This review may contain spoilers
Before We Get Married
Eu gostei muito da proposta de Before We Get Married, que é mostrar que nem todo relacionamento que caminha para o altar é, de fato, saudável ou verdadeiro e que é necessário sairmos de onde estamos insatisfeitos ou infelizes para buscar a autossatisfação e a felicidade, mas também fiquei com sentimentos conflitantes sobre a execução da história.
O Kehuan é um personagem que me causou sentimentos mistos. Ele está infeliz há anos em seu relacionamento e, ao conhecer Weiwei, enxerga nela uma possibilidade de mudança para si. Nesse contexto, ele é o provocador de toda a mudança (nele e nela). Isso pra mim foi um acerto. O problema é que ele não mede consequências. Sua impulsividade, seu jeito extremo e até irresponsável emocionalmente me incomodaram várias vezes. Ele não é um personagem odiável, mas é difícil se conectar com alguém que age tanto pelo impulso, sem considerar o impacto que isso tem nos outros.
Weiwei, por outro lado, é a personagem que é impactada pelas ações dele: ela vive em um relacionamento aparentemente normal, mas que falta algo no fundo. Mesmo assim, ela só segue a vida no piloto automático sem questionar muito. O ponto alto da história dela é quando ela começa a perceber (graças ao Kehuan) que os planos que tem para o futuro não são realmente dela, mas uma projeção do que o atual noivo espera. A partir disso, a jornada de autoconhecimento e priorização dela é bonita de acompanhar. Porém, mesmo com essa evolução, achei Weiwei uma personagem fraca em vários momentos. Às vezes, sua postura beirava o ingênuo. Os respetivos namorados eram ambos péssimas pessoas e a trama da melhor amiga de Weiwei não me pegou, eu na verdade achei ela bem irritante.
Mesmo com personagens que desagradaram em vários momentos, o desenvolvimento da trama é bom. O roteiro sabe construir tensão e o casal principal tem uma química tão forte e natural e foi isso que me prendeu até o final. O desfecho me satisfez. Não achei que foi um final perfeito, mas foi coerente com a proposta da história. no fim, ele me provocou muitas reflexões sobre coragem e autenticidade, e isso é um mérito grande.
O Kehuan é um personagem que me causou sentimentos mistos. Ele está infeliz há anos em seu relacionamento e, ao conhecer Weiwei, enxerga nela uma possibilidade de mudança para si. Nesse contexto, ele é o provocador de toda a mudança (nele e nela). Isso pra mim foi um acerto. O problema é que ele não mede consequências. Sua impulsividade, seu jeito extremo e até irresponsável emocionalmente me incomodaram várias vezes. Ele não é um personagem odiável, mas é difícil se conectar com alguém que age tanto pelo impulso, sem considerar o impacto que isso tem nos outros.
Weiwei, por outro lado, é a personagem que é impactada pelas ações dele: ela vive em um relacionamento aparentemente normal, mas que falta algo no fundo. Mesmo assim, ela só segue a vida no piloto automático sem questionar muito. O ponto alto da história dela é quando ela começa a perceber (graças ao Kehuan) que os planos que tem para o futuro não são realmente dela, mas uma projeção do que o atual noivo espera. A partir disso, a jornada de autoconhecimento e priorização dela é bonita de acompanhar. Porém, mesmo com essa evolução, achei Weiwei uma personagem fraca em vários momentos. Às vezes, sua postura beirava o ingênuo. Os respetivos namorados eram ambos péssimas pessoas e a trama da melhor amiga de Weiwei não me pegou, eu na verdade achei ela bem irritante.
Mesmo com personagens que desagradaram em vários momentos, o desenvolvimento da trama é bom. O roteiro sabe construir tensão e o casal principal tem uma química tão forte e natural e foi isso que me prendeu até o final. O desfecho me satisfez. Não achei que foi um final perfeito, mas foi coerente com a proposta da história. no fim, ele me provocou muitas reflexões sobre coragem e autenticidade, e isso é um mérito grande.
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