
When I Fly Towards You
Um belo dia, resolvi dar uma chance para assistir um C-drama pela primeira vez e When I Fly Towards You foi a minha escolha. Desde então, ele sempre vai ter um lugar muito especial no meu coração! Ele me trouxe uma sensação de nostalgia da adolescência e dos tempos de escola muito especial. Durante todo a história, todos os amigos passam pelo primeiro, segundo, terceiro ano… eis que chega a faculdade e vem aquele apertozinho no peito pois é ali que todos percebem que nada mais será como antes. Mas as memórias sobrevivem e elas são intocáveis.O casal principal é especial e o vínculo ali é forte. Ambos crescem juntos a cada ano que passa, amadurecem e se tornam cada vez mais parceiros, e a relação não se abala, mas se fortalece com as dificuldades. O casal coadjuvante também tem seu valor e todos os personagens individualmente são excelentes. Ao final, é muito bonito olhar para trás e ver a jornada de todos desde o início que aquele grupinho foi se formando, no primeiro ano até o momento presente, onde já são adultos e têm suas carreiras. A juventude é uma dádiva, e eles viveram ela intensamente e de uma forma linda a ficar marcada para sempre neles, e fica também em nós, que os acompanhamos.
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Twinkling Watermelon
Twinkling Watermelon está naquela categoria: “eu apagaria da minha memória para assistir novamente”. Ele por inteiro é precioso e especial e toca em um lugar muito especial no coração da gente.Eun-gyeol é um personagem valioso. Ele teve uma infância solitária por ser o único da família a escutar e falar, sofreu bullying e carregava uma responsabilidade grande do cuidado, até que a música chega em sua vida e o acolhe. Ha Yi-chan — o pai, é cativante ao extremo! Eu já gostava tanto dele mais velho, mas quando ocorre a viagem no tempo somos apresentados à sua versão jovem, mais nova, mais esperançosa e cheia de energia e tudo fica ainda melhor. Eu ri em tantos momentos genuinamente por conta dele e do seu jeito tão único de ser. E não só ele, mas neste momento da trama todos os personagens são especiais: a avó de Yi-chan, bisavó de Eun-gyeol é uma daquelas vózinhas que dá vontade de guardar num potinho. Cheong-Ah, a mãe de Eun-gyeol possui uma vida difícil em 1995, mas é tão fofa e seus momentos acolhem. Temos também Se-Kyung, a garota que o pai de Eun-gyeol gosta e que possui uma ligação desconhecida com Eun-gyeol. O dono da loja. Os garotos da banda…. Todos são personagens especiais! Ri e chorei do começo ao fim. Amei a trilha sonora e como a música é um personagem também. Cada cena da banda tocando fez com que eu torcesse tanto para que eles pudessem alcançar o sucesso. A viagem no tempo não é uma temática que gosto muito em K-dramas, mas nesse ela tem tanto propósito e ao final vemos que valeu a pena - pois Eun-gyeol vê que não pôde evitar algumas coisas de acontecerem mas outras, ele mudou para melhor — além de também ter visto seus pais com outros olhos, olhos mais empáticos e curou feridas que existiam. Ele precisava entender o passado para reconciliar sua própria identidade.
Achei o final da trama um pouco acelerado e gostaria de ter visto mais alguns desenvolvimentos que acho que faltaram. Algumas lacunas ficaram abertas. Mesmo assim, Twinkling Watermelon ensinou tanto a mim e despertou sentimentos únicos.
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Welcome To Samdalri
Eu gosto muito de histórias que se passam em Jeju, e Welcome To Samdalri é uma dessas histórias que trazem um sentimento de aconchego tremendo. Gosto muito dos personagens dessa história. Sam-dal, de início, pareceu distante e arrogante para mim, como alguém que “subiu na vida” e esqueceu de onde veio. Mas a narrativa se encarrega de desconstruir essa ideia com muita sutileza: a vida na cidade grande cobrou demais, e essa cobrança a tornou ríspida e dura. Com o tempo, fui percebendo que ela tinha essa vulnerabilidade e a nossa conexão passou a existir. Seu amadurecimento na história me tocou muito e me deixou muito contente. A relação com Yong-pil é muito preciosa. Ele já é precioso por si só: sempre prestativo, amoroso, cuidadoso, valoriza a comunidade local, cuida da cidade e das pessoas… e eles têm um passado. Não é só uma história de amor, mas uma ligação daquelas que se formam quando duas pessoas crescem juntas. A forma como o amor deles se reconstrói com calma, presença e sem pressa é o ponto alto do drama para mim.Outros personagens da trama também são especiais: os amigos são elementos importantes na vida de Sam-dal e as irmãs são o porto seguro dela. Gosto tanto da irmã mais nova de Sam-dal, uma mãe solo forte e resiliente, e como são fofas as cenas com sua filha e o desenvolvimento de uma nova relação com o pesquisador de golfinhos! A irmã mais velha, por sua vez, é a que menos me encantou, mas reconheço que ambas trazem camadas preciosas pra história, reforçando como os laços familiares são essenciais. Os pais das irmãs são personagens incríveis também! A mãe é uma que, no início, parece apenas submissa ou conciliadora. Mas aos poucos vamos percebendo o peso que ela carrega em silêncio.
O drama todo é recheado de pequenas cenas que não são sobre reviravoltas dramáticas, mas sobre pessoas reais, com dores reais, tentando encontrar um caminho para o afeto em meio às perdas. Ao final, refleti sobre como é bom demais ter um lar para voltar, quando se precisa descansar, recomeçar e ressignificar as coisas e a vida. Voltar para casa pode não é um retrocesso, mas uma chance de recomeçar com mais maturidade, mais consciência e mais compaixão. Obrigada, Welcome To Samdalri, por ter me lembrado disso!
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Everybody Loves Me
Tenho uma relação de amor e ódio com Everybody Loves Me. A personagem feminina é o que mais gosto na história: ela é uma garota madura, bem posicionada, corajosa e competente. Adorava acompanhar seus pequenos surtos relacionados ao Gu Xun e ao trabalho. Dei várias risadas com ela, apesar de algumas pequenas irritações com algumas atitudes tomadas no final da trama que não acho que condiziam com sua personalidade. Mesmo assim, acompanhar sua jornada de desenvolvimento e crescimento profissional foi ótimo. A temática de jogos também é um ponto alto do drama, com uma abordagem boa.Gu Xun, por sua vez, é um personagem que tentei várias e várias vezes gostar ou pelo menos simpatizar, mas não consegui. Eu me questionava o motivo do nome do drama ser “todo mundo me ama”, mas percebi que ele faz jus ao personagem, que se acha e tem um ego enorme. O casal, para mim, nunca teve química e talvez o motivo seja justamente esse: o cara era um saco. Alguns personagens coadjuvantes eram interessantes mas achei o desenvolvimento de suas tramas próprias bem fraco. O casal coadjuvante tinha tudo para ser bom, mas a enrolação era tremenda.
Por fim, Everybody Loves Me é uma daquelas histórias que até dá pra salvar alguma coisinha ou outra, mas poucas.
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