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Excelente roteiro
Essa é uma série excelente. Tem um ótimo roteiro, e cada personagem traz peculiaridades. Muitas vezes me peguei analisando o comportamento e a atitude de cada um, confesso que algumas vezes me decepcionei, mas na vida, nem sempre os finais de histórias nos agradam e acho que a série quis passar isso.Já no primeiro ep fica claro o drama da série. Min está feliz casando com seu amor, Peem e Jack aparece, deixando claro com suas alfinetadas que não está feliz. No mesmo ep sabemos de seu relacionamento com Peem, que ele não aceita ser trocado por uma mulher. Também descobrimos que a mãe de Peem sabe sobre sua homossexualidade, não aceita esse fato, e está o obrigando a casar por diversos motivos, status, herança, futuros herdeiros...
A personagem Mintra/ Min teve uma vida dura. Depois que seu pai morreu ela trabalhou com afinco para cuidar de sua mãe e irmã. Quando se casou com seu patrão Jack, sua vida aparentemente se transformou num conto de fadas. Ela viu sua família ganhar um lar melhor, ganhou carro, presentes caros, um bom cargo na empresa de seu marido onde antes era apenas uma subalterna e o respeito de todos, mesmo sabendo da inveja que as outras mulheres nutriam dela. Ao descobrir que o marido é gay ela resolve ignorar o fato, e ainda se submeter a absurdos, tenta desesperadamente engravidar, e isso é uma incógnita para mim. Foi por amor? Para não perder o status recém conquistado? Por pirraça contra Jack? Por orgulho? Não consigo definir um motivo exato. Quando finalmente parece que vai tomar uma atitude, sua irmã adoece e o dinheiro de Peem é necessário para salvá-la.
Ton é, um colega de trabalho de Min, mas desde o primeiro ep fica claro que ele a ama. Ele, para protegê-la, é o primeiro a descobrir que Peem se relaciona com outro homem, e mesmo Peem sendo seu patrão ele o enfrenta quando este o ameaça mandá-lo para longe de Min e quando este faz Min sofrer. Ele é um amigo, um ombro, fica ao lado dela durante todo o tempo, mesmo vendo ela sofrer por outro, mesmo sabendo que suas chances são poucas ele está lá, e Min é incapaz de afastá-lo mesmo sabendo dos sentimentos dele, seria egoísmo da parte dela? Mesmo depois dela perceber que seu casamento não tem salvação e que também sente algo por Ton, hesitando mesmo depois deles se beijarem, se relacionarem sexualmente? Quando Min o aceita, ele luta bravamente por ela, um dos melhores personagens da série.
Jack: Pra mim o personagem mais complexo da série, eu diria que ele é o que mais precisa de terapia. Jack é um homossexual assumido, por esse motivo ele acaba não entendendo o fato de Peem não poder sair do armário. Isso já é um problema, pois revela um traço egoísta da personalidade dele, já que a vida de Peem está envolta em diversas camadas que o impedem de se revelar ou de fazer o que gostaria. Um traço de covardia em Peem? Talvez...mas cabe a Jack esse julgamento?
Em muitos momento Jack revela não ter amor próprio, ele apanhou, ouviu Peem dizer que preferia Min, mas mesmo assim optou por não deixá-lo e continuar seu plano para separá-lo de Min, fingiu um novo relacionamento e acabou perdendo sua dignidade por alguém que não o merecia, inclusive aceitando morar sob o mesmo teto que Min, apenas para não perder Peem e mostrar a Min que era preferido, sendo capaz até mesmo de envolver a irmã doente de Min em suas tramóias, causando sua morte, talvez por isso ele não matou Min quando teve a chance, mesmo a machucando depois, fazendo ela abortar, cego de ódio e ciúmes do bb. Seu final trágico foi resultado de sua falta de amor próprio.
Peem: Não consigo definir um adjetivo para ele, talvez fraco seja o ideal. Ele, mesmo sendo gay e gostando de Jack, aceita a chantagem de sua mãe que o obriga a manter um casamento de fachada. Além de fraco, também não tem escrúpulos. Engana a esposa descaradamente, mente para si mesmo, tem um lado violento quando é contrariado, como uma criança mimada que não aceita perder seus brinquedos, ficou do lado de Min a ponto de tentar matar Jack apenas para manter a fachada do casamento e pensando que seu dinheiro e poder poderia manter os dois ao seu lado sob seus termos. Admite que acha que não vai perder Min por causa do seu dinheiro e do que pode proporcionar a ela e sua família, como se ela fosse uma interesseira, simplesmente sugere morar com os dois, já que ama um e precisa da outra para sua fachada. Se aproveita da doença da irmã dela para chantageá-la, a violenta, entre outras atrocidades...Ao final, quando ele declara que o amor entre pessoas de mesmo gênero não existe, apenas a satisfação sexual, fica claro que ele não tem nem mesmo amor próprio, por isso não pode amar mais ninguém. Seu final trágico foi um castigo pior que a morte (para ele).
A mãe de Peem: Pior pessoa da série. Má, dramática, capaz de tudo para manter o status de família milionária perfeita, inclusive ignorar os sentimentos do filho e manipulá-lo. Além disso, manipulou Min de todas as formas para que ela não deixasse Peem, inclusive Fingiu sofrer violência doméstica e contou diversas mentiras, como que Peen foi violentado por Jack e por isso Jack teria problemas, mas que ele não é gay em nenhuma hipótese.
Pai do Jack: uma grande surpresa para mim. Só apareceu no primeiro ep, dando a entender que não sabia de nada, e retorna no ep 09 sendo o único sensato da série. Confessa que já sabia que Peen era gay e que estava casando de fachada, e o espanca por tudo que ele fez a Min. Nessa cena duas coisas se destacam: a conivência da mãe e a confissão de Peen de que não aceita o divórcio para não "perder" para Ton, seu subalterno. Nessa hora talvez Peen foi corajoso de verdade a primeira vez ao enfrentar o pai, e ainda acusá-lo, e em seguida Jack também transparece que apenas não quer perder para Min. Um eterno jogo de egos.
Atuações de milhões, mas senti falta de uma boa ost. Os finais foram merecidos e eu com certeza recomendo essa série.
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Só assista com lenços na mão (contém gatilhos)
A série já tem um começo muito impactante, instigante. Pela sinopse já sabemos que Tharnnam está morta, mas a cena inicial é um compilado de imagens dela em um momento de reflexão, do parto de seu irmão e de sua própria morte.Um dos melhores roteiros que já vi, sem nenhuma dúvida. É palpável a tristeza de Tonmai, que nunca teve o direito de comemorar seu próprio aniversário, já que nasceu no mesmo dia em que a irmã cometeu suicídio, e à primeira vista confesso que isso me gerou uma antipatia pela defunta, achei muito egoísta da parte dela cometer suicídio justamente nesse dia. Também não consegui ter empatia pela atitude do pai, a impressão inicial é de que o filho que ficou vivo não tem valor quanto a filha que partiu.
A fotografia da cena do quarto no primeiro EP, a escuridão contrastando com o fogo da vela, revelando a melancolia do aniversariante sem direito à festas, e também anunciando a chagada do fantasma da irmã é muito bem feita. No primeiro EP também conhecemos o namorado de Tharnnam, que aparentemente está em uma fase que não se conforma com sua perca, mesmo tendo se passado 17 anos da morte dela, a culpa ainda o assola. Muitas coisas vem em seguida que nos deixam curiosos, como a relação entre Tharnnam e o tio da xérox, os reais motivos do desespero do pai.
A série tem muitos plow twists. Os primeiros foram saber que Tee tinha uma namorada quando conheceu Tharnnam, e se relacionava com as duas, e que a mãe verdadeira de Tharnnam não era a mãe de Tonmai, isso até então não tinha sido citado. Depois foi saber que ela não estudou de fato na mesma escola de Tonmai, e isso pq a sua mãe não aceitava receber dinheiro de do seu pai, e que a relação entre mãe, pai e filha era na verdade desastrosa, a tal ponto da mãe preferir a filha fora da escola do que permitir que o pai pagasse (olha, isso meu deu um ranço dessa mulher). A mãe se redimiu quando abriu mão da filha em prol de seu futuro, mas o fato de nunca ter dado notícias ou feito o menor contato é deplorável, sem falar na praga que ela jogou na mãe de Tonmai, que pegou e pegou com força.
Depois saber que na verdade Tee não sentia que amava Tharnnam em vida, na verdade eu realmente acho que ele amava, apenas não se dava conta disso. Os últimos tempos em que ela esteve depressiva, não proporcionando a ele a felicidade habitual de antes, não o deixou perceber que o que sentia era amor, ele devia achar que era pena, já que conhecia os sentimentos dela, sua condição financeira e sua estrutura familiar decadente.
Ainda temos os plow twists da mãe de Tharnnam ainda não saber sobre sua morte, mesmo tendo se passado 17 anos (oi???), e a revelação de Pana sempre a ter amado.
Uma história marcada por cicatrizes profundas. Tharnnam se culpa, Tee se culpa, o pai se culpa, a madrasta sofre por não ter uma família feliz, o irmão sofre por ter sido negligenciado a vida inteira. Pana sofre por ter escondido os sentimentos por tanto tempo, Sr. Tai sofre de saudades, e agora a mãe sofre em desespero por falar por não poder mudar o passado. A história fala muito sobre culpa, mas também sobre perdão, principalmente o auto perdão. Fala sobre redenção, sobre demonstrar sentimentos, sobre não esperar perder para dar valor, sobre amizade e família.
O que deu a liga a esse roteiro tão complexo, além de uma boa direção, foi um elenco maravilhoso. Todos os atores deram um show de interpretação, e aqui eu faço um moção de parabéns para o Pluem Purin, pq ele foi sensacional (Coitado, levou 673028 tapas na cara). Todo o elenco parece que foi escolhido a dedo para fazer seu personagem, e esses nos cativaram, emocionaram, me fizeram torcer, chorar de tristeza, alegria e emoção.
O nome da série tem toda uma simbologia, a série começa com o sombrio aniversário de 17 anos de Tonmai, e aniversário de morte de Tharnnam, e termina com o primeiro aniversário comemorado da vida de Tonmai. A ost é perfeita, a começar pelo "Happy birthday" instrumental em tom fúnebre, que combina perfeitamente com todo o resto, e as demais canções, lindas demais para serem esquecidas.
Se existe alguma crítica, posso citar que não existe o aviso de gatilho, e a pauta sáude mental poderia ser explorada de muitas formas, mas foi deixada de lado. No mais, apenas elogios. Verei ainda outras vezes e com certeza recomendo essa série.
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Interpretações fantásticas
Como sempre, o Japão nos traz histórias singulares. Até mesmo histórias que já foram contadas eles conseguem dar um toque que deixa-as especiais, peculiares, a criatividade dos roteiristas japoneses parece não ter limites. A história tem um estilo mais adulto, não no sentido de N/C, que nem existe na série, mas por ser necessário ter um grau de psicologia elevado para entender as nuances e lições.Sou um pouco avessa à coisas que terminam sem explicação, mas nesse caso todo o enredo me encantou que as pontas soltas não me fizeram mudar a avaliação. Trata-se de uma comédia romântica fantástica, ou seja rodeada por fatores que fogem à lógica. Um jovem com a vida mais chata possível, consegue conhecer seu ídolo. Aqui eu não consigo dizer com clareza se ele era apaixonado por ela, pois o amor de fã é diferente do amor romântico, mas enfim, se conhecem, se aproximam e se apaixonam. Só o fato de se aproximar pra um fã já seria o auge, e nesse caso ele foi contratado como assistente pessoal. Em uma viagem onde ambos aparentemente pretendiam revelar sentimentos, acontece uma tragédia, que ironicamente é o ponto alto da cômica da série, pois o corpo de Momochi morre, mas seu espírito nesse momento, por motivos que não entendi, estavam no corpo de outro homem, e ela se apresenta nesse corpo, prova ser ela, e a partir de então é só ladeira abaixo, pois é necessário esconder esse fato do público para que ela continue trabalhando e dando lucro à sua empresa já que ela tem muitos fãs. Momochi ama Tomoe, e Tomoe ama Momuchi, mas agora Tomoe está no corpo de um homem, o que Momuchi deve fazer? Gostei bastante do fato de levarem em conta a vida e a família do homem, aliás, pois ela podia apenas se apoderar do corpo e pronto, mas existiu uma certa ética espiritual (kkkk). No final apesar de não termos um happy end convencional, posso dizer que fiquei feliz.
Uma comédia de primeira categoria, que nos faz rir e refletir sobre a brevidade da vida e a importância dos nossos sentimentos. Atuações impecáveis, naquele estilo exagerado do Japão. O ator que interpreta Momochi merecia um prêmio de comediante pq ele atua nesse gênero com maestria. Tanto a atriz que interpreta Tomoe quanto o ator de quem Tomoe pega o corpo emprestado são fantásticos
Eu apenas não gostei tanto da ost, mas todo o resto foi impecável.
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Poesia
Um dos melhores BL'S já produzidos. Posso resumi-lo em uma palavra: poesia. esse BL é uma poesia do início ao fim. Uma história de amor, bondade, compaixão que ultrapassa qualquer obstáculo, até a morte.O plot por si só já chama muita atenção. Um médico dedicado, que passa seus dias e noites salvando vidas, tendo que lidar com um ceifador de almas, que justamente leva as almas dos mortos que o Dr. Prakan gostaria de salvar. O tema foge do lugar comum, mas o conjunto da obra é sensacional. Sanya tinha uma doença mortal, sabia que não tinha esperanças, e vivia conformado em esperar a morte. Tudo mudou quando ele se tornou amigo do pequeno Prakan, que também tinha uma grave doença e precisava de um coração. Sanya quis que quando morresse, seu coração pudesse salvar aquele menino, e após sua morte ele aceitou um emprego como ceifador de almas, com a única intenção de ver aquele menino que queria ser médico como o pai, crescer com seu coração no peito e salvando outras vidas. Para poder acompanhar esse crescimento, ele fez um acordo no submundo, que desandou no momento em que o menino cresceu e se tornou um belo homem, pelo qual Sanya se apaixonou. Após Sanya se tornar um ceifador, todas as memórias dos que o viram em vida seriam apagadas, mas o Dr. Prakan estranhamente tinha a impressão de familiaridade, e aqui quero citar a magnífica sonoplastia que mostrava os batimentos cardíacos. Óbvio que em meio a todo esse romance existiram muitos conflitos, sofrimento, perdas, duvidas, renúncias, mas ao final o amor venceu. E venceu de forma sublime... mostrando que é mais forte que a morte, e que não se limita apenas ao "carnal".
Sobre a atuação, não há questionamentos. Foi perfeita do início ao fim. A ost é sublime, na voz apaixonante de Boy Sompob. Sonoplastia, fotografia, locações, não tenho absolutamente nada para reclamar.
É uma série que vou visitar sempre que a saudade bater, e também que eu indico de todo coração. Uma verdadeira obra de arte.
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Perfeito
Esse episódio especial foi fundamental para o fechamento da série. Primeiro pq passamos a série inteira vendo Tee correr atrás de Daonuea sem ser correspondido, já era hora dele ser feliz com alguém.Segundo pra amarrar as pontas que ficaram soltas na série. Em algum momento Ice e Ter se interessaram um pelo outro, mas a série não deixa bem claro quando foi, se foi durante a busca do app, se já existia uma faísca antes da parte de Ice, se realmente Tee estava interessado ou queria apenas não ficar por baixo. A série mostra que Ice foi embora passar um tempo em outro país, e no final mostra Tee dizendo que vai viajar para esse lugar, o especial mostra os acontecimentos antes de se apaixonarem, durante, e depois da volta da viagem.
Devo dizer que a química do casal me pegou de surpresa. Eu não imaginava que seria tão quente. A fotografia esteve perfeita, a atuação esplêndida e a ost super sensual. Com certeza fechou a série com chave de ouro.
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Meia boca
Achei essa série muito fraquinha. Me pareceu apenas um tapa buracos da Star Hunter, com intenção de promover o shipp Jet&Jame para a segunda temporada de Gen Y, que estava sendo aguardada quando essa foi lançada. Não é ruim, são penas 5 eps rápidos, mas é muito chatinha, sem tempero. Fica claro que não houve muito investimento, pois só existe basicamente o elenco principal, o plot podia até ser inovador, mas foi apenas mais do mesmo, a ideia não foi bem aproveitada.O lado bom é que o lado tóxico dos BL's também não existiu, nem tinha espaço para tal.
Os três protagonistas fizeram um bom trabalho, quanto a isso não restam dúvidas, mas faltaram uma ost com mais qualidade e outras ambientações.
Com certeza não verei de novo, não é meu estilo de série, mas recomendo para outras pessoas, tem vários momentos fofos e uma certa suspense sobre o casal final.
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Um belo plow twist
Um roteiro que aparentemente é leve, mas não é. Fala de um grupo de amigos bem diferentes entre si. U, um bom menino, estudioso e centrado que acaba se apaixonando por Chin, um herdeiro rico e famoso, que é disputado por muitos. O roteiro foi corajoso em trabalhar 4 casais, e ainda inserir um quinto no último ep, colocando um gêmeo de U para consolar o jovem que U abandonou por Chin. Cada casal tem um estilo e dinâmica diferente, e foram desenvolvidos na medida do possível, tendo todos um final decente. Quero destacar a história do casa principal, U e Chin, pois passei a série quase toda com ranço do Chin enquanto via U sofrer, e a série soube fazer um belíssimo plow twist, onde Chin na verdade também era vítima de abusos e agia em defesa de U. Confesso que essa reviravolta teve meu respeito.Sobre a atuação, apesar dos atores serem jovens eles atuaram bem, especialmente nas cenas dramáticas. A questão da homofobia foi colocada de uma forma dolorosa, porém realista. A série tem uma bela ost, fotografia razoável e cenas de cortar o coração, com certeza pretendo ver de novo, e com certeza também indico essa série.
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Petição para a Coréia fazer séries mais longas
Sobre a história: como sempre, o pecado coreano é fazer tudo muito curto, portanto muitas coisas ficam no ar, sem explicação lógica, enfim... o enfoque é exclusivo no casal principal, porém suas histórias individuais são esquecidas e/ou não explicadas, o que algumas vezes me deixa curiosa. Não existe um aprofundamento psicológico dos personagens.O roteiro é bom, apesar do que expus acima. A direção é boa, as locações, a fotografia e a ost são lindas, e os atores além de lindos tem uma química fantástica, existe uma tensão sexual quase palpável desde o primeiro episódio. O fato da garota também não ser rotulada como a megera também foi bem legal, aliás, ela e a mãe foram uns amores.
Minha única crítica é sobre os pontos em aberto, sobre as famílias, os negócios, porquê foi tão fácil fugir do pai e se encontrar com o amado no fim de tudo (se ele rastreou com o GPS o pai poderia ter feito pior), enfim, detalhes que enriqueceriam a trama.
No mais, amo essa série, já assisti várias vezes e com certeza recomendo. Quem ainda não viu, aconselho ver a versão filme, e se deliciar com pouco mais de uma hora de fofura.
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Ai, ai....China e seus finais abomináveis.
Começo dizendo que tentei dropar esse drama algumas vezes. Primeiro quando percebi que não se trata de um BL ou bromance (minha preferência absoluta), segundo pela quantidade de episódios, pois uma obra desse tamanho deve ter um enredo muito bom para conseguir prender o público.Minha dúvida principal sempre foi: quem é o protagonista dessa série? Principalmente pelo fato de que muitos oscilam entre mocinhos e vilões por diversas vezes, como Bai Chou Fei (a imagem da bipolaridade e do egocentrismo), Lei Chun, que mesmo sabendo que sei pai queria matar seu amado preferiu dar todo aquele ataque de pelancas, Zhu Xiao Yao, que fez com que minha opinião sobre ela oscilasse diversas vezes, entre vários outros, que ora demonstravam um tipo de caráter, ora modificavam totalmente seu jeito de ser e agir. O protagonismo da série realmente fica dividido entre os dois casais principais e Bai Chou Fei, que revezaram os holofotes até o último episódio.
Em se falando do mundo das artes marciais, do qual meu pouco entendimento provém apenas das séries assistidas, posso dizer que me surpreendi como foi colocada a vulnerabilidade das vidas humanas (era muito fácil morrer, e em algumas séries os personagens parecem imortais), tanto sobre saúde como vida no sentido literal da palavra. O elemento "fantasia" também não foi tão explorado como normalmente, o que traz como benefício o fato de não sermos obrigados a ver efeitos especiais vergonhosos. Elementos comuns a esse tipo de drama, como as traições, dramas, o ar de aventura e a imprevisibilidade são muito presentes nessa obra.
O ponto principal do drama é a análise profunda do caráter humano, de como as situações podem fazer-nos mudar o ponto de vista e opiniões, como nos comportamos quando são os nossos interesses pessoais em cheque.
Em se tratando do roteiro, é muito bem construído, com fotografia e estética fenomenais, desde às locações até a caracterização dos atores.
Sobre os atores, gostei da atuação de todos, todos combinaram perfeitamente em seus papéis e convenceram em seus personagens.
A cena final, dos três irmãos encontrando seu destino final após tantas aventuras e desventuras, é realmente de cortar o coração. Não achei justo o final de Su Meng Zhen, já que ele foi o único que se manteve incorruptível até o fim, esperei do fundo do coração que ele ficasse curado, tive esperança até o último episódio, e que Lei Chun revelasse que tinha sido apenas um plano deles para que ela desmascarasse o representante do governo, afinal eu assisto séries para me alienar, de sofrida já basta a vida real hehehe.
No mais, gostei do drama, recomendo apesar de ser muito longo, aliás, eu não pretendo rever por esse motivo.
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A mais fraquinha da trilogia
"Before i love you" é uma trilogia de 3 curtas, cada um mostrando um casal diferente, com histórias não interligadas entre si.Essa foi a que mais gostei, do casal Rain e Storm. São curtas de baixo orçamento, a julgar pela pouca quantidade de atores, locações e tempo restrito, mas que nem por isso são ruins.
Uma história levinha, porém que não funcionou pra mim, achei forçado, sem química e as atuações ruins. Não se passa na universidade, mas os personagens são universitários. É sobre duas amigas que decidem conseguir um namorado para seu amigo. Para isso elas organizam uma festinha e convidam um calouro da universidade, tramam pra deixar eles sozinho e ver se acontece algo, e realmente acontece, eles se beijam. A questão é que foi tudo sem emoção, química, realmente faltou liga. Eles nem se conheciam, e depois de algumas cantadas Mek decide tentar ficar com Mork.
Em relação ao roteiro, já deixei minha opinião. A atuação foi a mais fraca nas 3 histórias, achei que faltou química. Porém com certeza recomendo e pretendo ver outras vezes.
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Censura maldita
Com exceção dos pontos que ficaram em aberto gostei muito dessa série. A história de Tao Mo perder o pai tão tragicamente, e sendo analfabeto decidir comprar a posição de juiz apenas para honrar a memória de seu os ajudando os outros é bem bonita. Também gostei do ponto dele fazer um trabalho brilhante mesmo sendo analfabeto.Os pontos que as histórias de época geralmente mostram também se fizeram presentes, os amigos leais, os falsos, as intrigas e jogos de interesses, inimigos que brotam do nada e sem motivo aparente para o mocinho, os aduladores que conspiram para o mal. Além disso, o elemento "magia" também apareceu, com aquelas pessoas voando (nunca entendi o fundamento disso, mas gosto).
Gostei do elenco, da ost, dos cenários. Não existe um exagero de efeitos especiais estranhos como em outras obras de época. Simpatizei com os personagens, achei que combinaram com os atores.
Fiquei bem chateada com a quantidade de coisas que ficaram sem explicação, sem um fechamento. Tao Mo jurou vingança pelo seu pai e não o fez, o vilão que chegou no final querendo matar todo mundo, ninguém sabe o motivo, nem o que ele fez, se atacou antes da tarde como ameaçou fazer. A relação de Lao Tao , Hao Guo Zi e as amigas voadoras deles não ficou bem explicada pra mim. Não existiu punição para Cui Jiong, simplesmente tudo isso foi cortado para a cena do casamento, sim, era um casamento, eles dois tiveram seu final feliz. E depois de muita revolta minha por não ter entendido o final, descobri que a série tinha 28 episódios que foram reduzidos para apenas 12 pela maldita censura chinesa, então pelo menos tivemos o final feliz, mesmo sem entender todo o resto.
Essa cena do casamento entre eles, foi uma cena muito importante para os BL's chineses, pois a censura não conseguiu impedir a cena. Os personagens já davam indícios de que compreendiam que o relacionamento entre eles era romântico, mas o fato de existir um casamento, com eles chorando de felicidade e abraçados pela família e amigos e magnífico.
Enfim, recomendo. Assista sabendo que mais da metade do conteúdo foi cortado, por isso muitas cenas estarão cortadas e situações não serão explicadas.
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Com exceção do roteiro, tudo é bom
Essa série foi muito esperada. Eu estive muito ansiosa para ver Chap e Green como casal, e a química entre eles não me decepcionou, mas o roteiro sim.A história em si é interessante, um rapaz herdeiro de uma fortuna, arrogante e com uma grave fobia social, vive sozinho em sua mansão e alguns acontecimentos o levam a conhecer Aioon, que é dono de uma alfaiataria e noivo de uma moça, porém os dois se apaixonam.
A série parece não ter muito investimento, pois são poucos atores e locações. Apesar disso, tem qualidade fotográfica e uma belíssima ost na voz de Jeff Satur, os poucos atores atuam bem.
Sobre Nawee: Não fica claro o que acontece no relacionamento entre ele e sua família, que parece ser bem tenso, isso pra mim é um furo enorme, pq fora do relacionamento dele e Aioon, que por sinal teve um desenvolvimento estranho (num minuto eles se odiavam e do nada já estavam se amando, não foi acontecendo de forma gradual, não teve muita lógica pela rapidez), as outras histórias todas ficaram mal explicadas, nesse caso seria melhor se nem tivessem falado nelas. Por exemplo, qual a situação entre os pais dos protagonistas? E quem diabos fica louco alucinado por um terno dessa forma? Meio forçado... E como ficou a situação entre ele e o pai?
Sobre Aioon: Um personagem interessante, com personalidade forte e determinado. Não ficou muito claro se ele rico ou não (geralmente isso fica claro). Também não foi explicada a natureza de seu noivado, tudo foi dito por cima. O primeiro beijo entre os protagonistas foi bem clichê, pq diabos Nawee estava preparando uma banheira com pétalas, e como eles acabaram caindo nela e beijando?
No geral a série é boa, são poucos e curtos os episódios e se pode maratonar em um fim de semana. Existe um certo alívio cômico no personagem Sichol, que quebra um pouco o drama pesado. Depois de tudo ainda tem um episódio especial curtinho, que me rendeu a maior vergonha alheia por causa da dancinha, mas que foi bem fofo. Se vc gosta da pegação, o casal tem cena de tirar o folêgo, eles tem muita química juntos.
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Japão nunca erra!
Tente não amar esse BL e falhe miseravelmente.Com certeza um dos melhores de 2021, tanto pela criatividade de um plot cheio de pequenos clichês, mas com singularidade e beleza únicos, como pelo carisma dos personagens, que em meio a belíssimas atuações, conseguiram misturar drama e humor numa história de amor colegial. Os sentimentos foram mostrados de forma tão pura que até mesmo a falta de beijos passou despercebida por mim, um casal saudável, descobrindo o amor juntos e respeitando os limites um do outro. Esse drama fez eu shipar até o casal hétero (milagre!!!). Todos os personagens do núcleo principal eram muito fofos, até a mocinha apaixonada pelo sensei me encantou, e as relações de amizade, de companheirismo, realmente esse história estará para sempre em meu coração.
Nos outros aspectos, também entregou muito! Belíssimas locações, boa fotografia, uma ost gostosinha.
Já vi, revi, verei de novo, e recomendo que todos possam ver também, e surtar de amores com tanta fofura.
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Chave de ouro
A segunda temporada dessa obra marcante, não apenas foi maravilhosa de se assistir, como também complementou a primeira, deixando todos os pingos nos "is".Puxando o ganho do tema, a obra fala de uma forma bem crítica sobre a indústria BL, mas do lado que os fãs não veem, o lado por trás das câmeras, que é muitas vezes é de uma crueldade surreal, e é alimentado pelos fandons, por mais triste que seja dizer isso. Só existe uma demanda quando existe uma procura, e enquanto os fãs não conseguirem separar o ator da vida real, essas bizarrices continuarão existindo
A segunda temporada também teve 6 episódios de em média 25 minutos, tem a mesma qualidade na fotografia, roteiro e atuação, a ost também é a mesma.
Essa temporada é mais focada no drama que envolve Bas, que sofreu abusos sexuais pelo produtor da série (Tee), e agora se encontra desesperado, pois seu antigo colega de elenco denunciou Tee publicamente e citou o nome de Bas como testemunha.
Agora Bas, que já sofre com sua auto-estima baixa, problemas familiares, lida com o abuso sofrido e o medo de que a repercussão destrua sua vida, também vai lidar com o início de um amor que lhe dará forças para vencer o medo. Esse seu novo amor, Marco, é o melhor amigo de James, que terminou a primeira temporada desolado pois amava secretamente seu amigo e teve que ver ele se apaixonando por Ait. Nos braços de Bas ele vai encontrar consolo.
Os furos que existiram na primeira temporada foram resolvidos nessa, não tenho nenhuma reclamação.
Por fim, recomendo essa série a todo fã de BL (e que vejam a primeira temporada primeiro, óbvio), tentem entender do que ela se trata, e seu valor histórico e social, pois após essa série, outras séries iniciaram uma onda de críticas sociais em seu roteiro, seja sobre termos pejorativos (como esposa- sim, eu considero pejorativo!), sobre a necessidade do estereótipo de "ativo e passivo", sobre o fato de que existem relacionamentos onde os dois são ativos e passivos, contra o governo, e muitas outras.
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A maldição da segunda temporada filipina
Eu realmente não sei qual o problemas das Filipinas com segundas temporadas, mas o fato e que algumas delas conseguem estragar até a primeira, de tão ruins que são.Vimos na primeira temporada, a evolução de Rocky até aceitar seus sentimentos, sofremos com Judah e sua avó e torcemos muito pelo casal. Vem o anúncio de uma segunda temporada e eu surto de felicidade, apenas para passar essa raiva.
A primeira temporada se passou no ápice da quarentena, e a segunda se passa após a flexibilização da mesma. Achei interessante a avó adoecer por não tomar a vacina, é preciso mostrar que a vacina é o único remédio. Mas em relação ao casal, meu Deus! Que desgosto! Se Rocky já se assumiu para a própria família e a de Judah, qual o problema de se assumir pra sua ex? e simplesmente deixar o namorado sozinho pra dormir com a ex e o amigo? Eu não consigo encontrar a lógica desse roteiro.
Outro pecado foi ter deixado Kulas ficando com Che e o Beshie ao mesmo tempo, e depois não ter a finalização da história, e que bom que eles não brigaram entre si, dos males o menor. Me incomodou muito o fato de que Rocky exigia ser apenas ativo na relação, enquanto Judah queria ser versátil, na verdade nem é esse o problema, até porque as pessoas devem fazer apenas o que se sentirem confortáveis para fazer. O problema é a justificativa dele, que alega que não será mais homem se for o passivo, ora bolas, sendo assim Judah não é homem? Pq diabos o roteiro não consertou isso, mostrando uma mudança de pensamento em Rocky?
Enfim, para mim foi lastimável, a atuação mediana, aparentemente baixo orçamento, pois só existia uma locação e os únicos atores eram o núcleo principal, formado por apenas cinco pessoas e raros figurantes. A única coisa que se salvou, na minha opinião foi a ost. De resto, vou fingir que essa temporada nunca existiu.
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