoman, e ficou nisso, o que foi uma pena.
no geral, gostei muito do final dessa temporada. achei um momento perfeito para encerrar tudo o que acompanhamos. mas detestei a cena pós-créditos. para mim, ela quebrou um pouco do impacto do encerramento e me pareceu feita apenas para atiçar uma terceira temporada — que, sinceramente, é melhor nem existir, pois não há necessidade.
apesar de algumas insatisfações, weak hero 2 foi uma das melhores coisas que assisti este ano. foi um sentimento que fazia tempo que eu não experimentava com um k-drama. foi tão boa a nostalgia que senti lembrando da primeira temporada, e o impacto que ela teve — e continua tendo — em mim.
não sou fã de obras centradas em homens, mas weak hero é uma exceção incrível, e sempre vai mexer comigo.
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um banquete de boas ideias, mas...
fiquei feliz porque, depois de um tempo, encontrei uma comédia romântica — que costuma ser difícil de me agradar — que tinha tudo o que eu gostava de ver, e destaco aqui algo muito especial: adoro histórias que envolvem comida, amo quando mostram o processo de preparação de um prato e acho isso muito bonito visualmente!!!! tastefully yours tinha uma proposta atraente aos meus olhos e achei a química dos protagonistas ótima, além do núcleo do restaurante ser completamente carismático. mas, infelizmente, tudo o que acabei acompanhando foi um potencial sendo desperdiçado, me fazendo assistir tastefully yours decair ao longo dos episódios.a partir do momento em que o ex da mo yeonjun apareceu, foi como se o k-drama estivesse descendo uma ladeira. e apesar de reconhecer que essa parte da história teve sua importância para a protagonista e abordou um ponto essencial da trajetória dela, acabou se estendendo de forma cansativa, com o personagem do yonseok sendo extremamente chato.
outros pontos foram deixados de lado e mostrados de uma forma tão rápida e superficial que parecia que as pessoas envolvidas estavam preparando algo para 16 episódios e receberam a notícia de que, na verdade, seriam apenas 10. o han beomwoo, que tinha um background interessante a ser explorado — principalmente a relação com seu irmão —, é um exemplo disso. o final, apesar de satisfatório em relação a como as coisas terminaram, foi completamente feito às pressas, nem deixando a gente se sentir essa satisfação de uma boa forma.
ainda sigo com boas lembranças dos pontos interessantes e divertidos abordados, e de como me distraiu durante as semanas de lançamento, mas ele acabou deixando um gosto amargo de frustração ao final. queria muito ver a go minsi e o kang haneul novamente em um projeto que valorizasse a boa química que eles tiveram. basicamente, fica aqui a esperança interrompida de algo lindo que poderia ter se mostrado em tastefully yours.
(aquela referência a weak hero no final? eu gritei!!!! 😭)
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yifan me tocou profundamente
acho que posso começar dizendo que senti e muito. chorei diversas vezes ao longo desse c-drama porque quando comecei, não tinha lido nada sobre como seria a história, então realmente foi uma descoberta sobre dor, amor e sobrevivência.ainda fico chocada com a força da protagonista, não por ser algo novo, até porque não é de hoje que vemos — seja na ficção ou na vida real — mulheres que passaram por diversos momentos ruins, com a família, pessoas de fora, abusadores, pedófilos etc., e continuaram suas vidas, mesmo quando não tinham rede de apoio, sentiam dor e tantas outras coisas. e é exatamente isso que toca: a trajetória da yifan não é nova para nós, mulheres. ou já passamos por isso, ou conhecemos outras que passaram. infelizmente, como é algo que a gente conhece, assistir acaba tocando nosso coração de forma muito direta.
ver a vida que ela viveu até o momento atual em que se passa o c-drama nos faz entender a forma como ela se comporta, suas decisões — mesmo as que não gostamos — e, principalmente, sentir empatia por ela como mulher e ser humano.
um ponto que destaco — pois vi muitas pessoas comentarem — foi quando a yifan deixou o sangyan depois de estarem juntos e acabaram passando muito tempo separados. entendo demais a frustração por esse momento. mas como eu falei antes, ver tudo o que ela passou nos ajuda a entender suas ações, mesmo não gostando!! fiquei de coração partido pelo sangyan e pela amiga dela, mas um trauma mexe com você de todas as maneiras possíveis. pensei muito no quanto ela se sentiu culpada e com medo a ponto de a dor de sumir, da culpa e da saudade parecer a melhor opção do que ficar e se abrir. a gente se frustra do outro lado da tela, mas não é como se a pessoa que não teve confiança suficiente para falar e resolveu sumir lidasse com tudo de forma tranquila e não sofresse. esse comportamento dela é um reflexo de tudo o que ela viveu, e ainda bem que ela teve pessoas incríveis ao seu redor para lembrá-la de que nunca vão desistir dela. entendo todos os sentimentos das pessoas que não gostaram, e eu também gostaria que isso não tivesse acontecido no c-drama, mas acho o cúmulo atacarem ela por isso, como se ela estivesse apenas sendo dramática ou como se não amasse ele e sua amiga o suficiente. eu sei que foi algo que magoou muito eles, mas sinto que depois disso ela aprendeu bastante.
eu amei que a yifan não perdoou a família no final. estava com receio de que a colocassem como uma mulher que perdoasse e voltasse a ter algum tipo de laço com aquelas pessoas. é muito doloroso assistir àquela situação, mas nada justifica o que aquelas pessoas fizeram com ela. nada vai tirar a dor de uma vítima que foi desacreditada, que não foi acolhida no momento em que mais precisava. achei extremamente necessário ela cortar os laços.
preciso também dizer que sou completamente apaixonada pelo sangyan, e que ele se mostrou um personagem incrível, que sempre esteve ali pela yifan — confiando, esperando, sendo paciente e amando. ele é definitivamente aquele tipo de personagem masculino que a gente pensa "ah, só pode ter sido escrito por uma mulher".
mostrarem o presente e ficarem voltando para as cenas do passado foi algo que não me irritou tanto como achei que iria. gostei da trilha sonora, e boa parte dos outros personagens foi ok para mim, mas confesso que meu interesse maior era nos protagonistas, então eu não me importava com nenhum deles o suficiente, e alguns dos enredos não me prenderam. como é algo que tem muitos episódios, eu já esperava que, em algum momento, o ritmo fosse se perder para mim — e realmente isso aconteceu, o que foi uma pena.
no geral, eu gostei. fiquei presa logo no início e assisti a um episódio atrás do outro. adoro um slowburn, então não tenho do que reclamar nesse aspecto. senti que trataram a história da yifan de forma real e sensível também. enfim, foi um c-drama que assisti quando eu realmente estava querendo algo assim. teve altos e baixos, mas foi uma descoberta incrível, que tocou meu coração tantas vezes que só me restavam as lágrimas de emoção.
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