Details

  • Last Online: 17 hours ago
  • Location: Em algum lugar perdido do Br
  • Contribution Points: 0 LV0
  • Roles:
  • Join Date: June 2, 2025

Cryssieee

Em algum lugar perdido do Br
Completed
Love Area Part 2
2 people found this review helpful
Jun 4, 2025
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 3.0
Story 3.0
Acting/Cast 4.0
Music 3.0
Rewatch Value 2.0

O romance engatou... mas o roteiro não largou o freio de mão

Na segunda temporada, a promessa era clara: aprofundar os personagens, evoluir o romance, dar carne a essa sopa rala emocional. E até tenta, coitada. Mas Love Area Part 2 tropeça na própria hesitação e vira uma sucessão de cenas que mais parecem replays sentimentais da temporada anterior, só que com mais gente atrapalhando.

Valen e Kaitoon agora estão no estágio "não estamos mais negando o sentimento, mas também não sabemos o que fazer com ele". E aí a série se perde em tramas paralelas desnecessárias, novos personagens com menos carisma que um pão francês dormido, e conflitos que surgem do nada só para ocupar tempo de tela.

O casal principal até tem seus momentos doces, mas eles são diluídos entre diálogos longos, indecisões eternas e uma direção que parece ter medo de deixar alguém sorrir de verdade. O clímax emocional é tão anticlimático que você se pergunta se perdeu algum episódio no meio (spoiler: não perdeu, ele só não foi escrito).

Tecnicamente, a produção até melhora um pouco, mais cenas externas, um toque de ambição aqui e ali, mas nada salva a sensação constante de que a série está tentando esticar uma história que não tinha tanto fio assim.

E claro, os erros de continuidade continuam firmes e fortes, como um easter egg para os olhos treinados: luz do dia que vira noite entre frases, objetos que mudam de posição sozinhos, personagens que aparecem com um figurino e somem com outro. E o destaque inegável: o cabelo de Valen, agora tingido com um spray escolar cor fantasia, que parece ter sido aplicado por uma criança cosplayer em treinamento. A cor muda de cena para cena com vida própria, um personagem à parte. Tanta personalidade que merecia um crédito na abertura.

Esse BL é o tipo de romance que você torce para dar certo só para poder parar de assistir em paz.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Love Area Part 1
2 people found this review helpful
Jun 4, 2025
6 of 6 episodes seen
Completed 0
Overall 3.5
Story 4.0
Acting/Cast 4.0
Music 4.0
Rewatch Value 2.0

É bonitinho, mas não cria raiz no coração

A primeira temporada de Love Area é aquela experiência de BL que parece promissora no papel, mas na prática é tipo comida de aplicativo que chega fria: os ingredientes estavam lá, mas a entrega... ficou devendo.

A história gira em torno de Valen, o clássico jovem frio e reservado (porque trauma é moeda corrente em BL), que cruza o caminho de Kaitoon, um doce garçonzinho com coração de ouro e a profundidade emocional de um bordado de almofada. Juntos, eles trabalham em um restaurante e começam a desenvolver aquela relação lenta que o BL tailandês adora, só que aqui, a lentidão vira coma narrativo.

A química entre os protagonistas é... ok. Não explode, não derrete telas, mas também não afunda o barco. Só que o roteiro insiste tanto em diálogos óbvios, silêncios desconfortáveis e repetições emocionais que a série parece patinar no gelo fino do “quase vai”. Toda vez que você acha que vai rolar algo mais significativo, a série joga um “problema do passado” ou um “olhar pensativo” e retrocede dez casas no jogo do amor.

Como se não bastasse, a produção ainda tropeça em erros de continuidade dignos de novela de verão: copos que mudam de lugar sozinhos, roupas que desaparecem e reaparecem entre cortes, e personagens que somem de cena como se tivessem sido abduzidos. Dá até vontade de montar um bingo dos erros por episódio.

Visualmente, Love Area tenta ser elegante, mas é como um café hipster sem café bom: bonito, mas vazio. A trilha sonora soa como uma playlist genérica de "romance suave", e a direção de atores parece do tipo "faça o que der, tá valendo".

É bonitinho, mas não cria raiz.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
What the Duck Season 2: Final Call
2 people found this review helpful
Jun 2, 2025
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 3.5
Story 4.0
Acting/Cast 4.5
Music 4.0
Rewatch Value 2.0

What the Duck: Final Call (Season 2)

Se a primeira temporada foi um caos controlado, a segunda é o caos que largou o volante e acelerou rumo ao penhasco. What the Duck: Final Call tenta se levar mais a sério, mas o resultado é um drama arrastado, mal resolvido e emocionalmente exaustivo, e não no bom sentido.

A trama se propõe a continuar os conflitos anteriores, mas parece mais interessada em esticar situações desconfortáveis do que em realmente resolver algo. O desenvolvimento dos personagens é mínimo ou inexistente. Alguns até regridem, como se tudo que aconteceu na temporada anterior não tivesse servido pra nada. E se na primeira temporada havia pelo menos algum charme no absurdo, aqui sobra só o cansaço.

Os diálogos, em muitos momentos, parecem rascunhos não revisados. As discussões são repetitivas, circulares e pouco naturais. O roteiro insiste em conflitos que já deviam estar superados, forçando drama em cima de relações que já não têm mais para onde ir. O resultado é uma narrativa que se arrasta, tentando parecer profunda enquanto só entrega mais do mesmo, ou pior.

A atuação segue o mesmo padrão da primeira: irregular. Só que aqui o peso dramático é maior, e o elenco claramente não dá conta de sustentar tantas cenas intensas com credibilidade. Fica forçado, cansativo e, em algumas partes, constrangedor. A química entre os casais principais, que já era instável, praticamente evapora.

A produção técnica é mediana, mas sem evolução. A trilha sonora continua sendo o único elemento que não irrita, e mesmo assim, começa a parecer repetitiva depois de tantas cenas emocionais mal conduzidas.

Se você assistiu a primeira temporada e ficou curioso pra saber como tudo termina... prepare-se para uma conclusão frustrante, que levanta perguntas demais e responde quase nada. Final Call não é um encerramento digno, é só uma extensão desnecessária de um drama que já tinha dado o que tinha que dar.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
What the Duck
2 people found this review helpful
Jun 2, 2025
20 of 20 episodes seen
Completed 0
Overall 4.0
Story 4.0
Acting/Cast 5.0
Music 4.0
Rewatch Value 2.0

What the Duck (Season 1)

What the Duck não é exatamente uma boa série, mas é difícil descrever como algo esquecível. É o tipo de drama que você assiste com a sensação constante de que tudo está prestes a desandar, e desanda mesmo. A narrativa parece um experimento emocional conduzido sem roteiro claro, com personagens tomando decisões ruins em sequência, como se fosse um campeonato de quem erra mais.

A história tenta equilibrar comédia e drama, mas falha em fazer qualquer um dos dois com firmeza. O tom muda bruscamente, o desenvolvimento emocional é raso em alguns momentos e exagerado em outros, e há cenas que mais parecem sketches improvisados do que parte de uma trama coerente.

Os protagonistas são... intensos. E não de um jeito sexy. Suas atitudes muitas vezes beiram o tóxico, e o roteiro parece mais interessado em causar polêmica do que em desenvolver personagens de forma empática. Ainda assim, há algo fascinante no caos. É como ver um acidente em câmera lenta: você não consegue desviar o olhar, mesmo sabendo que não vai gostar do final.

A atuação oscila bastante. Há momentos genuínos, mas também muitos outros que parecem saídos de uma peça escolar. A produção é básica, com direção pouco inspirada e cortes secos que quebram o ritmo da narrativa. A trilha sonora, surpreendentemente, é o elemento mais consistente e bem usado.

Assista por curiosidade, se tiver estômago para personagens teimosos, relacionamentos mal resolvidos e uma trama que muitas vezes parece escrita no improviso. What the Duck não se salva, mas também não se apaga da memória tão fácil.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Two Worlds
3 people found this review helpful
Jun 10, 2025
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 6.5
Story 6.0
Acting/Cast 7.0
Music 8.0
Rewatch Value 4.0
This review may contain spoilers

Amo tanto MaxNat, e queria ter amado a história... mas não deu.

Sabe quando você entra num BL com o coração aberto, esperando ser arrebatada, principalmente porque o elenco é de gente que você já ama de carteirinha? Pois é. Two Worlds foi isso pra mim. Eu fui pelo MaxNat. De novo. E fui feliz, pronta pra sofrer, amar, gritar e terminar o último episódio com aquele sorriso bobo. Mas o que eu encontrei foi... uma viagem.

Literalmente uma viagem. Entre mundos. Com sangue, mortes, mistérios e um roteiro que parecia mais perdido do que os personagens. A ideia era boa. Um cara perde o namorado, cai num mundo paralelo, reencontra um antigo amor que teve lá no passado, vidas passadas, karma, tudo isso. Só que a execução... meu Deus. A execução.

E aqui entra minha indignação: o personagem do Nat basicamente voltou "só" pra "matar" o personagem do Max no outro mundo. Não literalmente, claro. Mas a situação em si, Sério? É isso que o destino resolveu entregar? Eu ainda estou digerindo isso com um certo amargor. Era essa a missão espiritual? Se era pra doer, tudo bem, mas precisava ser tão vazio emocionalmente? Faltou profundidade. Faltou senso. Faltou coração.

O Max, como sempre, entrega tudo. Ele sofre bonito, sofre com alma. Tem olhares dele que dizem mais que páginas de roteiro. Já o Nat... olha, eu queria muito defender. Mas não dá pra fingir que ele segurou o papel. Em várias cenas parecia que ele tava mais confuso que o espectador. Ele melhora nas cenas de intimidade, parece mais solto, mais crível. Mas no drama mesmo, no peso da história, ficou devendo.

Curiosamente, o casal secundário foi o que mais me prendeu. Jao e Wayu têm química, têm propósito, têm desenvolvimento. É triste quando os coadjuvantes fazem mais pelo meu emocional do que o par principal.

A edição é confusa, os cortes são bruscos, e o roteiro se perde tanto que eu comecei a achar que era proposital. Algumas cenas de ação são exageradas, quase violentas demais. E teria sido algo bom, se o roteiro fosse também bom. A trilha sonora tenta dar um clima, mas sozinha não carrega a história.

No fim, Two Worlds não é um desastre. Mas também não é aquela obra que eu vou revisitar com carinho. Foi uma experiência frustrante porque eu queria muito gostar. Queria dizer que foi perfeito só pelo amor que tenho pelo elenco. Mas amar os atores não é o suficiente quando a história não me dá nada sólido pra me apegar.

Assisti até o fim por teimosia e um pouco de fé. Terminei com um suspiro, não de emoção, mas de cansaço. Pra quem ama MaxNat, talvez ainda valha a pena. Mas vá com o coração blindado e expectativas no modo avião. Porque o que veio nesse drama não era o que esse casal merecia, eles mereciam bem mais.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
Battle of the Writers
2 people found this review helpful
Jun 10, 2025
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 4.0
Acting/Cast 6.0
Music 4.0
Rewatch Value 2.0

TutorYim mereciam mais, e a gente também.

Diferente da bomba que foi Middleman's Love, Battle of the Writers até que passou no teste, raspando. Mas sinceramente? Ainda assim é pouco pra TutorYim. Esses dois têm carisma, entrega e química pra segurar uma história de verdade, não esse enfeite que entregaram aqui.

A ideia era boa: um grupo de cinco escritores se junta pra criar um romance fictício cheio de elementos fantasiosos, meio época, meio conto de herói, meio fanfic. Mas no fim das contas, o tal “livro” que eles estão escrevendo é só um pano de fundo bonito, uma desculpa pra colocar figurino estilizado, trilha sonora dramática e falas poéticas que não levam a lugar nenhum. É como se tivessem montado uma vitrine, sem nunca colocar nada de valor dentro dela.

A história é rasa. Tipo… muito rasa. Tudo parece acontecer só pra que a série siga em frente, não porque faz sentido ou porque existe alguma profundidade emocional. Não tem conflito de verdade, não tem dilema, não tem nada que prenda. É tudo muito seguro, muito limpo, como se o roteiro tivesse medo de sujar as mãos. Mesmo os momentos de “drama” são tão leves que mal deixam rastro. E olha que eu não tô pedindo tragédia, só queria sentir que alguma coisa tava em jogo.

TutorYim, como sempre, entregam. Os dois funcionam juntos com uma naturalidade que poucos casais BL têm. A cena intima, por exemplo, finalmente trouxe a conexão física que o casal merecia, feita com sensibilidade e zero vulgaridade. Só que essa cena brilha tanto justamente porque o resto da série não brilha nada.

E os coitados dos personagens secundários? Todos genéricos. Você tem o escritor fofo, o sério, o “divertido”, o rival amoroso que nunca é realmente um obstáculo... Todos ali orbitando o casal principal, sem muita função além de preencher espaço e soltar piadinhas. Nenhum deles tem tempo ou profundidade pra se tornar memorável. Parece que foram escritos com pressa, só pra completar a cota.

No fim, Battle of the Writers é aquele tipo de BL que você só assiste por apego aos atores, e só por isso. Ele é esteticamente bonito, tem momentos doces, mas falta alma. Faltou coragem de contar uma história de verdade. Faltou ambição. É uma pena, porque o potencial tava ali… só que parece que ninguém quis cavar fundo o bastante pra achar.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
To My Star Season 2: Our Untold Stories
1 people found this review helpful
Jun 14, 2025
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 7.0
Acting/Cast 8.0
Music 7.0
Rewatch Value 8.0

To My Star 2 foi feita pra doer diferente da primeira parte

Se a primeira temporada foi sobre o início doce e quase acidental de um romance, a segunda é o soco no estômago que vem quando a vida real bate à porta. Dessa vez, a série troca os sorrisos tímidos por silêncios longos, o carinho por mágoa, e entrega um retrato bem mais cru do que significa amar alguém que simplesmente não consegue se permitir ser amado.

A história começa já com a tensão no ar. O Seojoon não entende por que o Jiwoo foi embora sem olhar pra trás, e a gente também não. Aos poucos, o drama vai soltando migalhas sobre o que rolou entre eles, enquanto mostra o Seojoon tentando seguir em frente, ou fingindo que consegue. E o Jiwoo… bom, ele continua o mesmo emocionalmente constipado de sempre, só que agora mais magoado, mais fechado, mais perdido.

A temporada é lenta, e às vezes até arrastada, mas não no sentido ruim. É mais um convite pra sentar com esses dois e encarar o que sobrou de um relacionamento que, apesar de real, foi mal resolvido desde o começo. A dor aqui é silenciosa. Os olhares dizem mais do que os diálogos, até porque o Jiwoo fala pouco e quando fala, dá vontade de gritar com ele. Tem episódios em que quase nada acontece, mas mesmo o “nada” tem peso, tem angústia.

O grande mérito da série é não romantizar a tristeza. O Seojoon sofre, claro, mas ele também tenta se reconstruir. O Jiwoo erra muito, mas dá pra entender que ele também tá travando uma batalha interna gigante. Ninguém ali é 100% certo ou errado. Só são duas pessoas quebradas tentando descobrir se ainda faz sentido colar os pedaços juntas.

Não é uma temporada fácil de ver. Se você veio pela leveza da primeira, vai levar um choque. Mas se você gosta de histórias que tratam relacionamentos como algo real, com toda a confusão, medo, orgulho e tentativa de recomeço, essa segunda parte é necessária. Dói, mas vale a pena.

E quando o reencontro finalmente acontece (porque sim, eventualmente acontece), não é mágico nem cinematográfico. É agridoce, pé no chão, e talvez por isso funcione tão bem. Porque às vezes amar é isso: escolher continuar mesmo depois da tempestade, sabendo que vai dar trabalho.

Read More

Was this review helpful to you?
Completed
To My Star
1 people found this review helpful
Jun 14, 2025
9 of 9 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 7.0
Acting/Cast 8.0
Music 7.0
Rewatch Value 8.0

É simples, mas não é ruim

To My Star começa bem quietinho, meio tímido, quase sem fazer barulho, e quando você vê, já tá envolvida. Não é uma história cheia de plot twist ou grandes declarações de amor, mas tem um jeito calmo e sincero que funciona bem demais se você estiver no clima de algo mais contido.

O enredo é simples: Seo Joon é um ator meio em baixa, escandaloso do jeitinho dele, que vai parar na casa do Ji Woo, um chef super reservado e sistemático. Os dois são o total oposto e, claro, isso vira faísca. Mas aqui não tem gritaria nem cena dramática exagerada. Tudo vai acontecendo no silêncio, nos olhares longos, no desconforto de dois caras que claramente estão se sentindo mexidos e não sabem muito bem o que fazer com isso.

No começo parece que não vai sair nada dali, mas aí as coisas começam a se encaixar e o relacionamento cresce daquele jeitinho lento e gostoso. Não é um romance pra arrancar suspiros toda hora, mas tem um carinho que fica, e tem beijo sim, do jeitinho coreano: cuidadoso e contido.

A vibe da série é toda clean, com uma fotografia bonita e um clima meio melancólico que combina com os personagens. Às vezes até parece que nada tá acontecendo, mas quando você percebe, tá ali torcendo pelos dois, querendo que o Ji Woo pare de fugir e que o Seo Joon seja mais do que só o cara tagarela.

Não é uma série que vai agradar quem procura BL com fogo no parquinho ou cenas super físicas. Mas se você curte um romance mais emocional, com dois caras se conhecendo no detalhe, na paciência, e num tom mais pé no chão, To My Star entrega bonitinho. É uma história simples, mas cheia de sentimento. E às vezes, é só disso que a gente precisa.

Read More

Was this review helpful to you?
Ongoing 5/12
Hidden Agenda
6 people found this review helpful
Jun 27, 2025
5 of 12 episodes seen
Ongoing 0
Overall 6.5
Story 6.0
Acting/Cast 6.0
Music 6.0
Rewatch Value 7.0
This review may contain spoilers

Vou ali respirar e depois eu volto

Hidden Agenda tem sido uma experiência esquisita pra mim. Não é ruim, de verdade, mas tem me deixado com uma sensação constante de vazio. Sabe quando você assiste esperando sentir alguma coisa e nada vem? Pois é. A série tem uma proposta bonitinha, tem atores que eu gosto, produção ok… mas parece que nada encaixa de verdade.

Talvez o problema tenha sido ter vindo direto de The Heart Killers, que me pegou muito mais do que eu esperava. Lá eu vi o Dunk sendo super julgado pela atuação, mas sinceramente, eu achei que ele mandou bem, me convenceu, me envolveu, entregou. Já em Hidden Agenda, eu sinto que ele não consegue encontrar o tom. Parece que todas as falas saem na mesma entonação, sem peso, sem emoção. E o mais triste é que até o Joong, que geralmente tem tanta presença, aqui tá apagado. Como se os dois estivessem atuando em piloto automático, sem aquela faísca que costuma me prender.

A trilha sonora também não ajuda. Em cenas que deveriam emocionar, tudo continua morno. Parece que nada colabora pra criar clima. E aí a direção também não sabe muito bem pra onde levar as coisas, e a história vai se arrastando sem me fisgar. Eu assisto esperando que algo mude, que algum momento me toque… mas só vou sentindo um tédio estranho crescendo.

Tô escrevendo isso enquanto acompanho os episódios, então é tudo bem no calor do momento. Terminei o episódio 4 agora há pouco e, olha… aquela cena do Joke cantando e tocando violão pro Zo era pra ser super marcante, super íntima. E eu só consegui me sentir desconfortável. O beijo ali deveria ser o ápice, o momento que faz o coração acelerar. Mas parecia qualquer coisa. Fiquei ali olhando a tela e me perguntando onde foi parar a emoção. Não sei que magia fizeram pra tudo parecer tão vazio.

E aí fui pro episódio 5. No comecinho já caí em diálogos arrastados e situações tão forçadas que parecia que eu tava vendo aquele episódio há uma eternidade. Quando fui ver, só tinham passado 20 minutos. Desisti. Fechei tudo e fui dormir. Sim, 9 da noite. Eu, que passo noites em claro, dormi cedo porque Hidden Agenda foi tão sem graça que me apagou. Nunca pensei que um BL me faria isso.

Mas assim… eu também tô na TPM, estressada com trabalho, cabeça cheia. E talvez isso esteja mexendo com meu julgamento. Não seria justo eu bater o martelo agora, então decidi dar um tempo. Dropei por enquanto, mas pretendo voltar quando eu estiver com a cabeça mais leve, pra tentar ver com outros olhos. Às vezes é só o timing errado.

To aqui no trabalho agora matutando sobre isso, mas depois vou voltar pra assistir de novo e quando eu terminar, volto aqui pra dar meu veredito final. Porque mesmo que Hidden Agenda não esteja funcionando pra mim agora, eu ainda quero dar uma chance. Vai que, mais pra frente, tudo faz mais sentido.

Read More

Was this review helpful to you?