Heavenly Ever After
Eu comecei esse drama com expectativas altas pela premissa, que parecia diferente. Além disso, o elenco é muito bom, então fui com aquela sensação de que tinha coisa boa vindo aí. E, de fato, os primeiros episódios me encantaram MUITO! A história me prendeu de cara, com momentos emocionantes, leves e divertidos também.O que mais me marcou foi a vulnerabilidade das pessoas, suas dores, e as conexões que elas carregaram pela vida. É bonito quando uma história consegue fazer você rir em um momento e chorar em seguida, e esse drama entrega isso com muita sensibilidade.
Ainda assim, preciso admitir que a reta final me decepcionou um pouco. Não por ser ruim, mas por questões de expectativas pessoais mesmo. O final é bonito e satisfatório, mas não me tocou tanto quanto eu gostaria.
Mesmo assim, Heavenly Ever After é uma história que emociona e que fica no coração. Um dos melhores kdramas do ano!
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The First Frost
Já li várias vezes que The First Frost é um dos, se não o melhor C-drama de 2025. E posso dizer que concordo, pois acompanhar Wen Yifan e Sang Yan foi uma experiência profundamente bonita! Fazia tempo que uma história não me trazia esse sentimento de aconchego. A fotografia impecável, a trilha sonora linda e a atmosfera melancólica e bonita me marcaram.Yifan é uma personagem muito bem escrita e desenvolvida. Sua apatia, silêncio e serenidade escondem dores antigas, e a construção da história consegue traduzir isso de forma bem delicada. Há algo de muito humano em vê-la tentando seguir com a vida, mesmo sem entusiasmo, apenas sobrevivendo. Ela começa a história reagindo sempre com fuga, e cada uma dessas fugas é uma tentativa legítima de sobrevivência. Quando ela finalmente se reconcilia com o passado, me emocionei tanto, pois não é que ela “deixa de fugir” — é que ela finalmente sente que pode ficar. Sua jornada foi linda, e de longe a melhor parte da história de The First Frost, para mim.
O romance entre Yifan e Song Yan é bonito e maduro. Em muitos episódios eu sentia uma distância entre eles, talvez pela falta de comunicação que acontecia às vezes ou até mesmo porque ambos eram bem introspectivos, mas amei que eles são um casal que ama mais nos gestos, nos olhares e atitudes do que nas palavras e achei lindo como essa relação pôde se reconstruir, pois mesmo anos depois ambos mantiveram seus sentimentos vivos e intensos dentro de si mesmos. Não tem nada mais lindo do que uma história de primeiro amor que se mantém por toda uma vida. O encerramento da história pra nós, espectadores, foi só o começo para eles.
Se eu pudesse mudar algo, talvez desejasse ver Yifan seguindo seu antigo sonho na dança. Sei que a profissão de repórter teve um peso simbólico muito grande, mas seria bonito vê-la dançando. Também acho que diminuiria os episódios, pois mesmo sendo fã de histórias lentas, em muitos momentos tudo parecia tão parado e eu me desconectava da história fácil.
Mesmo assim, esses detalhes são pequenos diante da força de The First Frost, que conquistou a mim e à tanta gente com sua melancolia e sua humanidade. É uma narrativa sobre o medo, o silêncio e, acima de tudo, a coragem de seguir em frente e recomeçar.
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Falling Into Your Smile
Comecei Falling Into Your Smile despretensiosamente e acabei me apegando muito aos personagens e à história. Não sou muito de tramas que envolvem jogos ou esportes, mas me surpreendi com o quanto fiquei presa e devorei os episódios aqui. Fiquei até arrependida de não ter assistido antes, pois tive a chance.A protagonista é ótima. Gosto de como ela começa pequena e insegura, mas vai crescendo e se tornando forte e resiliente à medida que enfrenta os desafios. A dinâmica dela com o protagonista (cativante também) é muito boa. Eles formam um casal adorável, daqueles que deixam o coração quentinho! Os outros personagens também são individualmente bons, cada um com seus dilemas e situações.
Há também uma crítica sutil, mas importante, sobre o cancelamento de celebridades e a pressão da mídia e de seus fãs. Achei muito interessante!
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Arsenal Military Academy
Assistir Arsenal Military Academy foi uma experiência nova para mim. Eu já tinha visto dramas modernos e também de época, mas geralmente ambientados em dinastias antigas. Este, por se passar no período da Segunda Guerra Mundial, trouxe um cenário histórico completamente diferente e me surpreendeu a ambientação, os figurinos e os cenários impecáveis, que me fizeram mergulhar na história e no cotidiano dos estudantes da academia militar.O desenvolvimento do protagonista masculino foi um ponto alto pra mim. Ele começa como um garoto mimado, arrogante e riquinho, mas vai se transformando aos poucos, mostrando humanidade e amadurecimento. Já a protagonista feminina é incrível, forte e justiceira. É impossível não admirar sua coragem e determinação. Os outros personagens são cativantes, e a jornada deles, mesmo com seus altos e baixos, é envolvente.
É um drama que vale a pena assistir — mas sem esperar um romance arrebatador ou finais felizes. Eu, como esperei um pouquinho mais do desenvolvimento do casal, não consegui dar um dez. Mesmo assim, é uma produção impecável!
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She And Her Perfect Husband
She and Her Perfect Husband faz uma crítica muito interessante sobre a pressão social e profissional que as mulheres sofrem. A protagonista feminina é determinada e seu propósito na história é o que dá força para a ela. O protagonista masculino, introspectivo e sereno, foge dos clichês e acaba sendo um ponto alto. No começo eu estranhei sua personalidade, mas fui aprendendo a apreciar. O romance entre eles desenvolve bem, de uma forma lenta mas muito fofa e com muito cuidado!Mesmo começando bem, a história não evoluiu de uma maneira que me agradou: o divórcio, seguido por uma reconciliação depois de meses me frustrou. O final não traz uma verdadeira recompensa emocional: nem no romance, e nem na questão profissional, que parecia o eixo mais forte da protagonista. Quando a chefe dela descobre a mentira sobre o casamento, não há transformação real, e a estrutura machista do escritório permanece intacta. Isso dá a sensação de que, no fim, nada mudou de fato. Por isso, acho que é o final a minha experiência acabou sendo um pouco frustrante. A proposta da história é incrível, mas o desenvolvimento poderia ter sido diferente.
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The Best Day Of My Life
Acho que às vezes, tudo que nós precisamos é de um drama curtinho que traga um aconchego, não é?The Best Day of My Life é assim: leve e aconchegante, perfeito para maratonar em poucos dias! Eu adorei a protagonista e o casal secundário. O protagonista masculino não me pegou tanto, mas não é ruim. O romance é fofo, mas a reta final me decepcionou um pouco: o casal se casa de forma impulsiva, sem comunicação clara, e a declaração de amor demora a acontecer. Tudo me pareceu muito acelerado. Mesmo assim, valeu a pena já que o meu propósito era de acompanhar uma história com a proposta de entregar um romance leve e fofo!
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In Blossom
In Blossom tinha potencial, mas desperdiçou tempo demais em tramas políticas arrastadas, esquecendo o coração do romance. Os pontos positivos para mim são os personagens incríveis, mas infelizmente nem todos tem um final feliz. Acompanhar os protagonistas resolvendo crimes foi a melhor parte da história, sem dúvidas. De resto, infelizmente me decepcionei. Até consegui relevar exageros típicos de dramas chineses (como a troca de rostos que não foi bem explicada), mas o que pesou mesmo foi não sentir que tudo se amarrou com propósito. Mesmo assim, indico para quem gosta de dramas de época com temáticas de investigação e crimes, pois essa parte da história é bem construída.Was this review helpful to you?
The Princess Gambit
The Princess Gambit estava na minha lista há tempos, mas tinha medo de assistir e não gostar pois tomei vários spoilers e li muitos comentários negativos. Quando finalmente dei play, repetia para mim mesma para não criar grandes expectativas. Eis que devorei todos os episódios, madruguei assistindo e finalizei hoje, satisfeita e muito encantada com a história. Ela é envolvente e tem personagens incríveis (principalmente as femininas). A qualidade dos dramas de época chineses é realmente superior!The Princess Gambit não é romântica. Sua narrativa principal fala sobre intrigas políticas, poder, estratégias, traições e claro, sobre a força feminina. A princesa é a melhor parte da história: forte, resiliente, sagaz e possui uma autonomia gigantesca. O romance entre ela e o protagonista masculino é sutil, e a história deles se equilibra entre esperança e tragédia. Ambos tem muita química juntos. Existem muitos outros personagens cativantes também. E para mim, as mulheres se destacam! Nada de mocinha a serem salvas, nessa narrativa elas salvam a si mesmas (e eu amo isso).
Para quem não criava nenhuma expectativa positiva, me surpreendi com o desenvolvimento da história e dos personagens. Achei muito coerente, para ser sincera. Eu não acho que a história tem um final triste e nem feliz, mas agridoce. Temos vitórias políticas, alguns vínculos se fortalecem, os vilões caem… mas paira uma névoa de incerteza. E isso combina com a identidade do drama, que nunca foi leve ou totalmente romântico, e sim mais séria e dramática. Claro que gostaria de um final mais esclarecedor, um melhor desenvolvimento de algumas subtramas, momentos mais afetivos do casal principal… mas mesmo assim, achei a história memorável. Uma das melhores de 2025. Que bom que vi com os meus próprios olhos e não através dos olhos de outras pessoas!
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Love The Way You Are
Achei Love The Way You Are incrível! Ele me tirou de uma ressaca de dramas asiáticos e me trouxe aquele conforto que só um bom romance consegue fazer. O casal é maduro e ambos ficam muito fofos juntos. Como lidam com os desafios é prazeroso de se ver, sem enrolações ou joguinhos emocionais. Os secundários também são ótimos.Tive receio no começo que ele seguisse os passos do sul-coreano Something In The Rain (que eu amo, mas carrego algumas frustrações com o desenrolar da história), mas achei ele muito melhor. Só o ritmo que poderia ser melhor, pois a reta final da trama sofreu com a pressa, alguns tropeços + os saltos temporais confusos — pelo menos pra mim. Mesmo assim, eu amei!Was this review helpful to you?
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Please Be My Family
Eu já assisti mais de 70 dramas asiáticos e este vai ser o primeiro que vou “dropar” na vida. Eu realmente não gosto de abandonar as histórias que me proponho a assistir, mesmo que elas não estejam me agradando. Mas nada em Please Be My Family me agradou até então. O protagonista masculino é frouxo, a protagonista feminina é ingênua, o casamento no início não tem lógica emocional e muitos acontecimentos são incoerentes, como se o roteiro disesse “aceita assim mesmo que no final tudo se resolve”, mas como sustentar a vontade de chegar até o final?As crianças são fofas, mas me parecem tão sábias e conscientes que tira a espontaneidade da infância. Desde os primeiros episódios tenho assistido cansada, quase que pulando tudo. Infelizmente não me agradou, mas um dia tentarei terminar e assistir com mais paciência.
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A Week Before I Die
Um drama curto, mas grandioso. Não tem como não chorar e se emocionar. Na verdade, nem me lembro de ter chorado tanto assistindo outro K-drama, e por isso não recomendo para quem é sensível à temas como luto e suicídio.A superação da protagonista é dolorosamente bonita. É triste saber que o protagonista não tem como voltar a vida, mas tão bom saber que ao final ela vive — e vive de verdade. Só senti falta de algumas respostas, pois acho que tantas coisas foram meio “sem pé e nem cabeça”… mas nada que tenha atrapalhado a experiência de acompanhar uma das histórias mais bonitas que já vi na TV Asiática. Só não voltaria a assistir, pois choraria tudo de novo… hahaha
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I Am Married, but…
I Am Married, But é nos convida a refletir sobre as complexas camadas de um casamento e a sobrecarga que recai sobre uma mulher ao conviver com um homem adulto disfuncional. Dá pra refletir muito sobre temáticas relacionadas ao patriarcado, ao papel da mulher como esposa e mãe e também sobre infidelidade.A história possui um humor sarcástico e peculiar que funciona, e mesmo nas cenas mais absurdas e até trágicas, dei muita risada (mas esse riso também vinha com um incômodo por saber que aquelas situações são reais!). O ritmo e a condução foram excelentes e me mantiveram presa à história, mas gostaria de que ao final houvesse alguma evolução do personagem masculino. Sei que me parece realista não vermos uma “melhora”, mas me frustrou um pouco. Talvez a proposta de Married, but seja só propor uma reflexão? Incomodar? Talvez. No fim, não se trata de uma história fofa e romântica, e acho que isso a tornou muito boa, apesar do desfecho insatisfatório!
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Once We Get Married
Once We Get Married me agradou pela dinâmica do relacionamento dos protagonistas, que apesar de ser uma fórmula clássica (casamento por contrato + CEO controlador), me prendeu pelo desenvolvimento da relação e a forma carinhosa e madura em como os dois cuidam um do outro.Sichen, o protagonista, me cativou desde o começo. Mesmo sendo narcisista, tendo uma autoestima exagerada e comportamentos controladores que me pareceram bem exagerados em alguns momentos, ele diverte com seus planos e pensamentos altos e tem um desenvolvimento bonito ao notar seus sentimentos pela protagonista Xixi, e mudar coisas dentro de si. Por outro lado, Xixi me irritou bastante com seu comportamento excessivamente infantilizado. Sei que esse tipo de personagem é comum em alguns dramas, mas ver uma mulher adulta agir e falar como uma criança ainda me soa estranho.
O roteiro teve falhas que me incomodaram: personagens secundários mal aproveitados, algumas inconsistências na história e cenas que criaram expectativas, mas não se concretizaram. Mesmo assim, não me arrependi de assistir. É aquele tipo de drama leve, bom para quem quer se apegar a um casal fofo e curtir momentos de carinho.
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Mr. Queen
Confesso que nunca fui a maior fã de K-dramas históricos habitados em Joseon pois sempre preferi histórias com temas mais contemporâneos, mas quando assisti Mr. Queen, algo mudou em mim em relação à isso. Eu buscava algo que me fizesse rir e que fosse leve para me trazer conforto em dias ruins, mas este K-drama fez mais do que isso: me abriu para novas possibilidades e ultrapassou os meus próprios filtros! A história é absolutamente única, e consegue misturar de forma magistral a comédia, romance, fantasia e crítica social.Não posso dizer que gostei de todos os desenvolvimentos e desenrolares, como por exemplo o final trágico do primo da rainha, um personagem complexo — nem vilão e nem mocinho —, mas que foi engolido por um jogo político que nunca lhe permitiu um final justo, e até o excesso de tensão e conspirações na reta final da história que quebra o clima leve e humorístico. Mesmo assim, uma história realmente boa para mim não é aquela que é 100% perfeita em termos de produção, roteiro e desenvolvimento, e sim aquela que, mesmo em meio a algumas falhas ou descontentamentos, consegue te marcar positivamente. E posso dizer que assim foi com Mr. Queen.
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Our Beloved Summer
Our Beloved Summer carrega uma beleza melancólica, visualmente aconchegante, e com um certo amadurecimento emocional. Sua trilha sonora e fotografia são lindas e tornam o drama especial. Mas para quem esperava um casal memorável, pra mim restou a sensação de que algo não se completou.Choi Ung é um ilustrador talentoso e reservado. Percebemos já no início da trama o quanto o término do relacionamento antigo deixou marcas em seu coração, fazendo com que ele seja extremamente rígido. Seu comportamento ao reencontrar Yeon-soo (de raiva) é compreensível, e seus momentos de pequenos “surtos” divertem bastante, facilitando que ele seja um personagem querido! Já Yeon-soo é uma mulher forte e de personalidade marcante, que luta para superar o peso das expectativas e visivelmente tem uma armadura que faz com que a conexão com ela seja difícil. Ela caminha por uma linha tênue entre a independência e a frieza, e isso dificultou a minha conexão com ela e consequentemente, a minha torcida pelo casal. No final, a história até mostra que ela está em processo de amadurecimento. Ela aprende a se olhar com mais gentileza, a se abrir e a reconhecer os próprios sentimentos, passando a entender que não precisa enfrentar tudo sozinha. A empatia que era difícil de sentir no início finalmente até encontrou espaço — não porque ela muda drasticamente, mas porque entendi suas dores, suas barreiras e as razões que a fizeram construir esse escudo emocional. Mesmo assim, a adoração é individual e o encantamento maior fica com os personagens em suas individualidades — e não com o casal. Achei que os dois não tiveram uma boa química.
No meio de toda a tensão, o documentarista, Kim Ji-woong é um alívio. Ele observa o caos emocional de seus dois amigos com uma postura calma, muitas vezes melancólica, mas sempre cuidadosa. Sua presença é delicada, e ele funciona quase como um espelho: captando sentimentos que os próprios protagonistas tentam esconder. Há uma solidão nele que é tocante, e que torna sua participação essencial, tendo mais destaque que os protagonistas em muitas das cenas. Particularmente, ele fez com que valesse a pena seguir adiante com a história para mim, pois achei especial como um personagem secundário pode ser tão importante!
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