Terrível
Estou impressionada com esse filme. Nunca imaginei que pudesse ser tão ruim.
Até a metade, eu estava entretida. O roteiro parecia seguir uma direção relativamente sólida. A premissa era interessante: um detetive tenta solucionar um caso de assassinato, desconfiando da viúva, enquanto lida com um drama familiar envolvendo a esposa grávida e a amante, que também descobre estar esperando um filho. Parecia que o filme ia explorar esse conflito duplo, equilibrando o thriller policial com o drama pessoal, mas de repente nada mais faz sentido.
Nem consigo explicar exatamente o que aconteceu, porque o filme simplesmente abandona tudo que vinha construindo sem mais nem menos. O assassinato, que parecia ser o fio condutor, é rapidamente descartado, com um desfecho sem pé nem cabeça. E o drama familiar do protagonista? De repente se transforma, do nada, em um interminável suspense de sobrevivência, com ele preso no porta-malas do próprio carro junto da amante.
O que deveria ser um thriller investigativo com um drama psicológico se converte, sem transição alguma, num suspense aleatório que não tem absolutamente nada a ver com o tom inicial.
O suposto plot twist envolvendo a esposa e a amante consegue ser ainda mais absurdo e forçado, contribuindo para o completo descolamento entre a primeira e a segunda parte do filme.
Sinceramente, não entendi até agora qual foi o propósito do filme, se é que havia um. O diretor ainda tentou enfiar, de maneira nada sutil, a metáfora de Adão e Eva, com alguns simbolismos espalhados, mas o resultado ficou apenas pretensioso, vazio e, francamente, tenebroso.
Enfim, detestei. Não recomendo de jeito nenhum.
Até a metade, eu estava entretida. O roteiro parecia seguir uma direção relativamente sólida. A premissa era interessante: um detetive tenta solucionar um caso de assassinato, desconfiando da viúva, enquanto lida com um drama familiar envolvendo a esposa grávida e a amante, que também descobre estar esperando um filho. Parecia que o filme ia explorar esse conflito duplo, equilibrando o thriller policial com o drama pessoal, mas de repente nada mais faz sentido.
Nem consigo explicar exatamente o que aconteceu, porque o filme simplesmente abandona tudo que vinha construindo sem mais nem menos. O assassinato, que parecia ser o fio condutor, é rapidamente descartado, com um desfecho sem pé nem cabeça. E o drama familiar do protagonista? De repente se transforma, do nada, em um interminável suspense de sobrevivência, com ele preso no porta-malas do próprio carro junto da amante.
O que deveria ser um thriller investigativo com um drama psicológico se converte, sem transição alguma, num suspense aleatório que não tem absolutamente nada a ver com o tom inicial.
O suposto plot twist envolvendo a esposa e a amante consegue ser ainda mais absurdo e forçado, contribuindo para o completo descolamento entre a primeira e a segunda parte do filme.
Sinceramente, não entendi até agora qual foi o propósito do filme, se é que havia um. O diretor ainda tentou enfiar, de maneira nada sutil, a metáfora de Adão e Eva, com alguns simbolismos espalhados, mas o resultado ficou apenas pretensioso, vazio e, francamente, tenebroso.
Enfim, detestei. Não recomendo de jeito nenhum.
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