
Weak Hero Class
Weak Hero Class acompanham a vida de um grupo de estudantes que, à primeira vista, são considerados fracos pela sociedade — fisicamente, socialmente ou emocionalmente. Eles não são os populares, nem os fortes, nem os líderes. São os que estão sempre nas sombras... até que resolvem reagir e lutar. A primeira temporada apresenta Yeon Si Eun, um aluno extremamente inteligente, quieto, e isolado. Quando ele começa a sofrer bullying, ele não abaixa a cabeça: aprende se defender de formas não convencionais, usando objetos, observando os pontos fracos dos agressores e planejando cada movimento. No meio desse caos, ele encontra dois parceiros fundamentais: Su-Ho, que vira um amigo incondicional e que luta muito bem e Beom Seok, que é garoto em busca de aceitação que anteriormente também já sofreu do mesmo problema. A temporada toda gira em torno desse trio, com uma amizade forte e enfrentando não só os bullies, mas também as próprias inseguranças, traumas e dilemas pessoais, eis que a relação deles começa a desmoronar quando Beom Seok, consumido pela insegurança, começa a se afastar, se aliar com as pessoas erradas e tomar decisões que mudam tudo…Weak Hero Class mistura drama escolar, amadurecimento, amizade e claro, muitas lutas… suas cenas são muito bem construídas, aliás. A história, no geral, é intensa e cheia de momentos que me deixaram tensa e até revoltada. Mas, ao mesmo tempo, é uma boa reflexão sobre amizade, solidão, abandono, e sobre força. Mesmo não sendo muito fã de histórias muito violentas e com excesso de cenas de luta, virei muito fã dessa!
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Dr. Romantic
Em Dr. Romantic, temos um renomado cirurgião que trabalha para orientar e formar jovens médicos em um hospital. Além dele, temos toda uma equipe de profissionais da saúde e cada um tem uma história pessoal e é muito bem trabalho e desenvolvido os envolvimentos dos personagens, conflitos e intrigas. Confesso que não me cativei tanto por alguns personagens protagonistas da primeira temporada, mas bastante pelo doutor Kim e pelo enfermeiro Eun-tak. A ausência de interesse nas questões pessoais dos outros personagens me causava desinteresse, então nem sempre assisti com vontade, mas não gosto de desistir no meio da história... então continuei. No geral, achei a equipe da segunda/terceira temporada mais cativante! Que bom que elas vieram depois e eu dei uma chance!Quando ao desenvolvimento da história, é muito bom e te prende. A construção de cada episódio funciona e a história nos faz refletir sobre o que é a medicina e a profissional do médico de verdade. Dr. Romantic, no geral, não é simples. É um K-drama que exige atenção e presença. São muitas coisas acontecendo e crescendo no enredo. Nem sempre me senti presa, mas quando conseguia me conectar com a história, eu gostava muito dela. Valeu a pena!
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Love At Night
Qing You é uma mulher pronta para se casar com Yun Xi, seu namorado de longa data. No entanto, quando descobre a infidelidade dele, ela cancela o noivado. Afogando as mágoas em um bar, Qing You conhece Ling Ze e, apesar de um início difícil, acaba passando a noite com ele. No dia seguinte a moça planeja esquecer o encontro até chegar no trabalho e descobrir que Ling Ze é o novo funcionário chefe em um setor de sua empresa. É aí que ambos precisam trabalhar juntos e conviver todos os dias.Qing You é uma mulher durona, e no início pode ser um pouco difícil se conectar com ela, mas melhora quando passamos a conhecê-la bem. Com o tempo, ela mostra um lado vulnerável, principalmente quando precisa lidar com suas inseguranças pós traição. Ling Ze é um charme, e exala uma sensualidade e protagonismo que eu particularmente gosto em personagens masculinos. O relacionamento entre eles evolui com muitos altos e baixos — mal-entendidos, desafios profissionais, ciúmes, mas também momentos de apoio e cumplicidade. Os outros personagens, bem… não achei nenhum tão interessante.
No geral, Love At Night é simples, com um enredo divertido e um casal com química, mas não tem algo muito especial ou marcante. Achei ele bem previsível, o que não é ruim, mas também não encanta muito.
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The Potato Lab
Quando comecei The Potato Lab, minha única missão era simples: dar risada. Eu não estava buscando um roteiro mega elaborado, só algo leve, divertido e, se possível, que me arrancasse umas boas gargalhadas…. e nisso ele cumpriu!A trama se desenrola em um instituto de pesquisa de batatas localizado em uma cidadezinha num vale montanhoso. Mi-kyung é uma cientista determinada, cuja vida gira em torno de suas pesquisas. Baek-ho, por outro lado, é um diretor corporativo de personalidade fria e regrada. Conforme os dois trabalham juntos, suas diferenças geram conflitos, mas também despertam sentimentos inesperados.
A proposta de The Potato Lab é divertida, os cenários são aconchegantes e o melhor é… a comédia funciona! Dei risadas de doer a barriga em vários momentos. Por outro lado, o desenvolvimento da história não caminha por um caminho que me agradou. Baek-ho, é travado emocionalmente, covarde em várias situações, incapaz de se comunicar de forma clara e muito acomodado. Ele mesmo se reconhece assim, inclusive, mas não fazia tanto esforço para mudar no momento presente. E, como se não bastasse, ainda tinha o ex da Mi-kyung. Um ser indeciso, perdido no próprio drama interno: não sabia se sofria pela esposa recém divorciada ou pela ex namorada. Por outro lado, a protagonista feminina é maravilhosa. Mi-kyung é carismática, engraçada, aquela mulher doida que cativa e tem força. Sua personalidade forte, entretanto, às vezes entra em contradição… pois ela é boa demais e aceitou algumas migalhas. Os outros personagens são individualmente cativantes. O final foi bem aberto, mas eu nem exijo uma próxima temporada… gostei de como foi: Mi-kyung viu uma chance de recomeçar e encontrou conforto para amar.
No fim das contas, The Potato Lab é aquele tipo de drama que te faz rir, te aquece em alguns momentos, mas também te faz revirar os olhos e pensar: “Ai, roteirista, por quê? Estava indo tão bem...”. Mesmo assim, valeu a pena as risadas que dei — já que eu buscava justamente isso.
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See You In My 19th Life
See You In My 19th Life conta a história de Ban Ji-eum, uma moça com uma habilidade única: ela consegue lembrar de todas as suas vidas passadas! Depois de morrer tragicamente na sua 18ª vida como Yoon Joo-won, ela decide reencontrar Moon Seo-ha, o garoto que ela amava quando criança e que sofreu muito após sua morte. Assim, em sua 19ª vida, ela se aproxima dele sem revelar de início sua verdadeira identidade, enquanto enfrenta dores do passado, questões de destino e desafios pessoais.Ji-eum é uma mulher mulher espirituosa, confiante e amorosa, marcada por suas 18 vidas anteriores. Dá pra sentir o peso que ela carrega e seu drama nos faz questionar se é ou não possível viver plenamente carregando tanto do passado. Apesar de parecer forte, feliz, sempre entusiasmada, Ji-eum carrega profundas tristezas, e vemos isso conforme o desenvolvimento de sua trama. Seo-ha, por sua vez, é um homem adulto fechado após enfrentar a morte de sua amiga e primeiro amor na infância, ficando solitário e traumatizado. Além disso, também carrega a culpa pelo acidente que Seo-ha sofreu. Seu desenvolvimento pessoal é um dos grandes focos emocionais da história e com Ji-eum, ele aprende a se permitir ser vulnerável e a aceitar que a vida é feita de perdas, mas também de novos começos, e eu achei lindo essa parte da história.
Eu não sou fã de histórias que abordam vidas passadas pois sou um pouco cética, mas quis dar uma chance para See You In My 19th Life, pois acredito que uma história bem construída é boa, mas no fim, não acho que o drama me atendeu nesse quesito. Além disso, por ter apenas 12 episódios, o final pareceu um pouco corrido para alguns arcos e a explicação dos dilemas... confusa.
Por fim, See You in My 19th Life não é apenas um romance, mas uma história de cura de traumas antigos e é contada de uma forma muito sensível e bonita. Mas para mim, foi bem esquecível.
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Love Affair In The Afternoon
Love Affair In The Afternoon gira em torno de Son Ji-eun, uma mulher casada e completamente sufocada pela monotonia de sua vida. Ela sente frustração no relacionamento com o marido, que é frio e distante, e trabalha num mercado. Uma vida sem grandes emoções. Eis que um dia, conhece Yoon Jung-woo, um professor gentil, sensível e... também casado. A história se propõe a explorar o desejo, a culpa, os limites da fidelidade e a sensação de estar viva de novo depois de muito tempo apenas existindo e sobrevivendo. O tema do adultério é tratado como algo mais emocional do que carnal, o que torna a narrativa ainda mais complexa.Ji-eun parece anestesiada no começo. Nada realmente acontece com ela, sua vida é maçante e seu relacionamento, morto. Seu marido não grita, não trai, não é abertamente abusivo, simplesmente não faz nada — e talvez por isso seja ainda mais sufocante, pois ela vive ao lado de alguém que não a vê. Uma parte da história certamente bizarra e que achei até um pouco exagerada, é em todas as vezes que ele trata Ji-eun como a mãe dos pássaros de estimação e como trata esses pássaros de uma forma tão dedicada que chega a ser obsessiva. A Ji-eun, nesse contexto, também é um pássaro na gaiola dele. Uma presença que ele cuida apenas o suficiente para manter viva, mas não livre. Além da presença dele, também temos a sogra da Ji-eun, o tipo de personagem que parece ter sido escrita só pra sugar o ar da protagonista. Ela está sempre presente como uma sombra, sempre esperando que Ji-eun cumpra bem o papel de esposa. E isso faz com que Ji-eun fique ainda mais presa, não só num casamento sem amor, mas numa estrutura familiar que a vê como funcionária do lar — e nada mais. Num determinado momento na história, surge Jung-woo, que se aproxima de Ji-eun de um jeito sútil e respeitoso, mas sempre deixando evidente para o expectador que tinha um desejo por ela. Eis que os desdobramentos da história passam a acontecer.
No começo, eu me senti presa à trama e interessada em acompanhar a história, mas tantas coisas me causaram frustrações... A vizinha de Ji-eun, por exemplo, que aparece na história bastante fora do tom. Ela fica ali, quase como uma força externa tentando empurrar a Ji-eun para o caso com o professor, mesmo sem uma conexão verdadeira entre elas. Isso tira a naturalidade do desenrolar da relação, porque a gente sente que a Ji-eun é manipulada pra tomar aquela decisão. A convivência delas não tem química, não parece uma amizade forte. Com o tempo passando e o dilema pessoal da vizinha sendo introduzido na história, até passei a gostar mais dela, mas não gostei do desfecho e resolução dos seus conflitos ao final. Além disso, Jung-woo é covarde e um dos clássicos e famosos "protagonistas bananas" que eu não gosto!
Por fim, a história é boa mas tem um desenvolvimento ruim e a cada desenrolar eu me frustrava mais e mais. Ji-eun passa por todos os episódios com aquela expressão de coitada mas sem muita força própria. Jung-woo, por sua vez, realmente não ajuda: ele é aquele tipo que foge dos problemas em vez de enfrentá-los. Não consegui gostar dele em nenhum momento e o relacionamento não funcionou e não teve química — mas ao final, talvez Love Affair in the Afternoon não seja uma história sobre adultério, e sim sobre a coragem das mulheres em se reerguerem. O desfecho de Ji-eun foi o único que eu genuinamente gostei, e é o que salva a história de não ser um completo desastre. Sua amiga tem uma trajetória paralela à dela.
Dá para tirar reflexões incríveis sobre a história e sobre a realidade de tantas mulheres com Love Affair in the Afternoon, mas para mim foi uma experiência por vezes, frustrante e decepcionante com o desenrolar de tudo.
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Because This Is My First Life
Because This Is My First Life conta a história de dois companheiros de apartamento que, preocupados em economizar dinheiro, decidem se casar. A partir disso, ambos começam a enfrentar complicações inesperadas, como sogros exigentes e novos sentimentos surgindo.Nam Se-hee e Yoon Ji-ho são solteiros nos trinta, e cada um tem uma personalidade peculiar e única: Se-hee é um cara introspectivo, que tem seus ideais e objetivos muito bem esclarecidos para si. Podemos pensar, no início do K-drama, que ele é frio. Mas vi uma doçura nele e aprendi a gostar de sua personalidade diferente. Já Ji-ho tem uma personalidade que não aprecio muito: é mais ingênua, mas também possui forças incríveis.
A história tinha tudo para ser o clássico K-drama clichê onde assistimos sorrindo, mas comigo não foi assim. Apesar de ter gostado da proposta do enredo, achei o desenvolvimento um pouco maçante e não me conectei tanto com os personagens. Entretanto, existem temáticas interessantes que fogem do romance e que achei essenciais estarem ali, fazendo o espectador refletir: o papel da mulher na sociedade, no relacionamento e no trabalho. Além disso, também admiramos como as mulheres se levantam na série. A amizade das personagens femininas é tão bonita e faz diferença na vida delas.
Penso que a história é boa e pretendo rever um dia para tentar me conectar melhor com os personagens que a constroem. Amei como os 3 casais formados na história possuem suas próprias definições de amor e casamento e amei os paralelos feitos com o casamento dos pais de Se-hee e Ji-ho, nos estimulando a refletir sobre s mudanças de geração para geração. Because This Is My First Life nos induz a refletir - e eu particularmente amo isso, mas não achei a história tão marcante.
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Our Secret
Ding Xian é uma estudante de ensino médio que em um dia, ao chegar atrasada, precisa dividir sua mesa na sala de aula com Si Yue, um garoto inteligente que todos amam - mas ela não acha nada demais. À medida que os dias na escola vão passando, ambos vão do estágio de perturbação a amizade e criam um vínculo próximo. Si Yue ajuda Ding Xian com disciplinas na qual ela tem dificuldade na escola e todos se aproximam cada vez mais do vestibular e da graduação, até que esse momento chega em suas vidas e os dois precisam se separar.Histórias de ensino médio sempre me cativam, mas Our Secret não atendeu muito bem as minhas expectativas. Gosto mais da primeira parte da história, onde todos estão no ensino médio e são amigos. Na segunda parte, onde todos crescem e vão para a faculdade, as coisas se perderam... O roteiro que anteriormente criou uma conexão entre os protagonistas, destrói colocando impedimentos desnecessários. As atitudes tomadas por ambos personagens eram, muitas vezes, incoerentes e sem sentido algum. Comunicação, sinceridade e maturidade eram o que que eu esperava, mas entendo que ambos ainda eram recém formados na escola e lidavam com dilemas pessoais, ou seja, estavam crescendo e não estavam prontos para confrontar seus sentimentos um pelo outro naquele momento. Por um lado, ela se sentia mal, tinha baixa autoestima e não se conhecia. Tudo o que fazia era em prol de agradar o garoto ou de provar algo para ele, deixando de lado o fato de que ela precisava se encontrar por ela mesma, buscar sua identidade, conhecer seus próprios gostos e estabelecer seus próprios sonhos e metas. Do outro lado, ele lidava com problemas pessoais e se convenceu que não estaria disponível para lidar com as questões daquele relacionamento. Mesmo assim, eles estavam apaixonados há três anos e eu esperava no mínimo que ambos pudessem só serem amigos enquanto lidavam com seus dilemas, mas aquela relação se tornou um pouco tóxica: ela corria atrás dele mesmo rejeitada, ele a rejeitava mas no off se arrependia, as atitudes eram contraditórias o tempo todo. Não existia mesmo uma possibilidade daquela relação florescer ali e as resoluções acontecerem?
Eu não acho que tenha valido a pena acompanhar os cansativos 24 episódios, a história poderia ter sido menos complexa e mais curta, o que não aconteceu. Os saltos temporais da história são decorrentes, mas causam confusão. Acabei não me conectando com os personagens coadjuvantes que eram interessantes, pois acho que já tinha desistido da história. Terminei na luta e senti alívio quando acabou.
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Best Choice Ever
A trama de Best Choice Ever gira em torno de Mai Chenghuan, uma jovem excepcional com uma mãe extremamente controladora. Após o término de um relacionamento de três anos com um homem que mentiu para ela sobre coisas que passaram a afetar a relação, Chenghuan decide retomar o controle de sua vida, focando em sua carreira. Nesse ambiente profissional, ela conhece Yao Zhi Ming, o novo diretor de operações do hotel que trabalha. Inicialmente cético quanto às habilidades dela, Zhi Ming gradualmente reconhece seu talento e dedicação. Eis que o relacionamento entre eles evolui de uma relação profissional tensa para uma amizade baseada em respeito ao descobrirem laços familiares em comum.Chenghuan é uma protagonista forte e madura, do jeitinho que eu amo: ela é determinada e resiliente, mas tenta equilibrar o desejo de agradar à mãe com a vontade de ser quem realmente é. Liu Wanyu, sua mãe, é controladora ao ponto de parecer sufocante. É uma personagem realmente difícil de gostar no início. Ela é fruto de sua época, do medo, da insegurança, uma típica mãe que cuida tanto dos outros a ponto de se tornar inconveniente. Com o desenrolar da história, vemos um crescimento e amadurecimento dela, o que fez com o que eu passasse a criar, aos poucos, uma conexão. Mesmo assim, terminei a história com sentimentos negativos em relação à ela. Os outros personagens, por suas vezes, são bons. O pai e irmão de Chenghuan são doces, sua melhor amiga não se destacou tanto na história para mim, mas é uma mulher igualmente forte e admirável, a avó é a típica senhorinha sábia e fofa que traz um conforto a mais para a história e Zhi Ming, por último mas não menos importante, é um homem que me conquistou muito. Inicialmente parece o típico homem de negócios frio e cético, mas ele tem camadas: é metódico porque cresceu tendo que se virar sozinho, equilibrando vulnerabilidade e responsabilidade. A relação entre os dois não cresce no impulso, mas no afeto que se constrói aos poucos, e principalmente na confiança.
Ao final da história, queria menos tempo de tela para os dilemas da mãe de Chenghuan, que causa um grande mousse na história, com momentos de drama exagerados e um egoísmo gigantesco. Os dois últimos episódios para mim, talvez por essa ausência do foco no casal, foram extremamente cansativos. Mesmo assim, Best Choice Ever me cativou de um jeito que eu não esperava! O Zhi Ming, que começou sozinho e fechado, termina amando e sendo amado de forma tranquila, agora tendo uma família. E Chenghuan, que começou insegura e perdida, termina escolhendo sua carreira, sua independência – e ele. A família fica bem, os conflitos se resolvem, só sobrando espaço para o afeto. E isso, depois de tudo que passaram, é mesmo a melhor escolha de todas!
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Everybody Loves Me
Everybody Loves Me conta a história de Qian Ling e Gu Xun, dois jovens recém formados que atuam na área de desenvolvimento de jogos eletrônicos em uma grande empresa. Qian Ling sempre foi apaixonada por Gu Xun, mas quando declarou seu amor foi cruelmente rejeitada por ele, já que o garoto gostava de outra mulher: Dough Twist, sua parceira em um jogo online. O que Gu Xun não sabe é que Qian Ling é essa amiga virtual e a garota também não faz idéia de que o garoto que joga com ela é seu amado.De primeira, Qian Ling me conquistou. Ela é, com certeza, a melhor parte da série: uma garota madura, bem posicionada, corajosa e competente. Adorava acompanhar seus pequenos surtos relacionados ao Gu Xun e ao trabalho. Dei várias risadas com ela, apesar de algumas pequenas irritações com algumas atitudes tomadas no final da trama que não acho que condiziam com sua personalidade. Gu Xun, por sua vez, é um personagem que tentei várias e várias vezes gostar ou pelo menos simpatizar, mas não consegui. Eu me questionava o motivo do nome do C-drama ser “todo mundo me ama”, mas percebi que ele faz jus ao personagem, que se acha e tem um ego enorme. O casal, para mim, nunca teve química e talvez o motivo seja justamente esse: o cara era um saco.
Alguns personagens coadjuvantes eram interessantes mas achei o desenvolvimento de suas tramas próprias bem fraco. O casal coadjuvante tinha tudo para ser bom, mas a enrolação era tremenda. A única parte interessante da história para mim, era acompanhar a protagonista em sua jornada de desenvolvimento e crescimento profissional e a temática de jogos foi muito legal de acompanhar e muito bem abordada na trama. Por fim, Everybody Loves Me é uma daquelas histórias que até dá pra salvar alguma coisinha ou outra, mas não digna de ser lembrada como um todo.
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Suspicious Partner
Noh Ji Wook é um advogado que exerce o trabalho de promotor. Quando Eun Bong Hee, sua nova estagiária no departamento de justiça é acusada de assassinar seu ex-namorado, Ji Wook decide ficar ao seu lado e provar a sua inocência, mas acaba perdendo sua notoriedade no trabalho até ser rebaixado. Bong Hee, grata por ele ter salvo sua vida, se apaixona e decide se declarar, mas acaba rejeitada. Tempos depois, ambos se reencontram ao participarem de um julgamento juntos e Ji Wook ajuda Bong Hee novamente quando ela tem sua casa invadida e conclui que é o mesmo assassino que a incriminou da outra vez. É aí que ambos juntam forças para pegar esse assassino e acabam também por se aproximarem cada vez mais.Este é um K-drama bem grande e tem uma história bem detalhada e movimentada, não se limitando apenas a ser sobre romance, deixando essa parte para o segundo plano, e sim focando na resolução de casos onde os personagens atuam e, principalmente, na busca pelo assassino que cometeu o crime contra o ex namorado de Bong Hee. Não posso dizer que fiquei presa o tempo todo, pois não sou a maior fã de histórias policiais e de suspense que existe, mas também não achei a trama ruim.
Bong Hee é uma personagem que achei um pouco imatura e ingênua, portanto nem sempre gostava dela. Também acho que era um pouco desleixada, e é engraçado que isso é frequentemente abordado na trama, nas várias vezes em que Ji Wook pede para ela tomar banho hahahah. Ji Wook é bastante sagaz, um típico advogado/promotor brilhante e ambos fazem um casal bonito e com muita química, apesar da enrolação que antecede o momento em que ficam juntos. O vilão era incrível, apesar de me causar frustrações pois sempre conseguia escapar, mas ele foi tão bem construído na história, melhor do que muitos vilões mais famosos e conhecidos por aí. No geral, Suspicious Partner é envolvente e tem ótimas atuações, apesar de não fazer o meu estilo.
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Fishbowl Wives
Em Fishbowl Wives, mergulhamos nas vidas de seis mulheres casadas, todas residentes de um mesmo condomínio de luxo. Apesar das aparências de uma vida perfeita e impecável, cada uma enfrenta desafios íntimos e complexos em seus relacionamentos. A trama é bastante centrada na personagem Sakura que, após um acidente que a faz abandonar seu sonho de ser cabeleireira no passado, se vê presa a um casamento abusivo com Takuya, um homem controlador e violento. Takuya a trai, a violenta física e emocionalmente, mas a prende em sua vida como um peixe preso no aquário: ela só permanece ali, dia após dia, flutuando, à deriva. E por falar em peixes, a história alcança seu desenvolvimento a partir do dia em que Sakura conhece Haruto, um dono de uma loja de peixes, e esse encontro desperta nela a esperança de uma nova vida - dessa vez livre e realizada. Ela não encontra nele só uma paixão e acolhimento, mas também uma versão dela que ainda quer viver. A relação dos dois cresce de forma lenta, mas suave e delicada - justamente evidenciando o quão saudável ela é perante o casamento devastador de Sakura. Mesmo assim, essa paixão carrega um peso: o medo, a culpa reinam, principalmente dentro de Sakura. E nesse momento ela precisa de coragem para se libertar do que ela deseja que seja o passado e se abrir para o futuro ressignificado de sua vida.Gosto de como Fishbowl Wives utiliza a metáfora do aquário e dos peixes para representar a sensação de aprisionamento das mulheres da história em seus casamentos. Além de Sakura, também temos a cada episódio um destaque para cada uma das outras mulheres do condomínio, revelando seus dilemas. Eu não consegui me conectar tão bem a elas, o que me fez ficar somente presa no desenvolvimento da protagonista, mas seus entrechos são essenciais para a trama.
Por fim, Fishbowl Wives conta uma história melancólica, sensível e ao final de tudo, bonita. Os cenários são sempre limpos, minimalistas, o que amplia a sensação de que essas mulheres vivem em aquários de verdade: vitrines de uma vida que não tem profundidade emocional. Mesmo com algumas cenas eróticas, o foco está sempre no afeto, na dor, na solidão e no desejo - não necessariamente sexual, mas o de ser vista, ouvida e tocada de verdade. Como fã de finais assertivos, gostaria de saber mais do que foi mostrado. Mesmo assim, a história é incrível e me possibilitou me conectar tanto com sua protagonista e desejar, na coragem silenciosa, enfim, viver fora do aquário como ela.
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Perfect Marriage Revenge
Mesmo tendo sido rejeitada e traída pela família que nunca a amou, Yi Joo ainda tenta ingenuamente ver o melhor neles e agradá-los. No entanto, após um acidente causado por sua mãe, ela se vê transportada de volta para o passado, recebendo a chance de mudar seu destino. A partir disso, Yi Joo se une a Do Guk, um homem rico e poderoso no qual ela já conheceu anteriormente, para se vingar daqueles que a magoaram e prejudicaram. Perfect Marriage Revenge é curto e envolvente, e mesmo não curtindo tanto o gênero de vingança ele me prendeu e me fez maratonar por horas seguidas!Gosto muito do desenvolvimento e crescimento rápido da personagem. Outrora ingênua, inocente e facilmente manipulada, Yi Joo muda da água pro vinho depois de retornar ao passado e adota uma postura mais confiante e vingativa. Ao marcar o primeiro encontro com Do Guk para evitar que ele se case com sua irmã, ela já aposta em atitudes mais assertivas e o pede em casamento. Do Guk naturalmente já tem uma personalidade assim, e de imediato ambos se unem e se aproximam, iniciando não só a vingança que Yi Joo deseja como também uma atração um pelo outro. É a partir daí que a história cresce cada vez mais e os plots vão surgindo. O romance não apaga o brilho do drama, da vingança e do desenrolar das resoluções e descobertas acerca dos planos das pessoas que tentam derrubar o casal, e vice versa.
Eu realmente queria que Perfect Marriage Revenge tivesse mais episódios. Por que K-dramas tão bons são tão curtos?! A química dos protagonistas e o desenvolvimento do enredo são incríveis! Amei!
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As Beautiful As You
As Beautiful As You conta a história de Ji Xing, uma profissional da área de IA Médica que se demite de sua atual empresa após passar por uma série de injustiças e decide por abrir seu próprio negócio na área, junto com um amigo. Após passar por um começo desafiador buscando investidores, ela finalmente consegue um: Han Ting, um respeitável Investidor resolve investir na chamada Tecnologia Estrela. Com o tempo, vemos o desenvolvimento de diversas relações, conflitos e envolvimentos entre todos os personagens. Acho, particularmente, bem difícil descrever este drama em poucas palavras, pois ele é uma novela gigantesca, ou seja: diferentemente de outros C-dramas que assisti, esse tem bastante enredo e muitas histórias, não focando só no romance dos protagonistas mas também nas questões da empresa, empreendedorismo, e nas histórias de personagens coadjuvantes. Ele é um drama bastante completo e interessante, mas em diversos pontos da história senti incômodo ou não gostei do desenvolvimento, seja este o do casal, das atitudes de Han Ting ou dos próprios dilemas individuais da protagonista.Além disso, achei as histórias/relacionamentos dos coadjuvantes chatas e que o final poderia ter sido menos apressado.
Mesmo assim, tenho muitos elogios para a trama: Ji Xing é uma mulher inspiradora. Mesmo tendo várias fraquezas, ela era determinada, sonhadora, apaixonada e bondosa, e dá para ver como ela amadurece na história.
Han Ting demorou muito para me conquistar, mas acabei finalizando a série gostando dele. Ele tinha uma personalidade difícil, mas era solitário desde criança. Um profissional admirável, mas tinha muito o que trabalhar no lado pessoal e na forma de se relacionar. Acho que ele acabou, por fim, aprendendo aos poucos a olhar mais para o mundo e menos para si.
A história, mesmo com algumas incoerências na minha opinião é muito boa e prende, mas as pequenas frustrações que fui tendo com os desenrolares impediu que ela fosse algo maior pra mim.
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Summer Strike
Pedir demissão, largar tudo e ir pro litoral recomeçar a vida: quem nunca quis fazer isso? Eu já quis um milhão de vezes…É exatamente o que Yeo Reum decide fazer em Summer Strike. Yeo Reum vê sua vida desmoronar após perder a mãe e ser abandonada pelo namorado. Exausta de tudo, ela pede demissão e se muda para uma pequena vila litorânea. Na nova cidade, ela conhece An Dae Beom, um bibliotecário introspectivo com um passado complexo de ex-prodígio da matemática. Como duas almas perdidas em busca de paz, eles começam a enfrentar seus desafios pessoais e descobrem uma conexão inesperada.
Como nem tudo na vida são flores, o começo é cheio de perrengues para a garota: as pessoas na cidade são frias, a casa que ela aluga é horrível e nada parece dar certo.
Nesse momento, acho que o que eu pensava era: beleza, tá tudo desmoronando, o Dae Beom vai ajudá-la e eles vão se aproximar. Talvez as pessoas da cidade passem a serem mais calorosas? O que vai acontecer? Bem, essa era eu achando que estava vendo um K-drama de romance aconchegante. Mas, na verdade, a história caminho para outro lado. Tudo se transforma em um suspense e mistério, onde a personagem precisa desvendar um tantão de coisas. É aí que eu percebi que não se tratava de um K-drama de romance fofo, aconchegante, em um cenário no meio dos livros da biblioteca ou no mar - e veio a decepção. As perguntas anteriores viraram “Quem matou?”, “Quem é o assassino?”, e sinceramente… não curto muito esses enredos.
Acho que talvez, pelas minhas expectativas não atendidas, achei a história cansativa e o casal sem química pela falta de desenvolvimento. Não me culpo por essas expectativas pois acho que a sinopse e até as fotos promocionais enganam - e a gente pensa automaticamente que a história se trata de algo que, no fim, fica tão em segundo plano… mesmo assim segui acompanhando até o final e ela tem alguns lados positivos: as reflexões acerca da vida e dos traumas do passado são muito boas, alguns reviravoltas prendem e alguns personagens são muito especiais. Mas, no geral, achei Summer Strike um pouco decepcionante por não entregar o que promete e não ter uma personalidade: é romance? É suspense? É mistério? Ninguém sabe ao certo o que quiseram transmitir.
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