Run On
Run On me deixou dividida. Eu não odiei, mas não consegui apreciar a história como eu acho que deveria, por achei ela chata.
A protagonista parece estar presa a uma visão idealizada do que o amor deveria ser, o que a torna rígida demais. Essa insegurança não evolui muito durante a história, o que a mantém em um estado estagnado. O protagonista, por sua vez, oscila entre querer um relacionamento estável e a vontade de se proteger. Ele também enfrenta uma certa pressão para corresponder a expectativas de sucesso profissional, o que dificulta ainda mais sua vulnerabilidade. A vulnerabilidade nas pessoas não é algo ruim, mas nessa história ela excessivamente exagerada, e na minha opinião quando os personagens estão sobrecarregados por tantos conflitos, e esses conflitos não são bem equilibrados nem trabalhados de forma que construam química, o efeito acaba sendo o oposto — cria distância e desconforto. Em nenhum momento senti proximidade entre eles, nem aquela conexão que nos faz torcer e nos envolver pela história.
Curiosamente, o casal secundário roubou a cena, mostrando uma dinâmica muito mais genuína e interessante. Eles tinham dilemas mais leves e uma conexão que me fizeram desejar acompanhar sua trajetória com mais atenção do que a dos protagonistas. No fim, foi fácil torcer por eles porque a relação era menos carregada e mais divertida.
Apesar das falhas no relacionamento central e da falta de química entre os protagonistas, uma coisa que me chamou atenção foi a força e a resiliência de Eun-ji. a busca dela por independência, a vontade de construir seu próprio caminho e conquistar seu espaço no mundo são um alento nessa trama. É inspirador ver uma personagem feminina que, mesmo atravessando dúvidas e medos, mantém seus sonhos vivos e luta para realizá-los.
No fim, ficou a sensação de que a história poderia ter sido muito mais, mas se perdeu na própria falta de ritmo e profundidade.
A protagonista parece estar presa a uma visão idealizada do que o amor deveria ser, o que a torna rígida demais. Essa insegurança não evolui muito durante a história, o que a mantém em um estado estagnado. O protagonista, por sua vez, oscila entre querer um relacionamento estável e a vontade de se proteger. Ele também enfrenta uma certa pressão para corresponder a expectativas de sucesso profissional, o que dificulta ainda mais sua vulnerabilidade. A vulnerabilidade nas pessoas não é algo ruim, mas nessa história ela excessivamente exagerada, e na minha opinião quando os personagens estão sobrecarregados por tantos conflitos, e esses conflitos não são bem equilibrados nem trabalhados de forma que construam química, o efeito acaba sendo o oposto — cria distância e desconforto. Em nenhum momento senti proximidade entre eles, nem aquela conexão que nos faz torcer e nos envolver pela história.
Curiosamente, o casal secundário roubou a cena, mostrando uma dinâmica muito mais genuína e interessante. Eles tinham dilemas mais leves e uma conexão que me fizeram desejar acompanhar sua trajetória com mais atenção do que a dos protagonistas. No fim, foi fácil torcer por eles porque a relação era menos carregada e mais divertida.
Apesar das falhas no relacionamento central e da falta de química entre os protagonistas, uma coisa que me chamou atenção foi a força e a resiliência de Eun-ji. a busca dela por independência, a vontade de construir seu próprio caminho e conquistar seu espaço no mundo são um alento nessa trama. É inspirador ver uma personagem feminina que, mesmo atravessando dúvidas e medos, mantém seus sonhos vivos e luta para realizá-los.
No fim, ficou a sensação de que a história poderia ter sido muito mais, mas se perdeu na própria falta de ritmo e profundidade.
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