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  • Location: Em algum lugar perdido do Br
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Cryssieee

Em algum lugar perdido do Br
Completed
Moonlight Chicken
4 people found this review helpful
9 days ago
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 8.5
Story 8.5
Acting/Cast 10
Music 7.0
Rewatch Value 8.0
This review may contain spoilers

Uma história simples, mas que sabe tocar fundo

Moonlight Chicken é uma série que não tenta enfeitar a vida com glitter, e talvez por isso mesmo seja tão fácil se perder nela. Jim e Wen são o casal principal, e já começo dizendo que eles não são nada fáceis. Não é aquele romance fofinho que começa com sorrisos e desencontros engraçadinhos, é um relacionamento cheio de peso, de escolhas complicadas, de medos que a gente entende porque parecem tão reais. Eu gosto disso: eles são adultos, machucados, e isso dá uma verdade diferente ao que vivem. Às vezes dá raiva, às vezes aperta o coração, mas é impossível não se envolver.

Agora… Li Ming e Heart. Meu deus. Se Jim e Wen trazem os dilemas do “amor difícil”, eles são o respiro doce, o encanto da descoberta. Heart é surdo, e isso poderia facilmente ser tratado de um jeito raso, mas não, a série entrega uma das coisas mais bonitas que eu já vi em BL: a forma como Li Ming aprende, com toda a paciência e carinho, a se comunicar com ele. Não é só sobre linguagem de sinais, é sobre querer realmente entender, sobre se abrir pro mundo do outro com amor. A química dos dois é de uma sensibilidade absurda, e cada cena deles me deixava sorrindo feito boba. Eles são a leveza que equilibra o peso da história principal, e sem eles a série perderia metade do brilho.

É claro que nem tudo é perfeito. Alguns episódios se arrastam, tem cenas que ficam repetindo a mesma dor como se a gente não tivesse entendido na primeira vez. E tem personagens que aparecem e somem sem entregar muito. Mas no fim, isso pouco importa quando a série consegue entregar tanto em termos de emoção.

Pra mim, Moonlight Chicken foi sobre aprender a se abrir, mesmo quando parece mais fácil se fechar. Sobre amores diferentes, mas igualmente intensos, um mais maduro e quebrado, outro puro e cheio de descoberta. E eu recomendo de olhos fechados. Não porque é impecável, mas porque é honesta. Eu terminei com o coração cheio, apaixonada por esses casais tão distintos, e principalmente encantada com Li Ming e Heart, que pra mim roubaram a cena e mostraram que amor é, acima de tudo, querer ouvir o outro, mesmo quando o silêncio é o que fala mais alto.

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Completed
Knock Out Special Episode
4 people found this review helpful
24 days ago
1 of 1 episodes seen
Completed 0
Overall 9.5
Story 8.0
Acting/Cast 10
Music 8.0
Rewatch Value 10

Um episódio extra que só reforça o que a gente já ama

O especial é curtinho, mas entrega bastante coisa. Mostra mais da relação entre Keen e Than, com uns momentos que são puro carinho e que aprofundam o que a gente já sentia ali, aquele amor que vai crescendo devagar, mas com tanta verdade que fica impossível não se derreter.

Também tem umas cenas mais leves, que quebram um pouco a tensão que foi vivida do inicio ao fim da série, mostrando eles em situações mais cotidianas, tipo conversas sinceras, provocações que são meio que uma linguagem só deles, e até um pouco de ciúme que dá um sabor a mais. É um respiro que deixa a gente mais perto dos dois, mais íntima da história.

Claro que não podia faltar aquele toque de luta, nada exagerado, só o suficiente pra lembrar que o Muay Thai não é só pano de fundo, é parte do que move os personagens. E o final? Ah, o final dá um gostinho bom, deixa aquela expectativa deliciosa pra ver o que pode vir depois na historia deles.

No geral, o episódio especial é um mimo para quem já se apaixonou pela série. Não é só um extra, é um complemento que ajuda a entender melhor a dinâmica do casal e a sentir ainda mais o peso das escolhas deles. Se você gostou da série, não perde, porque vale demais a pena.

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Completed
The Bangkok Boy
4 people found this review helpful
30 days ago
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 7.0
Story 7.0
Acting/Cast 8.0
Music 6.0
Rewatch Value 6.0
This review may contain spoilers

Pouco romance e muita pancadaria

The Bangkok Boy não é aquele BL tradicional que a gente tá acostumada, e pra ser bem honesta, nem acho que seja justo chamar de BL do jeitinho clássico. A série é violenta, tensa, carregada de adrenalina e com uma trama cheia de vingança, lealdade, máfia e aquele caos que a gente ama quando é bem feito. E sim, o romance existe, mas está longe de ser o foco. E honestamente? Eu nem senti falta.

A história começa com o Sun saindo da prisão depois de cumprir pena pelo assassinato do próprio amigo, um crime que ele nem cometeu, diga-se de passagem. A partir daí, ele decide reconstruir a sua gangue de amigos e se vingar de quem destruiu a vida dele. Enquanto isso, o Peace, filho de um chefão mafioso que quer sair dessa vida podre, acaba no meio da guerra entre gangues. O caminho dos dois se cruza e, aos poucos, a relação deles começa a se transformar, mas é um processo lento. Não espere beijo no primeiro episódio nem romance meloso, porque não tem nada disso. O que tem é tensão, mágoa, mente quebrada, cicatrizes e desconfianças.

Sun e Peace funcionam muito bem juntos, mas não como aquele casal que te faz suspirar. Não é romance que guia a história, é a violência, a ambição, as perdas. E isso foi o que mais me chamou atenção, a série não tenta forçar o afeto, e quando ele aparece, tem peso. É mais sobre confiança do que sobre beijo.

Agora, preciso comentar: o roteiro tem momentos brilhantes, mas também dá umas escorregadas. Algumas decisões dos personagens parecem precipitadas, outras mal explicadas. Tem cena que aparece do nada e fica por isso mesmo, principalmente com personagens secundários, alguns somem sem a gente saber pra quê existiram. E certas partes do enredo exigem uma boa dose de paciência pra entender o vai e vem de quem traiu quem e por quê. Ainda assim, a série consegue manter o ritmo.

A ação é intensa, mas às vezes exagerada. Algumas cenas de luta são bem coreografadas, outras parecem saídas de novela das oito com câmera lenta dramática demais. Ainda assim, funciona porque a série e não tem medo de ser feia, suja e difícil de assistir.

Mas o que realmente me derrubou foram os últimos episódios. Quando você acha que já entendeu o jogo, vem uma sequência de reviravoltas que simplesmente explodem sua cabeça. O passado do Sun, as verdadeiras intenções por trás dos conflitos, a forma como a série coloca todos os personagens em xeque, foi bem bom. E o gancho final? Cruel. Eu terminei gritando sozinha, implorando por uma segunda temporada. Eles não podem deixar aquilo em aberto, simplesmente não podem.

No fim das contas essa série não é pra quem quer romance fofo. Não tem beijo de tirar o fôlego, nem declarações de amor fofinha. Tem violência, lealdade duvidosa, morte e cicatrizes. Mas se você curte uma história densa, cheia de camadas, com personagens quebrados tentando encontrar algum sentido no meio do caos… essa série entrega até que bem.

Pra mim, valeu demais. Mesmo com tropeços, é uma boa série.

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Completed
Caged Again
4 people found this review helpful
Jul 31, 2025
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 6.5
Story 5.0
Acting/Cast 7.0
Music 4.0
Rewatch Value 10
This review may contain spoilers

Um grande surto que virou meu BL de conforto

Olha… Caged Again é tão brisado que eu juro que a pessoa que escreveu isso acendeu um antes de sentar pra digitar. Tem um pinguim que vira gente. Uma pantera também. E romance entre os dois. Se você acha que leu errado, não leu. É isso mesmo.

A série começa com essa premissa doida e, contra todas as probabilidades, funciona. Tem carisma, tem química, tem cenas fofas de morrer… mas também tem muito furo, uns cortes tão esquisitos que parecem erro de edição, e um enredo que começa promissor e depois se perde num mar de ideias não resolvidas. É tipo quando você começa a escrever uma fanfic achando que vai ser só comédia, e de repente tem tráfico de animais, possessão espiritual e um romance que tenta se aprofundar, mas não dá tempo.

Mesmo com todos os defeitos, e são muitos, essa série me conquistou de um jeito inexplicável. O Junior é o caos em forma de bicho fofo, e o Sun é o típico personagem gelado que vai derretendo com o tempo. Os dois juntos entregam uma vibe gostosinha, meio "conto de fadas quebrado", meio "comédia romântica psicodélica". E eu fiquei completamente rendida.

O episódio 5 é o auge da fofura. Aquele beijo escondidinho debaixo da coberta foi tão doce que meu coração quase não aguentou. Mas aí chegam os últimos episódios e tudo vira um corre-corre de resolução que passa voando, deixando vários buracos na história. Mesmo assim… eu fiquei ali firme, pensando “o que foi que esse pinguim e essa pantera fizeram comigo?”.

Outra coisa que eu esperava MUITO era ver outros animais! Na abertura aparece uma coruja e um macaco, claramente representando os dois amigos deles, e eu fiquei na expectativa real de ver isso acontecendo. Imagina esse quarteto todo sendo animais? O potencial tava gritando. Mas infelizmente isso não veio. Ainda assim, o quarteto me ganhou fácil. A dinâmica entre eles é leve, divertida e cheia de carinho.

E tem uma coisa no Junior que me encantou demais: ele não abaixa a cabeça pra ninguém. Ver ele se impondo e não deixando os garotos que faziam bullying com ele saírem por cima foi TUDO. Aquela inocência misturada com a falta de vergonha na cara dele de simplesmente olhar na cara dos bullies e enfrentar, sem medo, foi uma das melhores coisas da série. Me fez admirar ainda mais esse personagem todo atrapalhado.

Podia ter sido melhor? Com certeza. Faltou direção, roteiro, final decente, lógica básica… Mas ainda assim, no meio de todo esse surto, eu encontrei conforto. Caged Again virou meu BL de segurança emocional. Quando eu só quero desligar o cérebro e sentir o coração quentinho, é pra lá que eu volto. Mesmo sabendo que nada faz sentido é estranhamente confortável.

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Completed
Why R U?
4 people found this review helpful
Jul 26, 2025
13 of 13 episodes seen
Completed 0
Overall 7.5
Story 7.0
Acting/Cast 8.0
Music 8.0
Rewatch Value 7.0
This review may contain spoilers

Uma grande fanfic, e eu amei

Eu não sei nem por onde começar sem acabar fazendo um textão, e sem rir de nervoso ao lembrar do Zon. No fim acabou sendo um textão mesmo.

Vamos falar do que segurou a minha sanidade primeiro: Fighter e Tutor. Esse casal é literalmente o pilar da série, e olha, se não fosse por eles, eu tinha abandonado no episódio três. Eles têm uma química real, daquelas que não se força. Sabe quando os olhares se cruzam e você sente a tensão atravessando a tela? É isso. Desde a primeira cena juntos, já dava pra sentir que o negócio ia ferver, e não decepcionaram nadinha.

O Fighter tem toda aquela vibe durão, fechado, briguento, mas não cai naquele estereótipo chato, porque dá pra ver a vulnerabilidade ali, mesmo quando ele não fala uma palavra. Já o Tutor é exatamente o oposto: sensível, intenso, e com aquela língua afiada que não deixa nada passar. E é justamente esse contraste que faz a dinâmica dos dois pegar fogo.

As brigas deles são tão intensas quanto os momentos de carinho. Você acredita que eles se odeiam e se amam ao mesmo tempo, e isso é mérito puro dos atores. Não parece ensaiado, não é mecânico. Cada toque, cada silêncio, cada olhar prolongado entre os dois tem peso. Tem episódio que o roteiro tá caindo aos pedaços, mas quando os dois entram em cena, você esquece o caos. Eles seguram tudo. São o verdadeiro fanservice que FUNCIONA, porque é bem construído e tem química de verdade.

E vamos falar, né? As cenas mais quentes entre eles são muito bem feitas, e não tô falando só de beijo. Tem intensidade, tem desejo, tem conexão emocional. É sensual e quente sem cair na vulgaridade gratuita. Você vê o envolvimento crescendo episódio por episódio, e é bonito de acompanhar.

Agora, Saifah e Zon… ai, gente. Eu tentei. Tentei gostar mais deles, de verdade. O problema não é nem falta de carisma, porque o Saifah é um doce. Sério, ele tem uma vibe fofa, calma, meio debochada, daquele tipo que sorri e você já perdoa qualquer coisa. E o Zon também é um fofo no fundo. Bem no fundo. Porque, na superfície, ele parece um personagem que escapou direto de um anime dublado dos anos 90: sempre no volume máximo, tropeçando no próprio pé, correndo em círculos, gritando por absolutamente tudo.

Teve episódio que eu precisei pausar só pra respirar e lembrar que aquilo era uma série de verdade e não uma pegadinha do cérebro. Teve cena que eu juro que ouvi meus dois neurônios se despedindo, cansados da tortura sensorial. Mas aí, entre um colapso e outro, surgia uma cena fofinha dos dois e eu pensava: “ok, dá pra salvar alguma coisa aqui”. Porque quando o Zon para de surtar por cinco minutos e o Saifah usa aquele jeitinho tranquilo pra se aproximar, rola uma química tímida, um carinho gostoso de ver. Só que, infelizmente, a maioria dos momentos deles parecia mais um sketch de comédia física do que um BL com desenvolvimento de casal.

O romance entre os dois tinha potencial, sabe? Mas a direção parece que decidiu dobrar a aposta no caos e entregou uma dinâmica baseada no grito e na confusão. E olha… não era sempre divertido. Era cansativo. O Saifah merece um prêmio por paciência. E eu mereço um por aguentar até o fim. Mas vou admitir: por mais que eu tenha surtado, xingado e gritado de volta pra tela, tem um certo charme nesse caos todo. No fundo, esses dois tinham algo especial. Pena que ficou soterrado e não teve um grande avanço igual ao outro casal.

E o roteiro… olha, é fanficzona mesmo. E eu amo uma boa fanfic, só que tem que ter um mínimo de coerência, né? A série se perde completamente entre sonho, realidade, cena que parece delírio coletivo, e um monte de “foi tudo escrito pela irmã dele” como desculpa pra qualquer coisa que acontece. E por falar na irmã… ela começa com um papel super importante, praticamente tocando o terror na vida dos personagens com aquelas fanfics que ela escreve. Mas do nada ela some. Ela desaparece como se nunca tivesse existido, mesmo sendo o estopim de boa parte da confusão emocional da série. Achei preguiçoso. Se você cria um personagem que bagunça tudo, então desenvolve ela também né?

Também tem os erros de continuidade, que estão ali gritando. Roupa que muda de cena pra cena, colar que some e depois aparece, emoção que evapora de uma fala pra outra, e você fica tentando lembrar se perdeu algum episódio no meio. Mas aí a gente lembra que a série foi gravada no meio do caos pandêmico, e dá pra relevar. Era 2020, tudo tava fora do eixo, e ainda assim entregaram o que conseguiram. Então a gente entende.

Mas ó… sendo justa: Why R U? tem muito carisma. Você sente que os atores estavam se divertindo e isso dá uma leveza em meio ao surto generalizado. Teve cena que me fez rir alto de verdade, e por mais que eu tenha reclamado, gritado com a tela e pausado pra respirar fundo… eu acabei me apegando. É isso. O caos venceu.

Mesmo com o Zon berrando como se tivesse sido esfaqueado porque alguém encostou no ombro dele. Mesmo com o roteiro em looping e a irmã roteirista que evaporou. Eu fiquei e fui até o fim. Mas minha sanidade ficou comprometida. Até hoje acho que escuto o grito do Zon ecoando na minha mente quando fecho os olhos.

No fim das contas, assista, você não vai se arrepender.

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Completed
Love Mechanics
4 people found this review helpful
Jul 6, 2025
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 8.0
Acting/Cast 8.0
Music 8.0
Rewatch Value 8.0
This review may contain spoilers

Gostei sim, mesmo com vontade de bater nos dois

A história é um caos emocional, do tipo que poderia ser resolvido em dois palitos se os dois simplesmente sentassem e conversassem. Mas não. Eles se gostam, juram que vai dar certo, aí um deles se envolve com o ex de novo, o outro sofre, e tudo recomeça… e isso se repete umas três vezes, sem nem fingir que é novidade. E o mais louco é que não dá nem pra culpar só um, os dois vivem cometendo os mesmos erros.

É aquele tipo de drama que só funciona mesmo porque é uma série. Na vida real ninguém aguenta tanto empurra-empurra assim sem querer sumir. E por mais cansativo que fique, o casal tem aquele negócio que faz a gente continuar assistindo. Eles são fofos, têm química, e mesmo com todos os tropeços, você fica torcendo pra darem certo, mesmo sabendo que vão pisar na bola de novo.

O roteiro repete demais os conflitos e às vezes dá uma forçada nas situações, mas ainda assim, eu gostei. Não entrou na minha lista de queridinhas, nem de longe, mas também não é algo que eu fico com vergonha de dizer que assisti. Foi uma bagunça emocional que me prendeu, e no fim das contas, tudo bem gostar de um BL que tem mais defeito que acerto de vez em quando.

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Completed
Love Stage!!
4 people found this review helpful
Jun 28, 2025
Completed 0
Overall 7.0
Story 7.0
Acting/Cast 7.0
Music 7.0
Rewatch Value 7.0

Me fez rir, e isso já valeu a pena

Eu ja sabia que ia vir algo meio absurdo desse filme, e veio mesmo. A atuação é completamente exagerada, do jeitinho que só os j-dramas conseguem entregar, e ao invés de me incomodar, foi justamente o que me fez amar. Tem aquele tom teatral, quase cartunesco, que beira o bobo em alguns momentos, mas se você entra no clima, é impossível não se divertir.

A história é simples e fiel ao anime até certo ponto, um ator famoso se apaixona por um garoto que ele achava que era garota, rola confusão de identidade, crise de sexualidade e muito drama pastelão. Tudo muito rápido, tudo muito intenso, tudo com caras e bocas. Mas funciona. Não como algo profundo ou memorável, mas como uma comédia romântica leve, doidinha e com coração.

Não vou mentir, já vi coisa bem melhor nos últimos dias. Mas Love Stage!! me arrancou sorrisos, me deixou entretida e até me fez rir com algumas situações completamente fora da realidade. É bobo, é exagerado, mas eu amei.

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Completed
Given
4 people found this review helpful
Jun 26, 2025
6 of 6 episodes seen
Completed 0
Overall 9.5
Story 9.0
Acting/Cast 10
Music 9.0
Rewatch Value 10

Silencioso, bonito e cheio de sentimento

Eu já era completamente apaixonada por Given no anime, então comecei o live-action com o coração meio ansioso, meio esperançoso. E que alívio bom foi perceber que a série conseguiu manter tudo aquilo que me fez amar essa história desde o começo. Não é igual ao anime, claro, mas tem a mesma alma, só contada de um jeito mais calmo, mais contido, mais silencioso até.

Tudo é mais sutil. Os olhares, os silêncios, os gestos pequenos. E é justamente isso que faz sentido com o tipo de história que Given quer contar. O Mafuyu do live-action me tocou muito, porque ele carrega uma dor que não precisa ser explicada o tempo todo. Dá pra sentir. E o Uenoyama… ele continua com aquele jeitinho impulsivo e confuso, mas tão humano, tão real. A dinâmica dos dois funciona de um jeito delicado, mas que te prende. Não precisa ter grandes declarações. É só ver os dois juntos e já entender tudo.

A parte da banda também me pegou. Eu gosto muito dessa coisa de jovens tentando se entender pela música, de usar o som pra falar o que não conseguem dizer com palavras. E apesar da trilha sonora do live-action não ter o mesmo impacto emocional do anime, ela ainda cumpre seu papel. É bonita, é sensível, e me emocionou de um jeito diferente.

E mesmo que o foco não seja tão forte nos outros personagens, ainda assim dá pra sentir que todos ali têm algo a mais acontecendo. Fica aquela sensação boa de que o universo continua vivo mesmo quando a câmera não tá olhando.

No fim das contas, o live-action de Given me deixou feliz de verdade. Me senti acolhida de novo por uma história que já era muito especial pra mim. É simples, mas cheio de sentimento. Não tenta ser mais do que é, e talvez por isso funcione tão bem. É como voltar pra casa e ser recebida com um abraço apertado. Me deixou com o coração quentinho.

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Completed
Last Twilight
4 people found this review helpful
Jun 7, 2025
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 10
Rewatch Value 10

Uma joia rara entre os BLs

Tem histórias que tocam a gente de um jeito difícil de explicar, e Last Twilight foi exatamente isso pra mim. À primeira vista, pode parecer mais um BL com dois rapazes se aproximando aos poucos, se cuidando, se conhecendo… parece até clichê, né? Mas a verdade é que essa série vai muito além disso.

O que me prendeu não foi a promessa de romance, mas a forma como tudo é construído: com delicadeza, profundidade e uma maturidade rara nesse gênero. Não tem pressa. Cada cena parece pensada pra dizer alguma coisa, sobre dor, sobre aceitação, sobre encontrar beleza nas cicatrizes.

Last Twilight não é feito pra quem só quer cenas fofinhas ou fanservice. Aqui, o roteiro mergulha de cabeça em temas difíceis: deficiência visual, autoestima, luto, solidão. E o mais bonito é que tudo isso é tratado com muito respeito. A série não usa a dor como artifício barato, mas como ponto de partida pra falar de reconstrução.

Sim, o ritmo é lento, mas não por falta de conteúdo. Pelo contrário. Cada pausa, cada silêncio, tem um peso. É como se a história pedisse que a gente desacelerasse junto com ela, pra sentir de verdade.

A química entre os protagonistas (Jimmy e Sea) é outro ponto forte. Não tem exagero, nem aquela tensão forçada que às vezes a gente vê em outros BLs. O que eles entregam é intimidade real: construída no cuidado, na escuta, no cotidiano. Dá pra sentir o respeito entre os personagens em cada gesto, em cada troca de olhar.

E não posso deixar de falar dos coadjuvantes, que, felizmente, não estão ali só pra fazer número. Cada um tem um papel claro na trama e ajuda no desenvolvimento emocional da história. É um elenco que funciona de verdade como um conjunto.

A fotografia é linda, os enquadramentos são pensados, e a trilha sonora tem um quê de melancolia que combina perfeitamente com o tom da série. Tem cenas que parecem pinturas, ou poemas visuais. Às vezes, eu pausava só pra admirar. É esse tipo de cuidado que transforma uma história simples em algo memorável.

Se você é fã de BLs mais leves, com beijo em todo episódio, muita tensão e comédia pastelona, talvez ache Last Twilight “parado” demais. Mas se você, como eu, gosta de histórias humanas, com camadas emocionais, com personagens que crescem juntos e se curam aos poucos… então prepara o coração. Essa série vai te pegar de jeito.

Last Twilight não é só mais um BL. É uma história sobre fragilidade, amor e recomeços. Uma série sensível, bonita, com muito a dizer, desde que a gente esteja disposta a escutar com calma.

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Completed
Boys in Love
3 people found this review helpful
9 days ago
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 8.0
Acting/Cast 10
Music 6.0
Rewatch Value 8.0

Corações adolescentes e pequenos dramas que funcionam

Esse BL me deixou com o coração quentinho do começo ao fim. É fofo, leve, cheio de primeiros amores, primeiras vezes e descobertas, daquele jeitinho colegial que parece sessão da tarde. Não tem a pretensão de ser profundo, mas justamente por isso funciona como um abraço depois de um dia cansativo.

Shane e Kit são o clichê que dá certo. Ele todo certinho e organizado, e o outro puro caos, sonhador e cheio de energia. O contraste é o que faz a química deles brilhar: Shane aprende a relaxar e se permitir sentir, enquanto Kit encontra nele um porto seguro pros seus sonhos. É simples, previsível até, mas funciona porque transmite exatamente aquela sensação gostosa de primeiro amor, leve, bobo, mas capaz de deixar o coração quentinho.

Kim e Mon são aquele casal que parece que foi feito só pra derreter o coração da gente. Eles são o puro “amor à primeira vista” e eu amei cada segundo. Eles têm uma sintonia tão natural que até as cenas mais simples brilham. Não tem nada de super elaborado, mas tem aquele charme de quando só um olhar já é suficiente. Eles são aquele tipo de casal que faz a tela ficar mais doce, que deixa a série ainda mais leve e prazerosa de assistir, faz a gente suspirar sem nem precisar de muito enredo.

E claro, os professores Tan e Nat, eles são aquele respiro que a gente nem sabia que precisava. Eles têm uma leveza natural, aquela segurança de quem já passou por dramas e sabe rir da vida, e ao mesmo tempo um carinho discreto que faz a gente suspirar. Cada cena deles é um mini alívio no meio das confusões adolescentes, e a forma como se apoiam é pura fofura sem exagero. Eu queria muito mais deles, queria ver interações mais longas, mais momentos juntos, até um beijinho roubado pra derreter de vez o coração. Eles têm química silenciosa, mas que fala alto, e dão aquele contraste perfeito para os casais mais jovens e impulsivos. Sério, se dependesse de mim, seriam a dupla que teria ganhado uma série só deles.

Mas nem tudo é perfeito, alguns episódios arrastam e ficam cansativos, dá aquela sensação de que repetiram brigas só pra encher linguiça. Mas mesmo assim, não tira o brilho da série. Boys in Love continua sendo um BL confortável, leve, que não complica tanto e só aquece o coração. É divertido, fofo, e deixa uma sensação gostosa no peito. Mesmo com pequenos tropeços, consegue ser acolhedor, divertido e capaz de arrancar sorrisos bobos a cada episódio. No fim, é exatamente o tipo de série que faz você desligar a tela e ficar com aquela sensação boa de leveza.

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Completed
Wedding Plan Special Episode
3 people found this review helpful
Jul 30, 2025
1 of 1 episodes seen
Completed 0
Overall 7.0
Story 6.0
Acting/Cast 8.0
Music 6.0
Rewatch Value 6.0

Um grande premio de consolação

Se você, como eu, terminou Wedding Plan sentindo que faltava pelo menos um episódio inteiro só pra reconstruir o que o drama quebrou… bom, esse especial veio justamente pra isso. E olha, ele funciona, mas dentro do jeitinho limitado e meio torto que a série já tinha mostrado. Logo de cara, o especial tenta suavizar o ranço que muita gente ficou do Lom. Ele tá mais carinhoso, mais presente, e parece finalmente entender que o Nuea não é só um prêmio a ser conquistado. A relação deles, pela primeira vez, parece leve. Não tem grandes conflitos, nem tensão moral. Só dois caras tentando fazer dar certo depois de todo o fuzuê.

O Nuea, coitado, ainda carrega no olhar aquele fundinho de "eu sofri demais nessa história", mas agora ele sorri de verdade. E ver isso já vale o episódio. Eles brincam, cozinham, fazem planos bobos e vivem uma vidinha normal. É fanservice? É. Mas é exatamente o que a gente queria ver os dois sendo um casal fofinho sem um triângulo amoroso doentio, sem casamento fake, sem culpa.

O episódio também tenta dar um final mais digno pra Yiwa, que finalmente aparece sendo ela mesma, longe daquele papel de “noiva fujona” que a série empurrou nela à força. Mas ainda assim, ficou aquele gostinho de que ela merecia mais, merecia um final feliz completo, ao lado da esposa dela, com direito a casamento de verdade, com a presença dos amigos e tudo mais.

Ainda assim, não dá pra esquecer o tanto de coisa que foi empurrada com a barriga lá atrás. O especial é fofo, sim, mas ele também é um lembrete de tudo que poderia ter sido desenvolvido com mais tempo. A gente sente que a história tinha muito mais pra dar, principalmente com dois atores que seguram tanta emoção só com o olhar.

No fim, esse especial é quase um pedido de desculpas da série. E eu aceito. Porque ver o Nuea sendo amado de verdade, sem se machucar no processo, era tudo o que a gente precisava. Poderia ter vindo antes? Com certeza. Mas antes tarde do que nunca.

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Completed
Wedding Plan
3 people found this review helpful
Jul 30, 2025
7 of 7 episodes seen
Completed 0
Overall 7.0
Story 6.0
Acting/Cast 8.0
Music 6.0
Rewatch Value 6.0
This review may contain spoilers

A série é um caos emocional do começo ao fim

O Namnuea é o planejador de casamentos todo certinho, daqueles que tem a vida organizada na planilha, mas o coração uma bagunça completa. Aí ele aceita cuidar do casamento da Yiwa, só que o noivo dela, o Sailom… bom, ele claramente não tá ali pra casar. Desde o começo, a tensão entre ele e o Namnuea é forte, a química dos dois é absurda. ABSURDA!

E aí já entra o caos: o Sailom começa a flertar descaradamente com o Nuea mesmo estando comprometido, o Nuea se afunda em sentimentos e culpa, e a gente, espectador, se vê preso entre o desconforto moral e a vontade de que eles fiquem juntos logo. Mas aqui vem o problema: o roteiro segura a verdade por tempo demais desnecessariamente. E o drama da mentira/engano poderia ter sido resolvido em dois episódios com uma conversa sincera, e isso teria sido ótimo já que a série tem poucos episodios. Isso me irritou real. O Nuea sofre horrores, se sente culpado por algo que nem é culpa dele, e a série estica esse sofrimento de um jeito que parece mais castigo que construção de personagem.

O Lom, por sua vez… Ele é aquele tipo de personagem que você quer dar uns tapas e depois um abraço. Ele claramente sente muito pelo Nuea, mas a forma como ele manipula a situação (mesmo que com boa intenção, vá lá) me deixou desconfortável em vários momentos. Principalmente por ele saber desde o início que o casamento com a Yiwa era uma farsa, e ainda assim ele deixou o Nuea se afundar em desespero.

Quando a verdade finalmente vem à tona, o alívio é real, mas o estrago já tava feito. E é aí que a série tenta correr atrás do próprio drama e entregar uma redenção que, sinceramente, merecia mais tempo. O problema é que o drama durou tempo demais, e Wedding Plan só tem 7 episódios. Resultado? Nem deu tempo de trabalhar uma reconciliação direito, muito menos construir um relacionamento digno depois de tanto desgaste emocional. O final até tenta ser fofo: tem pedido de desculpas, tem beijo, tem aquele clima de “vamos recomeçar”. Mas depois de tudo que rolou, fica a sensação de que faltou um episódio (ou dois) só pra eles respirarem e se encontrarem de verdade.

Um ponto positivo gigantesco: a atuação do Nuea. Ele é, de longe, o coração da série. O olhar sofrido, os pequenos gestos, o choro contido… você sente o que ele sente. Já o Lom, apesar de charmoso e seguro, poderia ter sido escrito com um pouco mais de nuance desde o começo.

A Yiwa, coitada, entrou como vilã e saiu como mártir. Mas, na real, ela também tava tentando esconder quem era, assim como o Sailom. Ela claramente gostava de garotas, só que tava presa nesse teatro todo, fingindo que ia casar com um cara, enquanto vivia sufocada. No fim, vira aquela pataquada da noiva fugindo do casamento e o Lom ainda pagando de noivo abandonado, com carinha de coitado, como se ele não soubesse de nada. Foi forçado, e a Yiwa merecia bem mais do que esse papel de noiva fujona.

Wedding Plan não é um conto de fadas, não é perfeito, mas é intenso. E se você tiver paciência pra lidar com personagens que demoram pra agir, vai acabar torcendo por eles, mesmo tendo vontade de sacudir um ou outro no meio do caminho.

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Completed
Kiss x Kiss x Kiss: Perfect Scandal
3 people found this review helpful
Jun 28, 2025
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 4.0
Acting/Cast 7.0
Music 6.0
Rewatch Value 6.0

Nem sei se gostei, mas vi tudo

Fui ver Kiss x Kiss x Kiss achando que era apenas algo curtinho e leve… e olha, leve até é, mas não do jeito que eu tava esperando. Cada episódio é tipo uma mini cena aleatória que só existe pra chegar no beijo. Parece que o roteiro foi escrito assim: “eles se encontram, trocam umas frases meio intensas do nada, e beijam”. Acabou.

Tem uns que até são fofinhos, outros que são só bizarros mesmo. Um nível de atuação que às vezes parece peça de teatro do ensino médio tentando ser sexy. Mas de algum jeito você continua assistindo porque fica curiosa pra ver qual maluquice vão inventar no próximo. Tem vibe de fanfic filmada, sabe? Só que daquelas que pulam direto pra parte do beijo sem desenvolver nada.

É um surto suave. Dá vergonha alheia? Dá. Mas também dá uma risadinha e até um “ok, esse foi bonitinho”. Não sei se eu gostei, mas sei que vi vários episódios sem nem perceber. Serve pra quando a gente quer desligar o cérebro e ver gente bonita se beijando sem contexto nenhum. Então assim… não vá esperando história, só vá.

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Completed
Naughty Babe
3 people found this review helpful
Jun 12, 2025
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 7.0
Acting/Cast 8.0
Music 8.0
Rewatch Value 8.0
This review may contain spoilers

Caos no começo, coração aquecido no final

Naughty Babe foi uma montanha-russa que começou me deixando completamente perdida e até um pouco irritada, mas que, surpreendentemente, conseguiu me conquistar aos poucos. Eu já tinha alguma noção do que esperar, porque assisti Cutie Pie e sabia que esse universo é praticamente uma fanfic de luxo: bilionários jovens, casamentos arranjados, drama emocional em escala exagerada. Então fui com o espírito certo. O que eu não esperava era o caos absoluto do primeiro episódio.

Sério, o começo é um desastre emocional. Hia Yi é gelado, inacessível, quase cruel, e a série joga a gente no meio da confusão sem dar tempo de entender nada. Khondiao parece estar tão perdido quanto a gente, tentando entender por que o marido arranjado o trata como um estranho. É desconfortável. Parece que estão tentando forçar aquele trope de "enemies-to-lovers", mas sem o charme necessário, só com tensão mal resolvida e um ar meio tóxico que me incomodou bastante. Eu quase desisti ali.

Mas, pra minha surpresa, a série melhora. E melhora bastante depois do terceiro episódio. Quando Hia Yi finalmente começa a se abrir e parar de agir como um robô emocional, e o Khondiao deixa de ser tão passivo, as coisas começam a funcionar. O crescimento dos dois é visível, e confesso que comecei a me importar de verdade com o casal. Não virou a série da minha vida, mas teve momentos bem bonitos, especialmente quando os personagens se permitem ser vulneráveis. A química entre os atores, Max e Nat, ajuda muito, eles seguram as cenas mais delicadas com verdade e carinho.

Visualmente, Naughty Babe é bem produzida. A fotografia é bonita, tem um ar elegante e a trilha sonora consegue entrar no clima sem ser invasiva. O problema é que, às vezes, o roteiro se apoia demais nos clichês e em cenas que parecem tiradas direto de uma fanfic, o que pode ser fofo ou só constrangedor, dependendo do seu humor no dia. Eu ri de nervoso em alguns momentos, confesso. Mas também suspirei em outros.

No fim das contas, é uma série que tenta ser mais emocional e madura que Cutie Pie, e em certa medida, consegue. Só que ainda carrega muitos dos mesmos vícios do universo de onde veio. Eu diria que vale assistir se você já conhece os personagens e quer ver mais do casal, ou se estiver no clima de um BL dramático com reconciliações e conflitos internos. Mas vá com paciência, porque o começo testa a nossa. Se você aguentar passar pela bagunça inicial, pode até encontrar uma história que vale o tempo.

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Completed
Cutie Pie 2 You
3 people found this review helpful
Jun 12, 2025
4 of 4 episodes seen
Completed 0
Overall 7.0
Story 6.0
Acting/Cast 8.0
Music 8.0
Rewatch Value 6.0

Cutie Pie 2 You é mais um agrado para os fãs do que realmente uma grande obra

Cutie Pie 2 You me deixou com sentimentos mistos. Por um lado, é reconfortante reencontrar os personagens e ver um pouco mais do casal principal, agora num momento mais estável e assumido. A série continua linda visualmente, com aquela estética elegante e bem produzida que já era marca registrada da primeira temporada. A direção de arte continua caprichada, e isso ajuda bastante a manter o clima de conto de fadas moderno.

Zee e NuNew seguem com aquela química fácil de assistir, e é nítido que eles se sentem mais à vontade em cena agora. O relacionamento entre Lian e Kuea está mais leve, mais íntimo, e isso funciona bem para quem queria ver um pouco mais de afeto e carinho entre eles sem tantos mal-entendidos. A trilha sonora também segue a mesma linha: doce, romântica e envolvente. É fácil entrar no clima.

Mas mesmo sendo um epílogo, a narrativa ainda peca nos mesmos pontos da temporada anterior. O roteiro continua arranhando só a superfície das situações, e muita coisa parece acontecer sem grandes consequências. Os conflitos são resolvidos rápido demais ou nem chegam a se desenvolver de fato. Tem cenas que surgem quase do nada só pra criar um momento fofo ou tenso, mas sem muito peso dramático. Fica uma sensação de "isso podia ter ido mais longe".

E por mais que os protagonistas estejam mais sólidos, alguns diálogos ainda soam artificiais. Tem uma certa teatralidade que enfraquece a naturalidade das cenas. Nada que quebre totalmente a experiência, mas me tirava da imersão de vez em quando. Fora isso, os personagens secundários continuam mal aproveitados. Dá pra ver que existe potencial ali, mas não há tempo ou espaço suficiente pra desenvolver esses arcos de forma satisfatória.

No geral, Cutie Pie 2 You funciona como um mimo pros fãs. É fofo, visualmente lindo e entrega mais momentos doces entre os protagonistas, com menos tensão forçada. Só que, assim como a série original, ainda falta substância. Se você gostou da primeira temporada e quer mais do casal, vale a pena assistir, mas não espere uma grande evolução de roteiro ou profundidade emocional. Eu assisti com o coração leve e saí com um sorriso, mas continuo com a sensação de que essa história podia ter sido muito mais.

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