This review may contain spoilers
Uma história bonita com um romance que não me cativou
Our Beloved Summer gira em torno de dois ex-namorados que, após um término complicado, se veem obrigados a se reencontrar anos depois para filmar um documentário sobre o passado deles. O reencontro reacende memórias, sentimentos guardados e provoca uma reflexão sobre amor, crescimento pessoal e as escolhas feitas ao longo do tempo.
Choi Ung é um ilustrador talentoso e um pouco reservado, que guarda suas emoções. Percebemos já no início da trama o quanto o término do relacionamento deixou marcas em seu coração, fazendo com que ele seja extremamente rígido. Mas por mais que pareça frio, seu sofrimento é humano — e compreensível, e seus momentos de pequenos “surtos” divertem bastante, facilitando que ele seja um personagem querido! Já Kook Yeon-soo é uma mulher forte, independente e de personalidade marcante, que luta para superar o peso das expectativas mas visivelmente tem uma armadura que faz com que a conexão com ela seja difícil. Seu desenvolvimento é bom, e a personagem passa por um processo de amadurecimento essencial na história. A empatia que era difícil de sentir no início finalmente encontra espaço — não porque ela muda drasticamente, mas porque entendi suas dores, suas barreiras e as razões que a fizeram construir esse escudo emocional. Mesmo assim, a adoração é individual e o encantamento maior fica com os personagens em suas individualidades — e não com o casal.
No meio de toda a tensão deles, o documentarista, Kim Ji-woong, é um alívio. Ele observa o caos emocional de seus dois amigos com uma postura calma, muitas vezes melancólica, mas sempre cuidadosa. Sua presença é delicada, e ele funciona quase como um espelho: captando sentimentos que os próprios protagonistas tentam esconder. Há uma solidão nele que é tocante, e que torna sua participação essencial, tendo mais destaque que os protagonistas em muitas das cenas. Particularmente, ele fez com que valesse a pena seguir adiante com a história para mim, pois achei especial como um personagem secundário pode ser tão importante.
Our Beloved Summer carrega uma beleza melancólica, visualmente aconchegante, e com um certo amadurecimento emocional. Sua trilha sonora e fotografia são lindas e tornam o drama especial. Mas para quem esperava um casal memorável, pra mim restou a sensação de que algo não se completou.
Choi Ung é um ilustrador talentoso e um pouco reservado, que guarda suas emoções. Percebemos já no início da trama o quanto o término do relacionamento deixou marcas em seu coração, fazendo com que ele seja extremamente rígido. Mas por mais que pareça frio, seu sofrimento é humano — e compreensível, e seus momentos de pequenos “surtos” divertem bastante, facilitando que ele seja um personagem querido! Já Kook Yeon-soo é uma mulher forte, independente e de personalidade marcante, que luta para superar o peso das expectativas mas visivelmente tem uma armadura que faz com que a conexão com ela seja difícil. Seu desenvolvimento é bom, e a personagem passa por um processo de amadurecimento essencial na história. A empatia que era difícil de sentir no início finalmente encontra espaço — não porque ela muda drasticamente, mas porque entendi suas dores, suas barreiras e as razões que a fizeram construir esse escudo emocional. Mesmo assim, a adoração é individual e o encantamento maior fica com os personagens em suas individualidades — e não com o casal.
No meio de toda a tensão deles, o documentarista, Kim Ji-woong, é um alívio. Ele observa o caos emocional de seus dois amigos com uma postura calma, muitas vezes melancólica, mas sempre cuidadosa. Sua presença é delicada, e ele funciona quase como um espelho: captando sentimentos que os próprios protagonistas tentam esconder. Há uma solidão nele que é tocante, e que torna sua participação essencial, tendo mais destaque que os protagonistas em muitas das cenas. Particularmente, ele fez com que valesse a pena seguir adiante com a história para mim, pois achei especial como um personagem secundário pode ser tão importante.
Our Beloved Summer carrega uma beleza melancólica, visualmente aconchegante, e com um certo amadurecimento emocional. Sua trilha sonora e fotografia são lindas e tornam o drama especial. Mas para quem esperava um casal memorável, pra mim restou a sensação de que algo não se completou.
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