Profundo
Quem diria que I'm Home seria tão bom? Eu mesma não esperava. O pôster estranho somado às tags me fizeram imaginar uma história completamente diferente, e mesmo quando comecei a assistir, achei que seria outra coisa. Mas conforme a trama se desenvolveu, fui positivamente surpreendida e profundamente tocada.
A premissa é riquíssima em carga emocional: um homem sofre um acidente e perde a memória dos últimos cinco anos. Além disso, ele passa a enxergar uma máscara nos rostos da esposa e do filho, incapaz de ver suas expressões.
O drama é repleto de metáforas e analogias — a máscara, claro, é a principal delas —, e a cada episódio acompanhamos o protagonista em uma jornada intensa de autoconhecimento.
Ao descobrir fragmentos do seu passado, ele se dá conta, junto conosco, de que era uma pessoa horrível: egoísta, egocêntrico, incapaz de ver de verdade quem estava ao seu lado. Sua trajetória é marcada por dor, arrependimento e autoconsciência, é uma história de redenção genuína, construída com muita sensibilidade. Ver ele tentando, finalmente, conhecer a esposa e o filho (pessoas que antes ele mal enxergava) foi emocionante.
A escolha do ator principal não poderia ter sido melhor. Para mim, o Kimura é o melhor ator do Japão. Sua atuação é tão precisa e natural que, nas cenas que retratam o passado, parecia realmente uma outra pessoa, tamanha a transformação entre o "eu" antigo e o atual.
Claro que o drama não é perfeito. Apesar da premissa poderosa, alguns personagens secundários ficaram aquém, especialmente aqueles usados para "alívio cômico", que destoavam do tom sério e melancólico da história. O último episódio também foi um pouco apressado, e certos pontos ligados à empresa mereciam uma explicação mais cuidadosa. Ainda assim, esses problemas são detalhes frente ao todo.
Me apaixonei por essa história. Chorei em muitas cenas e me envolvi profundamente com a trajetória do protagonista, especialmente na parte mais importante de todas: sua tentativa sincera de reconstruir a relação com a esposa e o filho — a retirada das máscaras foi tão comovente que duvido me esquecer tão cedo dessa cena.
I'm Home é sobre recomeços, redenção e o poder de enxergar verdadeiramente aqueles que amamos. Recomendo muito (mas preparem os lencinhos, vão precisar).
A premissa é riquíssima em carga emocional: um homem sofre um acidente e perde a memória dos últimos cinco anos. Além disso, ele passa a enxergar uma máscara nos rostos da esposa e do filho, incapaz de ver suas expressões.
O drama é repleto de metáforas e analogias — a máscara, claro, é a principal delas —, e a cada episódio acompanhamos o protagonista em uma jornada intensa de autoconhecimento.
Ao descobrir fragmentos do seu passado, ele se dá conta, junto conosco, de que era uma pessoa horrível: egoísta, egocêntrico, incapaz de ver de verdade quem estava ao seu lado. Sua trajetória é marcada por dor, arrependimento e autoconsciência, é uma história de redenção genuína, construída com muita sensibilidade. Ver ele tentando, finalmente, conhecer a esposa e o filho (pessoas que antes ele mal enxergava) foi emocionante.
A escolha do ator principal não poderia ter sido melhor. Para mim, o Kimura é o melhor ator do Japão. Sua atuação é tão precisa e natural que, nas cenas que retratam o passado, parecia realmente uma outra pessoa, tamanha a transformação entre o "eu" antigo e o atual.
Claro que o drama não é perfeito. Apesar da premissa poderosa, alguns personagens secundários ficaram aquém, especialmente aqueles usados para "alívio cômico", que destoavam do tom sério e melancólico da história. O último episódio também foi um pouco apressado, e certos pontos ligados à empresa mereciam uma explicação mais cuidadosa. Ainda assim, esses problemas são detalhes frente ao todo.
Me apaixonei por essa história. Chorei em muitas cenas e me envolvi profundamente com a trajetória do protagonista, especialmente na parte mais importante de todas: sua tentativa sincera de reconstruir a relação com a esposa e o filho — a retirada das máscaras foi tão comovente que duvido me esquecer tão cedo dessa cena.
I'm Home é sobre recomeços, redenção e o poder de enxergar verdadeiramente aqueles que amamos. Recomendo muito (mas preparem os lencinhos, vão precisar).
Was this review helpful to you?