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Cryssieee

Em algum lugar perdido do Br
Completed
Punks Triangle
8 people found this review helpful
Dec 1, 2025
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 6.0
Acting/Cast 6.0
Music 6.0
Rewatch Value 4.0
This review may contain spoilers

Punk?

Eu fui sedenta esperando tudo, mas não recebi nada. E olha… pior do que um casal que parece que vai se engolir, mas não tem química, é justamente o contrário: um casal com química ali vibrando em um dos lados, mas que simplesmente não entrega nada. E foi isso que aconteceu aqui, infelizmente. Você olha e pensa “agora vai”. Só que não vai. A série é gostosinha, dá pra assistir tranquila, os atores até que têm carisma e seguram bem o que precisam segurar.

O Chiaki, pra mim, é aquele tipo de personagem que parece ter sido criado numa reunião onde todo mundo descreveu “o que acha que é punk” sem nunca ter trocado duas palavras com alguém da cena. Ele é rude sem motivo, fechado de um jeito que não transmite profundidade nenhuma, e ainda carrega esse ar de superioridade que soa mais como insegurança mal disfarçada. Tudo nele parece performático demais, como se cada gesto fosse ensaiado para parecer “rebelde”, mas o resultado acaba sendo só estranho. As expressões faciais exageradas, a postura dura, o jeito como ele fala, tudo parece montado, artificial. Não existe naturalidade, não existe autenticidade, só uma tentativa barulhenta e um pouco triste de parecer alguém que ele não é. E isso torna muito difícil torcer por ele, se conectar com ele ou sequer entender por que alguém cairia de amores por aquele cosplay de punk ambulante.

O Ae, por outro lado, é aquele protagonista que conquista você sem fazer esforço. Ele tem uma calma natural, uma sensibilidade bonita e um brilho que aparece tanto quando ele é estudante de moda quanto quando está vestindo a persona de modelo famoso. Diferente do Chiaki, ele não tenta parecer punk, ele simplesmente é, no jeito de pensar, de se vestir, de enxergar o mundo. Ele carrega autenticidade nos detalhes, seja na forma como observa as pessoas, seja na delicadeza com que trata aquilo que ama. E é justamente essa combinação de talento, vulnerabilidade e força silenciosa que faz dele o coração da série. Quando ele está em cena, tudo parece se encaixar; ele puxa a química, sustenta a emoção e dá profundidade até às situações mais simples. É o tipo de personagem que você entende, torce, sente junto, e que merecia um par romântico tão bom quanto ele.

E a química… olha, existe, mas ela vive quase exclusivamente do lado do Ae. Ele carrega as cenas, dá intensidade, dá brilho, dá direção. Sem ele, a relação simplesmente não se sustenta. O ator merece todos os elogios possíveis pelo que conseguiu fazer com o pouco que recebeu. A série soube construir isso com o Ae direitinho: olhares, aproximações, aquele clima de “se encostar mais um milímetro já era”. Mas aí quando chega o final… vem um sermão capenga que não combina com o que foi prometido. Eu achei que ia vir um impacto, um momento forte, alguma explosão emocional. Mas veio só um beijo xoxo e tchau.

Fazer o quê, né? Ainda assim, é gostosa de assistir, bem tranquila. Não é aquela série que vai mudar sua vida, mas também não é perda de tempo. Vai sem medo, e no final, pelo menos, o beijo é ok. Mesmo que, sinceramente, depois de tanta faísca, eu esperava muito mais fogo.

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Completed
MuTeLuv: Diva Deva Mata
8 people found this review helpful
Nov 10, 2025
4 of 4 episodes seen
Completed 0
Overall 8.5
Story 8.0
Acting/Cast 10
Music 8.0
Rewatch Value 8.0
This review may contain spoilers

MuTeLuv: Diva Deva Mata

Olha, eu não sou fã de comédia. Principalmente comédia tailandesa, porque quase sempre me dá aquele sentimento constrangedor de vergonha alheia que faz querer me esconder atrás do sofá. Mas Diva Deva Mata foi uma exceção deliciosa. Eu realmente ri, me diverti e até me surpreendi com o quanto me envolvi com o caos das quatro “air dolls”, Nevia, Ingky, Fews e, claro, a inesquecível Katrina.

A série tem um ritmo frenético, cheia de exageros, figurinos absurdamente bons e uma energia de “divas em apuros sobrenaturais” que funciona melhor do que eu esperava. A ideia de transformar influenciadoras em vítimas (ou cúmplices) de um ritual espiritual que dá errado é tão absurda que acaba sendo genial. E o melhor é que cada uma delas brilha do seu jeito, cada uma caótica à sua maneira, mas todas igualmente cativantes.

Nevia é a líder, toda cheia de pose e controle, mas vive tropeçando na própria arrogância. É tipo uma Regina George versão tailandesa, só que com crises de diva e surtos espirituais. Ingky é a mais organizada (ou pelo menos tenta ser), sempre planejando tudo e, inevitavelmente, mergulhando de cabeça nas confusões que ela mesma cria. Já a Fews é o caos criativo em pessoa, aquela amiga super inteligente que tem mil ideias e ignora completamente o senso de perigo. O tipo de personagem que te faz rir justamente pelos desastres que causa.

Mas, sejamos sinceros, quem realmente carrega o arco nas costas é a Katrina. Neo foi simplesmente brilhante. Ele entregou carisma, exagero, expressão, voz, tudo. O jeito como ele faz a Katrina quando ela é possuída pela deusa é hilário, um mix perfeito de diva e espírito poderoso que só funciona porque ele se joga completamente na loucura. O timing cômico dele é impecável, e a entrega é daquelas que fazem você pensar “ok, esse homem nasceu pra entreter”.

Diva Deva Mata acerta em cheio em ser divertida, colorida e cheia de personagens que se permitem brilhar, especialmente pra quem, como eu, adora ver representações “diva/femme” sem medo do exagero. Mas também fica claro que o foco aqui não é criar uma narrativa trans profunda ou com crítica social; é sobre diversão, estilo e carisma. Fala com a comunidade, mas não a partir dela. Ainda assim, é um pontapé importante pra abrir espaço pra mais tramas com foco em personagens trans, algo que ainda é raríssimo no mundo BL, ou nos dramas em geral.

Mesmo assim, é um arco bem feito, tem ritmo e uma energia contagiante que dá vontade de assistir até o fim. No fim das contas, Diva Deva Mata me fez rir. E vindo de mim, que normalmente foge de comédias tailandesas como o diabo foge da cruz, isso já é um baita elogio.

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Completed
Monster Next Door
8 people found this review helpful
Nov 1, 2025
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 8.5
Story 8.0
Acting/Cast 10
Music 7.0
Rewatch Value 8.0
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Clichêzinho gostoso

Que série gostosinha. Não é uma história mirabolante e nem revolucionária, é simples, mas soube fazer bem nessa simplicidade.

Sério, eu tenho uma lista só de séries colegiais e universitárias que eu fico empurrando com a barriga, porque eu já enjoei desse tema. A Tailândia saturou tanto esse tipo de história que parece tudo a mesma coisa: drama adolescente, muitas vezes tóxico, que roda, roda, roda e não chega a lugar nenhum. Eu peguei abuso. Mas aí decidi criar coragem e começar a limpar essa lista, assistir ou dropar de vez. E comecei por Monster Next Door. E que acerto, puta que pariu. Que acerto.

Essa série é uma delícia porque não foca na “trajetória universitária” em si, mas nos dilemas pessoais dos personagens. E eu me vi demais no Diew. Pessoas introvertidas raramente são bem retratadas nos dramas, e aqui foi representado de forma bem decente. Uma pessoa introvertida não tem mil amigos, não curte contato físico, nem aglomeração. E tudo isso foi mostrado com tanta sensibilidade que eu me senti ali, naquele lugar. Inclusive, a parte de ser chamada de “estranha”, vivi isso no ensino médio. Sofri bullying por ser quieta e reservada, por não conseguir me comunicar direito. Eu falava tão baixinho que uma vez me disseram que eu falava miando. Na época eu chorei, mas hoje me lembro disso e rio, porque apesar de ainda ser tímida, eu melhorei bastante com terapia e consigo lembrar do passado com mais leveza. Foi nessa época também que conheci a pessoa com quem estou junta até hoje, se não fosse por ela tudo teria sido pior. Então ver isso na tela, sendo retratado com respeito, me tocou profundamente.

A forma como o Diew foi construído é linda. O roteiro é maduro, sem drama gratuito, sem aquela forçação de barra que normalmente colocam só pra criar conflito. Até o drama que aparece no fim faz sentido, é algo que realmente poderia acontecer. A teimosia dele, por exemplo, é realista. É aquela birra humana, não o tipo de teimosia inventada pra encher linguiça. E o relacionamento dele com o God é uma das coisas mais fofas que já vi, às vezes até demais. Talvez esse seja o traço mais tóxico que o God pode ter, ser fofo e amar de mais kkk. O God é tão cuidadoso, tão protetor, tão carinhoso, que o Diew chega a pedir pra ele maneirar porque não tava aguentando mais e tava começando a se sentir uma criança sendo mimada. E eu entendi perfeitamente. Sabe quando o carinho é tanto que sufoca um pouquinho? Pois é.

Mas ainda assim, acompanhar esses dois foi um prazer. Eu me pegava sorrindo o tempo todo. É um romance doce, delicado, saudável, o que é um milagre quando falamos de romances ambientados em escolas ou universidades, que quase sempre escorregam na toxicidade. Aqui, não. É respeito, cuidado e amor. E ver um romance saudável é um alívio.

E o God, mesmo sendo o extrovertido amigo de todo mundo, não cai naquele clichê do popular egocêntrico. Ele respeita o Diew de verdade, dá espaço, não força nada. É aquele tipo de parceiro que entende que amor também é dar liberdade. E até o ex-namorado que surge lá da baixa da égua pra criar tensão foi bem colocado, trouxe um draminha necessário, umas lágrimas, e um pouco de crescimento pros dois.

Sinceramente, não tenho do que reclamar. Quer dizer, até tenho: acabou rápido demais. Os 12 episódios de 40 minutos voaram. Quando percebi, já tinha terminado. Fiquei com aquela sensação boa de quando a gente termina algo que adorou. Eu recomendo demais. Mesmo sendo mais uma série universitária, essa consegue ser leve, madura e adorável. Eu simplesmente amei.

...

Desabafo sincero off topic: Quando eu vejo séries como essa levando nota baixa e sendo mal falada, enquanto aquelas que romantizam relações tóxicas são aclamadas, eu realmente me preocupo com o que anda passando na cabeça das pessoas. É assustador pensar que tanta gente ainda confunde possessividade com amor. Espero, de verdade, que essas pessoas não achem normal viver algo assim fora das telas. Enfim, essa resenha do nada se tornou um grande desabafo kkkkk

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Completed
Reset
8 people found this review helpful
Sep 2, 2025
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 9.5
Story 10
Acting/Cast 9.0
Music 9.0
Rewatch Value 10
This review may contain spoilers

Um BL realmente memorável

Essa série me fisgou de cara porque eu amo quando um BL decide sair do básico e se jogar num enredo mais ousado. Essa coisa de recomeços, escolhas e segundas chances sempre me pega, e aqui eles realmente não tiveram medo de mergulhar fundo. Não é só aquela história de “dois meninos se apaixonam e acabou”, tem peso, tem intensidade e, em vários momentos, aquele nó na garganta que a gente nem espera sentir vendo um BL.

O casal principal simplesmente carrega a série com uma facilidade absurda. Armin e Thada não são só bonitos juntos, eles têm uma química tão real que transborda em cada olhar e gesto. Fazia muito tempo que eu não via um par tão bem construído, tão entregue, tão apaixonado. E vamos combinar: o Thada é o maior gado que já pisou num BL, e eu amei cada segundo disso. Ele cuida, ele ama, ele se joga por completo no Armin de um jeito que deixa o coração quentinho. A paixão deles não dependia só das cenas mais intensas, estava em cada detalhe, até mesmo no silêncio. PeterPond entregou absolutamente tudo, e eu surtei a cada três minutos assistindo.

Sobre a trama: viagem no tempo é sempre perigoso, porque muita série se perde em regras chatas ou em furos sem sentido. Reset conseguiu escapar disso. A motivação é simples e poderosa: ver o Armin reconstruindo a vida, se reerguendo e, nesse processo, encontrando um amor incondicional. A vingança dele não foi um plano mirabolante contra quem o feriu, mas sim cuidar de si mesmo, alcançar sucesso e finalmente confiar em alguém de olhos fechados. Isso foi lindo de acompanhar.

Ah, o Armin… que personagem delicioso de assistir! Ele transborda doçura, mas ao mesmo tempo tem uma sagacidade que faz a gente rir sozinho. As tiradas dele são perfeitas, e ele consegue equilibrar isso com momentos de tensão e tristeza de um jeito que parece natural, nada forçado. É aquele tipo de personagem que te envolve completamente, que te faz torcer por cada passo, sentir cada aperto no peito e sorrir com cada conquista. Sério, ele entrega tudo de forma impecável, e é impossível não se apaixonar por cada nuance dele na tela.

O Thada no começo eu fiquei com um pé atrás total, porque ele dava aquela impressão de stalker maluco, sabe? Aquelas atitudes exageradas e olhares insistentes me deixavam meio nervosa. Mas, conforme a história foi avançando, ele me surpreendeu completamente. O jeito que ele se importa de verdade com o Armin, como protege, apoia e demonstra carinho sem ser invasivo, fez eu repensar totalmente minha primeira impressão. Acabou que ele se tornou um dos personagens mais cativantes da série, e acompanhar a evolução dele foi uma delícia.

Agora vamos falar dos personagens que me marcaram de maneiras distintas.

- Thiwthit, o irmão do Thada, foi um deles, mas não exatamente da forma boa. Ele é daquele tipo que faz a gente perder a paciência só de aparecer. Lindo? Completamente. Mas irritante num nível absurdo. Cada vez que entrava em cena eu já sentia o sangue ferver, porque parecia mais uma criança mimada fazendo birra quando as coisas não saíam do jeito dele. Um verdadeiro teste de paciência aguentar os ataques de estrelismo dele.

- Janine é o gerente do Armin na sua carreira de ator e, mesmo aparecendo pouco, consegue se fazer notar. Ele tem aquele jeito sagaz e prático de lidar com tudo, sem se tornar chato, e ainda traz uma sensibilidade discreta que equilibra bem a trama. Cada vez que aparece, seja para dar uma cutucada ou apenas monitorar a situação, mostra que podia render muito mais se o roteiro tivesse dado espaço. No fim, Janine funciona como aquele tempero inesperado: Brilhante, certeiro e capaz de iluminar momentos mais tensos. É uma pena que não exploraram todo o potencial dele, porque tinha tudo pra brilhar ainda mais.

- Wenai é o segurança do Thada e seu braço direito, e vou te falar: cada vez que ele aparecia eu derretia completamente. Ele tem aquela presença calma, protetora, mas sem ser exagerada, e as poucas interações que ele tem com o Janine são simplesmente deliciosas de assistir, tem uma química sutil que só deixa a gente suspirando. É um personagem que, mesmo sem uma grande construção, ele consegue roubar atenção e deixar um gostinho de quero mais.

Claro que nem tudo foi perfeito. Teve episódio que podia ser mais enxuto, algumas atuações secundárias que não me convenceram, e certas escolhas de montagem que me tiraram um pouco da imersão, mas nada disso chega a estragar a experiência. No geral, a história continua fluindo bem, e esses pequenos deslizes passam despercebidos diante do impacto emocional e da química dos protagonistas.

Ainda assim, Reset foi uma das melhores experiências que tive com BL nos últimos tempos. É intenso, bem construído, sabe exatamente onde quer chegar e, acima de tudo, tem um casal principal que já entrou pra minha lista de favoritos da vida. A história de Armin e Thada foi emocionante, linda, e deixou aquele vazio gostoso de saudade quando acabou. Vou guardar cada cena deles com carinho, porque não é todo dia que um BL consegue ser tão ousado, apaixonante e memorável ao mesmo tempo.

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Completed
TharnType Season 2: 7 Years of Love
8 people found this review helpful
Jul 12, 2025
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 5.0
Acting/Cast 6.0
Music 6.0
Rewatch Value 2.0
This review may contain spoilers

Sete anos depois e ainda nenhum diálogo decente

E lá vamos nós de textão, não sou hater e nem quero irritar os fãs da série, mas eu preciso falar.

Voltar pra essa série tendo se passado sete anos na história foi tipo aquela curiosidade de dar uma espiada no perfil do ex pra ver se ele mudou… e, no fim, perceber que não mudou tanto assim. Tinha tudo pra mostrar um amadurecimento real dos personagens, mas a verdade é que, apesar do tempo ter passado, a sensação é de que a cabeça deles ficou presa lá nos tempos da faculdade.

Chato, chato, chato. História chata, diálogos chatos, desenvolvimento chato e decisões ainda mais chatas. Eles já estão juntos há anos, dividindo a vida, mas continuam tomando atitudes imaturas e evitando o básico: conversar. A falta de diálogo entre Tharn e Type chega a ser cansativa. Eles preferem explodir ou se afastar a simplesmente sentar e falar como dois adultos que se amam. É o tipo de coisa que a gente perdoa lá na primeira temporada, quando eles ainda estavam se descobrindo, mas agora? Só me fazia pensar: por que vocês ainda não aprenderam nada?

E não, ciúme descontrolado, chantagem emocional e possessividade não são bonitinhos. Não são "a personalidade deles". São atitudes que a série romantiza, mas que só mostram o quanto esse relacionamento ainda tem pontos problemáticos. O Type continua sendo aquele cara orgulhoso e reativo, e o Tharn, mesmo tentando ser mais racional, ainda acha que só amor resolve tudo, menos a parte de ter que se abrir e ouvir o outro.

O lado bom é que a série tenta trazer um tom mais leve, menos carregado do que a primeira temporada. Tem carinho, tem momentos doces, tem uma sensação de que eles realmente construíram algo. O problema é que isso se perde no meio da repetição de conflitos e num roteiro que parece rodar em círculos. Quando você acha que agora vai, que finalmente aprenderam, lá vem mais uma recaída. E isso cansa.

E aí tem os casais secundários… e, olha, pra quê? A sensação é que foram colocados ali só pra preencher tempo e tentar disfarçar a falta de enredo da trama principal. Doc e Champ passam a série inteira comendo e soltando insinuação, mas sem avançar um milímetro no relacionamento. Cirrus e Phugun... sinceramente, eles só estão ali existindo. Cirrus é um poço de ciúmes e o Phugun age como se tivesse cinco anos. E o casal Leo e Fiat? Eu tentei gostar, mas não deu. A infantilidade do Fiat me tirava do sério, e a completa incapacidade dos dois de se comunicar só deixava tudo mais arrastado.

O drama do hospital entre o Type e o chefe foi, sinceramente, o ponto alto da temporada. A tensão ali teve mais impacto que boa parte do romance todo, e me prendeu de verdade. Uma pena que isso não teve uma conclusão visível. A série simplesmente deixou o assunto no ar como se não tivesse acontecido nada de grave, e ficou por isso mesmo.

A trama principal até tem uns elementos interessantes, como o medo do Type de compromisso, os dilemas do trabalho e o stalker adolescente mimado (meio forçado, mas vá lá). Mas é muito pouco pra uma temporada inteira. E chega um momento em que você percebe: tá todo mundo correndo em círculos, e a história mesmo... tá parada.

Ainda assim, eu não odiei profundamente. O final entrega uma conclusão honesta e até necessária, dentro da proposta da série. Ver eles superando mais uma fase e tentando fazer dar certo aquece um pouco o coração, principalmente se você já acompanhava eles desde o começo.

Só não espere grandes mudanças, nem um romance maduro e bem resolvido. TharnType continua sendo TharnType: cheio de altos e baixos, teimosias e aquela pitada de caos emocional e pirraça que sempre fez parte do pacote. Se você já gostava deles, dá pra assistir e ter uns momentos bons. Mas se você chegou até aqui esperando evolução real... vai com paciência.

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Completed
TharnType
8 people found this review helpful
Jul 9, 2025
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 5.0
Acting/Cast 6.0
Music 5.0
Rewatch Value 4.0
This review may contain spoilers

Definitivamente não é uma boa série para adentrar o mundo bl

TharnType foi um caos que eu vivi do início ao fim. Tem coisas que me prenderam? Sim. Mas, meu Deus, tem coisa ali que me tirou do sério. O começo do relacionamento dos dois é super problemático, nada bonitinho ou saudável. Não tem como romantizar o tanto de invasão de espaço, assedio escancarado, ciúme exagerado e possessividade gratuita que rola. E o pior: tudo isso tratado como se fosse uma grande prova de amor. Não é.

Outra coisa que me incomodou foi a total falta de comunicação entre eles. Era como se uma conversa simples e honesta fosse proibida nesse universo. Eles se gostavam, mas preferiam brigar, se evitar, agir com orgulho ou sair do quarto do que simplesmente sentar e falar. Dá agonia. E olha que eu entendo que o Type tem um histórico complicado, traumas sérios, e isso justifica muita coisa. Mas a série não dá conta de desenvolver isso com o cuidado que merecia, e em vez de tratar o assunto com profundidade, parece que empurra tudo pra debaixo do romance.

Mesmo assim, eu continuei. Porque, sim, tem carisma. O casal tem química, apesar do beijo deles não ser um dos melhores, o plot final prende e me surpreendeu de verdade, eu não esperava aquele caminho e até achei corajoso em parte. Mas, aí entra outro ponto... a execução. A cena em si não é nada magnífica, os momentos de silêncio são constrangedores, parece teatro mal ensaiado. Os “mocinhos” ficam lá parados, esperando o “vilão” terminar o monólogo pra então soltar alguma frase de efeito tentando dar lição de moral. É tão artificial que tira completamente o impacto da situação. Fica tudo no "quase".

E o episódio 11.5... olha, só me irritou. Como eu disse antes, eles tentam suavizar o que o garoto fez, jogando os traumas dele como muleta pra justificar tudo. Mas não é assim. O que ele fez foi crime. Ele devia ter sido denunciado e preso. Em vez disso, o que acontece? Ele se redime com meia dúzia de palavras e continua solto como se tudo tivesse sido resolvido, enquanto a vítima é quem tem que sair do país pra ter paz. Eu entendo que pra época isso talvez tenha passado batido, mas hoje, com o olhar mais crítico, é simplesmente absurdo suavizar crimes desse tipo só porque o agressor teve uma infância difícil. Trauma não pode ser escudo pra impunidade.

No fim das contas, não é um BL que eu amo, mas também não é um que eu descarto. É o tipo de história que vale ser vista, sim, até porque tem seu peso dentro do gênero. Mas assista com os dois pés no chão, porque não é conto de fadas. É briga, é tensão, é caos, é assuntos abordados superficialmente. E se você for como eu, vai terminar cheia de sentimentos misturados, querendo bater nos dois e ao mesmo tempo torcendo pra eles se resolverem logo… mesmo sabendo que talvez eles nem deviam ficar juntos assim desse jeito.

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Jul 3, 2025
1 of 1 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 6.0
Acting/Cast 10
Music 6.0
Rewatch Value 2.0
This review may contain spoilers

Só uma pergunta… Pra quê?

****ALERTA DE SPOILEEEEEEER****


Sinceramente, pra quê esse episódio especial? Eu terminei com uma cara de “ué” tão grande que só me restou rir de nervoso. Porque não tem outra explicação pra esse ep a não ser alguém querendo fazer fanservice sem rumo. Nada ali fez sentido. Não agregou em nada na trama principal, não deu resposta pra nenhuma das perguntas deixadas e ainda deixou mais perguntas em aberto. E ainda teve a audácia de misturar morte, luto patológico, casamento póstumo, e sei lá mais o quê como se a gente fosse engolir isso de boa.

Ver o Jack sofrendo um luto psicótico projetando presença do Joker só me dava vontade de esganar quem achou que essa era uma boa ideia. E não é nem por birra, é que me senti meio enganada mesmo. A série terminou com tanta coisa em aberto, e em vez de usar esse episódio pra aprofundar os romances que mal foram desenvolvidos ou dar alguma conclusão decente, jogaram uma maluquice aleatória e chamaram de “especial”.

A única coisa que me segurou minimamente foi o cliffhanger no final. Porque, sinceramente, se aquilo não for o prenúncio de uma segunda temporada, aí sim eu desisto. Mas tem que ser uma segunda temporada de respeito. Com no mínimo 12 episódios bem escritos, roteiro amarradinho, aprofundamento REAL entre os casais (chega de romance de fachada), e com todas as pontas soltas sendo tratadas com carinho.

Agora, se essa doideira for mesmo o final definitivo… só me resta lamentar. Porque eu amei tanto essa série, me apeguei aos personagens, principalmente ao Joker, e esse ep foi tipo levar um balde de água fria no meio do deserto escaldante. Tá perdoado? Só se vier continuação. Caso contrário… essa aqui vai pra lista dos traumas.

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Completed
Me and Who
7 people found this review helpful
22 days ago
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 8.0
Acting/Cast 10
Music 6.0
Rewatch Value 7.0
This review may contain spoilers

Um BL até que decente

Eu adoro essa ideia de cair em outro mundo ou reencarnar em uma história que já existia; só por isso a série já me conquistou logo de cara. Confesso que os dois primeiros episódios foram meio devagar, meio mornos, mas depois que a história começou a andar, foi melhorando a cada capítulo. Só que o final acabou me decepcionando um pouco. Não foi um desastre total, mas dava pra sentir que a escrita ali ficou meio preguiçosa, faltou aquele cuidado que poderia ter deixado o desfecho mais marcante.

A história começa quando Phopthorn sofre um acidente e acorda no corpo de Apo, que é totalmente o oposto dele. É nesse momento que ele conhece Suryia, o cara com quem ele estava prestes a se casar e que acaba sendo fundamental pra ajudá-lo a se transformar no verdadeiro Apo. Os primeiros episódios, mostrando todo o processo de adaptação do Phopthorn ao novo corpo e à nova vida, são ótimos, cheios de momentos divertidos e situações que me fizeram rir bastante. Dá pra sentir bem o esforço dele tentando se encaixar nesse outro mundo, e isso torna a introdução da série interessante.

A dinâmica da família do Suryia até que funciona, mas só até certo ponto. A mãe é aquele tipo de vilã exagerada, quase caricata, manipuladora e cheia de regras absurdas, sempre tentando controlar tudo e todos ao redor. A série parece querer que sintamos pena dela no final, mas comigo isso não funcionou, não rolou nenhuma empatia. O pai até começa sendo mais compreensivo, mas depois que toda a confusão com o Apo acontece, ele perde totalmente a simpatia que tinha pelo filho e passa a ser frio, rígido e irritante. No fim das contas, eu parei de me importar com os dramas da família, porque nem a mãe malvada nem o pai carrancudo tiveram um desenvolvimento que fizesse sentido ou que me conquistasse, e isso acabou deixando essa parte da história meio vazia.

Outra coisa que me deixou meio confusa foi que não ficou muito claro se o Apo realmente estava assumindo a identidade do Thorn no outro mundo ou se estava em algum tipo de plano espiritual. Quando ele apareceu na mente do Thorn, ele falou que estava em um lugar que realmente se encaixava e onde se sentia em casa, mas que lugar era esse, afinal? Algumas cenas pareceram enrolação, só preenchendo tempo, e eu senti que dava pra ter usado isso pra explorar mais o verdadeiro Apo, mostrar quem ele realmente é. No fim, ficou evidente que ele não era só aquele rico esnobe e mimado; dava pra perceber que ele tinha uma história, motivos por trás de tudo, e eu queria entender melhor seus pensamentos e sentimentos. Isso teria dado muito mais profundidade ao personagem, mas infelizmente a série não desenvolveu essa parte direito.

Uma das coisas que eu amei nessa série foi a forma como eles exploraram a leitura de mentes. O lance do objeto físico que bloqueia a telepatia é genial e funciona dentro da história, faz todo sentido. O que me deixou curiosa é que eles não deram muito contexto sobre esse poder da família, tipo, por que eles têm essa habilidade, se existem regras específicas pra usar ou se há outros tipos de poderes nesse universo. Ter detalhado um pouco mais isso teria deixado a trama ainda mais interessante e ajudado a dar uma sensação de mundo mais completo e consistente.

O casal secundário não me conquistou completamente. Não é que eu tenha odiado, até rolou de simpatizar com eles em algumas cenas, mas, no geral, ficaram só no “ok, tá valendo”. Agora, uma coisa que realmente me chamou atenção foi como eles brincaram com a iluminação em certos momentos. Eles praticamente escureciam todo o cenário para destacar apenas o personagem cuja mente Suryia estava lendo, e isso criava um efeito visual incrível, além de ajudar a sentir a intensidade daquela cena. Achei essa escolha genial, bem diferente do que costumamos ver. Fiquei com vontade de ver mais dessa técnica sendo usada, porque realmente acrescentava muito à atmosfera e poderia ter dado mais presença ao casal secundário também.

No fim das contas, sinto que a série não conseguiu me prender completamente, faltou aquele algo a mais que fizesse a história realmente memorável, principalmente na reta final. Mesmo assim, de forma geral, foi uma experiência legal, com momentos divertidos e várias coisas que eu curti de verdade, apesar de algumas partes terem deixado a desejar. Não me arrependo de ter assistido, mas dava pra ter aproveitado melhor certas ideias e desenvolvido melhor alguns personagens, o que teria deixado tudo muito mais marcante e envolvente.

E pra terminar, preciso fazer uma menção honrosa pro Poppy, o François. Eu realmente amo o Poppy e a forma como ele consegue transformar seus personagens em figuras super engraçadas e cheias de personalidade. O François é daquele tipo que te faz rir sozinho, mesmo sem querer, e consegue iluminar qualquer cena que aparece. Sem dúvidas, ele se tornou meu personagem favorito da série, roubando totalmente a atenção sempre que surge na tela. Um verdadeiro reizinho <3

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I Feel You Linger in the Air
7 people found this review helpful
Dec 1, 2025
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 10
Rewatch Value 10
This review may contain spoilers

Eu só queria mais dessa história :(

Que série deliciosa de assistir, sério. Eu já falei mil vezes em outras reviews que eu sou completamente apaixonada por histórias de época, e quando mistura isso com viagem no tempo, aí pronto, eu viro um caso perdido. É uma combinação perfeita pra mim, e aqui eles souberam fazer isso de um jeito encantador. Eu amei cada detalhe. Comecei a ver e simplesmente não consegui parar. Maratonei sem dó.

É gostosa de acompanhar, envolvente, a história flui bem. E o que eu mais gostei é que, além de ser de época, ainda entrega um romance homoafetivo num período em que isso era visto como algo absurdo. Tem toda essa luta por aceitação, mas sem transformar tudo em uma tortura emocional. Eu já vi outras produções com essa temática e foram bem pesadas. Essa, não. Essa tem uma sensibilidade tão gostosa, algo mais leve, mais suave, que me ganhou.

E mesmo com a família não aceitando no começo, chega um momento em que simplesmente não há mais argumentos. O pai finalmente reconhece onde errou, engole o orgulho, e a mãe encontra força pra se impor. Essa visão me pegou de um jeito muito especial, porque geralmente essas histórias são sofrimento do início ao fim, e aqui, não. Aqui ficou leve, ficou bonito, ficou bom de assistir. Tem tensão? Tem, com certeza. Mas não é doloroso. É confortável.

E falando especificamente de Jom e Yai, ai… que casalzinho gostoso de acompanhar. O Jom tem aquela vibe mais quietinha, observadora, meio perdido no próprio mundo e no próprio tempo, literalmente. E o Yai, meu Deus, o Yai é um encanto. Ele tem uma doçura tão natural, um jeito tão sincero de sentir, que dá até vontade de proteger. Quando esses dois começam a se aproximar, tudo fica tão suave, tão bonito, tão cheio de pequenos gestos que valem mais do que qualquer declaração. O Yai se abrindo pro Jom, o Jom finalmente se permitindo amar, os dois encontrando conforto um no outro apesar de viverem em séculos separados… é impossível não se apaixonar por esse romance. Eles têm uma química que não precisa nem de esforço: só existe, flui, e te envolve. Foi um prazer acompanhar cada momentinho deles.

Quando eu comecei a assistir, teve toda aquela vibe meio misteriosa: umas silhuetas aparecendo, o Jom vendo as luzes piscando, tudo com um ar tão estranho que eu jurei que ia virar terror. Eu até dei uma travada, porque, apesar de eu gostar do gênero, não era nem de longe o que eu planejava ver naquele momento. Mas eu segui, e ainda bem, porque acabou sendo muito melhor do que qualquer susto. Virou uma historinha gostosa, envolvente, sobre essa viagem no tempo e sobre o jeito como ela acontece quase como um destino inevitável. O problema é que… não explicaram direito por quê. A gente entende que o Jom e o Yai são almas gêmeas, conectados, predestinados, mas a série nunca diz realmente como essa viagem foi possível, nem qual é a lógica por trás disso. Eu senti falta dessa parte da explicação.

E aí chega o final, nos últimos segundos, nas cenas extras depois dos créditos, e do nada o Jom encontra o Yai no futuro, na própria casa do Yai, e o Yai solta que sempre esteve esperando por ele. COMO ASSIM? Era o Yai mesmo, viajando séculos pra frente? Era a reencarnação dele, mas com todas as memórias? Era uma versão espiritual, temporal, dimensional? Eu fiquei perdida. Não entendi bem e queria ter entendido. Também queria respostas sobre o “Yai do passado do passado”, aquele pré-histórico do bigodão enorme. O que foi aquilo? Quem era ele? Como ele se conecta com tudo?

Tem muitas razões e poucas respostas nessa história toda, e isso me deixa meio doida. Quando o Jom cai no rio, do nada surge o Yai pré-histórico pra salvar ele. E aí, quando ele acorda, já está no passado. A gente sabe que o Jom estava em coma por causa do acidente, mas esse Yai pré-histórico claramente tinha uma importância enorme, e eu queria demais que isso tivesse sido explicado com carinho. O Jom sonha com o Yai entregando o anel, que provavelmente era do próprio Yai pré-histórico. É tudo tão simbólico, tão conectado, mas tão mal explicado que vira uma confusão deliciosa… e frustrante. E depois, no final, tem aquelas cenas dele voltando mais uma vez para o passado remoto, encontrando o Yai primitivo. E aquilo me matou. Porque eu PRECISO saber quem era esse Yai original, o primeiro de todos, aquele que claramente foi o início de tudo. Eu queria essa história. Eu queria ver esse começo. Uma trama tão boa merecia ter cada pedacinho costurado, cada ponta amarrada, tudo explicadinho. Merecia mais. Eu queria mais. E agora eu tô aqui sofrendo sozinha porque não tem mais nada pra assistir. Eu assisti até o especial, que, inclusive, é fofíssimo, e mesmo assim só me deixou com mais vontade.

O ponto negativo é que os dois não terminam juntos no final. Porque o Jom volta pro seu futuro, pra sua realidade, enquanto o Yai permanece no passado, sofrendo na ausência do seu amado, que ele vai carregar pra frente na memória. Mas, tirando isso… tudo bem. Eu amei. Especialmente o Yai, ele é muito fofo. E quando ele se abre pro Jom e eles começam a se amar, ai, é tão bom de ver.

Eu adorei essa série. De verdade.

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Completed
My Stand-In: Uncut
7 people found this review helpful
Dec 1, 2025
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 8.5
Story 8.0
Acting/Cast 10
Music 7.0
Rewatch Value 8.0
This review may contain spoilers

Um Romance Tóxico Chamado My Stand-in

Que série de doente do caralho, sério. É romance tóxico, gente completamente surtada, morte, reencarnação… tudo jogado na nossa cara como se fosse normal. Mas a direção funciona, a história é boa, é tudo bem filmado. Não dá pra chamar de ruim, porque não é. Só que você precisa estar com a cabeça no lugar pra assistir isso aqui e não sair meio doida depois, porque o romance é tóxico e não tenta fingir que não é.

A maioria dos BL tenta enfiar romance abusivo com música fofinha e close dramático pra ver se a gente engole. Mas aqui não. Aqui a toxicidade é assumida e explícita. É tipo: “é isso mesmo, aceita ou tchau”.

E vamos lá, Ming e Joe. O Ming é um manipulador do caralho. Que homem horrível. Egoísta, mimado, se acha o centro do universo. Ele não tenta parecer inocente, não tenta ser bonzinho, ele sabe que é tóxico e escancara isso sem pudor. Só que ao mesmo tempo… ele ama o Joe. Ama de verdade. Só que esse amor não apaga a desgraça que ele causou. Porque, apesar de amar, ele destruiu o Joe nas duas vidas. Não foi pouca coisa. E mesmo depois de se redimir, porque sim, ele até consegue, eu continuo sem simpatia nenhuma por ele. Zero. Não sinto pena, não sinto dó, nada. É aquele tipo de personagem que você olha e pensa: “Parabéns por tentar, mas pra mim não rola.”

Aí tem o Tong. Pelo amor de Deus. Que homem péssimo. Péssimo em níveis astronômicos. Não tem pano que passe, não tem explicação, não tem problema ou dificuldade que dê uma desculpa plausivel. Ele é horrível e pronto. E o pior: o Ming acaba sendo vítima dele também, manipulado, controlado, e o Tong ainda usa até o próprio filho que nem nasceu como moeda de troca. No final, ele até tenta uma redenção, mas… não convence. O estrago já foi longe demais. Só resta repudiar esse combo tóxico inteiro.

Já o Joe… coitado. Um Zé Mané sem amor próprio, sem voz. E ele sabe. E por mais que eu viva chamando ele de burro, porque meu Deus, como ele é boca aberta, ele consegue, de algum jeito, encontrar um pouco de força ao longo da história. Ele tenta se proteger, tenta quebrar o ciclo, tenta existir. Mas ainda assim continua sendo um tapado apaixonado. E é isso. É o jeitinho dele.

E quando ele finalmente tenta tomar as rédeas, a vida dá uma rasteira: ele morre, reencarna, volta dois anos depois… e repete tudo. Cai nas mesmas pessoas, nos mesmos erros, nos mesmos sentimentos, quase morre de novo. Mas o bonitinho consegue se levantar, de novo e de novo. A resiliência do homem é absurda.

Eu, sinceramente, tava torcendo pra ele ficar com o Sol, o único decente daquele inferno emocional. Mas BL tailandês trata romance tóxico como amor verdadeiro, então né… não dá pra esperar muito. Pelo menos, quando o Ming finalmente se redime, ele vira alguém decente e consegue dar ao Joe um amor saudável. No fim, eles até conseguem ser fofos.

A série é boa, intensa, bem feita, com atores excelentes… enfiada dentro de uma história emocionalmente radioativa. Quem não estiver bem mentalmente vai sair no mínimo abalado, mas marcado também, porque a história é boa.

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Completed
Moon and Dust
7 people found this review helpful
Nov 10, 2025
6 of 6 episodes seen
Completed 6
Overall 2.0
Story 1.0
Acting/Cast 2.0
Music 1.0
Rewatch Value 1.0
This review may contain spoilers

Bizarro!

Moon and Dust foi uma das coisas mais absurdamente caóticas que eu já assisti na vida. E quando eu digo caótica, não é aquele caos divertido, cheio de reviravoltas ou maluquices que fazem sentido no fim. É um caos puro, cru, sem lógica, sem propósito e, de alguma forma, hipnotizante de tão ruim. Passou do ponto do aceitável e foi direto pro território do “meu Deus, o que eu tô fazendo da minha vida?”.

A história gira em torno de dois irmãos adotivos, e pronto, só isso já deveria servir de alerta. O irmão mais novo é completamente obcecado pelo mais velho. Mas tipo, completamente mesmo. É um nível de possessividade que ignora todos os conceitos de espaço pessoal e bom senso. Ele é literalmente um psicopata com carinha de anjo, o tipo de personagem que faria Freud simplesmente desistir da profissão.

E o mais velho também não ajuda. Filho de um alcoólatra abusivo, o cara vê uma criança sozinha no parque e decide que vai adotá-la, assim, do nada, como quem pega um gato de rua. E aí começa a tragédia. Quando ainda era criança, o menino empurra o pai do outro, o homem bate a cabeça em umas garrafas e morre, e ele simplesmente pensa “ok, bora pro hospital”, como se tivesse quebrado um copo, não matado alguém. Tudo isso antes da série engrenar de verdade.

Aí eles crescem, e o inferno vem junto. O irmão mais velho tenta seguir a vida, mas o caçula vive grudado nele, pronto pra arruinar qualquer coisa que ameace “seu irmãozinho”. Ele chega a queimar a casa de uns caras só porque intimidaram o outro. E quando o mais velho acha o diário do garoto, cheio de delírios obsessivos e planos românticos bem duvidosos, decide que a melhor solução é se casar pra tentar fugir disso tudo. Claro que o doido não aceita e diz que seria uma ótima esposa pra ele. Sim, isso mesmo, o surtado quer obrigar o irmão a casar com ele!

E é basicamente isso. Seis episódios de uns 15 minutos cada, cheios de insanidade pura. E o final? Um fiasco. Ele vai embora, o outro sofre, chora, sente falta e… acabou. Só isso. Sem explicação, sem conclusão, sem vergonha na cara. Eu fiquei olhando pra tela me perguntando se era pegadinha. Tudo isso pra perder 1 hora e meia da minha vida com algo que parecia um delírio coletivo.

No fim, eu realmente não sei por que tô escrevendo sobre isso. Talvez como um aviso, talvez como um desabafo. Mas se você tem amor-próprio, não assista. A não ser que queira entender o que é enlouquecer em tempo recorde.

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Completed
Choco Milk Shake
7 people found this review helpful
Oct 8, 2025
11 of 11 episodes seen
Completed 15
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 10
Rewatch Value 10

EU TO SIMPLESMENTE APAIXONADA!!!

Choco Milk Shake é pura fofurice do começo ao fim, sério. O Youtube me recomendou e comecei a assistir só pra passar o tempo, e quando percebi tava sorrindo igual uma idiota pro monitor. A química entre os personagens é absurdamente gostosa de acompanhar, e tudo flui com uma leveza que dá gosto de assistir. Os episódios são curtinhos, mas entregam tudo: carinho, jeitinho bobo, risadinhas e aquele clima confortável e delicioso. Não tem drama pesado (pelo menos não até um dos últimos episódios em que chorei feito uma condenada), não tem enrolação, só um monte de cena fofa que da um quentinho no coração. É impossível terminar sem querer abraçar alguém, ou rever tudo de novo.

Os dois atores que fizeram o Milk e o Choco mandaram bem demais. Tipo, não foi só atuação bonitinha, eles realmente foram um cachorro e um gato em forma humana. O Choco tem aquele jeitinho dócil, alegre, super carente, que só falta abanar o rabo, é impossível não se derreter por ele. Já o Milk tem exatamente a vibe de gato: meio metido, cheio de charme e não me toques, mas no fundo super apegado e carente também. Eles encaixaram tão bem nos papéis que parece que nasceram pra fazer isso. Cada olhadinha, cada trejeito, cada reação tem aquela energia certinha de bicho de estimação que conhece o dono de verdade. É fofo demais ver os dois interagindo, porque dá pra sentir que eles se divertiram fazendo isso. E eu to simplesmente apaixonada, acho que encontrei um novo BL conforto.

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Completed
Sweet Tooth, Good Dentist
7 people found this review helpful
Sep 20, 2025
11 of 11 episodes seen
Completed 0
Overall 7.0
Story 7.0
Acting/Cast 7.0
Music 7.0
Rewatch Value 6.0

Divertido, leve e descontraído, mas faltou o romance

É uma série engraçada, leve, que consegue criar situações hilárias sem precisar forçar piada. Teve cena que eu gargalhei de verdade, daquele jeito que você até pausa o episódio pra rir sem perder nada. Nesse ponto, ela acerta em cheio: o entretenimento tá garantido. Mas se a gente falar de romance… aí a história muda um pouco.

Eu sei que a proposta é ser um BL, mas eu, sinceramente, não consegui ver o casal como casal. A química existe, mas ela é mais de bromance do que de romance. Eles funcionam muito bem juntos, são divertidos, têm ótima sinergia, mas quando a trama força a parte romântica, beijo, cena quente, tentativa de conexão, não bateu pra mim. Fiquei com a sensação de que eles estavam atuando separados nesses momentos, sem aquela faísca que faz a gente acreditar no “nós”. E olha que eu tentei me convencer, mas não rolou. Então, pra quem é fã desses atores e enxerga essa química, me desculpe, mas comigo não aconteceu.

O enredo em si não é nada complicado, o que é bom, porque a série não se perde tentando parecer grandiosa. É simples, engraçada, e vai direto ao ponto: divertir. Até surgem alguns momentos que poderiam aprofundar o romance ou dar mais peso à trama, mas eles ficam meio no raso. E talvez esse seja o maior problema, a série entrega bem no humor, mas fica devendo no romance, que deveria ser a base de um BL.

No fim, minha experiência foi positiva, porque me diverti demais e me apeguei ao clima leve que ela traz. Mas eu assisti mais como uma comédia com bromance do que como um BL de verdade. Recomendo se você quer rir, relaxar e não levar nada muito a sério. O que mais me marcou foi justamente essa vibe divertida e a química de amizade dos protagonistas, que funcionam lindamente juntos, só não como casal, pelo menos pra mim.

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Completed
Ball Boy Tactics
7 people found this review helpful
Sep 16, 2025
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 8.5
Story 8.0
Acting/Cast 10
Music 7.0
Rewatch Value 8.0

Quando o básico é bem feito, funciona muito bem

Ballboy Tactics não inventa muito, mas que sabe exatamente o que está entregando. A série acompanha um romance que vai surgindo ali no meio das quadras, suor, rivalidade e aqueles olhares que entregam mais do que deveriam. Não é nada revolucionário, mas é fofo do jeito certo. É leve e tem aquele ar “água com açúcar” que a gente já está acostumada em produções coreanas, mas com um temperinho a mais que me fez sorrir sozinha em vários momentos.

O casal principal têm química, não ficam só naquela enrolação tímida sem fim que tanto me irrita em alguns BLs coreanos. Aqui, os beijos existem de fato (e não parecem que estão com nojinho de tocar os lábios un do outro), e isso já me fez colocar a série uns bons pontos acima da média. A relação deles é simples, direta, mas tem aquela graça que faz a gente torcer, suspirar e achar bonitinho sem ficar com vergonha alheia.

Os personagens secundários não roubam muito a cena, mas cumprem o papel de deixar o ambiente mais dinâmico e não deixar tudo cair só nas costas dos protagonistas. Nada de super desenvolvimento aqui, mas pelo menos não parecem peças largadas de cenário.

Claro, não dá pra dizer que é uma obra-prima. A história segue o padrãozinho confortável, previsível até, mas sinceramente? Não vejo isso como um problema. Tem dias que tudo que eu quero é desligar o cérebro, assistir algo que me faça sorrir feito boba e me entregar a um romance leve, sem precisar quebrar a cabeça com grandes tramas ou dramas pesados.

No fim das contas, eu gostei. Não é o tipo de série que vai mudar minha vida, mas é o tipo que aquece, que dá vontade de rever uma cena ou outra só pra sentir aquele quentinho de novo. Recomendo pra quem curte BL coreano e já cansou de casais que têm medo de encostar os lábios, aqui, pelo menos, isso não falta.

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Completed
Century of Love
7 people found this review helpful
Sep 8, 2025
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 9.0
Story 9.0
Acting/Cast 10
Music 8.0
Rewatch Value 10
This review may contain spoilers

Romance intenso e inesquecível

Esse romance é daquele tipo que deixa a gente sorrindo à toa, gostosinho e drama na medida certa. Os personagens têm uma vibe que faz a gente se apegar rapidinho, e olha que até os vilões conseguiram me fazer sentir alguma coisa, algo que geralmente me frustra quando às vezes nem mocinho nem antagonista me tocam. Eu senti tudo junto: aquela angústia que aperta o peito, a tensão que te deixa grudada na tela, mas também a alegria e o quentinho no coração que só um romance bem feito consegue dar.

O casal principal é simplesmente delicioso de assistir. A química deles é daquelas que faz você sorrir sozinha, mas também suspirar nos momentos mais intensos. Adoro como eles começam a se entender sem precisar de grandes falas, cada gesto, cada olhar carrega uma história e mostra o cuidado que têm um pelo outro, até mesmo nos momentos de decisões mais difíceis e imprudentes, você sente o amor deles movendo cada um de seus atos. E o mais incrível é que o romance não engole a trama, ele se mistura bem com tudo, deixando cada cena mais completa e viva. É impossível não se apaixonar pelo jeito que eles se provocam, se apoiam e se descobrem aos poucos. E mesmo nos momentos de tensão e intriga, você sente o carinho que existe entre eles, mesmo eles tentando mascarar e dizer que não se importa. Esse casal me prendeu do começo ao fim, daqueles que deixa saudade depois que a série acaba.

Os personagens secundários também têm um charme todo especial que deixa a história mais viva. Cada um com sua energia, seja uma bagunça divertida, um jeitinho meigo ou aquela malícia que consegue me arrancar risadas e suspiros. Mesmo sem serem o foco, eles acrescentam uma textura tão gostosa pro enredo que eu simplesmente amei cada interação, de verdade.

Agora, claro que nem tudo foi perfeito. Eu fiquei com aquela pulguinha atrás da orelha sobre quem era de fato a verdadeira Wad e, principalmente, por que a pedra reagiu tão intensamente tanto ao Vee quanto à outra suposta Wad. Fiquei esperando alguma pista mais concreta, algum momento de explicação que amarrasse isso de vez, sabe? Foi uma frustraçãozinha que me incomodou enquanto assistia, porque eu queria entender completamente a motivação e o que levou a deusa a fazer tudo isso.

Mas, ao mesmo tempo, isso não conseguiu me tirar do clima da série; eu ainda estava totalmente imersa, torcendo pelos personagens e sentindo cada emoção junto com eles. No fim, só me deixou com aquele gostinho de “poderia ter sido um pouco mais claro”, mas sem estragar a experiência gostosa que foi acompanhar a história. No geral, a serie consegue equilibrar drama e romance de um jeito que deixa a experiência gostosa e envolvente. Consegue fazer a gente sentir tudo de uma vez: tristeza, alegria e aquele quentinho no coração que fica depois de cada cena. Recomendo de coração se você curte se envolver de verdade com um romance que traz sentimentos quentes, cruéis e dolorosamente intensos.

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