
Jack & Joker: U Steal My Heart! Special Episode
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Só uma pergunta… Pra quê?
****ALERTA DE SPOILEEEEEEER****Sinceramente, pra quê esse episódio especial? Eu terminei com uma cara de “ué” tão grande que só me restou rir de nervoso. Porque não tem outra explicação pra esse ep a não ser alguém querendo fazer fanservice sem rumo. Nada ali fez sentido. Não agregou em nada na trama principal, não deu resposta pra nenhuma das perguntas deixadas e ainda deixou mais perguntas em aberto. E ainda teve a audácia de misturar morte, luto patológico, casamento póstumo, e sei lá mais o quê como se a gente fosse engolir isso de boa.
Ver o Jack sofrendo um luto psicótico projetando presença do Joker só me dava vontade de esganar quem achou que essa era uma boa ideia. E não é nem por birra, é que me senti meio enganada mesmo. A série terminou com tanta coisa em aberto, e em vez de usar esse episódio pra aprofundar os romances que mal foram desenvolvidos ou dar alguma conclusão decente, jogaram uma maluquice aleatória e chamaram de “especial”.
A única coisa que me segurou minimamente foi o cliffhanger no final. Porque, sinceramente, se aquilo não for o prenúncio de uma segunda temporada, aí sim eu desisto. Mas tem que ser uma segunda temporada de respeito. Com no mínimo 12 episódios bem escritos, roteiro amarradinho, aprofundamento REAL entre os casais (chega de romance de fachada), e com todas as pontas soltas sendo tratadas com carinho.
Agora, se essa doideira for mesmo o final definitivo… só me resta lamentar. Porque eu amei tanto essa série, me apeguei aos personagens, principalmente ao Joker, e esse ep foi tipo levar um balde de água fria no meio do deserto escaldante. Tá perdoado? Só se vier continuação. Caso contrário… essa aqui vai pra lista dos traumas.
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Tem arma, tem traição, tem beijo, tem química e eu fiquei obcecada
Me apaixonei por The Heart Killers bem mais do que eu esperava. Já comecei animada porque eu AMO quando o BL sai do óbvio e traz uma pegada com ação, tensão, umas doses de violência e personagens com moral duvidosa. Aqui a mistura de romance, tiro, máfia e uma hamburgueria aleatória de fachada funcionou perfeitamente pra mim. É caótico, é exagerado, mas de um jeito que me prendeu de verdade.E assim, eu sei que tem gente que torceu o nariz pro famoso momento “apontar a arma na cara do boy que ama”, mas sinceramente? Eu comprei sem esforço. Eles foram enganados por quem confiavam, estavam magoados, em posição vulnerável… e esse tipo de emoção crua, mesmo exagerada, faz sentido dentro do mundo que a série constrói. Não me pareceu gratuito, me pareceu humano, bagunçado, impulsivo, real. E isso é o que eu mais gosto: quando o BL não tenta ser certinho o tempo todo.
O casal Style e Fadel foi tudo pra mim. O Style é completamente doido, carismático, do tipo que domina qualquer cena, e o Dunk entrega tudo com aquela cara de “sei exatamente o que tô fazendo”. E o Joong também entrega bem a tensão no olhar, o peso da história. Ele segura bem a pose mais contida, e os dois juntos têm uma vibe deliciosa de ver, a química transborda até nas cenas mais surreais.
Mas eu também me apaixonei MESMO foi pelo Bison. Ele é uma fofura, um carinho, um respiro no meio de tanta confusão. E ele com o Kant… meu coração derreteu. Eles são doces, têm um jeitinho mais suave que contrasta com toda a loucura ao redor, e eu queria tanto ter visto mais dos dois. O final desses dois casais me deixou querendo mais, assim como o final da série em geral.
Porque, né… foi meio corrido. A história merecia mais tempo, mais fechamento, mais cuidado pra encerrar as coisas com calma. Fiquei com a sensação de que tinha muita coisa ainda pra ser contada e que alguém apertou o botão de “acelerar tudo” no último episódio. Não estraga a experiência, mas deixa um vaziozinho. Tipo “ah, já acabou?”
No fundo, The Heart Killers virou um dos meus xodós. É maluco, bonito, cheio de momentos que te fazem rir, suspirar, surtar um pouquinho… e mesmo com seus defeitos, me pegou de um jeito que poucos BLs conseguem. E agora tô aqui torcendo muito pra que venha uma segunda temporada, porque esse universo ainda tem muito o que entregar. E eu quero mais desses doidos, mais beijo, mais hamburguer, e mais Bison sendo um amorzinho.
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Intenso demais pra ignorar
Gente, preciso falar de Laws of Attraction porque não entendo essa galera que não gostou. Sério, achei o BL redondinho e bem amarrado, daqueles que te prende do começo ao fim. É intenso, cheio de drama e de personagens quebrados emocionalmente, daqueles que a gente sente o peso de cada decisão. O Charn me irrita às vezes, mas, gente, o charme e a intensidade dele compensam totalmente. Já o Tinn, vê-lo correr atrás da justiça pela sobrinha é angustiante, doloroso e te deixa grudada na tela.O romance entre eles não é tanto o foco principal, e acho que é por isso que muita gente não engoliu, mas, sinceramente, funciona perfeitamente dentro da história. Não é só “amor fofinho”, é tensão, cumplicidade e emoção que surge no meio de toda a loucura que acontece. E os vilões? Nossa, são nojentos de uma forma deliciosa, daqueles que fazem você ferver de ódio enquanto torce pelos protagonistas.
Quero falar um pouco sobre o Charn, meu Deus, que personagem... Ele é aquele advogado completamente arrogante, cheio de superioridade, mas de um jeito que te deixa grudada na tela. O ator simplesmente arrasou em cada nuance: os olhares gélidos, o sorriso quase diabólico, aquele ar de “eu sei de tudo e vocês não fazem ideia”, tudo isso me fez tremer na base várias vezes. Ele consegue passar toda a soberba, a frieza e até a superficialidade do personagem de forma magnética. É impossível não ficar hipnotizada cada vez que ele entra em cena, porque mesmo sendo irritante, você sente o peso do poder e da presença dele.
E o Tinn, que delícia de personagem também! A teimosia dele, essa necessidade quase obsessiva de buscar justiça pela sobrinha, é de cortar o coração. Cada decisão que ele toma, cada risco que se coloca, te faz prender a respiração junto com ele. É aquele tipo de personagem que, mesmo cansado ou machucado, não desiste e te faz torcer como se sua própria moral estivesse em jogo. A intensidade dele é palpável, e a forma como ele lida com a dor e o peso das responsabilidades só deixa o romance com o Charn ainda mais tenso e carregado de emoção.
E quando a gente olha pro Charn e pro Tinn como casal, é uma montanha-russa emocional. No começo, eles se provocam demais, cada diálogo é uma faísca, é quase impossível não rir ou suspirar com aquelas trocas afiadas, cheias de tensão e desaforo que eles conseguem fazer funcionar. Mas aí, quando o Charn finalmente se entrega ao Tinn, meu coração derrete. O advogado frio e calculista se transforma num fofo manhosinho e carente, que tenta esconder o quanto se importa, mas que não consegue segurar a vulnerabilidade diante do Tinn. É impressionante ver essa evolução: do sarcasmo e provocação à entrega completa, mostrando que mesmo pessoas duras podem se abrir quando encontram alguém que vale a pena.
No fim das contas, é um drama sólido, cheio de camadas e conflitos que realmente prendem a atenção. É daqueles BLs que te faz refletir por horas depois de assistir, sentindo cada conquista e cada queda dos personagens. Super recomendo para quem curte intensidade, drama pesado e um romance que surge em meio ao caos. É envolvente, tenso e deixa aquela vontade de continuar acompanhando cada detalhe.
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Zero profundidade, mas pegação no talo
A série é divertida, sim. Tem aquele humor meio pastelão com o Jun sendo bricalhão e o Sorn, todo certinho, se doendo por dentro tentando fingir que não odeia o menino. Mas é óbvio que ele odeia… até deixar de odiar, né? Porque a gente sabe como essas histórias funcionam.O ponto é: se você tá esperando uma história cheia de camadas, com drama bem construído, conflitos que te fazem ficar pensando por dias… pode ir tirando o cavalinho da chuva. Não é isso que vai rolar aqui. A história é só uma desculpa pra gente ver homens gostosos se pegando com vontade, e olha, nisso eles entregam direitinho. A química física entre o Jun e o Sorn é pesada. É aquele tipo de cena que você assiste de olho arregalado, sem saber se respira ou pausa pra recuperar o fôlego.
E mesmo com os exageros e os furos (porque tem, viu? tipo situações que aparecem do nada, reações que não fazem sentido, gente que some da história como se nunca tivesse existido), eu acabei gostando. Me diverti vendo a implicância virar tensão (e tesão), a birra virar desejo, e o Sorn completamente rendido depois de tanto pagar de indiferente. Não é nada profundo, mas é aquele tipo de entretenimento fácil que funciona se você já sabe o que esperar.
No fim das contas, My Stubborn é isso: um BL raso, mas gostosinho de assistir. Não entrou pra minha lista de favoritos, porque eu gosto de uma história com mais sustância. Mas se a proposta for só ver dois homens se provocando, brigando e se pegando como se o mundo fosse acabar, então vai fundo. Só não vá achando que vai sair dali emocionada ou filosofando sobre a vida.
É pura tensão sexual com um fiapo de enredo, e dependendo do seu humor, pode ser que isso já seja o suficiente.
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Eu queria dizer "apaga que dá tempo", mas infelizmente não dá mais
Isso aqui é um episódio que eu queria fingir que não existe. Não tem como defender. A proposta de mostrar o ponto de vista do Lhong poderia ter sido uma oportunidade boa de entender melhor o personagem e aprofundar a complexidade dele, mas o que a gente recebe é basicamente uma tentativa de passar pano pra tudo o que ele fez. E olha… não funciona.O episódio tenta justificar atitudes criminosas com uma narrativa de trauma e abandono emocional, como se isso fosse suficiente pra gente esquecer que o cara manipulou, mentiu, armou situações pesadas e causou sofrimento real. A intenção parece ser humanizar ele, mas o roteiro simplesmente suaviza demais, romantiza até, e isso é muito problemático. Não é porque alguém teve uma infância difícil que isso apaga o que ela fez depois, e o que o Lhong fez não foi só uma “fase ruim”. Foram crimes. Ponto.
Fiquei incomodada o tempo todo. É desconfortável ver a história tentando nos fazer ter empatia por ele enquanto quem realmente sofreu com tudo isso (o Type, o Tharn, o Tar, e até outras pessoas ao redor) quase não é mencionado. E ainda tem a cereja do bolo: o episódio termina como se ele só precisasse de carinho, de um recomeço, enquanto a vítima muda de país. Sério? Essa é a mensagem?
Pra mim, foi completamente desnecessário. Eu entendo que, na época, pode ter sido uma tentativa de dar camadas ao vilão. Mas hoje em dia, esse tipo de abordagem não cola mais. O mínimo seria mostrar as consequências reais das atitudes dele. No lugar disso, ganhamos um episódio que mais parece uma tentativa de limpar a barra dele com cenas tristes e um olhar perdido na chuva.
Se for pra dar voz a personagens problemáticos, que seja com responsabilidade. Porque do jeito que entregaram aqui, só conseguiu me deixar ainda mais irritada.
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O episódio extra é bonitinho, só não espere mais que isso
O episódio especial de Love Sea veio só pra cumprir a cota do fanservice mesmo. É fofo, tem clima de férias, beijos carinhosos, uns momentos de casal bem “olha como estamos felizes”… mas, assim, não acrescenta nada muito relevante. É só mais um pedacinho de romance pra gente ver o Rak e o Mut sendo grudentos e bonitinhos, o que, sinceramente, já faz valer um pouco o tempo, porque esses dois juntos têm uma química que me faz continuar mesmo quando o roteiro não ajuda.Pelo menos, dessa vez, a Vie e a Mook tiveram um pouquinho mais de tempo de tela. Foi bom ver que lembraram que elas existem, e até tentaram dar algum espaço pra elas. Mas ainda assim, ficou aquela sensação de "toma aqui esses minutinhos e agora saiam da frente do casal principal”. Elas mereciam mais.
No fim das contas, o especial é bonito, leve e até conforta um pouco, mas ele não resolve nada. Só reafirma o que Love Sea já tinha mostrado: visual impecável, casal principal que funciona bem, e um roteiro que continua escolhendo quem merece atenção e quem pode ser só figurante de luxo.
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Visual 10/10, química 11/10 e profundidade 3/10
Love Sea apareceu pra mim num dia em que eu só queria assistir alguma coisa bonita, com cara de verão, pra dar uma desligada. E, visualmente, ele cumpre a missão: céu azul, mar limpinho, foto suave, um monte de cena gostosa para ver no fim de um dia desgastante. Tongrak e Mahasamut seguram o romance com uma química do tipo que não precisa de muito esforço, eles trocam um olhar, fazem um afago distraído, e eu já tô ali curtindo. É fácil se agarrar a eles.Mas quanto mais os episódios passam, mais fica claro que o roteiro tá apaixonado só pelo Rak. Tudo gira em torno do bloqueio criativo dele, das inseguranças dele… e o Mut? Quase nada. O cara larga a própria vida inteira por amor, a série até tenta consertar no final dizendo que não foi bem assim, mas o estrago já tava feito: praticamente nenhum espaço pra mostrar quem ele era antes, o que perdeu, o que quer daqui pra frente. Fica faltando conhecer o Mut de verdade, não só o namorado bonitinho.
Também não dá pra fingir que o fandom tóxico não atrapalhou. Eu tava lá, felizinha vendo o casal secundário, Vie e Mook, torcendo pra que elas tivessem momentos próprios… e cadê? Foram sumindo. E, pior, fui ver comentários e esse foi meu erro, a Mook virou alvo de hate gratuito, gente reclamando dela existir e ocupar tempo de tela. A personagem existe, tem sentimentos, tem espaço, e só isso já foi o suficiente pra parte do fandom decidir que ela era “inútil” ou “irritante”. E, sinceramente, é sempre a mesma história: basta uma mulher existir em um BL que já vira saco de pancada automático. Sério, custava dar um arco decente pras meninas? Elas mereciam o mesmo cuidado que o drama deu pros meninos, mas parece que o roteiro esqueceu.
Apesar dessas frustrações, confesso: terminei presa ao romance principal. Ver Rak e Mut se entendendo, mesmo com todos os tropeços e a correção meio em cima da hora sobre “não largue toda a sua vida por macho”, me deu aquele quentinho no coração. No fim, Love Sea é exatamente isso pra mim: não inventa moda, não aprofunda tudo que podia, mas tem momentos de carinho que fizeram meu dia melhor. Só queria que o Mut tivesse tido a mesma atenção que o Rak, e que a Vie e a Mook não tivessem sido tratadas como figurante de luxo.
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BL antológico que vale cada minuto
Every You Every Me não é aquele BL que você coloca pra ver casal fofo se beijando na escadaria da faculdade ao som de baladinha romântica. É mais... estranho. E bonito. E um pouco triste. Um daqueles que te deixa em silêncio no final do episódio, encarando os créditos.A estrutura já entrega que não é convencional: são 8 episódios independentes, todos com os mesmos dois atores, Top e Mick, interpretando personagens diferentes em cada história. Em um ep eles se amam, no outro se ignoram, às vezes são tóxicos, às vezes ternos. Pode parecer confuso no começo, mas vira justamente o ponto forte da série: esse jogo de possibilidades, como um multiverso de BLs sem efeitos especiais, só com sentimento bruto.
E que dupla, viu. Top e Mick estão em sintonia absurda. A entrega deles é impressionante, mudam postura, voz, energia, e fazem cada versão desses personagens parecer real. Quando a série começa a brincar com metalinguagem nos últimos episódios (e sim, tem episódio que praticamente diz “isso aqui é uma encenação, mas também não é”), eles continuam te prendendo com atuações certeiras.
Nem tudo funciona perfeitamente:
Por ser antológica, a série pode frustrar quem espera um arco contínuo ou um casal fixo pra shippar até o fim. Algumas histórias são mais marcantes que outras, e o ritmo oscila um pouco, tem episódio que termina e você fica se perguntando se era só aquilo mesmo. E se você não estiver num mood mais introspectivo, talvez ache tudo um pouco “viajadão”.
Every You Every Me é um BL pra quem já viu vários. Que já passou pela fase dos clichês e agora quer algo que mexa de outro jeito. É uma série com coragem, que não tem medo de desconstruir, experimentar, propor. E mesmo quando não acerta em cheio, faz isso com estilo. Vale muito a pena.
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Comecei curiosa, terminei cansada. Não é ruim, só não é pra mim.
Comecei Only Friends com curiosidade por ser uma proposta diferente dentro do universo BL, mais ousada, sexualmente aberta e com personagens complexos. E de fato, a série entrega tudo isso. O problema é que, pra mim, entregou demais… e sem muito coração.O drama tenta mostrar um grupo de amigos lidando com desejos, ciúmes, traições e inseguranças. A ideia era boa, e o elenco é ótimo (Force, Book, First, Khaotung, todos incríveis). A produção também é moderna e bem feita. Só que nada disso compensou o cansaço emocional de acompanhar personagens que parecem competir pra ver quem toma as decisões mais tóxicas.
Não consegui me apegar a nenhum casal. A maioria das relações parece baseada em desejo ou ego, não em afeto. O roteiro força conflitos pra manter o caos, mas raramente mostra crescimento emocional real. Depois de nove episódios, percebi que eu não me importava mais com o que ia acontecer. Dropei sem arrependimentos.
Não é um drama ruim. Tem seu valor pra quem busca algo fora da caixinha e mais "realista". Mas se você gosta de BL com romance, conexão emocional e evolução de personagens, talvez seja melhor procurar em outro lugar.
Only Friends não é pra todo mundo. Não foi pra mim.
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Eu queria romance e recebi episódios infinitos de nada acontecendo
We Are foi uma daquelas séries que eu comecei animada e terminei… bom, na verdade, nem terminei. Cheguei até o episódio dez (de dezesseis!) e desisti, porque sinceramente parecia que eu estava rodando em círculos. A história poderia ter sido contada tranquilamente em uns oito episódios, mas resolveram esticar até não dar mais, com episódios longos que não tinham necessidade nenhuma. E isso cansa, porque o enredo em si não é nada demais: só mais um BL colegial com romance adolescente que nunca decola, sempre emperrando por conveniência de roteiro.Uma coisa que me fez pensar: pra quê tanto casal se nenhum recebe o cuidado que merece? Eram quatro casais no total, mas o tempo de tela era completamente desequilibrado, alguns apareciam demais sem ter nada de interessante pra mostrar, enquanto outros eram jogados de lado como se não importassem. No fim, parecia que estavam só enchendo linguiça, tentando manter a série respirando até completar os dezesseis episódios, que poderiam muito bem ter sido cortados pela metade.
E o mais triste é que o elenco é ótimo. Eu adoro os AouBoom, mas aqui foi difícil engolir. O personagem do Aou é chato, e o do Boom parece desconfortável a cada cena com o namorado, o que quebra completamente a química dos dois que estava lutando pra se manter viva. Não é culpa deles, é o roteiro que não ajuda, e fica aquela sensação de desperdício de bons atores em personagens mal construídos. Os outros casais também não ajudam muito, porque ou não têm um bom desenvolvimento ou caem no mesmo marasmo. Tudo fica no raso, e nada realmente prende.
No fim das contas, We Are foi monótono, repetitivo e cansativo, ainda mais vendo tantos casais desperdiçados sem equilíbrio na narrativa. Tinha potencial de ser um BL fofinho pra relaxar, mas virou uma maratona de paciência. Eu não consegui me apegar a ninguém, e quando isso acontece já sei que não vai rolar. Então, se você procura algo leve e envolvente, pode pular sem peso na consciência. Minha sensação geral foi de tempo perdido, e o que mais me marcou mesmo foi a frustração de ver atores que gosto presos em um roteiro que não sabe pra onde quer ir. Se alguém me perguntar, eu não recomendo: existem opções muito melhores que entregam romance adolescente de forma leve, sem precisar esticar até cansar.
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Começa bem, mas depois se perde
Logo no começo, Big Dragon já chega com o pé na porta: Yai, o “Grande”, resolve armar pro Mangkorn, o “Dragão”, numa noite de bar, colocando sonífero na bebida dele. Só que o plano dá tão errado que vira outra coisa, eles acabam transando, rola uma noite intensa e, pra fechar o pacote do caos, Mangkorn ainda rouba a gravação da foda toda. É tenso, é escandaloso e é impossível não querer saber até onde essa bagunça vai parar.O que realmente segura tudo é a química absurda entre os dois. Não é exagero, é aquela tensão carregada, toque que parece real, olhar que fala mais que diálogo. É o tipo de conexão que faz muita gente assistir até o fim mesmo com o roteiro tropeçando. Porque, vamos ser sinceros, sem essa química, a série teria desmoronado fácil.
E o roteiro... Começa quente, com promessa de vingança e jogo de poder, mas lá pro meio parece esquecer de onde veio e resolve virar romance fofinho, com direito a melodrama familiar e triângulo amoroso que a gente já viu mil vezes. A tensão inicial simplesmente some, e a história perde aquela pegada ousada que chamou atenção no começo. Em alguns momentos, dá até a sensação de que as cenas foram escritas só pra colocar Yai e Mangkorn juntinhos, sem se preocupar muito se fazia sentido no conjunto.
Apesar disso, não dá pra negar que a série é linda visualmente, tem uma produção bem cuidada e uma trilha sonora que ajuda no clima. E os dois protagonistas carregam tudo nas costas com tanta força que dá pra perdoar uma boa parte das falhas.
No fim, essa série não é nenhum marco do gênero, mas também não é descartável. É caótico, sensual, com romance de novela e um enredo que às vezes esquece pra onde tá indo. Se você quer mais coerência e profundidade, talvez se irrite. Mas se for pela química e pelo clima intenso, vale a tentativa, mesmo que, em alguns episódios, você acabe se perguntando “o que eu tô vendo?”.
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Não esperava nada e recebi um quentinho no peito
Não vou mentir: fui assistir This Love Doesn’t Have Long Beans sem esperar muita coisa. Título esquisito, premissa simples… achei que seria só mais um BL esquecível. Mas no fim? Acabou me surpreendendo de um jeito bem gostoso.A série é curtinha, leve e fácil de maratonar. Não tem nada de muito profundo ou complexo, e talvez por isso funcione tão bem. É o tipo de história que a gente assiste com um sorrisinho no rosto e termina com o coração quentinho.
A proposta da culinária foi um charme à parte. A forma como eles usam a cozinha pra construir a relação dos personagens foi muito bem pensada. A cinematografia também ajuda, viu? Os pratos são lindos, as cores são vivas, tudo bem feito e visualmente aconchegante.
Plawan me ganhou rapidinho. Ele é desastrado, atrevido, fofo… aquele tipo de personagem que parece que vai quebrar tudo e ainda assim conquista todo mundo. E o Oab? Durão, na dele, com aquele passado mal resolvido, mas que vai se abrindo aos poucos. A química entre eles é uma delícia. Eles brigam, provocam, cozinham juntos, trocam olhares demorados... e quando finalmente se entregam, a gente só suspira.
Mas, né, nem tudo é perfeito. O roteiro dá umas derrapadas esquisitas. Algumas situações surgem e desaparecem sem muita explicação. E isso atrapalha um pouco, porque tinha espaço pra desenvolver mais.
Aliás, que desperdício de casal secundário! Eles são tão fofos, com tanta química, e quase não aparecem. Eu queria muito mais deles, porque mereciam mesmo brilhar.
Sobre o Oab e o Plawan, se tem uma coisa que me incomodou um pouco foi a falta de comunicação entre eles. Às vezes parece que um olha pro outro esperando um milagre em vez de falar o que tá sentindo. Mas ao mesmo tempo, eu gosto muito de como a série mostra o Oab se libertando das dores do passado sem apagar sua história. O desenvolvimento emocional dele é simples, mas sensível.
O final é bem apressado, dava pra ter mais tempo mostrando o depois, sabe? Mas ainda assim entrega o que promete: casal junto, aliança, e aquele gostinho bom de "eles vão ficar bem".
No fim das contas, This Love Doesn’t Have Long Beans não é a série mais bem escrita, nem a mais memorável, mas tem química, tem risadas, tem cenas fofas e tem alma. E às vezes tudo o que a gente precisa é algo leve, que faz sorrir de verdade.
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ThamePo não é perfeito, mas é cativante
Tenho nem palavras pra descrever o quanto essa série me ganhou. Entrei só curiosa e saí completamente envolvida, do tipo que sorri sozinha revendo cena no celular de madrugada. E o que mais me pegou não foi só o romance, foi o conjunto da obra: os personagens carismáticos, o enredo com pé no chão (mesmo com drama), e aquele sentimento bom de torcer por alguém.Primeiro ponto que precisa ser celebrado: o boygroup ser real foi um acerto enorme. Isso não só trouxe um nível de autenticidade difícil de fingir, como também elevou a experiência da série. Os meninos não estavam apenas interpretando ídolos, eles são ídolos de verdade. Cantam, dançam, têm carisma e presença de palco, e a química entre eles é palpável, construída fora das câmeras e transbordando em cada cena. Cada performance musical parecia mais do que parte do roteiro, parecia um presente. Aquelas apresentações não só serviam à narrativa, mas também nos lembravam que estávamos acompanhando jovens com sonhos reais, enfrentando a pressão de viver sob os holofotes e, ao mesmo tempo, tentando manter sua essência e suas relações intactas. Essa escolha de elenco foi o que tornou tudo mais orgânico. Não estávamos apenas assistindo personagens fictícios em conflito; estávamos vendo uma história que poderia muito bem estar acontecendo ali, nos bastidores da indústria musical. A sinceridade nos olhares, o cansaço genuíno, o medo de falhar, tudo isso foi sentido de forma mais intensa porque havia verdade por trás das performances. E isso fez toda a diferença.
Thame e Po, como casal, são um absurdo de carisma. É aquele tipo de dinâmica que te faz sorrir só de ver os dois dividindo cena. Tem ternura, tem tensão, tem aquela sensação de que o amor deles vai se construindo com pequenos gestos, olhares demorados e silêncios que dizem tudo. Toda vez que apareciam, era impossível não torcer e ficar sorrindo feito boba.
O mais bonito entre eles é justamente o ritmo calmo e orgânico com que tudo acontece. O Thame, com aquela gentileza meio introspectiva, vai abrindo espaço no coração do Po sem fazer alarde, só estando presente, oferecendo apoio nos momentos mais difíceis e sendo constante num mundo onde tudo parece instável. E o Po, com seu jeitinho mais fechado e defensivo, vai se permitindo sentir, aos poucos, como se estivesse descobrindo o amor pela primeira vez, e talvez estivesse mesmo.
O romance dos dois nunca é forçado. Ele nasce devagar, cresce com os tropeços, e floresce no meio do caos. É por isso que Thame e Po não funcionam apenas como um casal “bonitinho de série”, mas como um par com profundidade, com verdade, com história. Eles são o coração da trama, e nos fazem acreditar, mesmo que por um instante, que amar também pode ser leve. E o melhor: sabiam quando deixar o romance respirar, sem forçar cenas só pra agradar fã. Eu me vi torcendo por eles como se fossem meus amigos tentando recomeçar num mundo injusto.
E não foram só Thame e Po que conquistaram meu coração. Cada um dos garotos do grupo, conseguiu me ganhar à sua maneira. O roteiro fez um ótimo trabalho em humanizar esses meninos, mostrando suas inseguranças, rivalidades, medos e afetos nascendo ali, no meio do caos da indústria do entretenimento. Ver o Jun se cobrando demais, o Dylan tentando provar seu valor, o Nano sempre tentando equilibrar as emoções do grupo, e o Pepper tentando entender seu próprio lugar ali... não tem como não se envolver. O laço entre eles vai muito além da música. Tem amizade, ressentimento, apoio silencioso, e até momentos de pura ternura entre eles, tudo isso retratado com uma naturalidade que emociona. E o melhor é que não são apenas conflitos genéricos: são dilemas críveis, como ciúmes de atenção da mídia, medo de fracassar, a solidão do sucesso e a pressão de ser perfeito o tempo todo. A série consegue, com sensibilidade, mostrar o quanto estar em um boygroup vai muito além de subir no palco. É sobre aguentar, todos os dias, o peso de não poder errar, e ainda assim tentar manter a própria essência no meio disso tudo.
Apesar de tantos elogios e aspectos positivos, ThamePo tem algumas falhas que deixam a desejar, especialmente no desenvolvimento dos conflitos internos dos personagens. Cada um dos garotos vive dramas profundos que mereciam mais espaço e atenção. Por trás dos sorrisos e das performances impecáveis, estão batalhas reais: Thame carrega uma solidão intensa, fruto do peso de liderar e da sensação de estar sempre sozinho, mesmo rodeado por fãs e amigos; Nano enfrenta um conflito de identidade, tentando se entender e se aceitar num ambiente que espera perfeição; Jun carrega uma responsabilidade que parece pesar no olhar, como se ele tivesse que ser o equilíbrio do grupo mesmo quando tudo ameaça desmoronar; Pepper vive uma dor silenciosa, aquela que não se mostra, mas corrói por dentro, fruto de guardar para si as emoções para proteger os outros; e Dylan luta para se manter inteiro diante da pressão constante, tentando não deixar que a frustração e o estresse o destruam por dentro. Todos eles têm histórias poderosas, mas o roteiro, por limitações de tempo ou foco, acaba deixando muitos desses conflitos em segundo plano, dando apenas vislumbres rápidos do que realmente acontece.
E talvez isso torne o envolvimento ainda mais agridoce: a gente se apega, se importa, quer mais. Mas às vezes, quando a história ameaça mergulhar fundo, ela já corta para outro conflito, outro drama, outra música. Os temas estão lá, solidão e isolamento emocional, conflitos de identidade e aceitação pessoal, responsabilidade emocional, dores silenciosas e sacrifícios pessoais, medo do abandono e relacionamentos parasociais (e isso aqui era o que merecia ainda mais atenção), mas nem sempre ganham o tempo de maturação que mereciam.
E vamos ser sinceros: ThamePo não é perfeito. Tropeça no ritmo, sim. Tem antagonistas tão caricatos que parecem saídos de uma novela das oito, daqueles que a gente só aguenta porque quer ver o protagonista vencer logo. Alguns diálogos até escorregam no dramalhão gratuito. E tem também conflitos que são apresentados com força, cheios de potencial emocional, mas resolvidos num piscar de olhos, como se o roteiro tivesse pressa de passar pro próximo momento intenso, deixando o espectador meio no ar, querendo sentir mais, entender melhor. Às vezes, falta fôlego narrativo. A série nos convida a mergulhar, mas nem sempre deixa a gente nadar fundo. Ainda assim, funciona. Porque no fundo, a série entende do que está falando. A base é sólida: relações humanas que convencem. A conexão entre os meninos, a forma como eles se apoiam, se desafiam e, às vezes, se machucam, tudo isso passa verdade. E mesmo quando falta aprofundamento, sobra sentimento. É o tipo de história que poderia ter mais episódios, mais temporadas, mais tempo pra respirar. Mas com o que nos entregaram, já deu pra sentir. E muito.
Agora… aquele último episódio. Que presente. O show no final foi pura catarse. Não foi só bonito, foi simbólico. Depois de tudo que os meninos passaram (sabotagem, insegurança, medo, amores silenciados) ver eles no palco, juntos, entregando tudo, foi como respirar fundo depois de meses de sufoco. Foi um encerramento com gosto de recomeço. Me emocionei real.
E o plano pra impedir o Thame de ir pra Coreia foi o ápice da irmandade que a série construiu bem ao longo dos episódios. Não era sobre segurar ele por egoísmo, mas porque eles sabiam que ele tava indo embora por pressão, não por vontade. E a surpresa do Mick ajudando? Mesmo depois de tudo, ele ainda se importava.
Mas, nem tudo brilhou. A maneira como a chefe deles simplesmente aceitou tudo calada, com uma demissão protocolar e uma dívida jogada no colo do Thame, foi, sinceramente, decepcionante. Depois de ser a principal vilã da opressão, ela merecia um desfecho mais digno da vilania que construiu. Faltou confronto, faltou consequência. Pareceu que o roteiro teve pressa de encerrar o conflito pra correr pro show. E olha, não apagou o brilho do episódio, mas foi um daqueles momentos que a gente pensa: “poxa, dava pra ter ido além”.
Por isso, sim, eu queria uma segunda temporada. Mas não mais sobre reunir o grupo, e sim sobre eles vivendo esse sonho, enfrentando as novas batalhas, descobrindo quem são agora. Eles merecem. E a gente também.
No fim das contas, ThamePo é o tipo de série que deixa a gente leve, com aquele sorriso besta no rosto. Não é perfeita, mas tem alma. E isso, pra mim, vale mais do que roteiro impecável. Eu terminei de coração quentinho e sorriso besta no rosto.
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Sim, eu voltei só pra ver o Sky feliz
O episódio especial de Love in the Air foi tipo aquele café que você toma no fim do expediente: você nem precisava, mas tomou, e no fim até aqueceu o peito um pouquinho. Não mudou o mundo, não resolveu todas as coisas mal amarradas da série, mas entregou o que a gente queria ver: Sky e Prapai sendo felizes, Rain e Phayu ainda naquele eterno teatrinho de casal gato e rato, e um pouco de alívio emocional depois da montanha-russa de tensão que foi a história principal.Assistir a esse episódio foi quase terapêutico. O Sky, finalmente leve, sem o peso constante do passado, sorrindo de verdade, foi a coisa mais satisfatória de ver. Me deu uma sensação de recompensa emocional por ter aguentado o Gun que me tirou do sério mais vezes do que consigo contar no pouco tempo que apareceu. Aqui, o Sky parece inteiro. Não só em relação ao romance com o Prapai, mas com ele mesmo. Ele parece confortável, seguro, e isso muda tudo. O Prapai continua na vibe “bad boy que virou namorado dedicado”, mas aqui ele tá mais suave, menos performático, mais gente real, o que ajuda muito.
O casal Rain e Phayu, por outro lado, segue naquela estética “estamos em um ensaio fotográfico sensual constante” que nunca foi exatamente o meu estilo. Eles têm química, ok, mas parece que nunca saem do personagem. Ainda assim, não incomodam tanto no especial. Talvez porque o episódio em si é mais focado na vibe “todo mundo feliz, olha como o amor venceu”.
Visualmente, continua bonito. É aquela mesma fotografia ensolarada, com direito a cena fofa, beijo bem filmado e olhares dramáticos que duram segundos demais. Nada surpreende, mas também nada decepciona. É fanservice, e nesse ponto, entrega com gosto. Eu diria até que o especial funciona melhor como encerramento emocional do que o final real da série. Ele dá aquele respiro necessário. Não pra curar todos os traumas do Sky (e os nossos, que assistimos), mas pra deixar claro que agora ele está bem, está amando e sendo amado, e isso já vale o episódio inteiro.
No fim das contas, o especial é pra quem ficou, pra quem se importou, pra quem sobreviveu ao Gun tentando parecer intenso. E se você, como eu, se apegou a Sky e Prapai no meio do furacão, vai assistir sorrindo. Porque às vezes, tudo o que a gente quer é um pouco de paz depois da tempestade.
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Tem potencial pra virar favorita, dependendo do seu momento da vida
Our Youth me pegou de um jeito que eu não esperava. É aquele tipo de série que não grita pra ser notada, mas que vai te envolvendo aos poucos, no silêncio, nos olhares, naquelas pequenas coisas que só fazem sentido quando a gente sente junto.O clima da série é todo delicado e meio nostálgico, sabe? Nada de exagero, nem correria. Tudo é calmo, contemplativo. Cada cena parece escolhida a dedo pra te fazer respirar fundo e sentir alguma coisa que nem sempre dá pra nomear.
O mais bonito, pra mim, são os relacionamentos. Eles são reais. Nada de amizade mágica que surge do nada ou amor que explode em cinco minutos. Aqui tudo vai se construindo devagarzinho, com cuidado, com dúvidas, com medo, mas também com carinho. E isso é o que mais toca: parece algo que poderia ter acontecido com a gente. Ou com alguém que a gente já conheceu.
Os personagens são super humanos. Não tem ninguém 100% bonzinho ou 100% errado, só gente tentando viver, sobreviver, entendendo o que sente, errando, tentando de novo. Isso me fez torcer por eles de verdade. Porque não dá pra não se identificar em algum momento.
Agora... se você curte um drama mais acelerado, Our Youth talvez soe meio parado. Ele aposta muito em silêncio, em momentos que ficam no ar, esperando você completar com a sua emoção. E tem quem ache isso cansativo, eu sei. Mas, se você entra no ritmo, é um tipo de recompensa diferente.
Alguns temas que aparecem (violência doméstica, pressão da família, expectativas sociais) são meio só tocados, não chegam a ser super desenvolvidos. Às vezes dá vontade de saber mais, de ver aquilo ser explorado com mais profundidade. Mas também acho que a série escolhe sugerir, deixar no ar, como muita coisa da vida real.
E o final... olha, é um daqueles que não é "final perfeito", mas faz sentido dentro da proposta da história. Pode deixar um gosto meio agridoce, daquele tipo de coisa que fica ecoando depois que você termina. E eu gosto disso.
No fim das contas, Our Youth foi como reler uma lembrança esquecida. Não é uma série que dá pra maratonar loucamente, é pra assistir com calma, com o peito aberto, prestando atenção no que não está sendo dito. E se você for meio sensível como eu pra histórias sobre crescer, se apaixonar devagar e lidar com sentimentos que a gente não sabe nomear... bom, aí pode virar um 10 fácil no seu coração também.
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