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A história teve alguns furos no roteiro, coisas simples que ficaram no ar, como o relacionamento entre o casal de funcionários por exemplo, a mãe de Shi Lei, pequenos detalhes como esses. Mas a atuação do Aaron e do Hank conseguiram apagar quaisquer resquícios de negatividade dessa série. O plow twist no final explicando a presença do ex do Jin Yuzhen foi um dos pontos altos, uma grata surpresa.O casal principal tem uma química admirável e o Hank com certeza é uma das revelações do ano. O casal secundário além da química, exala fofura e a interpretação dos quatro é excelente.
A história tem uma ost belíssima, atores competentes, é divertida e surpreende em vários momentos. Tem uma dose de mistério e de fogo na medida certa, e agora só me resta torcer ansiosa por uma segunda temporada.
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Zettai BL ni Naru Sekai VS Zettai BL ni Naritakunai Otoko 2024
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Quanto mais tem, melhor fica
Mais um banho de atuação maravilhosa, tanto do Inukai Atsuhiro e do Goto Yutaro, quanto do belíssimo Shiono Akihisa. Os demais atores, boa parte novos no elenco, também não deixam nada a desejar nesse quesito. O Japão dá o nome quando se trata de qualidade de atuação e comédia, além dos outros aspectos técnicos que também estão perfeitos. Curioso, que desde a primeira temporada as músicas das osts são bem icônicas, e dessa vez a abertura mais uma vez foi o auge da criatividade.Dessa vez, nosso casal secundário teve um pequeno conflito, e quando ao Mob, que tinha terminado a temporada anterior rendido ao mundo BL, mostrou que apenas nos iludiu e continua sendo o único hétero no mundinho BL que ele criou (tô rindo alto enquanto escrevo).
O hilário, é que a cada temporada ele passa todos os EPS fugindo dos homens, e dessa vez ele termina justamente com dois, num final aberto, que prenuncia -quem sabe- uma outra temporada para nos fazer mais felizes ainda.
Enfim, super indico essa série, o Japão arrasa nas produções e estou aguardando o desfecho final.
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Cinema de arte
Essa definitivamente não é uma obra para qualquer pessoa. Se fosse cinema, poderia ser classificado como cinema de arte, aquele que não é feito com o intuito principal entreter, mas de gerar profundas reflexões a respeito de temas que geralmente são tabus ou passíveis de preconceito e discriminação.O roteiro é incrível, todas as emoções que ele transmite são palpáveis. É possível sentir desespero ao ver o sofrimento, já que os pensamentos do protagonista são narrados, é possível ver a tristeza, o medo de não ser aceito, a mágoa da garota ao perceber que viveu uma ilusão, e o quanto ela foi gigante ao aceitar a amizade ao invés do amor que sonhou.
A série tem muitas camadas... Começamos com nosso herói se relacionando com um homem visivelmente mais velho, casado e pai, que possivelmente jamais iria se assumir e deixar sua família, mas era afeiçoado a ele sinceramente, e não mentia nem.enganava. Não vou romantizar a traição, mas ao invés disso prefiro criticar a sociedade que é tão maldosa, a ponto de fazer alguém viver uma vida que não lhe pertence, apenas para ser aceito. Algo que me chamou atenção entre eles, foi quando o namorado respondeu que entre o protagonista e a esposa, se ambos estivessem se afogando, ele salvaria a a esposa. Vi comentários achando isso cruel, mas lembremos que a série é oriental, e uma vez casado, ele é o provedor da família, então aquela mulher tinha a vida sob responsabilidade dele, e ele entendia isso.
Sobre Miura, foram momentos tensos pra mim... Ver a declaração dela, a expectativa das amigas, e ao mesmo tempo em que ele dizia sim com sua mente gritando que não, foi algo torturante de se ver. As ações que se seguiram também não ficam atrás... O bullying, a tentativa de suicídio, a dificuldade da mãe em aceitar, mesmo diante da quase morte do filho, tudo isso traz uma profunda reflexão sobre as relações humanas entre a comunidade LGBTQIAP+ e a comunidade hétero. Até quando o preconceito vai existir?
Enfim, é uma obra de arte... Atuação impecável, bem como todos os aspectos técnicos, com certeza verei de novo e recomendo muito.
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Final aberto? É sério?
Sabe aquele drama que dói, pq a gente sabe que a ficção está literalmente imitando a vida real? Esse é um deles.Achei que a quantidade de EPS foi pouca, o final é aberto, impossível dizer se elas ficam juntas ou não, eu odiei isso até saber que uma segunda temporada está chegando ainda esse ano (2023).
O drama é bem psicológico, e se vc é alguém que não gosta muito de pensar, problematizar, usar o censo crítico, talvez não goste. Existem vários flash backs que vão nos mostrando como surgiu a relação das meninas, e também como acabou. Vi algumas críticas sobre a Yi Min ter traído o marido, mas desde o primeiro EP é perceptível que o casamento já está fadado ao fim. Sobre o fato de Ting Ting ter mentido para Yi Min e traído o namorado, levando a uma série de fatos que desencadearam no divórcio de Yi Min, eu passo pano pra ela. Ela estava disposta a lutar contra tudo durante a escola, foi ela que foi abandonada, foi ela que conviveu com a dor de ser rejeitada pelo seu amor por causa do medo que o preconceito da sociedade impôs e sofreu sozinha enquanto a outra reconstruída sua vida, mesmo sendo de fachada. Acredito que ela estava esperando uma certeza absoluta para não sofrer tudo de novo, mas enfim, que a segunda temporada nos explique.
A atuação é impecável, a ost é uma das melhores que já vi, e todos os detalhes técnicos são dignos de aplausos. Indico e com certeza a segunda temporada já está na minha lista de espera.
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Superou todas as minhas expectativas
Essa série não é apenas mais uma, pode acreditar. Ela é uma experiência única, onde você vai navegar por diversos sentimentos diferentes, entrar na história e se apaixonar por cada personagem.
Iniciemos pelo roteiro, que obviamente não é perfeito, mas o Studio Wabi Sabia sabe como trazer nossas emoções à tona através de belas histórias. A história mostra (minha opinião é um pouco impopular) um Eiw totalmente dependente emocionalmente de Cake. A interação entre eles, me passa a impressão de que o amor romântico sempre existiu, eles apenas demoraram a entender isso, pois já que cresceram com esse sentimento, o tinham como algo natural. Por causa disso, penso que, de forma não intencional, Cake fazia com que Eiw fosse dependente dele para tudo, até mesmo coisas triviais como pegar um ônibus ou voltar pra casa sozinho. O único momento em que eles se separavam era dentro da escola, pois Cake chamava muita atenção com seu rosto belíssimo e seu jeito cativante, e Eiw não queria olhos voltados para si, o menino não tinha confiança nenhuma, e achava que a presença dele poderia "manchar" a imagem de Cake, que absurdo!
Já Cake, posso ver nele traços tóxicos. Por tudo já dito no parágrafo acima, e por sua reação quando percebeu que Eiw não era mais dependente dele, tinha amigos e conseguia viver sozinho. O ciúme não é um termo que por si só explique o comportamento dele, a palavra certa, diante do exposto, realmente é toxidade.
Enfim, Eiw percebeu primeiro os sentimentos... A cena dele vendo Love of Siam já me arrancou lágrimas diversas vezes. Cake percebeu depois... Ou será que não? Que amigos dormem daquela forma? Quem prefere estar com o amigo do que com a namorada? Quem zela e cuida do outro mais do que a si mesmo?
Apesar de tudo, quando ambos entenderam a si próprios, o relacionamento fluiu de forma leve e linda!
Algumas histórias paralelas são contadas, no fim elas se interligam de alguma forma com nosso casal, mas gostaria de frisar algumas. O fato de Hom se apaixonar por um garoto mais jovem, e a série explicitar o preconceito a esse respeito, o fato da série falar sobre o tabagismo e suas consequências de forma séria (só achei que poderiam ter iniciado esse tópico mais cedo para poderem falar mais), a romantização familiar, isso é algo que detesto, quando a mãe de Eiw morreu e levantaram a questão de perdoar o pai pq ele ainda era o pai, oras usasse qualquer outra desculpa, mas sangue não isenta ninguém de falhas, nem tampouco é motivo para perdão, principalmente em se tratando de algo tão grave. Todas as emoções são transmitidas de forma muito real, é possível sentir a dor, a alegria, a mágoa, a esperança, cada emoção é magicamente transmitida para nós.
Outra coisa que amei, foi a interação entre as familias sobre a homossexualidade dos meninos, não houve estranhamento, cara feia, problematização, nem tampouco dos amigos.
Todos os detalhes são bem casados, tanto a história, como a atuação e os aspectos técnicos. A filmografia é maravilhosa, no início, dá um ar de antiguidade às cenas, que realmente se passam alguns anos antes, depois a imagem se moderniza, juntamente com a idade dos meninos. Existe uma riqueza de detalhes que remetem ao passado na primeira fase, os computadores antigos, os detalhes nas casas e nos transportes, tudo muito bem feito. A ost é delicada e também ajuda a contar a história. O elenco tem uma química surreal, como se cada papel tivesse sido escrito pra quem o interpretou. Sobre a química de Santa e Earth, creio que é um assunto indiscutível!
Impossível não amar essa série, está no topo das minhas preferidas... Não deixe de ver essa obra de arte.
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Aqueceu meu coração
Comecei a assistir sem grandes expectativas, e mesmo sem ser uma das série mais memoráveis da minha lista, com certeza é um drama que me cativou.Sobre o roteiro, vi muitas críticas sobre o desenvolvimento do casal, mas levando em consideração que foram apenas 6 eps bem curtos, acho que o desenvolvimento foi bom. Não ficaram grandes perguntas no ar a serem respondidas.
O roteiro é bem clichê, um jovem se declara pra um amigo na época da escola, se sente rejeitado e desaparece por anos, e um belo dia se reencontram no ambiente de trabalho, quando se veem novamente, o sentimento vem à tona e eles acabam juntos. A questão é que o roteiro teve o cuidado de amarrar todas as pontas, mostra que o sentimento de ambos sempre existiu, mostra na perspectiva dos dois o que aconteceu na época que separaram, mostra o porquê deles terminarem trabalhando na mesma empresa, e confesso que eu tive medo do bb ir embora pra outro país e o final não seu como eu queria, mas até isso o roteiro resolveu! Diante de tudo isso, só posso dizer que a série é ótima.
O casal principal tem muita química, as atuações são boas, a ost é excelente e detalhes técnicos, como fotografia e filmografia, fazem toda a diferença. O fato dos dois jovens se gostarem não é um problema, apesar deles não terminarem se assumindo para todos, mas eles não entram em pânico ao perceber que gostam de outro homem, pelo menos esse aspecto é tratado com naturalidade. Enfim, muito provavelmente verei essa série de novo, é curtinha e gostosa de assistir. Super indico!
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Não perdôo quem estragou essa série que tinha tudo para ser perfeita
Não desgosto da série, mas também não está entre minhas preferidas. Espero que não seja o último trabalho de Ohm e Fluke, pois amo esse ship, mesmo vendo Fluke e Judo atuando tão bem em Make a wish...Qual a problemática dessa série? A enrolação! Estenderam a série por infindáveis 18 eps, quando em muitos deles não aconteceram nada de relevante... deixaram tudo para se resolver no final e nem foi lá essas coisas, já que o público estava saturado. Nesses 18 eps, não se aprofundaram na doença de Sun, que diabos de doença cardíaca é essa, que se cura com maçã ao invés de remédios? O casal secundário claramente teve mais química, mais destaque e mais cenas empolgantes, enquanto o principal não saiu do marasmo até o final. Eu sei que a ideia de um personagem taciturno como Kim parecia interessante, mas as plantinhas sem cor, os infindáveis mergulhos, a falta de socialização, nada disso foi explicado. Até mesmo saber que ele era o amigo de Sun na infância não explicou quase nada sobre a personalidade dele. Sobre Sun, começamos e terminamos sem saber nada, e Rain e Phayu acabaram levando a série nas costas.
No aspecto técnico, as atuações foram boas, o que não era bom era o roteiro e a direção. Existia investimento, bons atores, boa ost, boa cenografia, filmografia e fotografia. O que faltou foi um bom capitão para esse navio...
Enfim, não pretendo rever a série, mas não deixo de indicá-la... não posso deixar de pensar como ela tinha tudo pra ser umas das melhores do ano, e acabou sendo um fiasco.
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São fofos, mas 1 minuto é muito pouco
Uma microssérie de 7 eps de + ou - 1 minuto, com o único intuito de promover o ship Tutor & Win que estrelarão em breve Midlemman's love. Já é a segunda microssérie deles nesse estilo, e apesar da fofura e da química, confesso que não gosto desses eps tão curtos, pois não é possível avaliar nada, apenas atuação e química. Não perderia meu tempo vendo outra vez.Ost, fotografia, nada pode ser avaliado. O cenário é único e outros personagens nem existem. Enfim, é bonitinho, mas cansa.
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Saldo: dos 4 casais só se salvou 1
Ora, ora... cá estou eu, depois de cinco anos que vi a série, decidi ver de novo, agora em 2023, com um olhar mais maduro, e trazer meu ponto de vista para cá.Contextualizando a história no tempo, a série foi a primeira do famoso "Universo Mame", compostas atualmente pelas séries Love by chance; TharnType 1 e 2; e A chance to love (segunda temporada de Love by chance) e Don't say no (spin-off de TharnType). Todas essas séries se conectam, e se formos contar as novels esse número cresce para mais ou menos 16. Por isso fazem parte do mesmo universo. Desde a primeira série adaptada, a série, que apesar de ter sido um sucesso estrondoso, sofreu duras críticas, pois Mame, apesar de quebrar alguns estereótipos em seus trabalhos, tinha o hábito de inserir temas muito complicados, como estupro, relações tóxicas romantizadas, criminosos que não são punidos, e há quem fale até em incesto. Atualmente, existem outras série de grande sucesso dela e que não estão envolvidas em polêmicas, ela própria já se desculpou em entrevistas pela sua forma de escrever no passado, e é notório que ela evoluiu muito, porém vamos à série em questão. A série foi cercada por polêmicas, além das já citadas. Existiram denúncias de homofobia por parte do elenco para com o ator Earth Katsamonnat (Tar), que é assumidamente gay, além de denúncias por parte da empresa contra Saint Suppapong (Pete), a ponto dele não participar dos eventos de promoção da série e precisar fazer seus eventos sozinhos para se promover, já que era excluído de praticamente tudo (até hj não sei o motivo), e inclusive nem foi informado oficialmente que a segunda temporada iria ao ar em 2020, portanto, ele não participou e a segunda temporada não fez o mesmo sucesso da primeira.
Eu não vou falar de um roteiro como um todo, vou falar dos núcleos dos casais separadamente pra ficar mais fácil o entendimento.
Primeiro, o casal principal, Pete e Ae. O casal tinha muita química, tanto que até hoje existem "viúvas" desse shipp. A relação dois dois, apesar dos problemas foi bem saudável. Pete, milionário tinha complexo de inferioridade por ser gay, ele mesmo verbaliza isso muitas vezes. Ae é um rapaz pobre, porém com muitos princípios, tanto que não entra em parafuso ao perceber que gosta de Pete, muito pelo contrário, assume seus sentimentos e tenta o respeitar para que ele não pense que ele só quer sexo, já que ele sabe dos traumas de Pete. Outra coisa importante é a opinião dele sobre presentes caros, de início eu pensei que ele apenas tinha medo de ser visto como interesseiro, mas além disso, ele via Pete como alguém que precisava ser protegido, e quis ensiná-lo a se proteger de possíveis tiradores de vantagem. As famílias de ambos também são bem saudáveis, foi lindo ver Pete se assumir e ser aceito, mesmo depois da mãe ter visto o vídeo. É possível ver que a mãe de Pete tem um olhar triste, não consigo definir se ela superou o divórcio, já a família de Ae é respeitosa o suficiente para não deixar os meninos em saias justas com perguntas indiscretas.
A relação de ambos pode ser definida em uma palavra: consentimento. Ae só beijou quando existiu abertura, eles só transaram quando Pete deixou claro que queria, não por Ae ser difícil, mas ppor que ele tinha medo de avançar e ferir os sentimentos de Pete, já que tinha conhecimento de muitas situações difíceis que ele passou. Minha única única crítica, é que acho que eles deviam ter terminados juntos, não numa chamada de vídeo.
Agora vamos ao casal problema: Kengkla e Techno. Tudo na história deles está errado, absolutamente tudo! Desde o irmão de Techno que "vende" o irmão ao amigo, até chegar ao momento do estupro. Houve penetração? Não sei, mas houve estupro independente disso, pois num ato orquestrado, Kengkla fez com Techno atos que ele absolutamente não tinha como consentir.
A história deles foi tão pesada que nem chegou a ser citada em TharnType... totalmente desnecessária essa parte da história.
Já para a história de Tar e Tum, eu passo pano sim! Não entendo o motivo do hate neles. Minha crítica nesse caso é contra o próprio roteiro, que deixa a história sem ser contada de forma correta e isso dá margens a várias interpretações. A história só será contada em detalhes na primeira temporada de TharnType, e isso foi uma grande lacuna, que deixou a história deles sem sentido. Depois, temos a pauta do incesto, que causou um grande movimento nas redes sociais, até que no último (ou penúltimo, não lembro bem) ep, numa conversa, eles deixam claro que são apenas meio-irmãos. Dando a entender que o pai de um deles se casou com a mãe do outro, e dessa forma eles não tem laços de sangue.
Por fim, Tim e Can. Eu particularmente não gosto desse casal, não sinto nenhuma química. Além disso, a parte deles na história foi péssima, foi bem desenvolvida, Tim abriu o coração, e olha que ele é cheio de traumas e preconceitos, Can aparentemente estava se apaixonando, e do nada me joga um "vamos ser amigos", gente... eu nem soube o que pensar na hora. Hoje eu sei que essa foi a deixa para a segunda temporada, mas na época eu quis esfolar a Mame.
Enfim, a série é apaixonante. Pete e Ae quebram qualquer coração de gelo, Tim e Can tem um bom desenvolvimento apesar do final deles não ser bom, tem muito alívio cômico na série e com certeza uma das melhores osts que já ouvi. Com certeza recomendo, já informando que contém gatilhos, mas a parte boa se sobrepõe.
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Preciso confessar que minha motivação pra ver essa série foi o fato de um dos protagonistas ser o Holland, pois eu não perco a chance de apoiar a comunidade LGBTQIAP+, e ver a comunidade, principalmente aqueles que militam pela causa, em papéis de destaque, me enche de orgulho. Representatividade importa!Em relação ao roteiro, uma história leve, sem muitas nuances (até pq 8 eps de 20 minutos +- não permitiram). Han Ba Da já é um chefe de renome, que por motivos desconhecidos deseja viver praticamente no anonimato, vendendo "udon" em uma praia, lá conhece a jovem representante do sindicato e seu grande amor, Tommy. Juntando a habilidade de Han Ba Da na cozinha e a facilidade de relacionamento interpessoal de Tommy, logo o restaurante virou um sucesso, e posteriormente Tommy também realiza seu grande sonho de ser um cantor. Existem pequenas falhas no roteiro que me incomodaram, nós só sabemos que Han Ba Da já era renomado por causa da aparição de seu ex, mas a história deles ficou no ar, as origens do cozinheiro, como ele decidiu viver na praia, são tópicos que não foram apresentados. O mesmo acontece com Tommy, de onde ele veio, pra onde ele pretendia ir e o que fazia na beira da praia? A série só mostra ele num piano, deixando parecer que ele era rico, mas nada disso se confirma.
Sobre a atuação, eu não acho que foi ótima, mas foi perceptível como o ator Han Gi Chan melhorou sua performance ao comparar com sua atuação em "Where your eyes linger" (2020). Quanto à Holland, para seu primeiro papel, não posso dizer que sua atuação foi ruim, sem falar na ost perfeita cantada por ele. Eu acredito que essa série não teve muito investimento, praticamente 5 atores atuando, alguns figurantes e duas crianças. As locações são poucas, e nesse ponto, é preciso dizer que a fotografia da série fez um ótimo trabalho com as cenas em frente ao mar.
No geral, a série é boa e eu indico. Excelente para maratonar num dia de folga, já que os eps são curtinhos.
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Given
Sobre o live action “Given”. De início, já é complicado dar vida com atores reais, a uma história que faz muito sucesso com personagens animados, isso pois já existe uma expectativa sobre como os personagens devem ser, e o ator realmente tem que encarnar o papel de forma convincente.O primeiro episódio já me prendeu bastante (detalhe: eu não assisti o anime, só acompanhei o burburinho dos fãs frenéticos e não quis ver para não ter spoiler), principalmente a cena final com aquela imagem dos dois se olhando em 360º.
Com relação à atuação, normalmente o Japão não deixa a desejar. Eu abro um parênteses aqui para opinar que muitas vezes acho as expressões físicas deles e o modo de falar um tanto quanto exagerados, mas como isso é um padrão nas séries, deve ser normal do comportamento deles, pra mim a atuação está muito boa e eles conseguem transmitir as emoções de forma muito intensa. Senti falta de explorarem os sentimentos de Haruki, que claramente está apaixonado por seu colega de banda Akiriko, que parece perceber esses sentimentos, mas não entendi bem se são recíprocos.
Percebo diálogos muito poéticos, principalmente na forma como tratam a música, como algo sublime. Foi incrível como conseguiram traduzir os sentimentos de arrependimento, redenção, perdão, confusão de sentimentos, enfim, uma obra de arte.
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Confusa, é série ou propaganda?
Eu realmente sou crítica com séries de fantasia, creio que para que funcionem bem o enredo tem que ser muito bom, a produção e atuação também.Sobre Vice versa, foi uma série com bastante hype, o casal JimmySea estava muito em alta e a expectativa foi gigante. Porém, precisei ver a série duas vezes para chegar à conclusão de que não era minha série "favorita". A série veio após o sucesso estrondoso de Bad buddy, então é natural que as pessoas façam comparações.
Sobre o enredo, achei interessante. Um plot de universo alternativo onde as pessoas viajam e acabam entrando no corpo de outras, sobre isso, ok. A questão pra mim é que algumas coisas ficaram sem explicação: Assim que Talay acorda em outro universo, uma enfermeira já entende sua situação e o recruta, achei isso muito forçado, apesar de ser necessária a aparição dela para explicar a eles a situação confusa em que ele estava. Pq a questão das chaves não é explorada corretamente desde o início? Pq aparentemente apenas os protagonistas e a moça que veio depois ficaram em corpos que não eram suas cópias e outras pessoas ficavam nos corpos de suas cópias no outro mundo?
A questão da morte ficou meio estranha... Que espécie de situação é essa em que vc viaja de universo e morre lá? E se vc não morreu no corpo da sua cópia idêntica, o seu outro corpo idêntico morre também? 🧐
Os motivos que levaram tudo isso a acontecer, pq não foram bem esclarecidos, assim como a questão da volta? Até a questão sobre a passagem do tempo ficou mal explicada. E pq o plot principal (viagem entre universos) foi pouquíssimo explorado? O mínimo seria personagens desesperados em busca de sua volta para casa, já que tinham famílias, amigos e uma vida, mas esse plot parece secundário e os jovens se preocupam muito mais em fazer um filme (???). O que aconteceram com Tun, Tess e os demais do outro universo? A história simplesmente ignorou eles? E pq nenhum tema de relevância social foi tratado em 12 episódios? Foi apenas "citado" o casamento igualitário e nada mais...
Claro que a química dos protagonistas é algo óbvio, mas para além disso, ficou muito pouco. O romance deles foi a salvação da série, se desenvolveu bem e de forma saudável, mas infelizmente estava colocado num conjunto de cenas arrastadas, o que prejudicou tudo.
Não posso deixar também de reclamar sobre o excesso de propagandas, isso realmente piorou algo que já não estava tão bom.
Enfim, é uma pena que com tanta capacidade para produzir uma série maravilhosa, a GMM tenha nos mostrado isso. Eu não pretendo ver outra vez de forma alguma, mas recomendo, caso vc não seja muito exigente talvez goste.
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Clichê, mas nem tanto
Uma série mediana, com casal principal hétero que perdeu o protagonismo para o casal BL, nada de novo sob o sol.Um plot normal, mas que se comparado a outros do mesmo segmento é até bem original. A fã girl de um casal imaginário de ídolos acaba cruzando seu mundo com um cantor de uma banda pequena e sem prestigio, chamado Gab, que sem que ela saiba divide o apartamento com o ídolo dela. O encontro desses dois mundos vai dar toda a liga da história. Ela e Gab vão trabalhar juntos para dar visibilidade à banda dele, ela vai fazer com que seu irmão, um produtor famoso (e belíssimo) se envolva nesse projeto e acabe se apaixonando por um dos membros, tendo que competir por esse amor com outro membro da banda, e o amor entre ela e Gab vai acontecer naturalmente.
A série traz alguns pontos aparentemente bobos, mas passíveis de atenção, como as brigas entre fandons e até onde elas podem ir, causando prejuízos financeiros, físicos e psicológicos tanto nas fãs como nos idols, fala a respeito das "sassaengs", e da necessidade de respeito à privacidade dos famosos. O trauma sofrido por Nam Wa que a impedia de cantar foi vencido graças ao amor que ela sentia por Gab, e infelizmente constatamos que algumas sassaengs na verdade tem problemas psicológicos a ponto de preferirem perder qualquer coisa a deixar esse estilo de vida.
No mais, apesar dos pequenos dramas que contém grandes lições, é uma série leve e fofa. Graças a Deus eu shipei certo o casal BL e o fato do garoto rejeitar o amor de seu colega de banda para ficar com o produtor não fez com que a amizade deles acabasse.
A atuação é ótima, apesar de alguns atores iniciantes, a ost é linda e a fotografia é incrível.
Indico a série, gostei bastante.
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Mr Yan Dong don’t come over
Olha, eu já sei que a China só serve para servir bromance e nos fazer passar raiva, mas essa série é o cúmulo.Para começar, os eps tem menos de 4 minutos. O enredo não tem a mínima lógica, Xia Mi Hu vai fazer uma entrevista para um estágio numa grande empresa, e do nada o CEO, Yan Dong se declara pra ele, eu fiquei tipo (oi ???), e nada rola entre eles, pois o colega de quarto de Xia Mi Hu decide se declarar também. O pior é que o final não deixa claro quem ficou com quem! Aliás, pensando bem, isso nem é o pior, o pior é que em alguns momentos, as imagens são gravadas num tipo de take que eu nunca vi, parece uma revista sendo folheada. A atuação não é ruim, mas todo o resto, apenas uma grande perda de tempo.
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Dandansoy
Eu assisti essa série a primeira vez apenas por não gostar de dropar nenhum projeto, mas quando acabou eu tinha certeza que não havia visto nada pior. A série é ambientada numa província rural, onde apesar de belas paisagens, desde o primeiro capítulo vemos que não há empregos suficientes, os que existem são praticamente trabalho escravo (muito trabalho e pouca remuneração), a dificuldade de locomoção até a cidade, a dificuldade de chegar insumos até as localidades distantes, a falta de energia elétrica, de notícias, a comida é basicamente o que se consegue plantar ou trocar com os vizinhos, enfim, uma realidade que não é mostrada. Uma pobreza extrema que as séries não divulgam, onde as pessoas lutam pelo mínimo, que é sobreviver. Um tapa de REALIDADE na verdade, que me fez furar minha bolha.Junte tudo isso à pandemia e temos um verdadeiro cenário de guerra. Em meio a esse caos temos um casal apaixonado lutando pela sobrevivência, um deles possui comorbidades e mesmo assim é obrigado a sair de casa para conseguir comida, onde adquire COVID-19 e vem a morrer. Essa cena da morte, do enterro solitário, da dor do companheiro vivenciando todo esse sofrimento sem nenhum apoio, dói mais ainda quando paro pra pensar que ela realmente deve ter acontecido milhares de vezes, em diversos lugares do mundo, mostrando que em alguns lugares e para a população mais humilde realmente a pandemia foi muito mais cruel.
No último capítulo foi uma das melhores atuações filipinas que já vi, realmente o foi muito emocionante toda o episódio da morte, enterro, sofrimento, a falta de remédios e de assistência. Enfim, se vc não gosta de finais tristes eu não indico a série, se seu foco é mais na história em si, recomendo que veja e tire suas próprias conclusões.
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