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Que série?
Não é possível falar muito dessa série. O máximo que posso fazer é pontuar o que foi positivo, e questionar o porquê da série, que aparentemente seria promissora, ter apenas dois EPS curtíssimos.A premissa de um policial que se apaixona por um gangster já é interessante por si só, quando somada à beleza e química dos protagonistas, além de uma boa atuação, fica excelente. Mas... A China foi criada pra fazer raiva à nação Blzeira, e muito provavelmente os eps seguintes foram cortados pela censura. Até hoje não sei quais os nomes dos atores principais, mas posso dizer que é uma bela série desperdiçada por causa de preconceitos idiotas.
Até a produção é boa, mas muitos elementos, que não seriam possíveis incluir em tão pouco tempo fazem falta, como uma boa ost. Com certeza merecia continuação, muito chato esse gosto de quero mais.
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Triste, mas muito real
É o tipo de projeto que você assiste uma vez e dói a vida inteira... fiquei muito chocada ao ver essa microssérie, foram dois eps que mexeram muito comigo, primeiro por se tratar de uma história que não é BL, não é algo idealizado ou romantizado, é algo muito próximo da realidade, algo que já aconteceu e acontece todos os dias em algum lugar do mundo. O segundo ponto foi o fato da história ter sido real... isso nos deixa mais vulnerável à dor de saber dessa realidade.Em se tratando da história, ela é bem didática. Os meninos iniciaram um relacionamento pq um deles teve coragem de dar o primeiro passo e tocar o outro, mesmo com medo da rejeição e da reação. Quando esse toque foi recíproco, eles iniciaram o relacionamento, mas o que me chama atenção e dói mais, é saber que eles nem ao menos se falavam, se encontravam transavam e nem mesmo trocavam palavras, isso, ao meu ver, se dá por causa do preconceito estrutural que existe de forma muito forte na Tailândia (no mundo inteiro, na verdade), ou seja, é possível se tocar, beijar, transar, mas se falar em público te "faz um homossexual", enfim, a hipocrisia estrutural nada velada.
O momento da declaração é muito impactante, pq nesse momento sabemos que quando houve aquele primeiro toque, já faziam 2 anos que Jack estava apaixonado por Bank, e eu fiquei imaginando o sofrimento dele durante esses dois anos para buscar a coragem de se aproximar.
Não preciso falar do resto da cena... quando Jack fala que foi expulso e não diz o motivo, e em seguida aparece travestido, fica subentendido o motivo da expulsão. Me julguem, mas eu entendi a reação de Bank... Já seria difícil assumir um relacionamento sexual com alguém do mesmo sexo, imagine se esse alguém fosse trans? O nervosismo dele, o medo dos pais verem, afinal ele é apenas um adolescente no décimo ano... que infelizmente descobriu da pior forma que deveria ter ouvido seu coração. A série deixa muitas lacunas, afinal são menos de 40 minutos de série, a segunda temporada só veio ano passado, dois anos depois da primeira, e preenche algumas dessas lacunas, mas não todas elas.
No aspecto técnico, obviamente é uma obra de baixa produção, mas eu achei que Mon e Oak evoluíram em suas atuações, a trilha sonora combina com a melancolia da série. Não temos uma fotografia maravilhosa, a filmografia tem alguns defeitos, mas não tira o impacto da história.
Eu não pretendo ver de novo, finais tristes não são meu forte, mas verei mais uma vez a segunda temporada para fazer a resenha aqui no site.
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Fraca demais
Essa história tem apenas 7 eps bem curtinhos, então não dá pra esperar muito. O problema é que mesmo esperando pouco, eu recebi menos do que esperei. Um roteiro que estudantes de cinema fariam melhor, muito fraco!Uma das moças tem um café, e a outra por coincidência um dia entra e fica implorando para que a dona a ensine a fazer café, só isso já é bem sem lógica. A série claramente não tem um bom orçamento, é basicamente feita no mesmo cenário e apenas com as duas protagonistas, e até a funcionária que tinha nos primeiros eps foi com Deus. Talvez tenha sido o sucesso estrondoso de Gap the séries (1° série GL tailandesa), que inspirou outras obras, como essa, como Show me love, como a próxima de Love e Milk, mas o fato é que You are the cream in my Cofee não funcionou em nenhum aspecto. Nem mesmo a química existia para salvar os eps, não tem ost pq os eps são tão curtos que não dá tempo, não tem uma história a ser contada, não tem drama, não tem nada... Enfim, eu não assistiria de novo. Assista por sua conta e risco, mas eu não recomendo.
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Perdi meu tempo
Então... Eu tô começando a gostar de GL's faz pouco tempo. Assisti esse no lançamento, pois me chamou atenção o fato de ser Taiwanês, mas não gostei. Esses dias assisti de novo, mas minha opinião não mudou. São 3 eps de uma história totalmente sem nexo, onde parecem que costuraram vários pedaços aleatórios e nenhum deles tem uma explicação decente. Em questão de qualidade, a atuação é boa, a filmografia e fotografia também, a ost é legal, mas a história em si é uma perda de tempo. Não existe um foco temático em nada, nem no esporte, nem nos romances, nem na relação familiar, apenas pedaços aleatórios misturados... Pra piorar o que já era ruim, a história tem um final que não deixa nem margem pra interpretar com quem a protagonista ficou, a única salvação seria outra temporada com mais eps.É raro eu fazer isso, mas sinceramente, não indico essa série.
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Tãoooooo fofos
Uma série curtinha, 4 eps de + ou - 10 minutos de pura fofura. Os atores novinhos, a atuação não é perfeita mas também não é horrível, a ost é gostosinha, cantada pelo protagonista, enfim, foi feita com o único intuito de nos fazer suspirar com a fofura.O roteiro é super simples, não envolve dramas e não tem complexidade.
A sinopse: Tin está animado com o seu primeiro dia de aula na escola, onde está ansioso para mostrar o seu novo corte de cabelo no estilo coreano. Esperando na parada do ônibus, de repente ele é derrubado por um aluno de outra escola, chamado Nan, e ele estava desesperado fugindo dos valentões da escola. As mochilas dos dois se enroscaram, impedindo-os de se separarem e forçando Tin a fugir com Nan, que a partir desse dia passa a ter sentimentos por Tin e faz de tudo para chamar a sua atenção. Enquanto isso, Tin acredita que Nam gosta de seu amigo Pao, e a declaração só vem nos últimos minutos de série.
Bem, eu amei, vou ver de novo com certeza e indico que você gaste esses 40 minutos olhando essa gracinha.
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Songkhram Yaeng Phu to Be Continued: Can't Love or Won't Love
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Se não fosse esse final....
Não encontrei a primeira temporada desse Club Friday aqui para fazer a resenha, mas acho que vale a pena fazer sobre a ss2.Para quem não está familiarizado, a série Club Friday é composta por várias temporadas, e cada uma delas tem vários arcos, falando de assuntos diversos (a mim só interessam os LGBTQIAP+). Esses assuntos são contados em um programa de rádio tailandês por pessoas anônimas, então, as histórias são reais. Deve existir alguma autorização por parte de quem contou, e obviamente a história adaptada para a TV é mais floreada.
Esse arco da série, na primeira temporada me emocionou muito, por diversos motivos. Como já mencionei, os Club Friday são histórias reais, então não pertencem ao gênero BL, onde tudo é idealizado, pertence ao gênero LGBTQIAP+, e todos nós sabemos que pessoas não héteros sofrem muito com preconceito.
Nessa história, contada em 2012, o protagonista Hack e gay, mas ele acredita que gays são fadados a uma vida sem amor, que os relacionamentos entre eles não funcionam. Além disso, ele tem receio de que as pessoas saibam que ele não é hétero, com medo de ser mal visto. Ele conhece Choke através de um app de relacionamentos, e eles tem personalidades opostas. Enquanto Hack é introvertido e tímido, Choke é divertido, e não tem vergonha de assumir sua sexualidade. A ironia é que quando Choke consegue mudar a forma de pensar de Hack, ele sofre um acidente e perde a memória, e sua família aproveita o incidente para afastá- lo de Hack, que acaba sofrendo muito.
Nessa segunda temporada, em 2016, u 3 anos se passaram. Hack conheceu um novo namorado e está recomeçando a vida com ele. Choke continua sem memória, mas também seguiu em frente como pôde, conheceu uma garota e a pediu em casamento.
O destino fez com que eles se encontrassem de novo, quando Choke e a noiva foram comprar a casa, o corretor era justamente Hack, e a partir de então, uma série de fatores vão fazer eles voltarem a se relacionar, traindo seus parceiros, até que a memória de Choke volte e eles optem por ficar juntos sem empecilhos e terminem seus relacionamentos para ficarem juntos. Após essa decisão, seus ex vão se unir tentando fazer com que eles não possam viver em paz e voltarem para eles, e forjarão uma gravidez da noiva de Choke, para obrigá-lo a voltar para ela, deixando Hack sozinho e com o caminho livre pra seu ex.
Essa série tem muitas camadas e fala te temas importantes. O primeiro deles é o mal que a homofobia pode causar. Todos os problemas aconteceram pq os pais de Choke não aceitaram a presença de Hack e se aproveitaram do acidente para expulsá-lo da vida de seu filho.
Em seguida, fala sobre possessividade, no que a noiva de Choke se transformou e o que foi capaz de fazer para não o perder.
Outro tema é a traição, mas nesse caso, apesar de traição ser algo injustificável, fala de pessoas que não amam e mesmo assim mantém um relacionamento por serem amados, o que em algum momento vai ocasionar um problema.
As atuação da série são impecáveis. A filmografia e fotografia, para a época são excelentes. Como na primeira parte, também senti falta de uma ost legal, isso em minha opinião é importante.
Se tenho críticas, com certeza. Primeiro por não saber como a série acabou, e com certeza a história real teve um desfecho, então a adaptação deveria ter também. Por exemplo, quem realmente era o pai do bebê? Qual a reação dos pais de Choke? Com quem ele ficou afinal? Hack disse palavras tão depreciativas no final, será que ele ficou com quem? Sozinho? E o amor deles? Enfim, muita coisa em aberto, tanto que fiquei incrédula quando vi que era o final.
Apesar de ter gostado muito, não é o tipo de série que eu vou rever, pois não gosto de finais tristes. Porém, acho que todos deveriam assistir e tirarem suas próprias conclusões.
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Quase 20 horas de vida perdidas...
Eu creio que estava fora do meu juízo perfeito, quando pela segunda vez decidi rever esses 20 episódios terríveis... Assisti em 2018 e tinha a esperança que em um segundo olhar eu pudesse gostar mais, acabei gostando menos, pois vi mais problemas....O roteiro dessa série parece que foi escrito por um grupo de jovens aleatórios e inexperientes, onde cada um escreveu sua parte e juntou com as dos demais. Nada funciona nessa série, os casais não funcionam, não existe uma continuidade decente, muitas coisas sem explicação e pra terminar de enterrar, ainda terminou com um final aberto.
Isso sem falar no casal protagonista mais chato de todos os tempos... O Pop é insuportável! Os dois ambientes de trabalho são bem tóxicos e as relações interpessoais parecem não existir
De início Pop namora com Mo e tudo parece ir bem, até ele iniciar seu emprego e passar a ser assediado por Oat. Um assédio nojento e descarado, que deixava ele totalmente desconfortável... Não consigo entender como ele pode desenvolver sentimentos por Oat, o próprio Oat, quando foi assediado por Peng se sentiu sujo e reconheceu o que fez... Mo merecia, no mínimo, um final decente com o comissário gostosão, mas nem isso....
Aí entramos em outro tópico sensível, Pree e Rambo. Deveriam ser o casal fogo no rabo, mas a relação deles é incompreensível. Rambo ama Pree, mas não consegue enfrentar o pai, até aí ok. Mas na primeira oportunidade ele sai fazendo sexo de forma irresponsável, eu não consegui entender que espécie de amor era o dele. Como se não bastasse, colocam o plot dele se interessar mais uma vez seu primeiro amor, que "por coincidência" é namorado de sua irmã, então o casal Pree e Rambo foi com Deus.
Tem um ost bonita, uma fotografia legal, as atuações são razoáveis, mas a série tem várias histórias que não se encaixam, como um quebra cabeça onde várias peças estão faltando. O casal principal termina sem uma definição de relacionamento depois de 20 episódios! Me senti uma palhaça!
Não vou nem entrar no mérito das polêmicas que envolveram os atores que criaram richas eternas que perduram até hoje, mas sinceramente, é uma das poucas séries que não indico. Eu não perderia meu tempo de novo vendo ela nem se fosse paga.
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BL chinês com beijo, agora o meteoro vem
Bem, mais uma série revista, e vamos às considerações...Primeiro, eu lembro muito bem, que quando a série foi lançada eu tive medo de assistir, pois a China tem o histórico de estragar quase todos os BL's transformando-os em bromance, e eles só sobrevivem nosso imaginário se o plot realmente for incrível. Esse fator me fez resistir um pouco, mas optei por dar uma chance. Foi a melhor série que já vi? Não! Mas não acho que mereça todo o hate que sofreu.
Vamos falar do roteiro, na verdade, um grande clichê. Dois amigos de infância, um deles apaixonado e consciente disso, e o outro também apaixonado, mas tapado o suficiente para não perceber, e ainda magoar o outro com suas atitudes infantis e idiotas. Quando eles perceberam o sentimento, creio que muita coisa se misturou na cabeça de ambos. Ling Zi Ming tinha certeza de sus sentimentos, mas não ficou pulando de alegria ao ver uma centelha de sentimento em Cheng Yi, talvez por conhecê-lo tão bem a ponto de saber que poderia ser apenas um fogo de palha, do qual ele seria o único a sair queimado.
Por outro lado, quando Cheng Yi começou a perceber seus sentimentos, talvez a confusão mental que se formou nele foi maior do que ele podia enfrentar, era como se ele não se reconhecesse diante dos sentimentos que agora ele via que sempre estiveram ali. Talvez esse foi o motivo que o fez decidir ir embora com a mãe a quem ele aparentemente desprezava. Óbvio, há quem ache que foi por causa do pedido da avó, mas eu acho que não. Talvez a pessoa mais sábia em meio a isso tenha sido Lu Xiang Xin, que percebeu os sentimentos dos dois e jogou isso na cara dele, o que levou ao meu surto: o beijo... a China liberou um beijo, esse foi o motivo do meu colapso.
E enfim chegamos aos dois últimos eps. Há quem diga que eles são desnecessários, que a série deveria ter acabado no ep 6, que foi tudo estragado por esses dois capítulos, enfim... tenho sentimentos conflitantes quanto a isso.
A maior e mais pesada crítica, paira sobre a relação sexual que eles tiveram, onde aparentemente Cheng Yi forçou em relutante Ling Zi Ming a transar, e na verdade a sensação de estupro que a cena passa é terrível (me senti lendo Addicted heroin). A cena não foi mostrada inteira, mostra a parte em que Cheng Yi se impõe, e a cena corta para após o ato, quando eles estão bem, conversando sobre sua relação e sentimentos. Não acho que posso dizer com certeza que foi um estupro, ele se impôs, mas como a cena é cortada, posso também sopor (hipoteticamente) que Ling Zi Ming cedeu, vai saber o que se passa na cabeça desses roteiristas... de qualquer forma, havia inúmeras maneiras de fazer essa cena de outra forma mais suave, sem gerar esse sentimento negativo, que para muitos, manchou a série inteira. E mesmo que aqui no ocidente não entendamos tanto da cultura chinesa, é perceptível que a visão que eles tem de pessoas e relações homo afetivas é bem preconceituosa, como se essas pessoas sejam promíscuas, más, sujas... talvez venha daí a ideia de certas cenas que nos deixam desconfortáveis.
O que realmente foi desnecessário pra mim, foi a separação dos dois, foi o fato de precisarem estar tão longe para poderem finalmente dizer que se gostavam.
Sobre os aspectos técnicos, já falei sobre o roteiro, o que automaticamente nos leva a direção. A série não tinha um grande orçamento, até pq não creio que exista muito patrocínio para séries BL na China, mas a atuação, fotografia e ost estiveram impecáveis.
É uma série que recomendo, com aviso de gatilho, mas recomendo.
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Meia-boca
Inicialmente, esclareço que é uma série de três episódios independentes um do outro. Sendo que dois deles são spin-offs de histórias BL que os fãs já conhecem.O EP 1 mostra um spim-off do casal GL Pa & Ink, da série Bad Buddy. Um roteiro coerente com a história das duas, já que ambas se aproximaram no clube de fotografia da universidade. Nesse episódio, Ink é uma fotógrafa profissional, e Pa não quer mais ser fotografada por ela. Um acidente faz ela voltar no tempo, ao momento da primeira foto em que Ink tirou dela, e a partir daí a história que se segue traz uma pequena lição sobre valorizar a captura dos momentos importantes de nossas vidas. Apesar da série se chamar Magic of zero, eu ainda estou em dúvidas se foi mágica ou um sonho, mas realmente foi bom rever as duas lindas atrizes.
O ep 2 trata de uma história inédita em que uma designer gráfica insegura passa a trabalhar com um colega muito paquerado, ela sempre evita seus olhos, mas enfim, o casal mostrou química e atuou bem juntos. Não curto histórias de casais héteros e só assisti por assistir esse ep.
O ep 3 é um spin-off de Cupid's Last Wish. Nesse ep, eles já vivem juntos e passam a se desentender por um erro de comunicação que leva Win a suspeitar de Korn, os dois trocam de corpo novamente como punição e só podem voltar ao normal quando se entenderem.
Enfim, não são episódios profundos, com grandes plots, mas não são ruins, eu diria medianos... é sempre um prazer rever casais que gostamos e série da qual somos fãs, as atuações são boas e a fotografia também.
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Inovador
Mr. Heart foi o precursor da nova fase dos BL's coreanos instaurada em 2020. Foi muito aguardado, muito comentado e aclamado. Confesso que obras assim me assustam, muitas expectativas às vezes frustram, mas na época eu fiquei feliz com o desenrolar da trama, apesar do grande defeito dos dramas coreanos: poucos e curtos episódios, que muitas vezes deixam lacunas imensas por falta de tempo para explicar tudo.O roteiro conta a história de Sang Ha, um jovem pobre que tem uma dívida com agiotas. Não fica bem explicada a origem da dívida ou onde está a família do garoto, pelo menos algum parente. Ele, para sobreviver, tem um emprego de entregador de leite, e depois ele confessa que esse emprego lhe proporcionou a capacidade necessária para ser o marca-passo de seu ídolo, Jin Won, e também de entrar na mesma universidade que ele, tão grande era seu amor.
Apesar de curta, a história revela que o amor que Sang Ha sente por seu ídolo existe desde os tempos da escola, onde ele sempre fazia o possível para incentivá-lo de forma invisível, seja com caixas de leite para fortalecer seu organismo, ou o ajudando escondido. A personalidade dele é uma das mais marcantes que já vi em BL's, ele tem uma vida miserável, um emprego que lhe paga muito mal, todo o seu dinheiro vai para os agiotas, e mesmo assim ele consegue força para seguir lutando por seu amor, um amor pelo qual ele não demonstra culpa, medo, preocupação com os julgamentos, ele apenas ama e afirma isso como a coisa natural que isso é. Amor é amor, não importa o gênero.
Sobre Jin Won, ele simplesmente não tem outro interesse na vida além do esporte. Foi o esporte que o levou para a faculdade de seus sonhos, mesmo contra seu pai (é só o que sabemos sobre sua família, que aparece em uma única cena). Ele recebe os "presentes" de Sang Ha, mas como tem muitos fãs, apenas os recebe sem se importar muito com o doador. O mundo de Ji Won entra em colapso quando ele conhece o "calouro" Sang Ha, já que ele não lembra de imediato que já o conhecia da escola. Pra ele, foi um choque conhecer um garoto que o enfrentou na maior naturalidade, com conhecimento técnico sobre as corridas (tanto que o treinador o quis de imediato como marca-passo), com a confiança de quem não estava ligando para a opinião de ninguém, direto e reto, sem meias palavras e sem adulação, que na primeira chance confessou seu amor e já tentou beijar (ela é atrevida, ela). Além disso tudo Sang Ha também é um exemplo de dignidade, enquanto Jin Won precisou sair de sua bolha de garoto rico para entender que nem todos estão dispostos a trocar seus princípios por dinheiro.
O final me chocou um pouco, entendi o mal entendido que fez com que Sang Ha tivesse medo da reação de Jin Won e tentasse se afastar, mas não acho que esse afastamento justifique a agressão.
Por fim, recomendo a série, que é bem curtinha, é fofa, tem muitos clichês e final feliz. As atuações são boas, os personagens principais são cativantes, apesar dos outros serem meio que invisíveis, a ost é linda e eu veria de novo, com certeza.
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Infelizmente histórias reais tem finais reais
Para quem ler a resenha, antes de tudo tenha em mente de que as histórias contadas nas séries CLUB FRIDAY, são histórias reais, relatadas por ouvintes em um programa de rádio Tailandês. Algumas dessas histórias, por terem muito potencial viraram séries com as devidas modificações para que os participantes reais da história não sejam identificados. Histórias reais, nem sempre tem o final que desejamos.Analisando o roteiro, a produção, a direção, tudo é muito bem feito. Existem duas famílias envolvidas, muito sofrimento, a dor que a homofobia causa e as consequências dessa dor. De um lado temos Jack e Aui, um casal de jardineiros recém-casados que se muda para uma casa nova. Antes de falar da outra família, vamos analisar a primeira. Jack é gay, ou bissexual, não fica claro. Poies ele declara a Palm que gosta de homens, mas tem relações sexuais normalmente com sua esposa. Ele deixa claro que mesmo sentindo atração por homens desde sempre, nunca foi capaz de dar o primeiro passo, por medo de ser descoberto, de ser envergonhado, de decepcionar a família... ele acaba se casando com Aui, uma jovem comum, que o ama, que não tem ciúmes terríveis e faz tudo pra o fazer feliz.
A segunda família é composta por Palm, sua esposa e dois filhos, um deles adolescente enquanto o outro ainda é criança. Talvez essa seja a família mais desestruturada que já vi, justamente por aparentar ser perfeita. Palm é gay, ele não se interessa por mulheres e transar com a esposa no início do casamento foi um tormento esporádico, após o segundo filho, ele contou a verdade à sua esposa... ato nobre? Não. A esposa, numa sociedade machista e patriarcal, com dois filhos que "precisam" do exemplo de uma família perfeita, e não querendo carregar o estigma de divorciada e pior, de a humilhação de ser divorciada de um homossexual, acabou aceitando as condições impostas por ele para um casamento de fachada. Essas condições incluíam sempre dizer a ela onde estava, com quem estava, e o que estava fazendo. Durante todo esse tempo, ela que também tinha a suposta liberdade de sair com outros, tinha vontade de se sentir amada, desejada, sentia prazer ao sentir os olhares de cobiça dos homens e de inveja das mulheres, mas não era capaz de trair, pelo menos não chegou a fazê-lo na série. Ela se insinuou muito pra Jack, mas me pergunto se não fez isso apenas para afastá-lo do marido, a quem, infelizmente ela amava.
As duas famílias tem seus problemas, mas eles realmente vem à tona quando seus destinos se cruzam. Palm percebe que Jack é gay, se aproxima e investe. Jack, que nunca saiu do armário e vê a relação de Palm com a esposa que aceita tudo, imagina que pode manter os dois relacionamentos também, até o ponto em que eles não conseguem mais esconder que estão juntos e todos percebem, menos Aui.
E então nós chegamos no ponto mais grave: os filhos. Os filhos de Palm desde o início demonstravam saber que o casamento dos pais era não era feliz, e o fato deles sempre ficarem ao lado da mãe sugere que eles já desconfiavam do pai. Quando eles perceberam que realmente o pai era gay, era normal que a revolta se instaurasse, e ela piorou quando eles passaram a ser punidos por falarem a verdade, além da vergonha de terem o pai gay, que os estigmatizaria para sempre. É perceptível em algumas falas que a homossexualidade não é algo que as crianças a prendem a respeitar, e sim a ter nojo. Não é tida como algo natural e inato, é tida como algo adquirido e que pode ser revertido, cheguei à essa conclusão quando o filho mais velho alegou que "seu pai estava se transformando numa bicha", inclusive usando um termo pejorativo, e quando ele decidiu revelar a verdade para Aui: "seu marido está mexendo com meu pai, fazendo minha mãe sofrer"; "não quero que seu filho odeie o pai dele como eu odeio", como se essas revelações afastassem os amantes e o problema fosse resolvido.
O fato da esposa de Palm não contar tudo à Aui de imediato, não foi por maldade ou medo. Na verdade, ela nutria verdadeira amizade e não queria que Aui sofresse como ela, talvez ela achasse que a ignorância nesse caso seria uma bênção...
Enfim, o fim dessa história foi surpreendente pra mim. Jack manteve o casamento, num regime de ciúme excessivo da parte de Aui, que antes era tão liberal. Os vizinhos desapareceram, acredito que a família se desfez, e mais uma vez o preconceito da sociedade venceu.
Em relação à atuação, foi excepcional. Faltou uma boa ost, mas isso é um mero detalhe.
A série é muito boa, não assista esperando um final perfeito pois não tem.
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Conseguiu ser pior que a primeira
A segunda temporada é tão ou mais decepcionante do que a primeira... bom orçamento, patrocínios, um bom elenco, mas o roteiro ainda é mais sem lógica que o primeiro.Nessa temporada, a empresa em que Ethon Kaiser trabalha continua sendo a maior e melhor no mundo do entretenimento. Ele continua sendo o rosto principal da empresa e está numa bad por ter perdido seu amor, Bryce, que o deixou na primeira temporada e atualmente mora no exterior vivendo de sua arte. Sua bad piora pois agora ele terá que dividir os holofotes do sucesso com o novo nome de sua empresa, aquele a quem ele odeia, Martin. Na primeira temporada, Martin foi incisivo em se colocar como oponente de Ethon, e agora não é diferente, apesar dele confessar já no primeiro episódio, em forma de narração, que Ethon é seu grande amor e tudo que ele fez e faz é para entrar em seu coração. O estranho é que esse "tudo", inclui assediar o ex namorado de Ethon, se unir à agora também ex - namorada, Dane, visando prejudicá-lo, entre outros defeitos no roteiro. A solução dada para que eles se entendessem é ridícula: vcs se odeiem, então fiquem presos numa casa por duas semanas. O vilão informante de Dane, sempre teve a identidade óbvia, e a agente de Ethon simplesmente confessa que já sabia que ele era o espião, mas absurdamente permitiu que ele ajudasse Dane a causar todo o mal possível ao casal (???). O final da série é a cereja do bolo da desgraça... no meio da festa de 1 ano de namoro, aparece a mãe de Bryce (o ex), e segue uma sequência mostrando que as duas temporadas aparentemente foram um sonho. Não tem como ficar pior.
Pontos positivos: além do alívio cômico que a série traz, também trouxe um casal GL. Isso é importante, visto que a Filipinas ainda hoje engatinha nesse segmento, apesar de que a briga das duas no spa foi ridícula, mas vou relevar. Também foi interessante ver a família de Martin, a parte rural e humilde em contraste com o luxo da capital.
Outro ponto negativo, foi a falta de punição, não só a Dane, mas a todos os que ela contratou para fazerem mal a Ethon e Martin.
Apesar dos novos e belos cenários, a ost continua a mesma (péssima). As locações e a fotografia da série continuam acima do padrão da maioria das séries Filipinas. Os personagens fizeram um trabalho razoável, e as cenas de amor entre Ethon e Martin são bem bonitas, mas sinceramente, o que diabos foi aquele irmão de Martin invadindo a cena de sexo?
Quando realmente Ethon passou a gostar de Martin, não consigo saber, foi muito abrupto pra mim e sem um desenvolvimento adequado apesar dos 13 eps.
Nem assistiria de novo nem tampouco recomendo.
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Mediano, mais pra menos que pra mais
E vamos de série filipina. Confesso que são poucas as que eu vi e realmente gostei, talvez eles ainda são muito novos nesse mercado e precisam encontrar um denominador comum com os fãs para fazerem séries de excelência.Roteiro: Um plot diferente, primeiro por tocar em um assunto muito promissor: a profissão de digital influencer, e mostrar, mesmo que de forma superficial, algumas situações que os envolvem, como cancelamento, a facilidade de se gerar esse cancelamento e como nem tudo é conteúdo.
A história de amor deles começa de forma clichê. Cholo, amigo de Ram (que atualmente está em guerra com Migo), confessa a Ram que gosta de Migo, e pede para que Ram se aproxime dele, para então fazer uma ponte para que ele também possa se aproximar. O que ele não previu é que Ram se apaixonaria perdidamente por Migo, e que mesmo a verdade sobre esse fato vindo à tona, não destruiria o amor dos dois.
Não entendi sinceramente a necessidade de Cholo contar tudo a Migo, entendi menos ainda a reação de Migo, já que ele e Ram estavam bem, e não custava nada ter conversado e se entendido sem maiores dramas.
Migo tem dois amigos, Max, que é um grande namorador, e Andrei, que ama Max secretamente e sofre ao vê-lo com os outros sem conseguir falar sobre seus sentimentos. Quando ele decide revelar tudo, Max não aceita seu amor, pois o vê apenas como melhor amigo. Apesar da dor de vê-lo sofrer, é importante mostrar que nem sempre os amores saem como queremos, e às vezes um pouco de sofrimento é inevitável.
Por último, Chesca, amiga de Ram, e Cassandra, amiga de Migo acabam se apaixonando. Cassandra é mais empoderada e tem certeza de seus sentimentos, enquanto Chesca tem medo e foge, mas logo em seguida volta atrás de seu amor, nos mostrando um raro GL.
Quanto à atuação, vou dar um 7,5, pois todos os atores estavam em seu primeiro trabalho (sim, eu pesquisei), e não fizeram feio, apesar de Leon Eustaquio (Migo) fazer umas caras e bocas estranhas.
A qualidade de produção não é tão boa, mas temos belíssimos cenários e uma ost legalzinha.
Não é a série que eu pretenda assistir outras vezes, mas eu recomendo sim.
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Não tem lógica, mas é boa
Revi a série antes de falar um pouco sobre ela, pois tinha assistido no lançamento em 2019, e quis rever alguns pontos.A série é BL ou não? Se partirmos do princípio de que Love era na verdade uma menina em busca de seu pretendente, e Rose também era uma menina no corpo de "Sean" buscando reatar com seu ex namorado, os romances em questão seriam entre meninas que estavam apaixonadas por meninos, independente do corpo que estavam usando, correto? E quanto ao fato de Tangmo ter se apaixonado por Love sendo ela na verdade do sexo feminino? Faz com que o casal não seja BL?
Então, sob meu ponto de vista a série é BL sim, pois apesar de Love ser uma menina, Tangmo se apaixonou por ela sem saber disso, se apaixonou pela sua personalidade natural, porém com sua forma física masculina, portanto, a série é BL sim.
O roteiro é meio maluco, mas é uma série de fantasia, então não adianta procurarmos a lógica. Existe uma floresta onde mora escondido um unicórnio (que todos sabem que existe, o esconderijo não está legal) que concede desejos a quem o encontra. No meio dessa floresta existe uma escola secundarista para meninos, a "Great men academy", onde se misturam alta tecnologia e fantasia. Exemplos, uma biblioteca de livros eletrônicos que nem sei se existem de verdade, fora da ficção, o "fantasma" criado pela máquina do professor, e ao mesmo tempo em que a escola mantém um contato estreito, só Deus sabe como, com o tal unicórnio mágico a ponto de ter um acordo com ele para que ele conceda um desejo a quem ganha o torneio escolar. Enfim, a lógica foi com Deus.
Outro ponto que observei, foi a semelhança entre alguns aspectos da escola dessa série com a escola de "Takumi-Kun", tanto no isolamento, no fardamento, o prédio e até a ost traz a mesma vibe. Não sei se foi proposital, mas eu gostei.
Furos no roteiro? Temos também.
Seguindo a linha cronológica, não é explicado o relacionamento entre o unicórnio e a escola. A escola tem pouquíssimos alunos, a direção da escola não aparece e se comunica por uma estátua, gostaria que tivessem explicado o porquê. Love não voltou à sua forma natural pois pediu a vida de Tangmo ao unicórnio, mas seria interessante um salto no tempo onde ela pudesse voltar a seu corpo, acabou sendo injusto com ela.
Em relação ao elenco, eu gostei bastante, gostei das atuações, gostei que cada ator e atriz se encaixou bem em seu personagem. Sempre é um prazer ver o Jayller atuando, especialmente em BL, o que é raro. O Ice trabalhou muito bem como Vier, pois o ranço que eu senti no começo se transformou em pena, ele conseguiu me transmitir as emoções de forma tão intensa que acabei por entender o motivo dele sentir inveja de Tangmo, não ficar feliz quando os outros ganhavam, e ser capaz de qualquer coisa para vencer. Ele cresceu em um ambiente não hostil com uma família que fez tudo para amá-lo, mas infelizmente não houve comunicação suficiente para ele entender que esse amor era incondicional, não era apenas enquanto ele fosse o melhor. Captain, meu querido Captain, eternizado como Noh em "Love sick", e aqui na pele da versão masculina de Rose, Sean. Como é possível ser tão belo e ter um olhar tão expressivo? Uma vilã que nem consegui ter raiva, apenas bati palmas para a interpretação, e consegui perdoar de imediato ao ver a mudança de pensamento. De forma geral, todo o elenco fez um trabalho bom ou razoável.
A fotografia da série é bonita, a ost perfeita, e com certeza irei rever e indicar muitas vezes.
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Excelente roteiro
Essa é uma série excelente. Tem um ótimo roteiro, e cada personagem traz peculiaridades. Muitas vezes me peguei analisando o comportamento e a atitude de cada um, confesso que algumas vezes me decepcionei, mas na vida, nem sempre os finais de histórias nos agradam e acho que a série quis passar isso.Já no primeiro ep fica claro o drama da série. Min está feliz casando com seu amor, Peem e Jack aparece, deixando claro com suas alfinetadas que não está feliz. No mesmo ep sabemos de seu relacionamento com Peem, que ele não aceita ser trocado por uma mulher. Também descobrimos que a mãe de Peem sabe sobre sua homossexualidade, não aceita esse fato, e está o obrigando a casar por diversos motivos, status, herança, futuros herdeiros...
A personagem Mintra/ Min teve uma vida dura. Depois que seu pai morreu ela trabalhou com afinco para cuidar de sua mãe e irmã. Quando se casou com seu patrão Jack, sua vida aparentemente se transformou num conto de fadas. Ela viu sua família ganhar um lar melhor, ganhou carro, presentes caros, um bom cargo na empresa de seu marido onde antes era apenas uma subalterna e o respeito de todos, mesmo sabendo da inveja que as outras mulheres nutriam dela. Ao descobrir que o marido é gay ela resolve ignorar o fato, e ainda se submeter a absurdos, tenta desesperadamente engravidar, e isso é uma incógnita para mim. Foi por amor? Para não perder o status recém conquistado? Por pirraça contra Jack? Por orgulho? Não consigo definir um motivo exato. Quando finalmente parece que vai tomar uma atitude, sua irmã adoece e o dinheiro de Peem é necessário para salvá-la.
Ton é, um colega de trabalho de Min, mas desde o primeiro ep fica claro que ele a ama. Ele, para protegê-la, é o primeiro a descobrir que Peem se relaciona com outro homem, e mesmo Peem sendo seu patrão ele o enfrenta quando este o ameaça mandá-lo para longe de Min e quando este faz Min sofrer. Ele é um amigo, um ombro, fica ao lado dela durante todo o tempo, mesmo vendo ela sofrer por outro, mesmo sabendo que suas chances são poucas ele está lá, e Min é incapaz de afastá-lo mesmo sabendo dos sentimentos dele, seria egoísmo da parte dela? Mesmo depois dela perceber que seu casamento não tem salvação e que também sente algo por Ton, hesitando mesmo depois deles se beijarem, se relacionarem sexualmente? Quando Min o aceita, ele luta bravamente por ela, um dos melhores personagens da série.
Jack: Pra mim o personagem mais complexo da série, eu diria que ele é o que mais precisa de terapia. Jack é um homossexual assumido, por esse motivo ele acaba não entendendo o fato de Peem não poder sair do armário. Isso já é um problema, pois revela um traço egoísta da personalidade dele, já que a vida de Peem está envolta em diversas camadas que o impedem de se revelar ou de fazer o que gostaria. Um traço de covardia em Peem? Talvez...mas cabe a Jack esse julgamento?
Em muitos momento Jack revela não ter amor próprio, ele apanhou, ouviu Peem dizer que preferia Min, mas mesmo assim optou por não deixá-lo e continuar seu plano para separá-lo de Min, fingiu um novo relacionamento e acabou perdendo sua dignidade por alguém que não o merecia, inclusive aceitando morar sob o mesmo teto que Min, apenas para não perder Peem e mostrar a Min que era preferido, sendo capaz até mesmo de envolver a irmã doente de Min em suas tramóias, causando sua morte, talvez por isso ele não matou Min quando teve a chance, mesmo a machucando depois, fazendo ela abortar, cego de ódio e ciúmes do bb. Seu final trágico foi resultado de sua falta de amor próprio.
Peem: Não consigo definir um adjetivo para ele, talvez fraco seja o ideal. Ele, mesmo sendo gay e gostando de Jack, aceita a chantagem de sua mãe que o obriga a manter um casamento de fachada. Além de fraco, também não tem escrúpulos. Engana a esposa descaradamente, mente para si mesmo, tem um lado violento quando é contrariado, como uma criança mimada que não aceita perder seus brinquedos, ficou do lado de Min a ponto de tentar matar Jack apenas para manter a fachada do casamento e pensando que seu dinheiro e poder poderia manter os dois ao seu lado sob seus termos. Admite que acha que não vai perder Min por causa do seu dinheiro e do que pode proporcionar a ela e sua família, como se ela fosse uma interesseira, simplesmente sugere morar com os dois, já que ama um e precisa da outra para sua fachada. Se aproveita da doença da irmã dela para chantageá-la, a violenta, entre outras atrocidades...Ao final, quando ele declara que o amor entre pessoas de mesmo gênero não existe, apenas a satisfação sexual, fica claro que ele não tem nem mesmo amor próprio, por isso não pode amar mais ninguém. Seu final trágico foi um castigo pior que a morte (para ele).
A mãe de Peem: Pior pessoa da série. Má, dramática, capaz de tudo para manter o status de família milionária perfeita, inclusive ignorar os sentimentos do filho e manipulá-lo. Além disso, manipulou Min de todas as formas para que ela não deixasse Peem, inclusive Fingiu sofrer violência doméstica e contou diversas mentiras, como que Peen foi violentado por Jack e por isso Jack teria problemas, mas que ele não é gay em nenhuma hipótese.
Pai do Jack: uma grande surpresa para mim. Só apareceu no primeiro ep, dando a entender que não sabia de nada, e retorna no ep 09 sendo o único sensato da série. Confessa que já sabia que Peen era gay e que estava casando de fachada, e o espanca por tudo que ele fez a Min. Nessa cena duas coisas se destacam: a conivência da mãe e a confissão de Peen de que não aceita o divórcio para não "perder" para Ton, seu subalterno. Nessa hora talvez Peen foi corajoso de verdade a primeira vez ao enfrentar o pai, e ainda acusá-lo, e em seguida Jack também transparece que apenas não quer perder para Min. Um eterno jogo de egos.
Atuações de milhões, mas senti falta de uma boa ost. Os finais foram merecidos e eu com certeza recomendo essa série.
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