Fishbowl Wives
Em Fishbowl Wives, mergulhamos nas vidas de seis mulheres casadas, todas residentes de um mesmo condomínio de luxo. Apesar das aparências de uma vida perfeita e impecável, cada uma enfrenta desafios íntimos e complexos em seus relacionamentos. A trama é bastante centrada na personagem Sakura que, após um acidente que a faz abandonar seu sonho de ser cabeleireira no passado, se vê presa a um casamento abusivo com Takuya, um homem controlador e violento. Takuya a trai, a violenta física e emocionalmente, mas a prende em sua vida como um peixe preso no aquário: ela só permanece ali, dia após dia, flutuando, à deriva. E por falar em peixes, a história alcança seu desenvolvimento a partir do dia em que Sakura conhece Haruto, um dono de uma loja de peixes, e esse encontro desperta nela a esperança de uma nova vida - dessa vez livre e realizada. Ela não encontra nele só uma paixão e acolhimento, mas também uma versão dela que ainda quer viver. A relação dos dois cresce de forma lenta, mas suave e delicada - justamente evidenciando o quão saudável ela é perante o casamento devastador de Sakura. Mesmo assim, essa paixão carrega um peso: o medo, a culpa reinam, principalmente dentro de Sakura. E nesse momento ela precisa de coragem para se libertar do que ela deseja que seja o passado e se abrir para o futuro ressignificado de sua vida.
Gosto de como Fishbowl Wives utiliza a metáfora do aquário e dos peixes para representar a sensação de aprisionamento das mulheres da história em seus casamentos. Além de Sakura, também temos a cada episódio um destaque para cada uma das outras mulheres do condomínio, revelando seus dilemas. Eu não consegui me conectar tão bem a elas, o que me fez ficar somente presa no desenvolvimento da protagonista, mas seus entrechos são essenciais para a trama.
Por fim, Fishbowl Wives conta uma história melancólica, sensível e ao final de tudo, bonita. Os cenários são sempre limpos, minimalistas, o que amplia a sensação de que essas mulheres vivem em aquários de verdade: vitrines de uma vida que não tem profundidade emocional. Mesmo com algumas cenas eróticas, o foco está sempre no afeto, na dor, na solidão e no desejo - não necessariamente sexual, mas o de ser vista, ouvida e tocada de verdade. Como fã de finais assertivos, gostaria de saber mais do que foi mostrado. Mesmo assim, a história é incrível e me possibilitou me conectar tanto com sua protagonista e desejar, na coragem silenciosa, enfim, viver fora do aquário como ela.
Gosto de como Fishbowl Wives utiliza a metáfora do aquário e dos peixes para representar a sensação de aprisionamento das mulheres da história em seus casamentos. Além de Sakura, também temos a cada episódio um destaque para cada uma das outras mulheres do condomínio, revelando seus dilemas. Eu não consegui me conectar tão bem a elas, o que me fez ficar somente presa no desenvolvimento da protagonista, mas seus entrechos são essenciais para a trama.
Por fim, Fishbowl Wives conta uma história melancólica, sensível e ao final de tudo, bonita. Os cenários são sempre limpos, minimalistas, o que amplia a sensação de que essas mulheres vivem em aquários de verdade: vitrines de uma vida que não tem profundidade emocional. Mesmo com algumas cenas eróticas, o foco está sempre no afeto, na dor, na solidão e no desejo - não necessariamente sexual, mas o de ser vista, ouvida e tocada de verdade. Como fã de finais assertivos, gostaria de saber mais do que foi mostrado. Mesmo assim, a história é incrível e me possibilitou me conectar tanto com sua protagonista e desejar, na coragem silenciosa, enfim, viver fora do aquário como ela.
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