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Não adianta forçar química onde não tem
Um misto de decepção e perda de tempo. Não sei como explicar esse sentimento que tive. Assistia a My Dearest Nemesis tranquilamente, achando o drama sem sal, mas esperançosa de que o melhor estava por vir e que, no fim, gostaria do casal principal. Então, cheguei ao final do episódio 12 e o sentimento continuou. Sentir que o casal principal tem química influencia a maneira como você vê o drama no geral. Para mim, My Dearest Nemesis não vingou.Honestamente, tinha tudo para ser um bom drama: um ótimo casal secundário que entregou química, superação e muito romance; um começo de primeiro amor diferente; a mensagem de como a vida é melhor com companhia, mesmo que consigamos fazer "tudo" sozinhos; as marcas da perda de um ente querido e a necessidade de conforto nesse momento delicado; e como o ser humano se apega a diversas coisas para escapar da realidade.
Por mais que eu tente ignorar o fato de que o casal principal não teve química nenhuma e que os outros pontos positivos do drama superem essa falha, é inevitável. Acredito que meu erro foi colocar um estereótipo no drama e deixar que meu gosto pessoal interferisse na minha experiência.
Quanto mais assisto dramas e leio sobre as opiniões de outros, mais entendo que gosto é gosto. Mesmo que um drama seja meu favorito, talvez para outra pessoa não seja, pois isso depende das experiências que ela teve ao longo da vida, que a fizeram interpretar a obra de maneira diferente.
Com isso, recomendo para aqueles dramalovers que gostam de uma diferença de idade significativa sendo a protagonista a mais velha, grandes clichês, o conforto encontrado através de hobbies e a intensidade do primeiro amor e suas marcas deixadas, sejam elas boas ou ruins.
Espero que minha resenha ajude de alguma forma, mas desejo que você assista e tire suas próprias conclusões! ♡
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Te estressa no início mas que aquece o coração depois de tanto amor e fofura.
O c-drama com mais casais que já vi e que coisa linda. Foi emocionante ver o crescimento e amadurecimento de cada personagem, principalmente o da Qin Shi Yue. A atmosfera familiar de amor e comunhão é uma delícia de ver e as osts complementam ainda mais as cenas. Eles abordam muito bem o trabalho dos dois protagonistas, mostrando aos espectadores novos horizontes. Senti falta de aprofundamento dos casais secundários e outros coadjuvantes, que poderia muito bem substituir a tensão e todo o drama desnecessário da Zhen Shu Yi e do Shi Yan. Mas o ponto alto da decepção foi a desculpa da Shu Yi pro Shi Yan que demorou 5 episódios no mínimo pra ser algo sem profundidade e sinceridade.Antes de dar play, tenha em mente que os primeiros 20 episódios podem parecer lentos pois esperamos por romance e ganhamos só migalhas nessa etapa. Me frustei pois buscava uma coisa que o drama não me proporcionou mas insisti e valeu a pena (isso não é só sobre c-dramas kkk). Meu coração encheu de alegria nos últimos dez episódios e fiquei apaixonada por cada personagem a medida que eles evoluíam.
No geral, é uma série muito boa mesmo com um ritmo lento na metade da história, mas que compensa no final com tudo e mais um pouco que esperamos. Recomendo para aqueles dramalovers pacientes que estão dispostos a mergulhar na trama e esperar o melhor por vir.
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Comecei fazendo uma resenha, mas ela tomou um rumo mais pessoal.
Que espetáculo acabei de assistir! Quase como um abraço, When Life Gives You Tangerines arrancou lágrimas de mim, me confortou e me fez sentir profundamente compreendida.Como filha mais velha, me identifiquei mais do que gostaria com Yang Geum Myeong. O peso da responsabilidade de ser o pilar da família à medida que os pais envelhecem, somado à capacidade de tirar boas notas, mas sem a estrutura financeira para dar continuidade aos estudos, me atingiu em cheio.
Ae Sun e Gwan Sik, por sua vez, elevaram o padrão do que é um verdadeiro relacionamento. Simples moradores de Jeju, enfrentaram inúmeros obstáculos, mas sempre encontraram felicidade no fato de terem um ao outro. Acompanhar o crescimento desse casal, da infância à velhice, foi uma experiência extraordinária. Mais do que isso, foi encantador e significativo conhecer não apenas a sua trajetória, mas também um pouco da história de seus filhos e de como eles estão construindo suas próprias famílias. A sensação era a de folhear um álbum de fotos que retrata toda a vida de uma família.
À medida que os últimos episódios se aproximavam, a saudade já começava a surgir, mas a gratidão por ter acompanhado essa bela história falava mais alto. Cada episódio trazia novas emoções, novas lembranças, tocando profundamente do início ao fim. Com uma vida simples, repleta de desafios, mas também de momentos de pura felicidade, esse drama me fez querer ser alguém melhor para os meus pais. Me mostrou que o dinheiro é importante, mas não é tudo. Me ensinou a ter ainda mais empatia pela dor do outro.
Honestamente, há tanto a dizer, tanto guardado no meu coração, mas não encontro palavras suficientes para expressar. Cada episódio me levava a outro patamar—uma nova emoção, uma nova lembrança, um novo choro. Uma empatia e um desejo imenso de que tudo desse certo para eles. É impressionante como me apeguei a essa família tão preciosa. Assistir a essa história me fez querer viver cada vez mais, intensamente, mas sem irresponsabilidade.
Só consigo pensar na história de amor de Ae Sun e Gwan Sik. Eles são como pequenas flores brotando em meio às rochas—superando dificuldades, mas felizes por terem um ao outro. Ele, sentindo culpa por, de certa forma, ter privado sua esposa de seus sonhos. Ela, feliz por ter ao seu lado um homem tão incrível. Sonhos. Essa palavra me fez refletir tanto ao longo do drama. Os sonhos de Gwang Rye passando para Ae Sun, os de Ae Sun passando para Geum Myeong… e como isso é forte e real.
When Life Gives You Tangerines é um drama realista, e é justamente isso que o torna triste. Quantas mulheres e homens incríveis já passaram por este mundo sem ter a chance de realizar seus sonhos por falta de oportunidades? Quantos perderam suas vidas cedo porque desde jovens precisaram trabalhar arduamente? Quantas pessoas se sacrificaram para que hoje pudéssemos estar aqui, desfrutando das condições e privilégios que temos? Pensar nisso me emociona profundamente.
Muito mais do que apenas um k-drama, essa obra-prima vai além de qualquer expectativa. Cheia de sentimentos, dor, perdas, dificuldades, sonhos, desejos, felicidade, ambição, perdão e cotidianos que refletem a realidade, guardarei um carinho especial por essa história inesquecível.
Talvez os flashbacks entre presente e passado possam confundir alguns telespectadores, então fica o aviso. Fora isso, não vejo motivos negativos para diminuir essa obra-prima. Talvez alguns personagens pudessem ter tido um aprofundamento maior no final para enriquecer ainda mais a história, mas isso não me incomodou.
Com certeza lembrarei desse drama por muito tempo e ficarei feliz por ter assistido algo tão excepcional, que me marcou profundamente. Valeu cada lágrima derramada.
Por fim, recomendo para todos os dramalovers que apreciam histórias significativas, que emocionam e nos fazem refletir sobre a vida e o desejo de sermos pessoas melhores. Com tramas profundas e cheias de superação, esse drama é diferente de tudo que já vi.
"Só dá para saber o que a vida tem a oferecer quando a vive."
Espero que minha resenha ajude, mas acima de tudo, espero que você assista e tire suas próprias conclusões!
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Uma experiência boa, mas abaixo do hype.
The Double começou sendo um drama que me prendeu bastante. Os primeiros episódios foram intensos e bem envolventes. Mesmo com alguns momentos mais lentos, o início funcionou muito bem. O problema é que, conforme a trama foi avançando e os conflitos começaram a ser resolvidos, o drama foi perdendo força e acabou ficando mediano. Eu estava com a expectativa bem alta por causa de tudo o que ouvi e li sobre ele, mas, sinceramente, não achei que entregou tudo isso.Os personagens são, sem dúvida, um dos pontos positivos. Eles são cativantes, têm camadas e dão a sensação de que sempre há algo a mais para descobrir. O elenco teve uma boa química no geral, principalmente nas amizades, nos romances e nas relações familiares, o que tornou essas partes bem agradáveis de acompanhar. As atuações foram ok — algumas se destacaram mais, outras ficaram na média.
O que mais me incomodou foi o roteiro. Ele começa muito bem, mas se perde no meio do caminho. O final é apressado, com várias coisas mal explicadas e pontas soltas. A relação do casal principal, por exemplo, ficou confusa, sem um desenvolvimento claro, como se faltasse uma parte importante da história. Essa falta de fluidez prejudicou bastante a minha experiência.
No geral, é um drama que vale dar o play. Recomendo para dramalovers que gostam de dramas chineses de época, com vingança, mistério, romance mais sutil e protagonistas femininas fortes. Ainda assim, não é um drama que eu colocaria entre os melhores do gênero, e, se eu reassistisse, seria muito mais pelos personagens do que pela história em si.
Espero que a minha resenha ajude, mas que você assista e tire suas próprias conclusões! ♡
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Um drama que funciona mais pelo carinho que temos pelos atores do que pelo conteúdo em si.
Acompanhar Touch Your Heart foi uma experiência boa. É um drama leve e clichê, sem grandes reviravoltas, ideal para quem quer sair de uma ressaca de dramas ou busca algo simples e aconchegante.O romance de escritório é cheio de cenas fofas entre os protagonistas, que já haviam trabalhado juntos em Goblin — e aqui reforçam toda a química que conquistou o público. Foi ótimo vê-los tendo mais tempo de tela e compartilhando momentos leves e divertidos.
As partes jurídicas e os casos no tribunal são interessantes e acrescentam à trama, assim como os coadjuvantes, que são carismáticos. No entanto, Touch Your Heart peca no desenvolvimento individual dos protagonistas.
Tecnicamente, o drama é apenas razoável: direção, roteiro, OSTs e cinematografia não se destacam. Apesar de o casal principal brilhar, o restante não acompanha o mesmo nível. Em Goblin, tudo brilhava junto; aqui, a química dos atores é o que sustenta a série.
Recomendo Touch Your Heart para dramalovers que gostem de romances leves de escritório, cheios de clichês e cenas fofas, profissões como advocacia e atuação sendo retratados, diversos casais secundários, e principalment, para quem já assistiu Goblin.
Espero que minha resenha ajude, mas desejo que você assista e tire suas próprias conclusões. ♡
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Mais do que relacionamentos: evolução pessoal.
Assistir a Better Late than Single foi uma experiência muito interessante. Eu gosto bastante do gênero, mas, em geral, realities de namoro parecem uma farsa, nada verdadeiros. Com este programa, porém, senti algo diferente logo no início. Parecia que os sentimentos eram reais, que as pessoas se entregavam de verdade — não apenas para encontrar um relacionamento, mas para se encontrarem como indivíduos.O que mais me marcou foi ver participantes que, em vez de focarem somente em formar um casal, enfrentavam seus próprios bloqueios e obstáculos. Era uma jornada dupla — de autodescoberta e de busca pelo amor. Afinal, antes de estarmos em um relacionamento, precisamos estar minimamente prontos: saudáveis emocionalmente, com algumas feridas curadas, mesmo que não estejamos perfeitos.
No geral, os participantes foram muito interessantes, mas infelizmente não houve tanta química ou muitos matches. No final, surgiram apenas dois casais. De certa forma, sinto que os participantes encontraram mais a si mesmos do que um relacionamento — e, embora isso seja positivo, confesso que fiquei um pouco triste por não ter mais casais. Ainda assim, acredito que essa era justamente a proposta do reality: mostrar mais do que romance, trabalhar autoestima, autoconhecimento e clareza sobre o que cada um realmente deseja.
Houve muitos desencontros amorosos, especialmente envolvendo Jeong Mok, que teve quatro meninas interessadas nele. Foi intenso. Eu não julgo e até entendo o que ele e a Ji Yeon construíram juntos, mas me senti mal pela Yi Do e as demais meninas. É doloroso gostar de alguém, acreditar na reciprocidade, ouvir que o sentimento não vai mudar — e ver tudo se transformar pouco depois. Mesmo que os valores da Yi Do e Jeong Mok não fossem os mesmos, ela estava disposta a negociar e ceder pelo relacionamento, mas não deu certo. Jeong Mok acabou enxergando na Ji Yeon os valores e princípios que buscava, e a relação deles evoluiu de amizade para romance. Desejo que, se for para dar certo, sejam felizes. Ainda assim, pessoalmente, continuo achando que Jeong Mok e Yi Do tinham uma conexão mais profunda.
Sobre Ji Su, entendo seu receio. Ela passou por muitas coisas, e é melhor ser cuidadosa do que se envolver com qualquer pessoa só para não estar solteira. Prefiro pensar como ela: se for para estar com alguém ruim, é melhor ficar sozinha. Espero que dê certo com Seung Il, porque gosto muito dos dois. Eles formam um casal interessante: ela traz instabilidade emocional, ele equilíbrio, e isso é importante em um relacionamento.
Não tenho muitas críticas sobre o programa. Dentre todos os realities de namoro que já assisti, este foi o que mais gostei, justamente por proporcionar autoconhecimento e reflexão, além da busca pelo amor. Talvez fosse interessante ter mais participantes e mais workshops ou momentos de interação, porque isso poderia ajudar a criar mais química entre alguns. Gostei dos encontros que tiveram, da opção de deixar o voto em aberto na decisão final e da oportunidade que um casal teve de sair do acampamento para um lugar reservado. A festa na piscina também trouxe momentos de interação divertida.
No geral, é um reality muito verdadeiro e marcante. Mesmo que alguns participantes não tenham saído com alguém, fiquei feliz pelo crescimento pessoal que demonstraram. Para mim, isso foi o mais gratificante e especial. Recomendo Better Late than Single para os drama lovers que são ou foram solteiros por bastante tempo, para quem gosta de realities de namoro e também de histórias sobre o primeiro amor e o primeiro relacionamento.
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A magia do inverno e as decepções do roteiro.
Acompanhar Ski into Love foi uma boa experiência, especialmente por ter assistido durante o inverno, já que o drama transmite bem essa atmosfera aconchegante. A sinopse e a temática me atraíram bastante, mas a execução não supriu minhas expectativas. Entendo que os episódios foram encurtados, mas ainda assim a obra poderia ter sido melhor aproveitada.Os personagens me cativaram, embora a protagonista tenha dividido opiniões por ser “fofa demais” de forma forçada. Não me incomodou tanto, mas senti falta de profundidade na atuação. Gostei muito dos coadjuvantes, em especial Shan Shan e Dai Duo, que tiveram uma relação bonita e química real. Já o casal Yan e Jiang Nan Feng foi uma decepção: tinham um ótimo enredo nas mãos, mas o desfecho não fez jus à história. Além disso, personagens como Yiming ficaram de lado, sem desenvolvimento.
A cinematografia foi um ponto alto, com belas cenas de neve. Porém, o roteiro e a direção foram lentos, abriam histórias e não davam continuidade, como no caso do estúdio da Wei Zhi e da Wu Man Man, que desapareceram sem explicação. O resultado foi uma série rasa, com final em aberto e decepcionante.
Apesar dos pontos negativos, recomendo para drama lovers quem gosta de temáticas de inverno, esportes, amizade, casais secundários cativantes e histórias inspiradas em quadrinhos.
Espero que minha resenhe ajude, mas que você possa assistir a obra e formar a sua própria opinião. ♡
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A busca por aceitação até encontrar alguém que te aceita da maneira que tu és.
O início do filme foi muito gostoso de assistir. Logo de cara, a obra me prendeu, não apenas por abordar um tema com o qual me identifico, mas também por apresentar uma história envolvente, que desperta curiosidade em conhecer mais sobre Park Se Ri, a protagonista, e os demais personagens que já cativam desde as primeiras cenas. A narrativa conquista rapidamente, com personagens bem desenvolvidos e personalidades marcantes. A amizade de Park Se Ri com seus colegas e outros alunos é encantadora, trazendo aquele clichê escolar aconchegante, que dá ao filme um grande potencial para se tornar um verdadeiro “conforto”.A personagem Park Se Ri é muito bem desenvolvida ao longo do filme. A evolução dela fica clara, inclusive em detalhes como o cabelo, que simboliza também sua autoestima. Essa construção da autoestima me impactou bastante e me fez refletir sobre como não precisamos mudar quem somos para sermos amados — as pessoas certas vão gostar de nós do jeito que somos. Os amigos de Park Se-ri — as três amigas e o amigo próximo — também são personagens muito cativantes. Eles trazem leveza e diferença para a trama, e é lindo acompanhar a amizade deles, sempre apoiando e ajudando a protagonista. A direção e o roteiro são bem definidos. As duas horas passam sem que a gente perceba. A cinematografia, ambientada nos anos 90, é belíssima, e eu adorei essa estética nostálgica. As OSTs, por outro lado, não me agradaram tanto; não achei marcantes e, em alguns momentos, nem reparei nelas.
No geral, não tenho muitas críticas sobre o filme. Ele é um romance típico e clichê, mas que ainda assim fascina, faz refletir e aborda temas importantes, principalmente relacionados à autoestima — algo muito relevante nos dias de hoje. É interessante como o filme trata essa questão com seriedade, mas também adiciona um tom leve e engraçado. Ainda assim, gostaria que o final tivesse sido mais explícito, pois deixou algumas pontas soltas, especialmente em relação à família de Yun Seok, o que teria dado um fechamento mais completo à trama. Mesmo assim, isso não chega a atrapalhar, já que os pontos positivos se sobressaem. A cinematografia é belíssima, os atores têm bastante química e entregam atuações envolventes. No fim, é aquele clichê gostoso de assistir, perfeito para momentos em que queremos algo leve e aconchegante.
No fim, recomendo Love Untangled para os dramalovers que apreciam um bom clichê romântico, uma comédia leve e divertida, e que se identifiquem com o tema do cabelo e da busca por autoestima. Ainda assim, mesmo quem não se relaciona diretamente com essa questão vai aproveitar a história. Como muitos dizem, Love Untangled é a cura para o trauma que foi 20th Century Girl. É um filme aconchegante, envolvente e que transmite conforto, daqueles que abraçam o espectador. Vale muito a pena assistir.
Espero que minha resenha ajude, mas desejo que você assista e tire suas próprias conclusões! ♡
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Um clássico de fantasia que vale o hype.
Goblin foi um ótimo drama para assistir. No início, especialmente nos sete primeiros episódios, a trama foi um pouco lenta e demorei para avançar. Mas, a partir do 8º episódio, a história começou a melhorar e a me prender cada vez mais. Gostei muito do enredo, que me instigou bastante. Sendo um drama de fantasia, eu, geralmente, espero algo clichê, repetitivo e sem inovação. Porém, Goblin trouxe novidades ao gênero, apresentando aspectos diferentes que me prenderam e me fizeram gostar demais da obra.Os personagens são muito cativantes. Os quatro protagonistas são bem trabalhados e desenvolvidos, sem deixar pontas soltas. O drama, no geral, apresenta um desfecho perfeito — apesar de alguns altos e baixos no final, com obstáculos e desafios, a trama é bem fechada. Claro que eu gostaria de ter visto um pouco mais em alguns pontos, mas não tenho muito do que reclamar. O roteiro, a direção, a cinematografia e as OSTs são impecáveis.
Como todo drama, Goblin também tem seus pontos negativos. Apesar de ser ótimo nos quesitos que citei acima, há aspectos que me incomodaram. O primeiro foi a forma como retrataram a imagem de Deus, que acabou sendo distorcida. Outro ponto foi o início, que considerei muito lento. Eu gosto bastante de slow burn (aliás, meus dramas favoritos são assim), mas em Goblin esse ritmo inicial não funcionou bem para mim. Os sete primeiros episódios foram longos demais, com algumas cenas que pareceram desnecessárias e não fluíam. Eu assistia, mas tinha vontade de parar, porque o tempo não passava. Só a partir do oitavo episódio senti que a trama deslanchou: o ritmo melhorou, o tempo passou sem eu perceber e, a cada episódio, o drama me surpreendia mais, trazendo novos aspectos, gêneros e desafios.
No geral, Goblin é um drama impecável, que se destaca pela qualidade de sua direção, roteiro bem estruturado, atuações marcantes e cinematografia cuidadosamente trabalhada. Apesar de apresentar alguns pontos negativos, comuns à maioria dos dramas, ele cumpre muito bem o que se propõe e realmente vale o hype que recebeu. É um clássico que qualquer dramalovers deveria assistir, especialmente aqueles que gostam de histórias de fantasia e ficção que exploram o enredo aos poucos, com um slow burning que mantém o espectador intrigado. O drama consegue equilibrar elementos emocionantes, momentos de reflexão e cenas visualmente impressionantes, garantindo uma experiência completa e envolvente. Em resumo, Goblin é uma obra de destaque que oferece qualidade quase completa, mantendo o público conectado e satisfeito em quase boa parte do drama.
Espero que a minha resenha ajude de alguma forma, mas desejo que você assista e tire suas próprias conclusões! ♡
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Road Home: bela estrada, conexão perdida.
Road Home conta a história de Lu Yan Chen, um oficial da SWAT, e Gui Xiao, uma diretora de investimentos, cujo destino os uniu ainda no ensino médio. Um amor jovem nasceu em meio aos livros, mas a vida adulta — com rotinas e profissões tão distintas — acabou afastando os dois. A trama acompanha o reencontro deles anos depois e uma nova tentativa de recomeço.O início do drama foi muito bom. Comecei a assistir Road Home após ver um edit no TikTok do casal principal sentado ao nascer do sol, em meio à neve. O cenário já entregava tudo que eu amo: inverno e policial da SWAT. Adorei a química entre o casal principal desde o primeiro episódio. Mas, com o passar do tempo, aquele brilho e encanto que me conquistaram foram se perdendo. Não sei exatamente o motivo.
No geral, a série é boa. Rende momentos engraçados e fofos. Os personagens secundários são adoráveis e, em certo ponto, me vi mais apaixonada por eles do que pelos protagonistas. Senti falta de ver mais do crescimento e desenvolvimento desses personagens ao longo da trama.
A direção e o roteiro são bons, mas apenas isso — bons. A trilha sonora não me marcou, exceto por uma música que nem faz parte da OST original: 灰姑娘 (Cinderela), do 鄭鈞 (Zheng Jun), que me conquistou completamente.
Apesar de ter bons momentos, foi um drama que, de certa forma, assisti me arrastando. A química do casal principal, que começou tão bem, acabou caindo bastante. A cinematografia brilhou em cenas na neve e nas viagens, mas fora isso, achei visualmente fraca e sem impacto.
O final... A cena em que Lu Chen se machuca gravemente enquanto Gui Xiao está prestes a dar à luz é, sem dúvidas, marcante. Nunca vi algo assim em outro drama. Mas... e a química? Não senti. Tudo era muito emocionante no papel, mas, na prática, a atuação deles não me convenceu à altura do momento. A ideia de casamento e família é linda, mas como me envolver se não vejo paixão entre os atores?
Claro, essa é só a minha experiência. Torço para que você tenha uma percepção diferente em relação à química e atuação.
No fim, recomendo Road Home para quem ama uma temática de segunda chance com um final digno — com casamento e filhos —, uma linda cinematografia de inverno, personagens secundários cativantes e um início de tirar o fôlego (e espero que para você continue assim até o fim). Talvez eu assista novamente, mas se for para escolher entre outros C-dramas com essa mesma proposta, confesso que Road Home não seria a minha primeira opção.
Espero que minha resenha ajude, mas, acima de tudo, que você assista e tire suas próprias conclusões. ♡
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Nicole diz
No começo eu achei que o casal principal só iria ficar junto porque seus relacionamentos anteriores deram errado e não gostei muito desse fato, além de que, eu gostei bastante do Soo Hyuk e da Yoo Ri como casal mesmo que tenha durado 10 minutos de tela. Mas a verdade é que eles realmente ficaram juntos pelo término do relacionamento anterior, e ao passar do drama, acabei por "aceitar" esse fato, tendo em vista que ambos ex-parceiros não eram lá grande coisa.Me decepcionei com a Yoo Ri, mas era necessário ela ficar com esse papel maldoso de querer ver o sofrimento do ex, para assim, eu não imaginar ela com o Soo Hyuk. Já o Ju Hwan, sem comentários, desde a primeira vez que o vi já não simpatizei com ele e particularmente, não gosto muito do ator, então isso pode ser algo pessoal.
Um ponto positivo sobre o drama é que os casais secundários (sim, casais, no plural) são ótimos e com um tempo de tela bom para você facilmente se apegar a eles e se sentir envolvida com a história de cada um, que por sinal, é bem interessante, já que os três casais, em minha percepção, são uma forma de ciclo de relacionamento que a maioria das pessoas passa nos dias de hoje.
Nos pequenos momentos em que o casal principal ficou junto descontraindo e não discutindo, acabei por dar boas risadas e claro, surtar, principalmente quando eles se beijaram. Eu realmente não esperava pelo beijo e fiquei contente que aconteceu mas sinto que desandou depois do ocorrido. Queria que mostrasse (e acho que muita gente também) mais eles como casal e o crescimento deles, mas o que aconteceu foi remember com o ex.
Já no primeiro episódio do drama fiquei receosa pelos motivos citados no primeiro parágrafo, então não estava esperançosa sobre o desenrolar da trama. No final eu acabei por concluir que mesmo com os momentos e pontos positivos sobre a série, não é algo que eu reveja ou recomende pois deixou a desejar em vários aspectos. Possivelmente, era um drama que tinha potencial se mudasse alguns pontos do roteiro e acredito que eu iria gostar mais.
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