
This review may contain spoilers
Cada episódio traz um sentimento diferente…
Primeiro, fui totalmente surpreendida. Comecei achando que seria um leve romance, mas o drama entregou vários temas de extrema importância para a nossa realidade. Nunca escrevi nenhuma resenha, mas esse me despertou vontade de escrever, pois foi de uma delicadeza tão grande que mexeu comigo.A morte é sempre um tabu para todo ser humano, pois é a única certeza que temos — mesmo sem saber quando virá, seja para nós ou para o próximo. O drama aborda isso de forma perfeita, mostrando os tipos de luto e como cada pessoa lida ao perder um ente querido. Também traz pautas realistas sobre a vida da pessoa com deficiência, o trauma do abandono dos pais, mulheres buscando conquistar uma boa carreira, mulheres lutando contra as fofocas do mundo por não terem um “homem” como suporte, e sobre a sensibilidade do homem em expressar seus sentimentos e ser visto como fraco ou sensível demais. Cada um desses temas foi bem trabalhado e expresso de uma forma muito bonita e isso me cativou.
Mas, acima de tudo, o que mais me tocou foi como evidenciaram a autoridade de Deus, que é a maior verdade em nossas vidas. Não podemos controlar o tempo nem as situações, mas podemos entregar tudo a Ele, confiando que tudo ocorrerá da forma certa, mesmo que não seja como planejamos. Isso é lindo!
Sobre o casal, acredito que a construção da relação foi tranquila. Ambos tinham receios e traumas a serem tratados. O drama deixa claro que uma relação não vive apenas de amor, mas também de respeito, empatia, confiança e diálogo. Mesmo que o diálogo e a confiança tenham sido algo mais para o final, eles chegaram a um ponto máximo quando perceberam que só cresceriam juntos se agissem juntos, buscando a felicidade de ambos, e não apenas de um.
Amei o respeito dele pela carreira que ela queria construir, mesmo quando, em 80% do tempo, ela só pensava em si mesma e em como queria provar ao mundo que sua deficiência não era nada (sei que minha fala pode soar um tanto agressiva, mas acredito que o drama deixou claro o quanto ela não precisava provar nada para ninguém, apenas para si mesma). Confesso que a teimosia dela e a insistência em querer provar tudo ao mundo, esquecendo de simplesmente viver, me deixavam um pouco irritada — mas eu entendo. Só quem tem suas próprias dificuldades sabe como lidar com as questões que cria a partir delas.
Achei lindo como ele trabalhou “por debaixo dos panos” em prol da carreira dela, e como deixou claro que não se incomodava com o fato de ela correr atrás disso. O problema era não compartilhar, não querer crescer junto com ele na relação. Infelizmente, foram necessários conflitos para que ela chegasse a uma conclusão que talvez pudesse ter alcançado em outras situações antes. Mas isso não me desmotivou, porque foi um amadurecimento lindo de se ver.
Sobre as vovós: eu me emocionei. Lembrei muito da minha avó, da preocupação e do cuidado, sempre mais voltado aos sentimentos dos outros do que aos próprios. Elas eram tão engraçadas e fofas que ajudavam a aliviar a tensão por trás do tema central do drama.
Acho que o que mais me irritou, de forma geral, foi a amiga da protagonista — em relação à carreira e ao noivado. Até porque, para ela, tudo era mais cômodo, né? O marido vivia na mesma cidade e ela não pensou duas vezes em sair da casa onde morava com a amiga para viver com ele. Acho que isso me deixou um pouco chateada, ainda mais pelo fato de a protagonista dizer que a amiga estava certa, sem considerar tudo o que estava ao redor (mas ok, nem tudo é perfeito).
No geral, o drama me cativou pelo fato de trazer à tona a reflexão de que, por mais que amemos a solitude, a solidão machuca e não é benéfica. Que os bens materiais, as conquistas da vida, a carreira e a fama não passam de coisas pequenas diante da verdade de que precisamos uns dos outros para viver com mais leveza. Deus mesmo nos diz para não vivermos sós, pois “dois são melhores do que um, porque, se um cair, o outro o ajuda a levantar”. E essa é a mais pura verdade. Viver em unidade e comunhão nos ajuda a superar as dificuldades da vida e nos guia por caminhos que nem imaginamos.
Deus nos enche de força e nos abençoa com pessoas nessa caminhada (a vida) que nos dão ânimo para buscar viver melhor. Amei a simplicidade, e acho que dramas assim nos fazem revelar o melhor de nós, quando compreendemos que a vida não se trata apenas do nosso próprio eu e nem das coisas que esse mundo nos proporciona, mas dos sentimentos e laços que criamos com o próximo.
Eu indico assistir com o coração aberto, pois é algo que nos faz refletir profundamente sobre nossa vivência real.
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Di una pesantezza "mortale"
Drama che punta a volersi distinguere dalla massa, ma che lo fa con scelte non propriamente vincenti.Apprezzabile il tentativo ma discutibile il risultato, insomma.
Abbiamo un protagonista maschile con una professione decisamente singolare, quella del tanatoprattore (truccatore di salme, detta in parole povere). Va da sè che pompe funebri, lutto, dolore e disperazione sono elementi che gravano - termine più che mai azzeccato - sulla struttura scheletrica della serie.
Dall'altro lato, una protagonista femminile che, per via della gamba amputata, porta in campo anche il tema della disabilità. E su questo nulla da dire.
La caratterizzazione dei personaggi può anche starci, lui con un trauma passato e lei con una situazione che l'ha condizionata fin dall'adolescenza, entrambi hanno la pretesa di far finta di aver superato i rispettivi ostacoli, in realtà devono ancora affrontarli. Il rapporto tra i due è quello maturo di due persone adulte, con un concreto passato alle spalle.
Questo è un po' il sunto della parte neutra, senza infamia e senza lode.
Aspetti positivi: la chimica tra i due nei - non pochi - momenti di effusioni; le relazioni con fratelli, nonne e altri personaggi secondari.
Aspetti negativi: l'atteggiamento non sempre lineare della protagonista, in particolare negli ultimi episodi, ma soprattutto il tema della morte che non si limita ad essere un'appendice legata alla professione di lui ma diventa elemento permeante e pervasivo della serie, quasi intossicante, appesantendo quello che in fin dei conti è solo un drama con la presunzione di voler predicare seriamente sul tema. Viene davvero il dubbio, se la situazione è semplicemente sfuggita di mano o se fin dall'inizio l'obiettivo era sciorinare una pappardella sul senso della morte sfruttando una love story tra due personaggi creati ad hoc.
Peccato perchè il cast è valido e alcune parti sono meritevoli. Ma la morte qui non ha il fascino di un tema insolito, bensì è decisamente ammorbante e carica la serie di una pesantezza estrema, rendendola di fatto non più godibile per lo spettatore.
Sufficienza strappata per le poche note positive, ma visione evitabilissima.
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