Me surpreendeu
Essa é uma daquelas resenhas que escrevo com o coração apertado, porque Hungry! me pegou de surpresa e me deixou com saudade dos personagens e da atmosfera gostosa do drama assim que terminou.
Adoro quando encontro essas pérolas escondidas que se revelam cheias de personalidade, carisma e originalidade.
A proposta é simples, mas muito cativante: um rapaz que sempre teve talento para a cozinha decide seguir o sonho de ter uma banda de rock. Ele insiste nisso até os 30 anos, sem sucesso, e após a morte da mãe decide assumir o restaurante da família. Nessa transição, ele acaba descobrindo uma nova vocação e um novo propósito de vida, tudo com o apoio dos antigos colegas de banda, que, assim como ele, também estão buscando um rumo.
É uma comédia dramática com toques de slice of life, bem humana e bem natural, focada em amizade, amadurecimento, redescoberta e na busca por algo que realmente os faça felizes.
O ritmo vai se acertando com o tempo. O primeiro episódio é um pouco caótico, mas a história se aprofunda a cada capítulo, e os personagens vão ganhando vida de um jeito tão sincero que foi impossível não me apegar.
O protagonista é aquele típico baixista arrogante, bocudo, grosseirão, mas com um bom coração escondido por trás da pose roqueira. Pena que ele não tinha nenhuma veia romântica (sofri, tá?).
E a protagonista feminina... que dor no coração. Ela é um amor de pessoa, e o sentimento não correspondido que carrega por ele me destruiu. A química entre os dois era visível, a conexão era genuína, e ela foi quem mais acreditou nele, quem mais o incentivou a seguir seu novo sonho, ao contrário da namorada, que queria que ele continuasse na música.
Fiquei com o coração em pedaços ao vê-la não sendo escolhida, mesmo com tantas demonstrações de afeto e apoio. O protagonista claramente sentia algo por ela, mas, por insegurança ou ignorância emocional, nunca teve coragem de admitir, e isso doeu, muito.
O drama tem sim alguns momentos de comédia exagerada e caricata, especialmente no começo, e o antagonista também parece meio aleatório, mas de alguma forma isso não atrapalha tanto. Com o tempo, até passei a gostar dele. O foco principal — o crescimento pessoal, a redescoberta e o valor das amizades — é tão bem conduzido que essas pequenas falhas se tornam toleráveis.
A única coisa que realmente me frustrou foi o desfecho do romance. Eu, iludida, acreditei até o fim que os dois ficariam juntos. A química estava ali, os sinais estavam todos ali, até o nome do restaurante foi escolhido pensando nela, mas o roteiro não seguiu por esse caminho, e confesso que isso me deixou com uma ferida aberta (um pouco frustrada também, confesso).
Mesmo assim, Hungry! é um drama muito especial. É leve, divertido, tocante e com um protagonista pelo qual vale a pena torcer, mesmo quando ele age feito um idiota estúpido. A jornada dele é sincera e cheia de amadurecimento. Recomendo muito, principalmente para quem gosta de histórias sobre recomeços, amizade e descobertas inesperadas da vida.
Adoro quando encontro essas pérolas escondidas que se revelam cheias de personalidade, carisma e originalidade.
A proposta é simples, mas muito cativante: um rapaz que sempre teve talento para a cozinha decide seguir o sonho de ter uma banda de rock. Ele insiste nisso até os 30 anos, sem sucesso, e após a morte da mãe decide assumir o restaurante da família. Nessa transição, ele acaba descobrindo uma nova vocação e um novo propósito de vida, tudo com o apoio dos antigos colegas de banda, que, assim como ele, também estão buscando um rumo.
É uma comédia dramática com toques de slice of life, bem humana e bem natural, focada em amizade, amadurecimento, redescoberta e na busca por algo que realmente os faça felizes.
O ritmo vai se acertando com o tempo. O primeiro episódio é um pouco caótico, mas a história se aprofunda a cada capítulo, e os personagens vão ganhando vida de um jeito tão sincero que foi impossível não me apegar.
O protagonista é aquele típico baixista arrogante, bocudo, grosseirão, mas com um bom coração escondido por trás da pose roqueira. Pena que ele não tinha nenhuma veia romântica (sofri, tá?).
E a protagonista feminina... que dor no coração. Ela é um amor de pessoa, e o sentimento não correspondido que carrega por ele me destruiu. A química entre os dois era visível, a conexão era genuína, e ela foi quem mais acreditou nele, quem mais o incentivou a seguir seu novo sonho, ao contrário da namorada, que queria que ele continuasse na música.
Fiquei com o coração em pedaços ao vê-la não sendo escolhida, mesmo com tantas demonstrações de afeto e apoio. O protagonista claramente sentia algo por ela, mas, por insegurança ou ignorância emocional, nunca teve coragem de admitir, e isso doeu, muito.
O drama tem sim alguns momentos de comédia exagerada e caricata, especialmente no começo, e o antagonista também parece meio aleatório, mas de alguma forma isso não atrapalha tanto. Com o tempo, até passei a gostar dele. O foco principal — o crescimento pessoal, a redescoberta e o valor das amizades — é tão bem conduzido que essas pequenas falhas se tornam toleráveis.
A única coisa que realmente me frustrou foi o desfecho do romance. Eu, iludida, acreditei até o fim que os dois ficariam juntos. A química estava ali, os sinais estavam todos ali, até o nome do restaurante foi escolhido pensando nela, mas o roteiro não seguiu por esse caminho, e confesso que isso me deixou com uma ferida aberta (um pouco frustrada também, confesso).
Mesmo assim, Hungry! é um drama muito especial. É leve, divertido, tocante e com um protagonista pelo qual vale a pena torcer, mesmo quando ele age feito um idiota estúpido. A jornada dele é sincera e cheia de amadurecimento. Recomendo muito, principalmente para quem gosta de histórias sobre recomeços, amizade e descobertas inesperadas da vida.
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