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Maldita censura
Uma obra de arte, não tem outra descrição mais adequada. A China (como sempre) foi muito infeliz em não permitir o fim da série. A história linda, sem defeitos, todos os pontos nos is, a trilha sonora perfeita, ainda mais sendo cantada pelo Timmy Xu. A atuação da China normalmente não deixa a desejar, mas em Addicted tem outros pontos a serem considerados, pois além da forte censura, existe o fato de ter sido uma das primeiras séries (antes dela existiram Counter atack e a franquia Mr. X and me), mas nenhuma série anterior teve o impacto na sociedade que Addicted trouxe. Estreou com 3 episódios, que tiveram mais de 10 milhões de visualizações em menos de 24 hs. No 4º ep. foi retirada do ar pelo órgão regulador de mídia chinês SARFT, que considerou o conteúdo impróprio por conter cenas de homossexualidade, separação familiar e romance entre menores de idade. Na época uma pesquisa feita com adolescentes e mostrou que 93% deles não apoiava essa censura. A série voltou ao ar pelo You tube, mas foi cancelada com apenas 15 episódios devido à uma ordem do governo. A censura dessa série deixou uma legião de fãs órfãos e sedentos por uma segunda temporada que aparentemente não chegará nunca.Was this review helpful to you?

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Esperava mais.
Para uma série de retorno do Kimmon, eu realmente esperava mais. O roteiro não tem nada de originalidade, absurdamente clichê. Algumas atuações são bem duvidosas, e se existiu alguma química entre os dois protagonistas, sinceramente, eu não vi.Romance universitário, engenharia, casal improvável do garanhão hétero e abusado com o menino doce gay, " eu sou hétero e você é o único homem", flash back mostrando que já se conheciam no passado, uma mulher aparecendo aos 45 do segundo tempo para criar "conflito", o acampamento onde tudo de resolve, mãe doente, amigos que shipam, suspeita de triângulo amoroso, tem mil clichês por km².
Não tive o problema da galera gringa com a legenda, então disso não posso reclamar. A tentativa de ser uma comedia romântica, não passou de uma tentativa. Mas sinceramente, quem aguentaria amar em segredo alguém tão tóxico, o cara sofreu esperando Pluem namorar dezenas de meninas e ser a pior pessoa pra todas elas. Pra minha felicidade, o casal GL salvou a pátria, mesmo com poucas cenas elas tinham química e eram mais consistentes em suas ações. Já nos últimos EPS, Prot ficou emburrado e eu já não suportava mais, era claramente uma tentativa de conflito para apimentar o final, mas não existia motivo algum para ele ficar daquele jeito, não faz sentido. A introdução da garota no final sempre é chata, mas pelo menos ela era uma fofa e não perturbou ao perceber que estava sobrando. Achei injusto o Jess terminar sozinho e sofrendo, ele foi o único que conseguiu me transmitir algum sentimento.
Até agora não sei qual a doença da mãe. A ost é péssima, a produção teve muitas falhas de continuidade, como hematomas que desapareciam magicamente e depois reaparecem, o mesmo com sangue transparente (MDS).
Enfim, eu não pretendo reassirtir, vejam por sua conta e risco, mas não esperem uma maravilha.
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Tinha potencial (mas não foi usado)
Sendo bem sincera, eu gostei muito. Mas apesar da excelente atuação, a série aparenta ser feita com baixo orçamento, haja vista a quantidade diminuta de atores, locações e os pouquíssimos minutos de EP. Parece aqueles mini dramas do TikTok ou desses apps de série coreana no celular, o enredo ficou confuso pois nada se desenvolveu do jeito certo, não havia tempo de tela, só situações que iam acontecendo de forma atropelada e o expectador que lute para entender o que está acontecendo.Existe um pequeno alerta de gatilho no segundo EP, quando um indivíduo tenta drogar o prota.
Confesso que quando vi que se tratava de um tio e um sobrinho fiquei meio assustada, geralmente vemos irmãos sem laço sanguíneo e isso já se tornou comum, mas tio é outra coisa. Felizmente não era um caso de incesto e a nação pôde dormir feliz.
Confesso que fiquei com pena do amigo apaixonado, mas gostei da postura dele, que não se deixou levar pela maldade do outro indivíduo. O casal principal tinha uma ótima química e eu gostei bastante das cenas deles. A atitude da mãe realmente foi bonita, foi preciso passar por cima de todas as convenções sociais que ela conhecia para poder permitir o amor do filho, mas ela mudou de ideia tão rápido que nem deu tempo de sentir o drama.
Muita coisa ficou no ar, nem tudo são flores. Eu não consegui entender o que de fato afastou o casal no passado, e achei meio ilógico o tio simplesmente chegar e eles já irem ficando, sem maiores explicações. O plot ficou sem lógica nesse ponto, são muitas perguntas... Qual o motivo da separação, já que o tio viajou e eles estavam bem? Como o sobrinho não sabia sobre esse tio que é uma peça importante da família? A facilidade da volta também é estranha....
Enfim, apesar dos pesares eu gostei da atuação, a ost é encantadora, e ignorando todo o resto, eu recomendo a série sim.
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Muito boa apear das falhas, haters que lutem.
Como prometido, Mame entregou uma segunda temporada para coroar o sucesso de seu universo.Vejo até hoje (2024) pessoas reclamando, batendo na tecla de relacionamento tóxico, homofobia, falta de cena N/C e blá blá blá. Então vamos falar um pouco do meu ponto de vista.
ROMANCE: Imagino que foi utilizada "a maldição dos 7 anos" para criar a ideia inicial da série (brincadeirinha), mas o que tínhamos na SS1, agora teria que estar evoluído, e está! Os dois ainda estão juntos, se amam, porém a vida cobra muito mais de cada um agora, e obviamente pesa mais para o Type. Tharn é milionário, trabalha no que ama e pq quer, enquanto Type não quer depender de seu amado e busca seu lugar ao sol enfrentando diversos desafios, como assédio moral, desqualificação de sua imagem profissional e várias outras coisas que o mantém estressado constantemente. Em meio às desavenças, eles sempre encontram o caminho de volta um para o outro, e isso num relacionamento de 7 anos é no mínimo totalmente normal. Ao que parece as pessoas esperavam ver um casal idealizado, e não se conformam com a ideia de um casal mais próximo da realidade, que briga, xinga, chora, tem ciúmes, faz birra, defeitos comuns a seres humanos. Type visivelmente amadureceu muito, e Tharn se tornou mais inseguro. Sinceramente, sobre a atuação do Mew, eu só posso dizer que foi forçada, já o Gulf deu um show.
Cenas N/C: a série tem cenas lindas, românticas e bem quentes, se é só isso que você busca numa série, te indico o site xvideos.
Casamento: Type não quer casar e muita gente critica o personagem, mas os motivos dele são obviamente plausíveis. Ele se descobriu gay, ainda tem dificuldades em aceitar isso, mas independente dos sentimentos dele, ele é consciente da homofobia da população e teme que a família de Tharn sofra algum tipo de preconceito, já que têm muita visibilidade na sociedade. Achei isso bem responsável da parte dele... afinal ele sabe como pensa um homofóbico e o que são capazes de fazer. No fim deu tudo certo.
HOMOFOBIA DE TYPE: Confesso que tive um sentimento de estranheza ao ver Type socando o cara no bar, mas não vi como algo discriminatório. Obviamente a violência não se justifica, mas eu entendi que ele só aceitava que Tharn o tocasse, não pelo gênero, mas pelo sentimento que os unem. Mas esse temporada definitivamente desmistificou esse lado do Type, de várias formas.
Preciso destacar que surgiram muitos personagens novos, e alguns sinceramente, nem faço ideia de porquê estavam ali... o casal de vizinhos, que não teve nenhum aprofundamento. Do casal Champ e Doc, eu gostei bastante, poderia ter aprofundado mais, mas já tinham muitas histórias sendo contadas ao mesmo tempo. A família de Tharn sendo maravilhosa como sempre, e a de Type sendo o único alívio cômico decente da temporada.
Não gostei nada de não ter aparecido o tal namorado do Techno, nem o casal do fofoqueiro com o dançarino, que não deixou claro qual era a relação dos dois.
Gostei do que foi mostrado sobre a budista, mesmo sendo pouco (os amigos todos com a camisa da marca da série, fazendo #publi).
O que menos gostei na série, é algo que precisava estar lá para fazer a ponte com a próxima série (Don't say no). Eu achei muito sem noção a forma como inseriram Leo e Fiat na série... se fossem dois personagens que não teriam importância isso talvez passasse batido, mas deveria ser o climáx da serie, a causa da separação! E foi super idiota! De onde o Tharn tirou uma traição se ele presenciou tudo e obviamente viu que Type foi forçado? Type aguentou muito e ainda foi simpático. A atuação do Fiat foi horrível, e o plot dele não gera nada mais que ranço em mim, MDS, o menino não tem senso, totalmente infantil, homem vive viçando atrás de macho, pq é apaixonado por um outro macho com quem ele tem uma relação de dormir de conchinha, mas ele acha que nâo sente nada por ele, credo.
Enfim, foi legal evidenciarem a família do Type, o outro lado da Tailândia fora das universidades e grandes centros. Entre amores e rancores, continuo amando muito essa série.
Preferia a Ost da primeira temporada, mas os demais aspectos técnicos estavam impecáveis.
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Mudou muita coisa não
Em relação aos aspectos técnicos não tem muita mudança. Nem sei se posso chamar de segunda temporada, são só dois EPS de spin-off, que se passam durante as férias dos meninos, quando eles retornam à cidade Natal para descansarem.A ost mudou, mas também é bem bonita, e talvez a atuação do personagem James melhorou um pouco, mas o segundo EP teve praticamente metade do tempo (quase 15 minutos) de James e sua mãe chorando após ela confirmar sua desconfiança de que os meninos realmente são um casal. Muito tempo de cena desperdiçado, sinceramente. A cena que 5 minutos já seria muito, levar quase 15, pelo amor... Enfim, essa longa conversa e chororô nos trouxe 2 plow twists, o primeiro, que a mãe de James e Sky foram amantes na juventude (falando nela, pq não apareceu?), e que o pai de James trocou a mãe por outro homem.
A atuação talvez melhorou um pouco, o núcleo de atores se tornou bem menor também.
Na cenas seguintes eu quase morri de vergonha alheia. Não consigo entender o motivo da mãe de James "batizar" a água, aparentemente com um afrodisíaco, e como foi ridículo ele se excitando pq Sky estava comendo banana e em seguida mostrando o volume do bilau duro, pedindo ajuda, MDS.
Enfim, não pretendo assistir outra vez, mas não desencorajo quem quer. Primeiro assistam a Roommate e depois venham para essa, facilitará a compreensão.
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Me decepcionei
Sinceramente eu esperava mais. Acho que já coloquei as expectativas de séries coreanas num patamar muito alto. A história é fofa, mas não me agradou particularmente. Talvez o plot de coisas surreais não me atraia tanto, sei lá. A série inicia com Hiro jogado no chão no meio da rua como um pedaço de papelão, achei isso meio louco! Em seguida Kai o encontra, e eles iniciam a história de fato. Quando crianças eram amigos e prometeram um ao outro que se casariam, normal num BL. Mais de 20 anos depois e o Kai, assumidamente gay ainda considera isso de forma séria, mesmo não existindo contato com Hiro, esse plot é muito forçado, credo.Continuando a bateria de coisas estranhas, Hiro aceita Kai em sua casa, véi, a última vez que se viram eram crianças, Kai poderia ser um assassino, assaltante, psicopata, mas o mundo ficcional não leva a lógica em conta hehehe.
O foco principal é sempre o casal, isso é bom pq o tempo é bem curto para desenvolver histórias paralelas. O romance acontece de forma meio maluca, e outras coisas não me agradaram, como o fato de Hiro não saber onde Kai passa o dia, onde trabalha, é tudo muito sem noção. A atuação do ator que faz o Kai também não é boa ao meu ver, ele passa todo o tempo sem expressão, sem demonstrar emoções, e talvez por isso não senti química entre os dois. O desenvolvimento deveria ter sido melhor elaborado, já que a série é tão curta, seria melhor se tivessem focado mais no casal e nas suas emoções do que no trabalho de Hiro, seria bom mostrar ao menos um EP contando sobre a vida deles após iniciarem o romance.
Os aspectos técnicos estão impecáveis, a atuação (com exceção da cara de bunda do Kai) é boa, a ost é linda, porém eu não assistiria de novo.
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Subiu o nível de forma surreal
Esse BL tem tantas camadas que é difícil definir por onde começo a falar. Dona GMMTV realmente deu o nome e o sobrenome nessa série, que com certeza foi uma divisora de águas na indústria BL tailandesa, estou citando a GMM pois é a produtora que mais vi passar pano para falas condenáveis e atitudes desprezíveis nos últimos anos.Como eu já disse, existem muitas camadas, muita coisa acontecendo, mas o foco central está na crítica social explícita e no romance de Off e Gun. Claro que em volta deles existe um universo de situações se desenrolando, mas todas elas estão envoltas neles de alguma forma, e nada fica desfocado, todos os assuntos são tratados de forma crítica, mas com respeito e atenção. A história parte da amizade entre 5 jovens que unem de forma deveras "anarquista" para lutar contra o sistema, cada um com suas motivações pessoais, que quando somadas formam o maior ideal da vida deles: Black; Sean; Gram; Yok; Gumpa.
Com exceção de Gumpa, que é o mais velho, todos são universitários de cursos na área do direito ou de ciências humanas/políticas, justamente pelo viés ideológico que esses cursos podem alimentar em pessoas militantes não importa de que área. Até mesmo as personagens secundárias da universidade, como Eugene, que utiliza arte corporal para fazer seu protesto, e Nuch, a garota trans que sabe que precisa lutar por seus direitos, mas espera fazer isso dentro das leis e por isso quer modificá-las, bem como Namo e Dan, grafiteiros que lutam e denunciam as injustiças sociais através de seus desenhos, mesmo sendo eles de universos diferentes. Digamos que a parte privilegiada nessa luta de classes, é representada por Tawi, rico, poderoso, que concentra seus esforços em explorar pessoas pobres e cometer crimes. A parcela do meio, são as pessoas que não estão no topo, algumas inclusive são pobres e carentes de políticas públicas , que sabem que o que está acontecendo é errado, mas preferem se vender para quem pagar mais ou fingir que não estão vendo nada por medo das coisas ficarem piores do que já são, assim como a mãe de Black, possivelmente o pai de Sean, a mãe de Yok,
Desses eu gostaria de citar alguns. Comecemos com Black e White. Não sei como funcionam as leis de guarda filial na Thai, mas não consigo aceitar a forma como mostram... nesse caso, pais de gêmeos se separam, e cada um leva um filho para que eles nunca mais se vejam, que p**** é essa?
Enfim, os dois pais ficaram em países diferentes, e os filhos foram criados em ambientes totalmente distintos. White cresceu na Rússia com seu pai diplomata, onde foi educado para ser seu sucessor, onde o mundo que ele conhecia era perfeito, com exceção da ausência de seu irmão. Black cresceu na Thai com uma mãe juíza, que de tanto conhecer o sistema sabia que não era fácil lutar contra ele, e por isso mesmo não o fazia. Black cresceu revoltado com as injustiças e diferenças sociais, mesmo sendo nascido em berço de ouro. Não senti maldade nele quando ele tentou separar White e Sean, senti apenas que ele sabia da escuridão de seu mundo, das dificuldades, e não queria uma vida difícil para seu irmão. Na história deles, o que me pegou de fato foi o sumiço do pai deles da vida de White, ficou faltando uma explicação de para onde White fingiu ir, sei lá, o pai simplesmente ia deixar ele sumir assim? Outro ponto legal, foi ver que ao final Black entendeu que deveria deixar Eugene seguir sem ele, já que ele não poderia dar o amor que ela precisava.
Sean: Estudante revoltado com a morte de seu pai pela polícia, que alegou que ele era um traficante e o matou, deixando nele um ódio ao estado e aqueles que deveriam proteger os cidadãos. Ele não pensa de forma muito racional, permite que o ódio o cegue. Fiquei um pouco perdida quando o romance entre ele e Black surgiu, eu realmente não acho que o desenvolvimento foi adequado. Também fiquei pasma quando ele e Gumpa afirmaram que já sabiam que White não era Black, juro que não percebi nem as desconfianças deles, isso pra mim foi um plot twist.
Yok não tem pai, vive com sua mãe que é PCD, ela é muda e já um pouco idosa e sofre muito com o preconceito, com a problemática de entrar em no mercado de trabalho. Yok retrata sua arte através das telas, ele pinta o mundo como ele o vê, com suas dores, problemas e renúncias. É assim que ele conhece o grafiteiro Dan, e posteriormente se apaixona mesmo sabendo que ele na verdade é policial, mas um policial que não acredita no sistema. A dor que Dan carrega, por ter assassinado o pai de Sean, nos mostra a dimensão humana que ainda pode ser encontrada dentro do sistema, que nem todos são maus e injustos, que pessoas ainda tem sentimentos bons.
Essa série traz cenas preciosas e históricas, como a cena do primeiro grande protesto, o desfile LGBT+, a passeata embaixo da bandeira, tudo com tanto simbolismo quanto o momento em que os manifestantes soltam os presos de Tawi. A atuação nessa série é impecável, e devo dizer que Off e Gun subiram o nível de atuação de forma esmagadora. Tem defeitos? Sim, claro que se aluta era por justiça e gostaria de ver Tawi atrás das grades, Todd preso, o pai de Sean inocentado, mas creio que a série quis passar uma mensagem mais real, pois infelizmente a impunidade está longe de acabar, a luta não para jamais. Quem sabe essa não é a deixa para uma nova temporada algum dia?
No meio de todo o quebra-quebra, os casais entregaram química e cenas belíssimas. Fotografia e ost impecáveis, aspectos técnicos sem defeitos. Definitivamente um dos meus preferidos que sempre vou panfletar, uma das bíblias para qualquer blzeiro.
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Prometeu e cumpriu
Never let me go foi uma das séries que mais esperei. Na vdd eu não fiquei tão fã do casal principal na primeira série (Fish upon the sky), então já estava pronta pra criticar tudo. Na vdd, apesar dos muitos furos eu gostei da série, em especial pela evolução de Pond e Phuwin como atores. Dizer que eles são perfeitos é muito, mas é inegável que melhoraram bastante.Sobre o plot. Jurei que seria apenas um clichê universitário onde um rico se apaixona por um pobre, porém foi mais que isso.
Pontos negativos? Primeiro, poderiam ter feito suspense sobre quem era o autor dos crimes, ou pelo menos não deixar tão óbvio, o mistério sempre dá um "quê" a mais nas histórias. Segundo, a subserviência do pai de Palm para com a família de Nuengdiao era doentia, sinceramente, eu entendo a gratidão, mas se colocar e colocar O PRÓPRIO FILHO em risco e em segundo plano, pra mim foi de lascar, até Nuengdiao concordava com isso. Terceira crítica, o relacionamento entre eles realmente era complicado... Entendo que foi uma construção, até chegar num nível saudável, mas a forma como Palm foi humilhado no começo foi horrível. Até a forma que ele deixou Palm foi humilhante.... Não entendi o desenvolvimento do casal secundário, não fez sentido algum. Ben gostava de Nuengdiao, acabaram o relacionamento por ele não ser corajoso e assumir a sexualidade, mas quando Nuengdiao sumiu, do nada ele se apaixona por Chopper(???), ok, Chopper gostava dele, mas não fez sentido. Me incomodou que várias pessoas, como os alunos que cometiam Bullying, não foram devidamente punidos, nem Ben se redimiu do que fez com Nuengdiao.
Vamos aos pontos positivos: obviamente o amadurecimento de Nuengdiao é o principal deles. O fato de Chopper não apoiar as atitudes de seu pai, e ainda ser capaz de impedi-lo, me fez amar o garoto.
Amei a mãe de Palm, sinceramente, como mulher eu não a julgo pelo que fez, e foi sincera a forma como se apegou ao filho. Foi lindo ver ele realizando o sonho dela.
A atuação de todos realmente foi satisfatória, a ost muito boa, as locações e a fotografia perfeitas.
A química do casal principal é algo extraordinário, os aspectos técnicos de forma geral são bem feitos, a cena de amor foi linda e o final realmente foi imprevisível, não o fato deles ficarem juntos, mas o que ocorreu antes do final feliz.
Está entre minhas séries favoritas da Thai, realmente eu indico ela.
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Taiwan nunca deixa a desejar
Bem, como a série é taiwanesa, eu já esperava um espetáculo, e não me decepcionei.Confesso que quando assisti a primeira vez algumas coisas me deixaram confusa, mas quando revi ficou tudo muito claro, e a série entrou para o hall das minhas favoritas.
HISTÓRIA: Sobre o roteiro, minha única crítica é a respeito de flash backs que surgiam do A ost dessa série nada para explicar uma situação do presente e acabavam deixando mais confusa, pois nem sempre ficava claro que era uma lembrança. Fora isso, a questão da máfia foi bem colocada, teve drama na medida certa, sem exageros. Todas as situações envolvendo o casal principal e as histórias paralelas são devidamente explicadas. Falando em histórias paralelas, existem várias acontecendo, mas todas são ligadas ao casal principal, e todas se desenvolvem muito bem sem ofuscar os protagonistas. O elemento surpresa esteve presente; tenho certeza que quase ninguém desconfiou que a irmã era uma bandida. Os casais tinham uma química de arrepiar, não existem contradições no enredo, tudo está colocado no lugar certo, e o amor dos casais foi construído passo a passo, não é uma história boba de amor à primeira vista. O elenco de uma forma geral tem muita química e combinam com seus personagens.
Achei uma jogada de mestre pegar vários casais de séries de muito sucesso e inserirem na trama, isso deu um up grade, já que eles tem um fandon fiel. As questões familiares também ocorreram dentro da normalidade, roteiro e direção excelentes, e o fingimento da amnésia foi uma ótima solução para satisfazer todos os lados e garantir o final feliz.
A ost é super coerente com a trama, realmente eu amei. Os detalhes técnicos estão todos dentro do padrão de qualidade de Taiwan. Com certeza pretendo rever e indicar essa obra tão linda, que já tem seu lugar no meu coração.
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BL Drama no Shuen ni Narimashita: Crank Up Hen
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Só 3 eps?
Ultimamente estão criando umas séries BL tão curtinhas... essa só teve 3 eps e deixou um gosto de quero mais.Trata-se de um bl sendo gravado dentro de um bl, onde um dos atores é mais experiente e para conseguir atingir o grau de química necessário, foram convidados a morarem juntos por um tempo, uma vez que teriam uma cena de beijo e a química era importante. A série mostra um pouco do fan service que os atores precisam fazer, eu amo quando isso acontece, pois mostra às pessoas que idolatram ships que o casal é real apenas na imaginação delas, com raras exceções.
O roteiro é bem leve, fofo, não existem conflitos absurdos, o único conflito é a auto aceitação da sexualidade por parte dos protas, e isso acontece de forma natural, apesar de muito curta, a série desenvolve muito bem o relacionamento dentro dos 3 eps. De fato eu esperava um final mais "quente", mas até isso a série citou quando cortou o beijo dos protagonistas alegando que a série para ficar completa não precisava do beijo.
Enfim, gostei muito, não tenho reclamações, a ost é linda e eu espero uma segunda temporada.
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Meu Deus, ninguém estava preparado para esse final!
Então... é difícil pra mim fazer essa resenha, pois amo essa série com muita sinceridade, mas é preciso pontuar que apesar dos pontos positivos, ela é uma das séries que tem mais furos que já vi na vida. Vou primeiro falar dos furos, dar minhas considerações e por último pontuar os pontos positivos.Primeiramente, o tempo é algo que não é respeitado na série. Ela segue uma linha cronológica, mas existem saltos temporais gigantes que acontecem sem aviso prévio e nos deixam confusos, além de coisas sem lógica, que não tem explicações razoáveis. No início é mostrado que nosso casal protagonista mora junto enquanto fazem faculdade, ambos se amam mas não admitem e tentam fugir do sentimento. Durante esse período, Nuea chega a sofre violência e estupro, porém não existe nenhum tipo de justiça para ele, isso me deixou abismada. Porsche tem uma namorada que percebe que ele é gay e por isso, ao invés de deixar ele de imediato, simplesmente o trai! Nessa parte nada faz sentido, pois (nem estou vilanizando a traição) ela leva como convidados para sua casa Porsche e Nuea, inclusive ela dirige até lá com eles, e pq do nada me aparece o seu até então amante e espanca Porsche?? De fato, esse foi o ponto de partida para que nossos heróis assumissem seus sentimentos e se entregassem ao amor, até aqui está razoável...Nueng volta para sua família, mas não é mostrado o momento em que ele convida Porshe pra ir ficar com ele lá, até aí tudo bem. Do nada Porshe chaga na cidade de Nuea, não se sabe ao certo quanto tempo demorou para descobrirem o relacionamento, mas esse detalhe não é importante. Literalmente do nada, os pais de Porsche aparecem naquele lugar distante, remoto, e aparentemente sem serem convidados, o que me leva a imaginar se eles tinham uma bola de cristal para descobrirem onde o filho estava. Os pais de Porshe aceitam tudo, os de Nuea não, inclusive, na hora do "casamento", uma fala do pai de Porsche sobre a ausência da família de Nuea me incomodou muito: "ele tem uma posição respeitável na sociedade, temos que respeitar", pra mim isso corrobora com o preconceito ao invés de ajudar a quebrar o tabu, justifica um ato preconceituoso em nome da posição social, da imagem a ser mostrada para a sociedade etc. Mas voltemos ao passado. O pai de Porsche tem uma conversa com o pai de Nuea que deixa subentendido que: 1: sua esposa não o amava 2. Porsche não seria seu filho de sangue, isso foi muito confuso pra mim, pois não consegui entender se ele realmente quis dizer isso, ou se a fala foi mal interpretada. Nisso a ex namorada de Porsche aparece também vinda do além, com uma filha no colo, dando a entender que já se passaram em torno de dois anos após o último encontro deles, pois foi abandonada pelo pai da criança e ficou desamparada, aí simplesmente decide ir atrás do ex pedir emprego (????) gerando um conflito entre o casal principal. Não sei como funcionam as leis na Tailândia quanto à paternidade e adoção, mas isso ficou muito confuso, inclusive o fato de Jane ter ido buscar ajuda justamente de quem ela enganou, traiu, e eles alegam que sempre foram amigos?? Todos a recebem e passam a gostar da criança, até que Jane adoece e fica hospitalizada, sendo que nunca fica claro o momento de sua morte, mas subentende-se que ela morreu, e nunca, em nenhum momento ninguém cogitou informar à família dela sobre sua condição. PS: Pq diabos Porsche tinha uma peruca feminina pra se disfarçar de "mamãe"? Antes mesmo da morte, Nuea e Porsche, junto com sua família, já haviam assumido a custódia da menina informalmente, mas no caso da morte da mãe, quem quiser ficar com a criança fica? Não existe nada legal sobre isso? A família de Jane também abandonou a menina? Porshe e Nuea se casam, assinam documentos, mas o casamento não é legalizado, inclusive eles próprios já haviam comentado sobre isso, então como foi possível? Aí vem o pior plow twist da história, pois literalmente depois do SIM, Porsche simplesmente cai morto, pasmem, ele tem um infarto e morre antes de completar meia hora de casado, isso foi tão forçado que me fez mal. Primeiro, pq a série fala muito em preconceito, e pra mim um fato como esse é munição para preconceituosos usarem a desculpa de que foi um castigo divino ou outras coisas piores. Óbvio que nem tudo tem final feliz, mas esse foi sem cabimento de tão ilógico, não fez sentido, não agregou nada à história, não teve nada de poético (se era pra ser triste, que ao menos fosse poético). Depois me aparece uma amiga imaginária de Nuea, MDS, que loucura! Até me questionei se ele na verdade era esquizofrênico e apenas imaginou tudo aquilo. A amiga vai embora e é substituída por Porsche, de uma forma que não deu pra entender se era imaginação ou o espírito, mas independente do que era, ele faz algo muito egoísta, que é pedir pra Nuea nunca mais amar ninguém, ou seja, nunca seguir em frente e viver da memória do amor deles, inclusive Nuea permanece morando na fazenda, e jamais volta para sua família.
Vamos tentar amenizar esse tanto de críticas... a série é de 2016, o BL, apesar da primeira adaptação ter sido em 2007, ainda estava engatinhando a passos curtos, e a série não poderia ir mais longe do que foi, justamente pq a sociedade da época não iria receber bem, e hoje, 2023 existe tanto preconceito, imaginem 7 anos atrás? Apesar disso, a série trata a questão LGBT de forma diferente do que habitualmente as séries BL tratariam, sem muitos clichês, e sem dramas sem nexo separando os personagens a partir do momento em que eles assumem que se amam.
A série teve somente 4 episódios, apesar de todos terem mais de uma hora de duração, isso é pouco pra uma história tão complexa, então a questão dos saltos temporais foram artifícios necessários, só bastava terem explicado melhor. A série tinha foco absoluto no casal principal, todos os outros eram praticamente figurantes, então, a série preferiu explorar a química absurda dos meninos, mesmo sem cenas hot, e deixar todo o resto em segundo plano. Isso poderia ser melhor roteirizado? Claro que sim, pelo menos explicando como cada personagem fazia sentido estar ali, mas optaram por não fazer assim e os personagens secundários e suas histórias não forame explorados, nem explicados mesmo que de forma simplificada. A série foca em algumas coisas positivas, uma delas é o amor incondicional, que não pode ser rompido, e que é possível perdoar e seguir a vida. Também nos mostra que a vida pode nos fazer surpresas, e é importante deixarmos um traço de positividade, pois saímos por várias portas e ás vezes precisamos voltar por elas, e pra isso é preciso deixá-las abertas. Os aspectos técnicos são bons, a fotografia é mágica, locações incríveis. A ost, particularmente não gostei, mas combina perfeitamente com o ar de melancolia da série, bem como a filmografia, que sempre aposta em cenas mal iluminadas, dando um tom meio estranho e obscuro, como se preparasse o expectador para o final triste.
Bem, a série com todos os defeitos consegue ser maravilhosa, marcante. Eu sempre a indico, pois quem a assistiu nunca esqueceu do amor desse casal, com certeza eu assistirei de novo muitas vezes, sempre que penso nela meus olhos brilham a ponto de todos os defeitos que eu mesma pontuei se tornarem insignificantes.
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Nada explica nada
Não desgostei da série, mas das coreanas, com certeza ela é uma das que menos gostei. Um plot meio sem sentido, o casal desenvolvido às pressas pq a série tinha pouco tempo, uma série vazia de conteúdo. Não consegui entender o pq o chef não gosta de álcool a ponto de se indispor com os clientes, imaginei que ele fosse dependente, e não pudesse ter álcool por perto, sei lá... Ele tomou um copo de licor e desmaiou, eu fiquei: ??????? E depois, do nada ele aceitou Ji You, a quem ele conheceu bêbado, enfiado no restaurante sem ser convidado, e do nada quebrou sua própria regra de não vender álcool, sem maiores explicações também, isso me pareceu ilógico. Aparentemente o chef é muito bom em superar traumas de forma rápida.Agora isso, a série passa uma impressão realmente negativa sobre a bebida. Como se passa em uma cultura diferente da minha, não posso deixar de me perguntar se lá as pessoas bebem de forma descontrolada mesmo, pq tinham cenas de alcoolismo puro, em situações que não faziam sentido.
Eu realmente não veria de novo. Não me cativou. Todos os aspectos técnicos estão excelentes, mas esse roteiro é uma desordem.
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Redenção?
Amo a dupla Force&Book, um dos melhores casais que já vi em séries BL, no quesito química. O título da minha resenha, "Redenção", se trata da forma injusta como os fãs brasileiros receberam a série "Enchanté", o primeiro BL deles dois, numa época em que as pessoas estavam desesperadas por cenas N/C e sem nenhuma preocupação com o roteiro (uma boa parte da fanbase brasileira ainda é assim). Eu reassisti Enchanté procurando os erros que a galera apontava, mas só consegui me apaixonar mais.Falando sobre "A boss and a babe", o roteiro foi muito bom sem precisar de muitas firulas, grandes dramas e problemas inimagináveis, sem plow twists e mulheres que vinham do nada para serem vilanizadas e os clichês de sempre. A série tem alguns clichês, raramente um BL foge deles, mas traz uma proposta nova, de um CEO que se apaixona por um estagiário (essa parte é clichê), mas o que chama atenção é a profissão extra desse usuário (gamer), e o fato do que o tão temido boss já o conhecia, já era seu fã e precisava de sua voz para dormir bem. Ou seja, o único plow twist já aconteceu no primeiro ep, onde claramente o chefe já se apaixonou pela audácia do garoto. A atuação de ambos me surpreendeu, com personalidades opostas, Gun brilhou com seu jeito sério, enquanto Cher arrasou em seu jeito atrevido, as personalidades se completaram. E vamos combinar, gente, que Force gostoso!!!
Apesar da série ser leve, o relacionamento de ambos ser bem saudável e fofo, alguns problemas são mostrados de forma nem tão velada, mas pouco comentada. O fato dos empregados se acharem no direito de julgarem e fofocarem do próprio chefe e de um colega de equipe SEM NENHUM MOTIVO ALÉM DE SUA SEXUALIDADE é realmente odioso, e me doeu ver que o chefe já sabia disso, mas optava por fingir que não sabia de nada para não se igualar. Outro momento doloroso, foi ver o amigo de Cher convencendo-o a deixar Gun, pois a diferença de status social seria sempre um problema! Amigo, tu é fã ou hater?!
Confesso que quando vi Cher abandonando Gun fiquei bem decepcionada, mas as explicações que se seguiram mostrando que a mãe de Gun tinha feito uma intervenção contra o relacionamento, e que Cher na verdade queria apenas se formar antes de namorar para ter o mínimo de prestígio me aqueceram o coração. O casal secundário era muito fofo, a amizade entre todos eles é linda, e entendi que as intenções de Jack ao aconselhar Cher pelo término era boas, não foi por maldade. Amei a família de Cher e fiquei muito feliz pela mãe de Gun ceder, mesmo pegando ranço dela. Fui muito cativada pelos personagens em geral, todos combinavam com os personagens e o elenco todo tinha muita química, porém Oi tem meu coração, que personagem ótima, o tempo todo passeando entre o humor e a sabedoria. Também gostei de Porsche, que não fez o ex tóxico, mas uma situação clara em que ex podem ser amigos.
A temática da homofobia poderia ser melhor trabalhada, por exemplo, com uma punição para quem estava agindo dessa forma, também acho que a garota que criou a confusão com o jogo deveria ser punida, e que a situação entre Gun e Time deveria ser melhor esclarecida, mas enfim, é o que temos pra hoje.
Os aspectos técnicos não desejaram a desejar em nada, tudo sob medida. A série ganhou dois eps especiais na série Our Skyy 2, mas essa é outra resenha. Eu veria essa série de novo mil vezes, e com certeza recomendo, foram quase 12 horas de muita felicidade para mim.
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Hino injustiçado
Enfim, terminei de assistir essa série pela terceira vez, o que é curioso, pois eu não assisti no lançamento, pelo menos não imediatamente. Como esse plot que mistura real e sobrenatural não me apetece muito, eu aguardei para ver o que as pessoas diria após o final. Não é que eu não goste desse tipo de BL, mas para que ele funcione tem que ser muito bem feito, e eu tinha muitas ressalvas. Na época (2019), eu ainda era muito apegada a ships, e não via o Singto e Ohm como casal, ledo engano, eles simplesmente se completaram e deram um show juntos, aliás, hoje tenho a compreensão de que o Ohm é shipável até com uma porta kkkkk.Tudo nesse roteiro é perfeito! O fato como aborda assuntos densos de forma tão leve e divertida, como as crenças e a cultura do pós- morte na Tailândia, a atuação do Thum criança, que foi maravilhosa. A forma como abordaram o fato do Thum possuir o dom de ver os espíritos. Acredito que desde que virou adolescente, mesmo sem perceber, o Thum esteve apaixonado por Mes. Não existe outro motivo plausível para levá- lo junto com ele para casa e lutar tanto pela reencarnação dele. Esse é outro ponto em que o roteiro brilha! Todas as peças de encaixam como um quebra cabeça... Mes é tio da garota que é apaixonada por Thum, e é ex namorado da mãe dele, é como se o próprio destino os unisse.
Por falar nelas duas, chegamos em dois pontos importantes. O primeiro, é a descoberta da sexualidade de Thum, e a forma como isso se deu. Ele não usou a amiga, na verdade, ela o beijou (A cena da chuva me faz chorar até hj). Depois que foi rejeitada, e ao descobrir que ele era gay, ela não foi a garota que inferniza o casal, ao contrário, isso foi louvável, numa época em que os BL'S tinham o péssimo hábito de vilanizar as mulheres. Os amigos também foram maravilhosos, eu até esperava uma certa homofobia, e recebi uma amizade respeitosa e verdadeira.
O segundo ponto, é a forma linda como a mãe dele aceitou sua sexualidade de forma tão natural e respeitosa. Realmente foi uma cena belíssima. Sem falar no plow twist dela ver fantasmas... Fiquei imaginando o Thum criança que precisava fingir que não via o Mes pois seu pai não gostava quando ele dizia que via os fantasmas.
Nós 12 eps, não tivemos cenas pra encher linguiça. Cada EP tinha uma dinâmica maravilhosa, cada cena era importante na trama, e sempre nos instigavam a querer mais, a esperar loucamente o próximo EP.
Sem falar que tanto o casal principal quanto todo o elenco tinham uma excelente química, e na medida certa. Parece que cada pessoa realmente entrou no personagem.
Como nem tudo é perfeito, a minha única crítica é sobre o tio de Mes, que simplesmente o assassinou por dinheiro, confessou, e ninguém fez absolutamente nada para punir ele, como se a idade o redimisse... Isso pra mim foi totalmente absurdo.
Sobre o final, foi exatamente o que pedi. Já que a série é sobre fantasia, deveria existir uma que permitisse que ele ficasse na terra. Ele renascer seria estranho pra mim, já que inviabilizaria a história de amor. Rachei de rir quando o amigo dele viu a fantasma kkkkkkk.
No aspecto técnico, também não posso reclamar. Os efeitos especiais foram bem feitos, até tinham cenas que eram cortadas no nada, mas era por bons motivos, pra dar ênfase a uma outra cena na qual envolvia um mistério ou algo assim. A ost é perfeita, a fotografia, filmografia, cenários, atuação, tudo maravilhoso.
Não tem como não recomendar essa série. É umas das minhas preferidas e acho que todos deveriam assistir a essa obra de arte.
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A primeira série BL tailandesa fez história
Eu realmente amo essa série, e não me canso de assisti-la. Apesar dela ter inúmeros problemas no roteiro, problemas que são romantizados, é preciso situar a série historicamente e lembrar que ela é de 2014, inclusive é a primeira série com protagonismo BL da Tailândia, com um elenco extremamente jovem, e num contexto socio cultural muito diferente do nosso aqui no ocidente, digo isso pois muita gente no fandom procura cabelo em ovo na busca de motivos para militar!A história, de uma forma geral, conta a história de dois adolescentes que se apaixonam: Noh e Phum. Noh tem um problema sério na contabilidade de seu clube escolar, pelo qual ele é apaixonado, e só quem pode resolver esse problema é o presidente estudantil, Phum, que para ajudá-lo acaba sugerindo que eles finjam ser namorados para que sua irmã mais nova (e fujoshi) possa ficar ao lado dele e peça ao pai para cancelar o tal casamento arranjado. Detalhe: os dois tem namoradas. Eles começam a perceber os sentimentos um pelo outro já no 3º ep, e o desenvolvimento da relação é bem construído, não tem muita encheção de linguiça e a cada ep os acontecimentos são interessantes. Existem várias histórias paralelas acontecendo, mas elas se interligam e não interferem no plot principal, achei isso excelente também.
Vamos às polêmicas:
1º Acho meio que sem noção que Pang, a irmã do Phum, bem mais jovem que ele, ser a única pessoa a quem o pai dá ouvidos para resolver assuntos sérios, sinceramente, poderiam ter encontrado uma outra desculpa para juntar os meninos. Também achei absurdo que em 2014 se estivesse discutindo um casamento arranjado entre famílias ricas, como se os filhos fossem mercadoria.
2º Plot de traição. Desde o primeiro momento, mesmo quando deveria ser fingimento, não foi levado em consideração que as namoradas estavam sendo traídas. Quando o relacionamento se tornou real, a responsabilidade afetiva foi com Deus, inclusive, até mesmo na cena em que Phum fala que não pode deixar Aim pois já dormiu com ela, fica claro que esse é o único motivo, pois os sentimentos dele já pertencem a Noh, e mesmo combinando de terminarem tudo ali, depois essa promessa é quebrada. As namoradas são as maiores cornas da história do BL.
3º O relacionamento visivelmente tóxico de Taengmo e Moan, onde ela acaba se submetendo a suportar um relacionamento onde não é respeitada e onde Moan não quer nada além de viver na bagaceira.
4º História de Jeed, que é um exemplo clássico da oprimida que se torna opressora. Ela apesar de pobre, consegue entrar numa escola de ricos, e como foi humilhada no início, faz de tudo para ser invejável. Quando consegue um namorado do colégio Friday, acha que tirou na loteria, mas ao descobrir que ele é pobre o trata como lixo, mesmo ela também sendo pobre.
5º Fandom tóxico de BL. É minha gente, Pang e suas amigas eram fãs de BL bem tóxicas, daquelas que se descobrem que o ídolo é próximo de alguma mulher, nem esperam pra saber se é parente, amiga ou namorada, já passam à odiá-la sem motivo nenhum. Não consigo ter certeza se esse plot foi colocado como forma de crítica, afinal ficou claro que Pang se interessou pelo ídolo e era correspondida, mas o importante é que o assunto foi mostrado. Também foi mostrado que o ship ChayPop fazia fanservice para agradar as fãs, mas fica claro que eles são apenas amigos, também não sei se foram inseridos na série para gerar uma reflexão ou para endossar o plot das fujoshi tóxicas que vão pagar com a língua, mas o fato é que eles representaram bem a ilusão das fãs.
6ª O uso de gays afeminados como estereótipos e alívio cômico. Embora a série mostre a luta que foi travada para que elas, apesar do preconceito pudessem atingir seus objetivos de serem líderes de torcida, ainda não considero a abordagem ideal.
Em relação aos aspectos técnicos, quero falar primeiro da atuação, que em muitos momentos deixou a desejar. Mas são todos adolescentes, a grande maioria em seu primeiro trabalho, e pra ser bem honesta, até meados de 2017, a atuação não era o foco principal das séries BL tailandesas... (que bom que isso mudou). Independente disso, o elenco tinha muita química, todos combinavam com seus papéis, e o casal principal tinha a tabela periódica inteirinha. A filmografia não é a melhor que já vi, a fotografia também é arcaica, mas a ost é uma das melhores da história, isso pra mim é indiscutível! Inclusive, a música Shake pra mim foi imortalizada, e já fez parte de mais duas séries (Reminders e Love by chance).
Eu passo pano para o final aberto, já que a série terminou informando sobre a segunda temporada, mas eu não teria problemas em rever essa série toda semana, tanto é o amor que sinto por ela. Quem ainda não viu, guarde um pouco do tempo para assistir a esse clássico!
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