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  • Location: Em algum lugar perdido do Br
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  • Join Date: June 2, 2025

Cryssieee

Em algum lugar perdido do Br
Completed
TharnType Special: Lhong's Story
6 people found this review helpful
Jul 10, 2025
1 of 1 episodes seen
Completed 0
Overall 1.0
Story 1.0
Acting/Cast 1.0
Music 1.0
Rewatch Value 1.0
This review may contain spoilers

Eu queria dizer "apaga que dá tempo", mas infelizmente não dá mais

Isso aqui é um episódio que eu queria fingir que não existe. Não tem como defender. A proposta de mostrar o ponto de vista do Lhong poderia ter sido uma oportunidade boa de entender melhor o personagem e aprofundar a complexidade dele, mas o que a gente recebe é basicamente uma tentativa de passar pano pra tudo o que ele fez. E olha… não funciona.

O episódio tenta justificar atitudes criminosas com uma narrativa de trauma e abandono emocional, como se isso fosse suficiente pra gente esquecer que o cara manipulou, mentiu, armou situações pesadas e causou sofrimento real. A intenção parece ser humanizar ele, mas o roteiro simplesmente suaviza demais, romantiza até, e isso é muito problemático. Não é porque alguém teve uma infância difícil que isso apaga o que ela fez depois, e o que o Lhong fez não foi só uma “fase ruim”. Foram crimes. Ponto.

Fiquei incomodada o tempo todo. É desconfortável ver a história tentando nos fazer ter empatia por ele enquanto quem realmente sofreu com tudo isso (o Type, o Tharn, o Tar, e até outras pessoas ao redor) quase não é mencionado. E ainda tem a cereja do bolo: o episódio termina como se ele só precisasse de carinho, de um recomeço, enquanto a vítima muda de país. Sério? Essa é a mensagem?

Pra mim, foi completamente desnecessário. Eu entendo que, na época, pode ter sido uma tentativa de dar camadas ao vilão. Mas hoje em dia, esse tipo de abordagem não cola mais. O mínimo seria mostrar as consequências reais das atitudes dele. No lugar disso, ganhamos um episódio que mais parece uma tentativa de limpar a barra dele com cenas tristes e um olhar perdido na chuva.

Se for pra dar voz a personagens problemáticos, que seja com responsabilidade. Porque do jeito que entregaram aqui, só conseguiu me deixar ainda mais irritada.

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Completed
Love Sea Special Episode
6 people found this review helpful
Jun 22, 2025
1 of 1 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 6.0
Acting/Cast 9.0
Music 8.0
Rewatch Value 8.0

O episódio extra é bonitinho, só não espere mais que isso

O episódio especial de Love Sea veio só pra cumprir a cota do fanservice mesmo. É fofo, tem clima de férias, beijos carinhosos, uns momentos de casal bem “olha como estamos felizes”… mas, assim, não acrescenta nada muito relevante. É só mais um pedacinho de romance pra gente ver o Rak e o Mut sendo grudentos e bonitinhos, o que, sinceramente, já faz valer um pouco o tempo, porque esses dois juntos têm uma química que me faz continuar mesmo quando o roteiro não ajuda.

Pelo menos, dessa vez, a Vie e a Mook tiveram um pouquinho mais de tempo de tela. Foi bom ver que lembraram que elas existem, e até tentaram dar algum espaço pra elas. Mas ainda assim, ficou aquela sensação de "toma aqui esses minutinhos e agora saiam da frente do casal principal”. Elas mereciam mais.

No fim das contas, o especial é bonito, leve e até conforta um pouco, mas ele não resolve nada. Só reafirma o que Love Sea já tinha mostrado: visual impecável, casal principal que funciona bem, e um roteiro que continua escolhendo quem merece atenção e quem pode ser só figurante de luxo.

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Completed
Love Sea
6 people found this review helpful
Jun 22, 2025
10 of 10 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 7.0
Acting/Cast 9.0
Music 8.0
Rewatch Value 8.0
This review may contain spoilers

Visual 10/10, química 11/10 e profundidade 3/10

Love Sea apareceu pra mim num dia em que eu só queria assistir alguma coisa bonita, com cara de verão, pra dar uma desligada. E, visualmente, ele cumpre a missão: céu azul, mar limpinho, foto suave, um monte de cena gostosa para ver no fim de um dia desgastante. Tongrak e Mahasamut seguram o romance com uma química do tipo que não precisa de muito esforço, eles trocam um olhar, fazem um afago distraído, e eu já tô ali curtindo. É fácil se agarrar a eles.

Mas quanto mais os episódios passam, mais fica claro que o roteiro tá apaixonado só pelo Rak. Tudo gira em torno do bloqueio criativo dele, das inseguranças dele… e o Mut? Quase nada. O cara larga a própria vida inteira por amor, a série até tenta consertar no final dizendo que não foi bem assim, mas o estrago já tava feito: praticamente nenhum espaço pra mostrar quem ele era antes, o que perdeu, o que quer daqui pra frente. Fica faltando conhecer o Mut de verdade, não só o namorado bonitinho.

Também não dá pra fingir que o fandom tóxico não atrapalhou. Eu tava lá, felizinha vendo o casal secundário, Vie e Mook, torcendo pra que elas tivessem momentos próprios… e cadê? Foram sumindo. E, pior, fui ver comentários e esse foi meu erro, a Mook virou alvo de hate gratuito, gente reclamando dela existir e ocupar tempo de tela. A personagem existe, tem sentimentos, tem espaço, e só isso já foi o suficiente pra parte do fandom decidir que ela era “inútil” ou “irritante”. E, sinceramente, é sempre a mesma história: basta uma mulher existir em um BL que já vira saco de pancada automático. Sério, custava dar um arco decente pras meninas? Elas mereciam o mesmo cuidado que o drama deu pros meninos, mas parece que o roteiro esqueceu.

Apesar dessas frustrações, confesso: terminei presa ao romance principal. Ver Rak e Mut se entendendo, mesmo com todos os tropeços e a correção meio em cima da hora sobre “não largue toda a sua vida por macho”, me deu aquele quentinho no coração. No fim, Love Sea é exatamente isso pra mim: não inventa moda, não aprofunda tudo que podia, mas tem momentos de carinho que fizeram meu dia melhor. Só queria que o Mut tivesse tido a mesma atenção que o Rak, e que a Vie e a Mook não tivessem sido tratadas como figurante de luxo.

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Completed
Every You, Every me (Director's Cut.)
6 people found this review helpful
Jun 9, 2025
8 of 8 episodes seen
Completed 2
Overall 10
Story 9.0
Acting/Cast 10
Music 9.0
Rewatch Value 10

BL antológico que vale cada minuto

Every You Every Me não é aquele BL que você coloca pra ver casal fofo se beijando na escadaria da faculdade ao som de baladinha romântica. É mais... estranho. E bonito. E um pouco triste. Um daqueles que te deixa em silêncio no final do episódio, encarando os créditos.

A estrutura já entrega que não é convencional: são 8 episódios independentes, todos com os mesmos dois atores, Top e Mick, interpretando personagens diferentes em cada história. Em um ep eles se amam, no outro se ignoram, às vezes são tóxicos, às vezes ternos. Pode parecer confuso no começo, mas vira justamente o ponto forte da série: esse jogo de possibilidades, como um multiverso de BLs sem efeitos especiais, só com sentimento bruto.

E que dupla, viu. Top e Mick estão em sintonia absurda. A entrega deles é impressionante, mudam postura, voz, energia, e fazem cada versão desses personagens parecer real. Quando a série começa a brincar com metalinguagem nos últimos episódios (e sim, tem episódio que praticamente diz “isso aqui é uma encenação, mas também não é”), eles continuam te prendendo com atuações certeiras.

Nem tudo funciona perfeitamente:
Por ser antológica, a série pode frustrar quem espera um arco contínuo ou um casal fixo pra shippar até o fim. Algumas histórias são mais marcantes que outras, e o ritmo oscila um pouco, tem episódio que termina e você fica se perguntando se era só aquilo mesmo. E se você não estiver num mood mais introspectivo, talvez ache tudo um pouco “viajadão”.

Every You Every Me é um BL pra quem já viu vários. Que já passou pela fase dos clichês e agora quer algo que mexa de outro jeito. É uma série com coragem, que não tem medo de desconstruir, experimentar, propor. E mesmo quando não acerta em cheio, faz isso com estilo. Vale muito a pena.

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Completed
I Will Knock You
5 people found this review helpful
22 days ago
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 7.0
Story 8.0
Acting/Cast 6.0
Music 5.0
Rewatch Value 4.0
This review may contain spoilers

Não é perfeita, mas eu até que gostei

Os primeiros episódios até têm seu charme, mas são bem sofridos de acompanhar. A série já começa jogando a gente na situação absurda de um líderzinho de gangue do ensino médio, que claramente não tem muita inteligência, tentando mandar em um universitário como se fosse normal. Eu ainda fico chocada tentando entender por que uma pessoa mais velha toparia passar por um papel tão vergonhoso por causa de alguém mais novo. Simplesmente não fazia sentido pra mim. E como eu detesto qualquer coisa que envolva bullying, já entrei na história com aquele ranço pronto.

Aí a gente começa a conhecer o Noey, com aquele jeitinho completamente fora da realidade, meio inocente, meio maluco das ideias, e sem perceber eu já tava presa ali. Já o Thiwa… olha, complicado. A atuação dele chama atenção, mas do jeito esquisito: é travada, meio desconfortável, meio entediante. Até hoje não sei se aquilo foi uma decisão consciente ou se ele simplesmente não tinha muita experiência pra entregar algo melhor.

Muita gente comenta que a série melhora depois do episódio 8, e sim, eu também senti isso, mas só até certo ponto. A dinâmica entre eles fica um pouco mais natural e o Noey finalmente ganha mais camadas. Mas o Thiwa sinceramente, não vai pra lugar nenhum. O personagem continua preso na mesma vibe irritante do começo. Toda vez que ele aparecia daquele jeito esquisito e cansativo, eu só queria pular a cena e seguir em frente.

E aqueles conflitos espalhados pela série? Noey com Bas, Noey com Phayu, Noey com o próprio Thiwa, sinceramente, nada disso chega a algum lugar. Se a ideia era criar drama, podiam ao menos ter entregado uma resolução minimamente sólida, mas tudo parece jogado só pra incomodar os personagens. O conflito com o Bas é tão raso que chega a ser irritante. É violência gratuita só pra gerar caos, e pior: a solução era óbvia. O cara esfaqueou a mãe do Noey, então, honestamente, era só chamar a polícia e fim, mas preferiram só ignorar isso e pronto.

Com o Phayu, até existe uma tentativa de criar tensão com ciúme, mas é tão mal construída que desaparece em segundos. Os dois parecem aqueles cachorros que ficam latindo um pro outro através do portão, mas basta o portão abrir que eles congelam. Fica ridículo. E com o Thiwa, então, é só mais do mesmo. O desgaste entre ele e o Noey é o mesmo desde o começo, e nunca evolui. No final, nenhum desses conflitos se desenvolve de verdade. Eles só ficam ali, ocupando espaço, sem impactar nada de forma real. É vazio, é disperso, e não acrescenta nada à história.

No fim das contas, o que eu mais queria era ver como eles iam resolver a situação com os pais do Thi, e simplesmente não resolvem. Eles aparecem, criam um desconforto enorme, leva o Thi embora, desaparecem e ninguém mais toca no assunto. Se pelo menos tivessem fechado dizendo que os pais precisavam de tempo pra aceitar, tudo bem. Mas não: eles só somem, como se nunca tivessem existido. E o casal ainda termina com uma postura de “vou viver minha vida assim mesmo”. Aí eu fico pensando… se era pra ser desse jeito, por que não fizeram isso lá no começo?

E não para por aí. A série apresenta várias coisas que parecem importantes e depois simplesmente abandona, deixando tudo meio solto, sem muita continuidade. Mesmo assim, acaba funcionando como um entretenimento leve. Não pede atenção total, não exige emoção, não cria grandes expectativas. É daquele tipo de série pra deixar rodando quando você só quer descansar a cabeça. Não é das piores que já assisti, mas também está longe de entrar na lista das melhores.

Ah, e as cenas pós créditos, sinceramente, perfeitas. Um detalhe tão simples, mas tão criativo, que quase compensou todo o resto. Eu realmente adorei.

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Completed
The Warp Effect
5 people found this review helpful
22 days ago
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 10
Story 10
Acting/Cast 10
Music 10
Rewatch Value 10
This review may contain spoilers

Recomendo demais <3

Que série boa, puta merda. Eu comecei a assistir sem esperar absolutamente nada, porque aquele pôster parecia anúncio de comédia pastelão tailandesa, e eu já fico cansada só de pensar. Eu não gosto desse tipo de comédia, ainda mais a tailandesa, que adora um exagero, uma vergonha alheia que me dá vontade de fechar os olhos. Então o pôster não ajudou em nada. Mas eu resolvi dar uma chance. Melhor decisão que eu tomei, porque que série boa da desgraça.

Ela te prende num nível que eu nem percebi o tempo passando. O drama, o mistério, a forma como a história vai se montando aos poucos… tudo funciona tão bem que quando vi já era quase cinco da manhã e eu ali, firme, virada, porque simplesmente não consegui parar. É aquele tipo de série que te puxa pelo pescoço e diz “senta e assiste”, e você assiste, sem reclamar.

A história do Alex é muito boa, por mais doida que pareça no começo. O menino fez uma promessa pra mãe que não perderia a virgindade antes dos 18 anos, faltou um minuto pra meia-noite, ele fez merda atrás de merda, a vida futura dele virou um caos completo… e no meio disso tudo tem a câmera Polaroid. Essa câmera aleatória que, do nada, vira portal temporal. Não tem explicação científica, não tem manual, não tem nada. Simplesmente acontece. E sinceramente? A série é tão boa que eu nem me importei, só aceitei e fui.

Quando ele cai no futuro, descobre uma versão completamente torta da própria vida: amigos viraram inimigos, inimigos viraram amigos, ele virou uma pessoa que ele mesmo não compreende bem, e ainda por cima está preso numa carreira que nunca quis seguir. A partir daí é só correria: descobrir como voltar, consertar as cagadas, e lidar com o mistério de cada pessoa ligada às fotos da Polaroid. E acompanhar isso é viciante, porque você literalmente vê o personagem crescer. Ele começa imaturo, meio besta, impulsivo, e aos poucos vai criando consciência, empatia, noção de mundo. E a série faz isso sem ser chata, sem virar palestra, só deixando você sentir junto.

E olha… eu amei como eles abordaram vários assuntos importantes sem transformar tudo num drama pesado ou num circo. Teve identidade de gênero, feminilidade, masculinidade tóxica, sair do armário, bullying, gravidez na adolescência, aborto… tudo feito com cuidado, com dignidade, sem virar piada e sem virar espetáculo. A série conseguiu aquele equilíbrio raro de tratar temas sérios com leveza, não no sentido de banalizar, mas de tornar digerível. E isso, pra mim, só mostra o carinho que tiveram ao escrever.

O final é ate que bom. Ele fecha direitinho o que prometeu. Não ficou perfeito, mas é coerente e emocional do jeito certo. Me deixou com aquela sensação gostosa de “valeu a pena ter ficado acordada até 5 da manhã”.

Enfim, é uma delícia de série. Divertida sem ser idiota, profunda sem ser pesada, e viciante sem apelação. Eu saí apaixonada. Recomendo demais, vai sem medo, é uma daquelas surpresas boas que a gente nem espera e acaba abraçando.

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Completed
Fourever You
5 people found this review helpful
26 days ago
17 of 17 episodes seen
Completed 0
Overall 7.0
Story 6.0
Acting/Cast 8.0
Music 6.0
Rewatch Value 6.0
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Johan e North, donos do meu coração

É um bom Bl. Ele é gostosinho, não é maçante… só que, né, tem horas que fica chatinho por culpa do Ter, o protagonista que decidiu fazer da enrolação um esporte. A história dele com o Hill é bonitinha, eles se conhecem há mil anos, aquela vibe “amizade que vira algo mais”. Clássico de série colegial: se não tiver dois guris que já se conhecem desde sempre, nem entra no gênero.

O engraçado é que no episódio 4 eles praticamente já estão resolvidos. Tava tudo ali pra andar. Mas o Ter enrola tanto, mas tanto, que parece que os 17 episódios existem só pra acompanhar a indecisão dele. E, olha… 17 episódios é exagero real. Tem uns que são pura encheção de linguiça, nada acontece, só a vida passando enquanto o protagonista evita o próprio namorado.

E quando finalmente começam a namorar, o Ter simplesmente resolve que não quer beijar o Hill. Por quê? Também não sei. Antes de namorar eles se beijaram bem mais. Depois que viram um casal, é só aquele “ai, não me beija”, mesmo quando estão sozinhos. Irrita demais. Uma coisa é não sair distribuindo beijo quando não tem nada definido, outra é negar beijo pro próprio namorado, tadinho do Hill, sempre sedento, tentando qualquer chancezinha, e recebendo só abraço. E o Ter lá, fazendo doce. Me dá nos nervos.

O Ter, sozinho, é aquele típico protagonista que a gente gosta. Ele é fofo, tem seus momentos bons, mas também tem uma capacidade de enrolar que beira o irracional. Às vezes parece que ele tá fugindo do próprio destino, da própria emoção, do próprio namorado, de tudo. E isso torna ele meio irritante, porque dá pra ver que ele sente, que ele quer, mas fica ali, fazendo doce como se estivesse sendo pago por minuto de indecisão. O Hill, por outro lado, é o oposto: aberto, carinhoso, entregando tudo que o Ter finge que não percebe. Ele é aquele tipo de personagem que a gente abraça mentalmente, porque vive tentando, esperando, insistindo de um jeito doce, mas sem perder a dignidade. Ele é carente? É. Ele quer beijo? Quer. Mas ele nunca passa do limite, nunca força nada.

E juntos, Ter e Hill formam um casal que tinha tudo pra funcionar sem grandes crises… se o Ter colaborasse. A química existe, a história é bonita, os dois se gostam de verdade, isso dá pra ver fácil. Só que o ritmo deles vai aos trancos e barrancos: enquanto o Hill tá pronto pra viver, o Ter tá pronto pra pensar. E aí o relacionamento fica nesse cabo de guerra emocional, que irrita e ao mesmo tempo prende, porque quando os dois finalmente se permitem amar, funciona. E funciona bonito. É aquele casal que poderia ter brilhado ainda mais se não tivesse tanto “ai, espera mais um pouco” vindo de um lado só.

Agora, quem realmente ganhou meu coração foram Johan e North. Esses dois, sim, vivem. Eles se beijam com gosto, têm química, têm entrega, têm tudo que o casal principal deveria estar trazendo. Não ficam se escondendo, não negam sentimento, não têm medo de demonstrar. As cenas deles são tão gostosas que dava fácil pra serem o casal principal, porque entregam mais emoção do que a narrativa central inteira.

O Johan tem a energia de “eu sei o que quero e vou pegar”. Ele tem presença, tem atitude, tem aquele charme meio displicente que não precisa se esforçar pra funcionar. O bonito simplesmente chega, beija bem, entrega química, e vai vivendo. Ele até rende uma novela com suas crises de ciúmes, mas não some do nada, não inventa charme e não fica de cu doce, e talvez por isso mesmo seja tão fácil gostar dele. O North, por outro lado, tem aquela vibe gostosa de alguém que sabe demonstrar sentimento sem fazer confusão. Ele tem calma, carinho, é fofo, não sufoca e sabe o que quer. É o tipo de personagem que parece sempre disposto a se jogar na conexão, mas sem perder o controle do próprio eixo, e isso deixa ele ainda mais cativante.

E juntos, Johan e North são quase um alívio emocional dentro da série. Eles se gostam, se assumem, se beijam com vontade, e nada disso vira drama sem sentido. A química deles funciona porque não tem trava, não tem medo, não tem jogo emocional cansativo. Eles entregam o que o casal principal muitas vezes não entrega: naturalidade. É aquele casal que parece dizer “é assim que se faz”, e a gente assiste pensando que, sinceramente, se fossem os protagonistas, metade dos problemas da série nem existiria.

Enfim, é um BL gostosinho, dá pra curtir, tem momentos fofos, tem seus casais pra shippar, mas também tem suas irritações. E, sinceramente, com a história que tem, 17 episódios é demais pra tão pouca complexidade. Uns 10 ou 12 resolveriam tudo sem essa volta toda. Mas a gente assiste, se irrita, se apaixona pelos secundários, suspira um pouquinho e segue a vida como sempre.

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Completed
My Only 12%
5 people found this review helpful
Dec 1, 2025
14 of 14 episodes seen
Completed 0
Overall 8.0
Story 8.0
Acting/Cast 8.0
Music 7.0
Rewatch Value 8.0
This review may contain spoilers

Como não se apaixonar pelo Cake e pelo Eiw?

É uma série muito fofa. Mas fofa de verdade. O Earth e o Santa combinaram tanto que parece até que já estavam ensaiando essa química desde crianças. São dois fofos que entregaram tudo na atuação, sem forçar nada, só deixando aquele sentimento de primeiro amor, meio tímido, meio bagunçado, totalmente inevitável, aparecer. Eles vão crescendo, amadurecendo, e esse amor vai se desenvolvendo junto, bem gradualmente, daquele jeito que dá um quentinho no peito.

My Only 12% tem essa nostalgia boa de quando a vida era mais simples, quando nossas maiores preocupações eram estudar, voltar pra casa cedo, achar graça em qualquer coisinha do dia, e se divertir com os amigos. Foi muito gostoso de acompanhar porque a série traz essa vibe de lembrança doce, quase ingênua, mas sem parecer boba. E eu adorei, de verdade.

Minha única reclamação, e olha que reclamo com carinho, é que foram episódios demais pra uma história tão simples. Não precisava de 14 episódios. Dava pra enxugar um pouco, cortar umas coisinhas aqui e ali, e até aprofundar outras coisas que ficaram só na superfície. Nada que estrague a experiência, mas dá aquela vontade de sair pulando alguns diálogos. Ainda assim, é uma série leve, acolhedora, aquela que aperta o coração com melancolia gostosa, principalmente na parte da descoberta do primeiro amor e de se perceber gay num ambiente tão conservador. A série trata isso com delicadeza, e isso faz diferença.

E, meu Deus, o Cake e o Eiw… fofíssimos.
O Eiw é aquele menino cheio de sentimentos guardados no peito, que vive tudo com intensidade mesmo quando tenta fingir que não. Ele é sensível, meio desajeitado nas emoções, mas de um jeito tão real que dá vontade de proteger. Tem essa carinha de quem está sempre tentando entender o mundo, e a si mesmo, enquanto o coração fica três passos à frente. É impossível não se apegar, porque o Eiw é exatamente esse tipo de personagem que te conquista pela vulnerabilidade emocional.

O Cake aparece com aquele jeitinho mais solto, meio travesso, sempre pronto pra puxar o Eiw de dentro da própria cabeça. Tem uma energia leve, de amigo que segura a onda quando tudo tá pesado, e ainda solta umas verdades do nada que fazem mais efeito que qualquer discurso dramático. Ele não força protagonismo, mas quando aparece você sente, porque o Cake tem essa habilidade irritante e adorável de iluminar a cena sem nem perceber.

O relacionamento dos dois sempre teve essa mistura doce de conforto e bagunça emocional. Eles são amigos de infância daquele tipo que cresceu grudado, dividindo segredo bobo, lanche, brincadeiras, sorrisos e tudo que vem junto com uma amizade de anos. O Eiw, coitado, sempre amou o Cake em silêncio, aquele amor tímido, doído, que fica escondido nos olhares longos e nos sorrisos que duram um segundo a mais. Ele nunca teve coragem de dizer nada, porque o medo de perder o Cake falava mais alto que qualquer desejo. Quando o Cake volta dos EUA, tudo muda. Ele encontra um Eiw diferente, mais seguro, mais bonito, mais… visto. E isso mexe com ele de um jeito que ele não esperava. O ciúme chega sem pedir licença, só porque ele percebe que talvez tenha demorado demais pra olhar pro Eiw com os olhos certos. Nesse reencontro, a dinâmica vira de cabeça pra baixo: o Eiw tentando fingir que superou, o Cake tentando entender por que o coração dispara quando o Eiw sorri pra outra pessoa. E é justamente aí, nesse desequilíbrio delicioso, que o sentimento deles começa a finalmente tomar forma.

E é engraçado, porque quanto mais o Cake tenta esconder esse incômodo, mais ele se entrega. Ele fica ali, todo atravessado, fazendo perguntas tortas, se metendo onde não precisa, tentando recuperar um espaço que sempre foi dele, mas que agora não é mais garantido. O Eiw, por sua vez, fica naquele jogo perigoso entre proteger o próprio coração e, ao mesmo tempo, desejar que o Cake finalmente enxergue o óbvio. E quando eles finalmente se encontram no mesmo sentimento, não é sobre quem amou primeiro, mas sobre como eles cresceram até se amar do jeito certo. É uma história simples, mas tão cheia de verdade, que deixa aquela sensação boa de que alguns amores realmente valem a espera.

Eu adorei acompanhar mais essa história, do começo ao fim. É daquelas que você recomenda com um sorriso no rosto porque sabe que quem assistir vai sentir o mesmo aconchego.

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Completed
180 Degree Longitude Passes Through Us
5 people found this review helpful
Dec 1, 2025
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 6.0
Story 7.0
Acting/Cast 8.0
Music 6.0
Rewatch Value 2.0
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O drama é profundo, mas a série é chata

Essa série não é fofinha, não é romance adolescente, é drama adulto, cheio de silêncio denso, tensão mal resolvida e uma mãe que claramente precisava de uns anos de terapia antes de criar alguém. É algo mais maduro, mais culto, mais profundo, cheio de conversas pesadas e drama por todos os lados… só que, pra mim, não funcionou. É chato, simplesmente chato. As conversas parecem não ter fim, os monólogos são longos ao ponto de eu perder o fio da meada, e o monólogo mental do Wang, então… misericórdia, aquilo ali é uma crise existencial ambulante. Parece que ele pensa tanto que nem sobra espaço pra viver.

A mãe dele é uma narcisista que claramente precisava ter resolvido umas coisas no psicólogo antes de continuar criando o filho. Ela joga as frustrações todas nas costas do coitado, desmerece tudo que ele sonha e ainda se coloca no pedestal como se fosse a mais-mais do universo. Enquanto isso, o Wang segue ali, preso na própria rebeldia eterna, como se tivesse ficado estacionado na adolescência. E o In? O In é só o cara que fica assistindo tudo em silêncio, conivente, sempre na dele. Quando ela tá em cena, ela puxa toda a atenção pra ela; quando não tá, o In tá lá citando ela o tempo inteiro e deixando o Wang visivelmente desconfortável. É aquela dinâmica tensa que deveria criar faísca, mas… não cria. É um triângulo amoroso sem brilho, sem atração, sem nada que faça a gente pensar “opa, talvez isso engate”.

E a gente vê, ao longo da série, que todos eles carregam traumas enormes por causa da perda de alguém que amavam. Isso explica muita coisa, não justifica, mas explica. A Mol (a mãe) é cheia de si, e o pior é perceber que o que ela fez com o marido, ela reproduziu com o filho: podou sonhos, diminuiu sentimentos, descredibilizou tudo que vinha dele. É pesado dizer, mas a série praticamente nos leva a entender que ela foi a causa indireta da morte do marido. Porque, sim, tudo aponta pra ele ter sido apaixonado pelo In, e ela não aceitava ter um marido homossexual. Isso empurrou o homem pra fora de casa, ele fugiu, sofreu o acidente e morreu. E quando ela percebe que o Wang tá seguindo o mesmo caminho, se aproximando demais do In, se apaixonando sem perceber, ela surta. Ela entra naquele modo “meu amor não basta?”, “eu não sou suficiente?”, como se ela tivesse direito de ser o centro emocional da vida do filho. Ela quer ser a única. Só ela pode. E isso vira aquele ciclo tóxico onde ela desmerece os sentimentos do Wang até o ponto de influenciar o In a abandonar o garoto. No final, ela vence a batalha e arrasta o filho pra longe dele.

E o In… meu Deus, o In. Ele se acha sábio, mas vive sentado em cima do muro. Ele não apoia o Wang porque tem medo de perder a melhor amiga, mas também não fica do lado da Mol porque não quer perder a atenção do Wang. E essa indecisão cobra o preço: no fim, ele acaba sozinho, porque mãe e filho vão embora e deixam ele ali, como consequência direta das escolhas dele.

No meio disso tudo, a série joga uma frase final que, honestamente, foi o ponto alto da experiência. A frase resume perfeitamente a jornada dos três:

“Para você que se diz pai ou mãe, você só pode dar a luz a eles, mas não os possuir.
Para você que ainda é jovem, a aprendizagem vem à custa da dor.
Para você que se diz sábio, não deixe a sua covardia tirar o melhor de você; escolha um lado ou jogue fora tudo em que acredita.”

Essa frase, sim, foi a parte realmente forte. Dá até um tapa emocional, e resume bem a série.

Eu tentei assistir. Realmente tentei. Foi o BL que eu mais demorei pra terminar. Assisti três episódios, e só três meses depois lembrei que ele existia e fui ver o quarto. E o quarto, então… passei um dia inteiro pra dar conta de um episódio só, porque a cada dez minutos eu lembrava que tinha qualquer outra coisa pra fazer. Assistia um pedaço, levantava, esquecia. Voltava, assistia mais um pouquinho… e lá ia eu de novo. Simplesmente não prende. Não faz nenhum esforço pra prender. Ele não tem aquela pretensão de ser algo grandioso, mas ao mesmo tempo também não dá motivos pra gente ficar.

Você termina se for teimosa, e eu sou teimosa, então fui até o final, mas é um esforço. Então eu recomendo só pra quem realmente gosta de coisas mais profundas, mais maduras, mais contemplativas e com diálogos eternos. Quem prefere algo mais movimentado, mais frenético, definitivamente não vai curtir.

E eu mesma, que gosto de algo mais maduro, só consigo repetir: esse aqui foi chato. Só isso.

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Completed
The Trainee
5 people found this review helpful
Nov 12, 2025
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 7.0
Story 7.0
Acting/Cast 8.0
Music 6.0
Rewatch Value 6.0
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Queria mais de Jane e Ryan :(

Acho que pela primeira vez eu vou reclamar que o casal principal deveria ter tido mais destaque do que o secundário. Normalmente é o contrário, quando o casal principal domina a história, eu reclamo que são sem graça e que o secundário rouba a cena. Só que dessa vez foi o total oposto. O Jane e o Ryan são fofíssimos, mas o roteiro parece ter feito de tudo pra deixá-los em segundo plano. É um slow burn daqueles que dá vontade de gritar pra eles se resolverem logo. No episódio nove é que eles vão ter o primeiro abraço. Nem foi beijo, foi a porra de um abraço. Esse é o slow burn do slow burn, demora tanto que a gente quase torce pra aparecer um cupido armado com uma marreta.

Enquanto isso, o casal Tae e Ba-Mhee ganha mais destaque com toda a sua confusão com a Judy, que acaba até resultando em beijo entre as duas. E aqui entra um ponto interessante: o Tae é interpretado pelo Sea, e todo mundo sabe que o Sea tem shipp fixo com o Jimmy. Só que nessa série ele faz par com uma garota, e claro, é um casal hétero. O curioso (ou irritante) é que a série mostra um beijo entre a Judy e a namorada do Tae, mas o casal em si… nada. Zero. Nem um selinho. E eu não consigo deixar de pensar que isso tem mais a ver com a política de “não vamos deixar o Sea beijar ninguém que não seja o Jimmy” do que com o roteiro em si. E, sinceramente, isso soa como uma grande limitação.

E como eles nunca colocam beijo hétero em BL, o que sobra é um casal hétero sem graça ganhando tempo de tela, enquanto o casal principal, que tem uma química absurda é deixado pra escanteio. Teve até pedido de casamento deles e nosso casal principal só migalhas. E não é que o Tae e a Ba-Mhee sejam ruins, eles são até fofinhos, mas é uma história sem muita graça. Eu até me emocionei com eles em algum momento, mas o que eles mereciam mesmo era um beijo decente e menos tempo de tela.

E aí voltamos ao Jane e Ryan, porque, sério… esses dois só de se olharem já fazem a tela pegar fogo. O Off e o Gun estão incríveis, a química entre eles é praticamente radioativa, e mesmo assim a gente recebe só o farelo das migalhas. A GMMTV tinha a faca e o queijo na mão, mas parece que preferiu deixar o lanche cair no chão.

No fim das contas, é uma comédia romântica leve, divertida e sem muita vergonha alheia, o que já é um milagre. Eu ri, me diverti e achei gostosinha de assistir. Só que, infelizmente, o casal principal que realmente carrega a série ficou relegado a papel secundário. E isso dói, porque dava pra ser incrível. Dava pra ser o tipo de slow burn que recompensa a espera. Mas o que a gente ganhou foi só o slow e nada de burn.

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Completed
My School President
5 people found this review helpful
Oct 22, 2025
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 7.0
Story 7.0
Acting/Cast 8.0
Music 7.0
Rewatch Value 6.0
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Um romance fofo e leve

Essa série começou me dando uma dor física de verdade. Juro. Assisti metade do primeiro episódio e desisti sem pensar duas vezes, acho que no momento eu não tava na vibe certa pra esse tipo de série. Meses depois, sem nada pra ver, me lembrei dela e resolvi dar mais uma chance, e ainda bem que fiz isso, porque foi uma delicinha de assistir. É leve, fofa, com aquele jeitinho de romance adolescente cheio de pequenas intrigas. Não tem grandes reviravoltas, não tem drama profundo, mas tem um charme que segura a gente do início ao fim.

Fourth e Gemini são um charme só. É impossível não sorrir feito boba com a fofura dos personagens deles. A química é boa, natural, daquela que faz você torcer até pelos momentos mais simples. E eu preciso dizer que Winny e Satang também foram maravilhosos, as intrigas entre eles me arrancaram boas risadas, e quando finalmente se acertam, eu me derreti toda. Os outros garotos do clube de música também têm seu brilho, cada um do seu jeitinho, e é difícil não se apegar.

Agora… meu pequeno pecado: pulei quase todas as partes musicais. Sério, tinha necessidade de colocar uma música inteira com cenas de lembranças? E duas músicas seguidas? Pior ainda. Foi pedir demais da minha paciência. Adiantei quase todas essas cenas porque, sinceramente, não acrescentavam muita coisa pra mim, só uma ou outra que escapou. Nada pessoal contra as músicas, algumas até são boas, mas pra mim não agregavam muito à história.

E sobre o beijo que só veio no finalzinho, eu entendo. Eles são adolescentes, e a proposta era mesmo de um romance escolar mais morninho. Mas, sinceramente, eu quase entrei na tela pra tirar a mão do Gun da frente toda vez que o Tinn ia beijar ele. Um beijinho não mata ninguém, né? Faltou só um tiquinho mais de romance físico pra completar o pacote.

Mesmo com esses detalhes, foi uma série leve, aconchegante e com personagens cativantes. Daquelas que você termina com um sorrisinho bobo no rosto.

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Completed
A Boss and a Babe
5 people found this review helpful
Oct 14, 2025
12 of 12 episodes seen
Completed 3
Overall 7.5
Story 8.0
Acting/Cast 8.0
Music 6.0
Rewatch Value 6.0

Não é perfeita, mas é gostosinha de assistir

Esses dias eu conversei com a querida Raiana depois de ver a review dela e acabei decidindo dar uma chance pra essa série. E olha, ela é bem gostosinha e bem feita. Como eu comentei com ela quando a gente tava falando sobre Perfect 10 Liners, eu amo os exageros do Book e o jeitinho dele de atuar (mesmo quando ele pesa a mão e me dá uma leve vergonha alheia kkkkkkk). Só que tem um contraste enorme entre ele, super expressivo, e o Force, que basicamente tem duas expressões no rosto. Aí os personagens deles acabam virando uma caricatura deles mesmos toda vez. Eu gosto dos dois, de verdade, mas sempre parece a mesma coisa.

A série em si tem um ritmo leve, daqueles que você coloca pra assistir sem grandes expectativas e, quando vê, já tá perto do fim. A dinâmica dos dois é divertida, tem cenas fofas, alguns momentos bem engraçados e também umas partes que claramente só existem pra encher linguiça, mas que não chegam a atrapalhar tanto. Os casais secundários também ajudam a dar uma movimentada na história, nada muito marcante, mas cumprem bem o papel de deixar tudo mais dinâmico e com uma certa fofura.

Não é uma série que muda a vida de ninguém, mas tem um charme. Sabe quando você tá precisando de algo leve, que não te faça pensar demais e só te faça passar um tempo agradável? Então, é bem isso. Eu terminei com aquele sentimento de “foi bom” e um sorrisinho no rosto. É simples, é previsível em alguns pontos, mas tem o jeitinho certo de série pra descontrair. Dá pra ver sem medo.

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Completed
Fight for You
5 people found this review helpful
Sep 23, 2025
12 of 12 episodes seen
Completed 0
Overall 7.0
Story 7.0
Acting/Cast 8.0
Music 6.0
Rewatch Value 6.0
This review may contain spoilers

Leve e divertido, mas deixou a desejar

Eu achei esse drama fofo, leve, daqueles que você coloca pra assistir e quando vê já passou um episódio inteiro sem perceber. O casal principal tem química, mas não é aquele tipo de paixão explosiva que faz a tela ferver, é mais uma relação quase doméstica. Eles se completam de forma natural, cada um equilibrando o outro, e isso deixa a relação gostosa de acompanhar.

Os secundários também fazem uma certa diferença. Eles não ficam jogados de lado como se fossem só decoração, cada um tem um momento em que aparece pra mexer na trama. Claro que nem todos foram tão aproveitados quanto poderiam, alguns até parecem ter ficado pela metade, mas ainda assim dão vida à história. Eu gosto disso, porque detesto quando a série finge que só o romance central importa e deixa o resto no esquecimento.

Agora, vou ser bem honesta, ritmo da série não é sempre fácil de engolir. Tem episódio que parece feito só pra encher tempo, com cenas que não acrescentam muito e deixam a sensação de que a trama está rodando em círculos. Isso já seria suficiente pra dar uma canseira, mas o que realmente me incomodou foi a falta de coragem de mergulhar mais fundo na história. A série tinha um prato cheio nas mãos, dava pra explorar melhor o passado das famílias, mostrar de onde surgiram certos conflitos e como tudo foi se acumulando até chegar ao ponto que chegou. Esse lado mais denso ficou só insinuado, quando poderia ter dado uma carga emocional bem maior.

E tem também a tal da loja, que me deixou com uma pulga atrás da orelha. Ela é apresentada quase como um segredo sujo, um lugar que faz serviços ilegais por baixo dos panos, mas a série praticamente não se dá ao trabalho de explorá-la. A gente vê a fachada, algumas ligações suspeitas, menções aqui e ali… e só. Era um cenário com tanto potencial pra criar tensão, trazer mais drama ou até servir como ponto de virada, mas acabou sendo reduzido a um detalhe de fundo. Faltou coragem de usar esse recurso até o fim.

Outra coisa que me incomodou foi o tal centro de inteligência que investigava a loja. Criaram todo um suspense em torno deles, mas na prática não mostraram quase nada de como funcionavam, nem quais eram os métodos ou a real influência que tinham na história. Ficou tudo muito superficial, como se fossem apenas uma sombra pairando por trás dos acontecimentos. E o pior: no fim, eles não fizeram absolutamente nada de concreto com a loja. Só deixaram o lugar fechar como se fosse uma padaria que perdeu cliente, sem consequência real, sem impacto. Foi um desperdício de enredo que poderia ter dado muito mais peso e conexão aos conflitos.

E não dá pra esquecer dos dois garotos, um investigando e o outro sendo investigado, que no fim das contas estavam apenas sendo usados e testados pelos próprios “chefes”. A série construiu essa trama paralela com suspense, parecia que ia explodir em algo grande, mas acabou ficando pela metade. Quando a revelação vem, em vez de impacto, fica uma sensação de vazio: pra que serviu tudo isso, afinal? Não trouxe consequência real, não mudou o rumo de nada, só deixou a impressão de que enrolaram o público pra depois abandonar o fio narrativo como se não tivesse importância. Foi mais uma daquelas ideias boas que morreram na execução.

No fim, essa série me deixou com aquele sentimento completamente agridoce. Por um lado, eu gostei da leveza, da química do casal principal, das risadas e dos momentos fofos que funcionaram de verdade. Por outro, fiquei frustrada com tantas ideias que ficaram pela metade e com oportunidades desperdiçadas de aprofundar a história e os conflitos. Foi uma mistura de amor e raiva: amei o que me fez sorrir e me derreter, mas odiei a sensação de que a série podia ter sido muito mais do que foi. No fim, fiquei com carinho pela experiência, mas também com aquele gosto amargo de “poderia ter sido muito melhor”.

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Completed
Love in Translation: Uncut
5 people found this review helpful
Sep 10, 2025
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 7.5
Story 6.0
Acting/Cast 10
Music 7.0
Rewatch Value 7.0

Rindo, suspirando e reclamando no processo

Essa série deixou meio dividida. Eu achei que seria algo fofinho e previsível, mas conforme fui assistindo, percebi que ela tinha muito mais a dizer do que parecia, mas se atrapalha tentando infelizmente. A ideia no geral é fofa: um romance que nasce em meio a barreiras de idioma, cultura e, claro, aquela boa e velha enrolação emocional típica dos BLs. O problema é que, às vezes, a execução não acompanha o potencial. Tem momentos que fluem, mas também tem partes que parecem se arrastar como se os episódios quisessem render mais do que realmente tinham pra mostrar.

O casal principal têm uma química natural (Daou e Offroad entregam tudo sempre né meus amores) e eu adorei como até nas briguinhas bobas ou nos desencontros você consegue sentir a conexão entre eles. Tem uma leveza no jeito que eles se olham e uma intensidade quando as coisas apertam, é aquela combinação que faz a gente rir num momento e suspirar no outro. Só que, sendo bem sincera, teve horas em que eu fiquei irritada. Eles ficam presos em algumas repetições, como se estivessem patinando no mesmo conflito (e isso nem é culpa dos atores, o roteiro não ajuda infelizmente) e isso me fez pensar: “ok, já entendi, pode andar pra frente agora?”. Mas ainda assim, quando o romance engrena, compensa cada enrolação, porque o que não falta ali é química.

Sobre os personagens secundários… alguns são verdadeiros tesouros. Eles entram em cena e dão um tempero especial, seja trazendo humor, leveza ou até uma malícia gostosa que deixa a trama menos reta. Outros, infelizmente, parecem ter ficado pela metade. A série apresenta, dá uma pincelada, mas não aprofunda, e eu fiquei naquela vontade de conhecer mais, de ver essas histórias paralelas ganhando o mesmo carinho que o casal principal recebeu.

Agora, não dá pra ignorar que o BL tem sérios problemas de ritmo. Alguns episódios são mais longos do que precisavam ser, e eu senti que certos diálogos foram esticados sem necessidade. Não é algo que destrua a experiência, mas sim algo que cansa de vez em quando, principalmente quando você está imersa na expectativa de ver a relação dos protagonistas evoluir.

No geral, essa série mistura momentos genuinamente fofos com outros que testam a paciência. Não é perfeito, mas tem seu charme, principalmente se você gosta de acompanhar histórias que brincam com diferenças culturais e barreiras de comunicação. Eu terminei a série com um sorriso no rosto, mesmo tendo reclamado no caminho. Recomendo assistir sem grandes expectativas, não vá esperando uma obra impecável, mas vá aberto para se emocionar, se irritar muito e, no fim, se apegar aos personagens.

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Completed
Big Dragon
5 people found this review helpful
Aug 11, 2025
8 of 8 episodes seen
Completed 0
Overall 7.0
Story 6.0
Acting/Cast 8.0
Music 8.0
Rewatch Value 6.0
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Começa bem, mas depois se perde

Logo no começo, Big Dragon já chega com o pé na porta: Yai, o “Grande”, resolve armar pro Mangkorn, o “Dragão”, numa noite de bar, colocando sonífero na bebida dele. Só que o plano dá tão errado que vira outra coisa, eles acabam transando, rola uma noite intensa e, pra fechar o pacote do caos, Mangkorn ainda rouba a gravação da foda toda. É tenso, é escandaloso e é impossível não querer saber até onde essa bagunça vai parar.

O que realmente segura tudo é a química absurda entre os dois. Não é exagero, é aquela tensão carregada, toque que parece real, olhar que fala mais que diálogo. É o tipo de conexão que faz muita gente assistir até o fim mesmo com o roteiro tropeçando. Porque, vamos ser sinceros, sem essa química, a série teria desmoronado fácil.

E o roteiro... Começa quente, com promessa de vingança e jogo de poder, mas lá pro meio parece esquecer de onde veio e resolve virar romance fofinho, com direito a melodrama familiar e triângulo amoroso que a gente já viu mil vezes. A tensão inicial simplesmente some, e a história perde aquela pegada ousada que chamou atenção no começo. Em alguns momentos, dá até a sensação de que as cenas foram escritas só pra colocar Yai e Mangkorn juntinhos, sem se preocupar muito se fazia sentido no conjunto.

Apesar disso, não dá pra negar que a série é linda visualmente, tem uma produção bem cuidada e uma trilha sonora que ajuda no clima. E os dois protagonistas carregam tudo nas costas com tanta força que dá pra perdoar uma boa parte das falhas.

No fim, essa série não é nenhum marco do gênero, mas também não é descartável. É caótico, sensual, com romance de novela e um enredo que às vezes esquece pra onde tá indo. Se você quer mais coerência e profundidade, talvez se irrite. Mas se for pela química e pelo clima intenso, vale a tentativa, mesmo que, em alguns episódios, você acabe se perguntando “o que eu tô vendo?”.

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