Signal

시그널 ‧ Drama ‧ 2016
Completed
Jhonny_Santos
4 people found this review helpful
Oct 7, 2019
16 of 16 episodes seen
Completed 2
Overall 9.5
Story 9.5
Acting/Cast 10
Music 8.0
Rewatch Value 9.0
This review may contain spoilers
Simplesmente magnífico! "Signal" é, sem dúvida, uma das melhores séries que já assisti em termos de narrativa e construção de história. Com um roteiro brilhante e personagens intensamente bem trabalhados, o drama consegue equilibrar mistério, emoção e crítica social de forma excepcional.

Cada personagem tem motivações sólidas, tornando suas ações – sejam elas boas ou ruins – totalmente compreensíveis dentro da trama. O relacionamento entre a policial Cha Soo Hyun, o detetive Lee Jae Han e o profiler Park Hae Yeong é o coração da série. A conexão entre Jae Han e Soo Hyun, em especial, é profundamente emocional e cheia de camadas, trazendo um impacto forte para o espectador. Embora às vezes eu desejasse que os personagens fossem mais diretos ao ponto em vez de prolongar certas situações, essa construção gradual sempre levava a momentos cruciais na trama.

Os antagonistas de "Signal" são outro ponto alto. Cada caso apresentado tem figuras que exercem um papel essencial na narrativa, mas destaco especialmente os criminosos do caso de Hongwon-dong e do caso de Kim Yoon-Jung. A frieza e inteligência da vilã do caso Yoon-Jung, por exemplo, são impressionantes – mesmo com suas ações sendo explícitas, ela ainda consegue manipular a polícia. Os demais antagonistas também são bem construídos e desempenham papéis importantes na progressão da história.

O grande tema de "Signal" gira em torno da impossibilidade de alterar o passado, mas com a esperança de que é possível moldar o futuro e nunca desistir. Essa mensagem é reforçada ao longo da série, mostrando que cada escolha tem um impacto, mesmo que as consequências sejam difíceis de prever.

Os casos e seus impactos na trama

Cada caso de "Signal" tem um papel essencial na construção do drama, trazendo uma forte crítica social e explorando temas como corrupção, injustiça e abuso de poder. Mesmo que todos estejam ligados aos protagonistas, nem todos os casos se conectam diretamente entre si, o que cria uma estrutura episódica interessante.

2000 – Caso de Kim Yoon-Jung: Um dos crimes mais chocantes do drama, em que uma mulher engana um homem apaixonado por ela e comete um crime terrível para encobrir suas ações. A forma como ela manipula a investigação e engana a polícia é um dos momentos mais tensos da série. (Nota: 9,7/10)

1989 – Serial Killer de Gyeonggi do Sul: Um criminoso que cresce observando vítimas dentro de ônibus e comete vários assassinatos. Apesar da premissa interessante, esse foi o arco que achei mais fraco da série. (Nota: 8,4/10)

1995 – Grande Roubo: Envolve um advogado que, ao tentar esconder provas de um crime, acaba tirando a vida da pessoa errada e manipulando toda a situação para encobrir seu erro. O caso se conecta à corrupção policial e ao poder das elites. (Nota: 9,6/10)

1997 – Serial Killer de Hongwon-dong: Um homem que, após uma infância marcada por traumas e sofrimento, começa a cometer crimes contra pessoas que passam por dificuldades semelhantes às dele. Na visão distorcida do criminoso, ele acreditava estar "trazendo paz" para elas. Originalmente, houve 11 vítimas, mas, com as alterações no passado, esse número cai para três. A reviravolta desse arco é uma das mais impactantes do drama. (Nota: 10/10)

1999 – Caso da escola de Inju: Um dos casos mais revoltantes e emocionalmente pesados da série. Um grupo de jovens de famílias influentes comete um crime terrível contra uma colega de escola. No entanto, por serem filhos de pessoas poderosas, conseguem manipular toda a investigação, com a ajuda da polícia e políticos corruptos. O irmão de Park Hae Yeong é falsamente acusado, condenado e, ao tentar provar sua inocência anos depois, sofre uma grande injustiça. Esse caso evidencia a impunidade de quem está no poder e o preço pago por aqueles que lutam contra o sistema. (Nota: 10/10)

"Signal" é muito mais do que apenas um drama policial ou um thriller de viagem no tempo. Ele é uma profunda crítica social, abordando temas como corrupção, abuso de poder, injustiça e a fragilidade do sistema judicial. A série nos faz questionar até onde a verdade pode ser distorcida e como pequenas ações podem mudar o curso da história.

Além do roteiro quase impecável, a cinematografia sombria e realista contribui para a atmosfera da trama. As atuações são outro ponto de destaque – Jo Jin Woong (Lee Jae Han), Kim Hye Soo (Cha Soo Hyun) e Lee Je Hoon (Park Hae Yeong) entregam performances emocionantes que fazem com que cada momento seja sentido pelo espectador.

Apesar da minha nota e do impacto que o drama teve sobre mim, existem alguns aspectos que poderiam ser melhor desenvolvidos:

A falta de explicação científica ou lógica sobre a comunicação entre passado e futuro. O rádio que conecta Lee Jae Han e Park Hae Yeong é um elemento essencial da trama, mas nunca há uma tentativa real de justificar como isso acontece. Uma explicação baseada em fenômenos científicos ou até mesmo algo místico relacionado a astros e tempo teria deixado o conceito mais sólido.

A mudança na dinâmica emocional nos episódios finais. No meio do episódio 14, percebi que os personagens passaram a agir mais emocionalmente do que racionalmente. Embora isso seja compreensível devido às pressões dos eventos finais, um pouco mais de equilíbrio entre emoção e lógica tornaria o desfecho mais impactante.

O final aberto e interpretativo. Embora eu tenha gostado da forma como foi conduzido, algumas respostas poderiam ter sido mais concretas, especialmente no que diz respeito ao destino de Jae Han. Para alguns espectadores, essa abordagem pode ter parecido frustrante.

Mesmo com algumas questões abertas e pontos que poderiam ser melhor desenvolvidos, o impacto emocional e filosófico da série é inegável. O grande mérito de Signal está em mostrar que, mesmo quando tudo parece perdido, a verdade tem o poder de ecoar através do tempo e mudar o futuro.

Nota final: 9,8/10

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
clinchamps
3 people found this review helpful
Jan 27, 2022
16 of 16 episodes seen
Completed 2
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 9.5
Music 7.5
Rewatch Value 7.5
This review may contain spoilers

le walkie talkie magique qui communique à travers le temps

 Pour donner envie :

Le tout jeune profiler Park Hae Yung arrive dans l'unité du lieutenant (femme, ça a son importance) Cha So-Yun, et il y est reçu plutôt fraîchement : le profilage, c'est de la daube, il ne connaît rien au terrain, et de plus il est assez arrogant... Il se trouve aussitôt mêlé à une enquête qui dure depuis 15 ans concernant l'enlèvement d'une fillette, alors que le délai de prescription est sur le point d'être clos. Passant à côté d'un sac d'objets obsolètes destinés à la casse, il entend son nom et découvre un walkie-talkie émettant un appel "Lieutenant Park Hae-Young, vous êtes là ? " La voix lui donne alors un renseignement précieux pour l'enquête... et la radio s'éteint. Et le jeune homme se rend compte qu'il n'y a même pas de batterie dans la machine...  


Et nous voilà embarqués dans un chassé-croisé entre le passé et le présent, sans qu'il y ait de vrai déplacement, (le walkie-talkie est le seul lien, s'ouvrant seulement à 23 h 30 pendant 2 minutes), dans lequel vont se mêler les enquêtes "cold-case", celles du jour, et les implications dans le passé et le présent des personnages, qui, bien sûr ont tous un passé plus ou moins douloureux.

Ce drama est passionnant de bout en bout,    le réseau des actions/réactions passé/présent avec leurs conséquences sur les changement qui en découlent  est mené dans une logique imparable, tout se tient, tout s'explique...    sauf la fin et alors là, je ne suis pas d'accord du tout avec elle !!!     Plus frustrante tu meurs ! Ce n'est pas qu'elle soit ouverte, c'est carrément un gouffre, un abîme d'ouverture !!   Je me suis trouvée à trépigner en criant "NOOOOOOOOON !" devant mon écran, et pourtant, je recommande très chaudement ce drama !      
Cho Jin-Wong (qui semble se spécialiser dans le rôle du mec droit, solide, loyal jusqu'au bout avec un côté nounours confortable absolument craquant) est absolument parfait, et même si tout le reste de la distrib est excellent, pour moi il domine tout le monde !        
La BO est excellente (oui, je peux dire ça !   ) discrète, parfaitement adaptée, juste ce qu'il faut quand il faut, et même les chansons sont très bonnes et pas du tout envahissantes (genre I love you de DOTS.... )
Par contre j'ai eu un souci, les images changeaient de format quand on changeait d'époque, 16/9 aujourd'hui et 14/3 dans le passé) et moi qui déteste viscéralement les images déformées, ça m'a posé un vrai problème !
Mais laissez-vous embarquer, vous ne verrez pas le temps passer ! Par contre c'est un drama dur, assez noir car on évolue dans le milieu de la corruption, et l'espoir que le bien triomphera un jour est mince...


Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Srta Jane
1 people found this review helpful
Oct 11, 2019
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 9.0
Story 9.0
Acting/Cast 10
Music 8.0
Rewatch Value 8.0
This review may contain spoilers

Resenha- Signal

Comecei a assistir esse drama despretensiosamente, e não sou muito fã de histórias que envolvam viagem no tempo ou coisas assim, já que a maioria das vezes que vi alguma produção sobre essa temática, por algum motivo que desconheço, quando se aproximavam da reta final, sempre me decepcionava pela quebra do ritmo ou porque os roteiristas se perdiam no caminho e a história chegava a um ponto que considerava fantasiosa demais, o que me fazia perder o interesse.

Mas não foi isso o que aconteceu aqui, e por isso realmente me surpreendi com esse drama. Logo nos primeiros episódios, tive a sensação de que era um drama promissor e que ia gostar dele pela forma como o enredo foi contado.

A história é bem intrigante e muito interessante, e as transmissões entre os dois policiais através do Walkie-Talkie tornaram o enredo ainda mais divertido de se ver, isso conseguiu me manter naquela expectativa a cada novo episódio e não deixou o ritmo cair em momento algum. Não posso deixar de acrescentar que a reta final me deixou tão curiosa sobre o que viria a seguir que me fez criar altas teorias sobre o desfecho.

A forma como cada caso que eles resolvem está interligado aos outros como se fossem peças de um quebra- cabeças que vão se encaixando aos poucos foi sensacional. Além disso, a reação em cadeia que é gerada no momento em que um acontecimento do passado é modificado e consequentemente transforma as situações do futuro completamente, tanto para melhor quando para pior em alguns momentos. E ao mesmo tempo a luta incessante dos dois detetives para salvar vidas, e o cuidado que passaram a tomar para concertar certas coisas foi simplesmente magistral,.

Gostei da personalidade de ambos protagonistas e ausência de romance nessa história em particular, retirou aquele caráter clichê que é corriqueiro desse gênero, o que me relembrou aqueles tempos em que eu assistia uma serie policial americana maravilhosa chamada: Cold Case. Sim, eu senti a mesma vibe aqui, por toda a questão envolvendo os casos arquivados que vão sendo solucionados pelos detetives no decorrer da história.

E que vilões foram aqueles ? Os atores entraram de cabeça no papel e as artimanhas e maquinações desses personagens eram tão malvadas, que a soma de todos seus atos, me fizeram torcer para que tivessem um fim trágico que mereciam, e que quando caíssem do seu pedestal, ficassem totalmente desolados. Fazer o que? Eu realmente nunca torço para o lado bandido, e sempre quero que colham tudo aquilo que plantaram no final.



●❯L E V E •S P O I L E R ❮●

O que senti falta no final foi que explicassem o motivo das transmissões terem começado e porque ela se deu entre aqueles dois detetives em particular. Quem dera tivessem me dado só mais alguns minutos no ultimo episodio para ver aquele encontro épico entre os três protagonistas, já que esperei por este momento desde o primeiro episódio.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Kim_Thais
1 people found this review helpful
Nov 16, 2020
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 7.0
Story 6.0
Acting/Cast 8.5
Music 8.5
Rewatch Value 5.0

Decepcionante mas entretém

Pelas notas e comentários que vi pela internet sobre esse drama, fui com grande expectativa mas me decepcionei. O drama entretem e as atuações são maravilhosas, porém, tem muitos furos na história, os personagens são extremamente burros ou incompetentes e a lógica dos espectadores é desafiada muitas vezes. Nem com a suspensão da descrença lá no alto consegui deixar passa alguns absurdos na trama e culpar tudo isso em "corrupção" é uma saída muito preguiçosa e fácil.

Já assisti vários dramas e esse não é um dos melhores, como vi muita gente dizendo por ai, passa longe disso. Mas sim, dá pra se divertir assistindo se quiser assistir algo descompromissado e sem usar muito sua cabeça, caso contrário, fica difícil não rir em alguns momentos.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Las Cronicas de Deckard
1 people found this review helpful
Apr 29, 2024
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 9.5
Story 9.5
Acting/Cast 10
Music 8.5
Rewatch Value 10

Signal: Conectando con el pasado

He disfrutado mucho con esta serie. Este tipo de trama de investigaciones de crímenes que llevan años sin resolverse, y el toque fantástico de la investigación a través del tiempo, me encanta. Los casos que investigan por separado son muy interesantes y tienen mucha tensión, y la trama central está llena de intriga y suspense. Y sin olvidar que sus personajes me han encantado y con unas actuaciones a la altura. Lo único negativo, es su final. Pero es algo a nivel personal.

Si os ha gustado películas como ‘Frequency’, la coreana ‘The Call‘, o ‘Memories of Murder’, y Kdramas como ‘Tunnel’ o ‘Voice’, con ‘Signal’ vais a disfrutar.

Podéis leer la crítica completa en el siguiente enlace

https://lascronicasdedeckard.com/k-drama-signal-conectando-con-el-pasado/

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Niyemi
1 people found this review helpful
Jul 8, 2020
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 8.5
Rewatch Value 9.0

"Mientras no te des por vencido hay esperanza"

Bueno como empezar, este drama lo pospuse tanto, recuerdo haberlo agregado a mi lista apenas se había estrenado, pero ahora me animé a verlo, sin dudas un drama completamente recomendado, si eres fan de los dramas policíacos o de detectives y que tengan que ver con viajes en el tiempo, te lo recomiendo. No esperes ver romance, para eso mejor no lo veas, hay muy poco, pero siento que no le hacía falta a este drama esa categoría. Me hubiese gustado que sus OST hubiesen sido mejores para hacerlo más significativo o recordar el drama con su propio OST. Buenos actores a mi parecer, entregan y traspasan la pantalla con su actuación. A pesar que la trama mientras la historia se desarrolla en algunas escenas te pierdes del porque paso esto o aquello, ya después lo entiendes y todo tiene sentido. Un drama muy bien hecho con pistas cruciales, se merece el puntaje que tiene y el ranking.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Giuly Juliet
0 people found this review helpful
Apr 5, 2024
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 8.0
Music 8.0
Rewatch Value 10

Uno dei migliori drama mai visti

Ho guardato signal la prima volta qualche anno fa ero scettica se guardalo o meno, ma già dal primo episodio mi ha rapita. Trama eccezionale con tanti di quei colpi di scena alla fine di ogni episodio da non farti smettere di guardarlo nemmeno quando è ora di dormire. 🤣 fantastico cast mi ha fatto emozionare tantissimo. Peccato solo per il finale mi aspettavo di più. Ma per il resto per me resta un drama da 10 e lode ❤️
Was this review helpful to you?
Completed
dawnraptor
0 people found this review helpful
Sep 5, 2022
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 8.5
Story 8.0
Acting/Cast 9.5
Music 8.5
Rewatch Value 8.0

A mente fredda ne vedi i difetti

Signal è un k-drama del 2016 di stampo poliziesco/fantascientifico, in cui un profiler dal passato doloroso trova nel presente il walkie talkie di un poliziotto scomparso molti anni prima e, incredibilmente, parla con costui di casi irrisolti nel passato, cercando di risolverli, con risvolti anche pesanti nel presente.
E’ un drama con tanti punti positivi, ma anche diversi negativi.
Positivi:
- La tensione.
Ci sono pochi momenti di stanca, di solito perché stanno facendo un flash back. Le indagini sono serrate, e concatenate tra di loro. I colpi di scena abbondano. La storia in sé è molto appassionante.
- La cinematografia.
L’azione si svolge in un continuo ping pong tra il passato e il presente. Sarebbe difficile seguire le linee temporali, ma il passato ha un filtro molto più giallo e le figure leggermente allungate, là dove il presente vira al blu. Le transizioni sono spesso improvvise, magistrali.
- Gli attori.
Lee Je Hoon, che interpreta Park Hae Young, il poliziotto profiler nel presente, è un attore coi controfiocchi. La sua interpretazione è stata fenomenale. Jo Jin Woong, cui hanno affidato la parte di Lee Jae Han, il poliziotto del passato, ha saputo dar vita a un personaggio dolente, ma deciso. Kim Hye Soo, che interpreta Cha Soo Hyun, una poliziotta innamorata di Lee Jae Han, ha avuto molti alti e alcuni bassi, alternando momenti da oscar a scene poco convincenti, forse a causa degli occhioni perennemente spalancati che, alla lunga, diventano poco espressivi. Ma le scene in cui viene rapita sono qualcosa di veramente sublime. Non oso pensare come possa essersi immedesimata per recitare così: da brivido. Jang Hyun Sung riesce a farsi detestare nella sua interpretazione del cattivo di turno, talmente odioso da rasentare il disgusto. Ottimo lavoro! Ma anche tutti i vari comprimari e secondari hanno fatto un lavoro coi fiocchi, bisogna veramente applaudire il cast in toto.
- La colonna sonora.
Molto belle e dolenti opening e ending, nonché le musiche di background, non invadenti ma ben correlate alle scene.
Negativi:
- I poliziotti.
Diciamo che in una specifica stazione di polizia ci sono solo un paio di poliziotti onesti e lavoratori, tutti gli altri sono pigri o incapaci, disonesti, venduti, addirittura criminali. Sembra che tutte le indagini siano pilotate in modo da dare all’immagine della polizia (e agli affari di un certo politico) il minor fastidio possibile. Alla lunga la situazione genera fastidio, è poco credibile, suvvia.
- Il walkie-talkie.
Non ci viene minimamente spiegato il funzionamento dell’apparecchio, che sarebbe rotto ma funziona senza pile e mette in contatto due persone separate da 15 anni. E lo stesso uso che se ne fa a volte è poco determinante, lo spettatore freme sulla sedia esclamando: ‘ma digli questo, ma fai quest’altro, ma perché non gli dici…’ e così via. Un oggetto con potenzialità così enormi sembra essere sottoutilizzato.
- I comportamenti poco logici.
Vabbeh, siamo in dramaland, non sarebbe nemmeno da dire. Citatemene uno che proceda con logica perfetta da parte di tutti i personaggi dall’inizio alla fine, che vado a vederlo subito.
- Il finale.
Senza fare spoiler, l’ultimo episodio è piuttosto confuso e il finale è aperto. Sono passati diversi anni, quindi difficilmente ci sarà un sequel, e l’impressione che ho avuto è che comunque non fosse previsto.

Il fatto è che un drama non è quantificabile in termini di punteggi positivi e negativi. Puoi ripensarci a mente più fredda, e trovarci a posteriori tanti difetti che, mentre lo guardavi, stavano in secondo piano o proprio non percepivi, perché eri troppo impegnata a goderti l’ottima interpretazione degli attori. Mentre lo guardavi eri completamente assorta nella concatenazione degli eventi, presa dall’azione, assorbita dalle indagini, arrabbiata coi corrotti, e così via. Questo è il valore dell’intrattenimento. D’altro canto, il fatto che si insista così tanto sulla corruzione della polizia e sulla denuncia dell’ingiustizia che vede ricchi e potenti cavarsela sempre qualsiasi nefandezza compiano, ha un valore intrinseco. Anzi, ci dicono chiaramente che non solo i potenti se la cavano, ma che incastrano al loro posto qualche poveraccio che non ha soldi, amicizie e potere. E la cosa ci da tanto fastidio, sì. Forse perché magari è la verità?

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Andy
0 people found this review helpful
Jun 10, 2021
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 9.5
Story 9.0
Acting/Cast 8.5
Music 6.0
Rewatch Value 10
Ouvi falar muito sobre, lembro que em dois mil e dezesseis não o encontrei em nenhum lugar para ver, então desisti, porque este ano foi uma safra boa de dramas. Devo ter terminado o ano vendo mais ou menos uns vinte seis. No ano seguinte vi Tunnel, meu primeiro investigativo que envolvia a temática tempo.

Amei como as cenas do presente tem um tom frio azulado e as do passado quente amarelado, isso ajuda muito a diferenciação. Outra coisa que adorei foi como a líder é bem diferente no passado, desastrada, animada, inocente, para do presente séria, controlada e porque não dizer um pouco fria, foi um bom trabalho a criação dessa personagem. No começo me perguntava o que a fez mudar.

Se fosse para escolher o caso mais impactante escolheria o do episódio nove e dez, o ator que fez o assassino deu tudo de si, foi um show de atuação.

Sobre o walkie talkie, particularmente não ligo para uma explicação, é uma ficção científica sobrenatural, nem sempre se tem todas as respostas para todas as perguntas. Viver é uma eterna busca de conhecimento.

Não vi pontas soltas, mas sobre pontos negativos, às vezes não senti profundidade na atuação de Lee Je Hoon, mas como estou acompanhando ele em Taxi Driver, vejo que evoluiu muito. O final poderia ter sido mais completo, não precisava desse gancho para uma segunda temporada que nunca aconteceu. Vi em algum lugar que talvez aconteça, espero que sim, não consigo me conformar com este final.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
vitoria
0 people found this review helpful
Jun 13, 2022
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 8.5
Story 9.0
Acting/Cast 9.0
Music 8.0
Rewatch Value 8.0
This review may contain spoilers

Signal, roteiro, drama e atuação!

Signal é genial. Eu assistindo era: odeio pessoas, odeio policiais, odeio política.
Esse elenco maravilhoso, a química deles foi incrível, sintonia real!
Ele tem tantas reviravoltas que você não consegue parar de assistir e teorizar!
Esse último episódio eu senti, porque ele mandou aquela data? Eles conseguiram chegar a tempo? Eu queria eles juntos 🥺. O hae hyung nunca teve a oportunidade de realmente conhecer ele e a soo hyun fazia anos que ela não o via!
E o cara sendo preso, eu quero ver! Eu queria ver o sobrinho sendo preso pelo abuso da menina.
O mais triste pra mim foi o sun woo ter morrido 🥲
E preciso elogiar a equipe de maquiagem porque eles no passado novinhos um arraso! A soo hyun mesmo incrível, ficou com cara de novinha.
É um drama muito bom! Vale muito a pena.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Yu di Im3
0 people found this review helpful
Jan 7, 2023
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 4.0
Rewatch Value 10

Bagus

sangat berkesan terutama alasan Lee Jae Han menyimpan walkie talkie selama bertahun-tahun....sepertinya ini yang akan selalu saya ingat dari drama ini...
satu momen yg membuat saya masih menggantung selain ending yaitu bagaimana bisa park hae young yg waktu itu pulang sekolah tidak mau bareng sama temen cewek yg akhirnya diculik.....hmm

Untuk Park Hae Young saya sangat ingin dia menikahi cha sho hyun hahaha

Drama Sangat cocok ditonton bagi penyuka crime dan thriller.. untuk kasus yg dipecahkan sangat menarik

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Linda Murua
0 people found this review helpful
Aug 28, 2019
16 of 16 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 10
Rewatch Value 9.5
This review may contain spoilers
El argumento de Signal es sencillo aunque se complica a cada capítulo, y lo de la corrupción dentro de la policía es tan predecible como el sol que saldrá mañana en el horizonte, aun así el verdadero peso de la historia recae en la comunicación del pasado y el presente que mantienen estas dos personas. Es verdad que la idea de una familia humilde destrozada por la corrupción es algo más masticado que un chicle, pero valiéndose de un poco de imaginación y un guión a la altura se puede sacar una historia bien contada. Y la historia de Park es así; termina siendo el último eslabón en una serie de casos que al parecer, por caprichos del destino, terminan hilvanados unos con otros en una telaraña atemporal debido a su estatus sin resolución. Siendo el personaje central, su historia tardó lo suyo en ser contada, y la única referencia que nos queda son esos tristes recuerdos de tiempos oscuros en los que se sentía solo, y que remarcaban más la ausencia de un hermano que para sus ojos era el ser más ejemplar. Si de algo sirvió ponerle como líder inmediato a la detective Cha Soo Hyun es para expulsarle ese resentimiento hacia sus colegas y a su propia profesión. Ella le enseña que hay policías que están muy lejos de su limitada e insulsa visión resentida de víctima.

Cha Soo Hyun, interpretada por la icónica actriz Kim Hye Soo, no puede pasar desapercibida. Es un personaje extraordinario que se ha convertido en uno de mis favoritos en cualquier ámbito y en cualquier medio. Los silencios de Soo Hyun valen toneladas, pero lo verdaderamente maravilloso es atestiguar su increíble evolución: desde los tiempos de policía novata a la experimentada líder de un equipo de cuatro que apenas puede darse abasto con la cantidad inmensa de casos que les caen encima. La vemos ingenua e inocente en su juventud, tan domada por la academia y excesivamente sumisa ante sus superiores para después verla en un presente que nos parece imposible: ahí mismo donde golpea la mesa de interrogatorios para exigir una declaración o allí donde no duda en elevar la voz ante sus jefes para señalar el punto donde convergen sus problemas. La detective Cha porta la placa policial con orgullo desmedido porque aprendió a valorar su profesión gracias a la inquebrantable voluntad de un hombre bueno que conoció en el pasado. Quizá eso de seguir soltera después de los cuarenta le de una buena jaqueca a la anticuada de su madre, con la típica actitud pueril de una señora que ve con desagrado cómo su retoño pierde el brillo de sus años, pero Cha no desiste a su extenuante trabajo de escritorios diminutos repletos de carpetas apiladas, café barato, cubículos bulliciosos como leal vigilante de la ley. Le gusta su profesión y sufrió lo suyo para estar parada ahí con una dignidad envidiable, y no deshojando margaritas ataviada con una pijama rosa, mientras sus sobrinos brincan en la cama y la necia de su madre le consigue la vigésima sexta cita a ciegas con un abogado calvo y cincuentón.

Lee Jae Han es el alma más pura del vecindario. Y mira que no es un personaje complejo; de hecho, si el bueno de Lee brilla tanto es por su transparencia. Es imposible no amarlo. Es un churrete de honestidad, de bondad y una ejemplificación digna del genuino sacrificio. No es que sea perfecto, sino que son precisamente sus defectos los que le añaden mil puntos a su nobleza. Es un individuo nacido en la época equivocada, con una postura infranqueable donde confluyen de manera desmedida el amor a la verdad, la justicia y el valor. Un policía hecho y derecho en peligro de extinción por culpa de aquellos colegas que sucumbieron ante el capricho de la impunidad a cambio de un puñado de migajas de pan tiradas en el suelo. Está demás decir que él se lleva la serie con una diferencia abismal sólo porque la actuación de Cho Jin Woong vale cada minuto y cada jodida escena donde aparece; desde su torpeza al hablar, hasta su testarudez para conseguir lo mismo una confesión que una pista. Lloré con él; sufrí, reí y me emocioné cuando lo hizo y se me partía el alma en pedacitos chiquitos cuando le veía gritar sus frustraciones y derramar océanos de lágrimas de impotencia al no tener el poder de cambiar las cosas tanto como quisiera por culpa de esos soberbios hipócritas que le destrozaban la vida a su antojo. Pero lo más extraordinario es ver esa evolución que presenciamos también en los otros dos personajes. De hecho, Jae Han puso los cimientos de temple y visión policial que años después vemos palpables en la detective Cha, y que a su manera insiste —a vuelta de tuerca y guión— en enseñarle a Park. Es un sincretismo que se entiende por sí sólo, un ciclo que se renueva y renace en cada caso, cada cambio de camino, cada distorsión de tiempo; y eso lo continuamos viendo hasta el final.

Los asesinatos seriales de Hwaseong (Ep. 02, 03, 04) serán un prefacio de lo desastroso que resulta cambiar el destino, alterar el orden y tratar de revertir la maldad humana. Ni Park ni Lee, como unión ambigua de dos épocas distintas, estaban listos para aquel enigmático primer golpe donde salvar una vida inocente terminaría por liquidar otra que también lo era; una broma macabra de la distorsión del tiempo. Lee no sólo es tratado con la punta del pie por colegas de otro bando después de su error, sino que su existencia le tira un jaque mate siniestro cuando la chica que le robó la razón siendo aún un inexperto policía es maniatada y asesinada en esas calles oscuras donde tantas veces custodió su caminar. Jae Han jamás vuelve a ser el mismo desde ese día; no se le amarga la existencia por el crimen, pero a nivel personal se cubre el rostro y el alma con una fachada dura, desenfadada y burocrática, evitando crear vínculos tan fuertes con la gente, y adopta un porte férreo pero frágil que se resquebraja más de una vez por culpa de su innata bondad.

La muerte de la hija de su amigo ex-convicto termina convirtiéndose en el punto sin retorno que lo invita a abandonar todo, incluso las transmisiones, corroído por la culpa de saber que esa tragedia pudo evitarse. Irónicamente en el presente las cosas no terminan mejor: cuando el padre de la niña sale de prisión busca venganza por la prematura muerte de la nena y sin proponérselo termina con la vida de la detective Cha Soo Hyun en una fracción de segundos. Un desastre total. Para ese entonces Park ya había tenido más de un roce con Soo Hyun por los métodos tan distintos con los que procedían por su cuenta, pero eso no evitó que entre los dos se forjara al poco tiempo una tierna tendencia de respeto profesional en la que ambos se apoyaban entre conversaciones silenciosa y diálogos pétreos. Existía un vínculo forjado en plomo para cuando aquel auto de refrigeración estalla la noche más fría de la ciudad, por lo que el teniente no titubea ni un segundo para enmendar el daño que ocasionó al osar manipular el tiempo. Guiados por motivos propios, tanto él como Lee, se las ingenian para corregir el escenario caótico que han creado y consiguen, contra todo pronóstico, poner en orden el universo una vez más.

Ya a la mitad de la serie le toca el turno a la detective Cha Soo Hyun sufrir una sacudida existencial cuando es encontrado el cadáver de una mujer con el sello innegable de un aparente asesino serial que estuvo a punto de convertirla en víctima en sus tiempos de aprendiz. En éste arco vemos cómo se crea un monstruo, dijera Park, a sabiendas de que el chico no nació siéndolo. El criminal que nos atañe (Ep, 09, 10, 11, 12) podría pasar desapercibido para cualquiera: tímido, joven, obsesivo compulsivo y silencioso; es gracias a escasos flashbacks de su infancia que comprendemos su calvario. Nos adentramos a su psique más profunda para encontrar los restos traumáticos donde se asentaron sus complejos. La visión de la madre carcomida por la depresión es una imagen tan fuerte como desoladora, pero necesaria para tropezar con los indicios donde la mente del chico se dañó; ahí donde la percepción de la realidad se quebró hasta hacerle perder cualquier trozo de benevolencia que pudo haber retenido hasta entonces (le vemos de niño salvar a un cachorrito y justo después a su madre desechando su cuerpecito en una bolsa negra de plástico). Si alguien, cualquier persona, le hubiera tendido una mano, se lamente Park, quizá todo sería distinto; porque como estudioso de la mente no puede evitar sentir un grado de condescendencia frente a esos parias de la sociedad que sólo fueron víctimas de la circunstancias, y sabe que el asesino de Hongwong fue uno de ellos. Pero para la detective Soo Hyun aquello es muy distinto: no puede darse el lujo de compadecer a un monstruo que, si dependiera de su decisión, ella misma lo mataría. Estuvo a nada de ser una de sus muertas en el ‘97, cuando se aventuró sola a buscarlo por los callejones oscuros donde se fundía con el entorno. Fue una decisión estúpida nacida de la firme convicción de intentar ayudar a sus camaradas, pero el desenlace casi termina en tragedia y en la comisaría había alguien que jamás se hubiera perdonado eso.

La relación tan peculiar entre Soo Hyun y Jae Han está como para escribir un informe bonito, de esos largos, toscos, repleto de metáforas, simbolismos y confesiones dichas entre líneas. Son una pareja única y dispar, ridiculizada más por la actitud tan ingenua de él y la admiración tan desmedida de ella, pero enternecida también por una perseverancia, una tozudez y una gallardía que se les escurre a los dos de una manera tan natural que me resultó imposible no caer rendida a sus pies. Los crímenes de Hongwong se convierten en un parteaguas en su carrera al enseñarles de nueva cuenta lo frágil que puede ser la vida. Si para Cha el traumatismo del momento fue tremendo, para Lee su deficiencia profesional cargó con una doble decepción. Esa última escena entre ambos en el noveno episodio, cuando él la encuentra maniatada e inconsciente en la banqueta, es soberbia como pocas (pedazo de actuaciones, eh). Se me ha erizado la piel apenas ella reacciona e intenta zafarse de los brazos de Lee y emprender la huida, para después dejar de forcejear: cae en cuenta que si él está ahí es porque el horror ha terminado. Resulta desgarrador ver cómo Jae Han se quiebra mientras la abraza con impotencia y le pide perdón por llegar tarde, trayendo a su memoria aquella noche en la cual en verdad llegó tarde sólo para encontrar el cuerpo ultrajado de la chica que le gustaba tirado en el piso como un pedazo de basura. Y es que ya en este punto de la historia sabemos el detective Lee no es muy verbal, no suele ir por la vida dando una homilía de valores éticos, ni compartiendo experiencias de trabajo a cuanta persona se le ponga enfrente; el tipo es más de acciones que de palabras. Sin embargo —y no deja de ser una tremenda ironía— Soo Hyun con su sola presencia y su mera actitud llena de indecisiones y torpeza logra atravesar todas esas capas de oso indomable para escucharle expiar sus frustraciones y de paso para enseñarle que los policías sí se desmoronan, también tienen temores e incluso huyen, pero siempre están ahí en pie de guerra para acudir al primer llamado. “¿Sabes? A mi también me dan miedo a los criminales, pero ¿qué hago? Es un trabajo que alguien tiene que realizar ¿no? Y nosotros estamos ahí para hacerlo, aunque nos de miedo”. (Ep.10) La relación posee un nivel de confianza muy peculiar porque se supone que Lee apenas la tolera y Cha lo admira tanto que podría limpiar hasta los pasillos por donde él camina (de ahí que él diga que no la tolera; tanta atención le agobia) y aun así Jae Han le enseña a ser una detective con amor a la verdad mientras ella le enseña a ser una mejor persona, a devolverle sin saberlo un poco de la confianza que se le murió cuando le falló a la joven secretaria de impecable falda plisada, linda sonrisa y timidez desbordante que murió en Hwaseong. Lee le inyecta valor cuando ella ve su primer cadáver, cuando le ayuda a recordar las pocas sensaciones durante sus horas de secuestro y también cuando estuvo a punto de renunciar a su trabajo debido al trauma derivado del cautiverio. Él, con su fuerte personalidad fungió como el piso firme donde Soo Hyun forjó su caminar; la evolución de su carrera y la palpable capacidad de sus métodos de investigación tienen la firma de Lee por todos lados. No hubo en toda la serie una relación más pura y legítima que la de ellos.

El último caso —basado en otro hecho ocurrido en la vida real— no sólo es el más extenso; también es el idóneo por exponer toda la farsa policial sobre la que nuestros protagonistas caminan. A la par de eso, vemos como las transmisiones se complican y dos personas más les escuchan. Esto fue un alivio total porque viví con el miedo a que todo ocurriera sólo en la mente de Park y el tipo tuviera alguna especie de enfermedad mental o disociación de la realidad que le llevara a escuchar cosas donde no se escuchaba nada y para tratar de arreglar a su manera la trágica vida de su hermano, que fue juzgado siendo inocente. De hecho, el verdadero peso de este drama recae en ese crimen final que resulta turbio y oscuro; desde la manera tan burda en la que se plantaron a testigos, hasta los señalamientos prefabricados y la desaparición de evidencias. Me ha parecido nefasta la actitud tan engreída de Kim Bum Joo, tanto como lo fue para el bueno de Lee, que ve con impotencia cómo la familia del chico con el que ha compartido sus transmisiones se va desmoronando a pedazos por culpa de las güarrerías de Kim y él no puede hacer nada para evitarlo, a pesar de que Park desde el presente le suplica que haga todo lo posible. Lee intenta —y vaya que lo hace— hasta lo imposible para limpiar toda la inmundicia creada desde la comisaría más pequeña hasta las altas cúpulas del poder pero no sin derramar hasta la última gota de su sangre en el proceso; y como en una broma macabra del destino lo mismo le pasa a Park en el 2015. Lee y Park jamás compartieron una escena juntos en nuestro tiempo, y sin embargo no la necesitaron, a través del anticuado radio de transmisión fuimos testigos mudos de una amistad que nació de la incertidumbre más pura hasta entablarse en un compañerismo obsesivo que los llevaba a cargar con el pesado artilugio allá a donde fueran, como un amuleto de la buena suerte, como un escudo inquebrantable con el que pensaban que podían mejorar las cosas; donde compartieron ideas, frustraciones y 2.5 litros de lágrimas entre casos torcidos por el paso de los años y sepultados por el polvo acumulado, esos mismos que se habían mantenido sin posibilidad de solución hasta que ellos llegaron. El episodio 13 es un noble homenaje a esa relación fraternal, y aporta un dejo de paternidad por parte de Lee cuando conoce en su realidad al niño del radio, a un pequeño Park, triste y solitario, que añoraba una buena torta de arroz cuando creía que la vida se le caía a pedazos. No, no fue necesaria ninguna conversación, ningún dialogo trillado, ninguna llamada de atención por salir ahí afuera a altar horas de la noche. Como lo dije antes, el entrañable Lee siempre fue más de acciones que de palabras. Acciones calladas y sin presunciones; honestas, como pagar la comida del pequeño esa amarga noche y de todas las que vendrían después de esa.

El episodio final fue bestial y la montaña rusa en la que te subes esos 90 minutos de gloria y frenesí te dejan la cabeza un poco hundida entre la confusión y la angustia. Se podría decir que la serie termina en un cliffhanger que de plano yo no me esperaba (porque ni sabía que los dramas coreanos tenían segundas temporadas), así que estuve a punto de infartarme. Con Signal al parecer están abiertos a esa posibilidad y sinceramente yo no soy nadie para negarme; de hecho ya tengo las palomitas en la alacena, los pañuelos para el llanto y tres tarros de helado de chocolate amargo en la nevera para cuando el momento definitivo llegue. Quiero ver más de Lee, y de Park y de Cha en mi pantalla. Quiero verlos sentados a los tres en el presente, con una sonrisa en sus labios, compartiendo unos tragos de soju y brindando por burlarse de la muerte, del pasado, del tiempo, y de la peste corrupta que los quiso desaparecer como si fueran desechos. Quiero verles luchar contra las alimañas que siguen ocupando cubículos y escritorios en las comisarías y acabar con los criminales oxidados que se esconden de sus propios crímenes. Porque en el fondo queremos creer que sí, que ahí afuera hay policías honestos que se dejan el alma y el cuerpo en su trabajo; que no ignorarán jamás el clamor de alguien que pide justicia; que van de puerta en puerta hablando con testigos; analizando pistas; contando casquillos; perfilando culpables; encontrado cadáveres de desaparecidos veteranos olvidados por el tiempo y carcomidos por la tierra.

Read More

Was this review helpful to you?
Signal poster

Details

Statistics

  • Score: 8.9 (scored by 40,085 users)
  • Ranked: #121
  • Popularity: #105
  • Watchers: 95,738

Top Contributors

124 edits
109 edits
84 edits
65 edits

Popular Lists

Related lists from users
Nail Biters & Whodunits
408 titles 436 loves
Psychopaths & Serial killers
90 titles 373 loves 11
Noona Romance
534 titles 338 loves 21

Recently Watched By